Onda de violência derruba aprovação de Geraldo Alckmin 34

DE SÃO PAULO

A onda de violência que atinge São Paulo derrubou a aprovação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), segundo pesquisa do Datafolha.

Para 43%, PM que mata bandido não deve receber punição Análise: Desconfiança alimenta medo dos paulistanos

O índice de paulistanos que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 40% em setembro deste ano para 29% na última quinta-feira.

Nesse período, o percentual dos que avaliam que a gestão é ruim ou péssima subiu de 17% para 25%.

O governo é regular para 42% -esse índice era de 40% há dois meses.

A avaliação de Alckmin no quesito segurança é pior do que a do então governador Cláudio Lembo durante os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) em maio de 2006, quando 154 pessoas morreram em oito dias.

Para 63%, a atuação do governador na área de segurança é ruim ou péssima. Em 2006, 56% tinham essa mesma avaliação sobre Lembo. O índice de 63% é o maior desde 1997. Há 15 anos, quando Mário Covas (1930-2001) governava o Estado e os homicídios passavam por uma explosão, 57% classificaram a atuação dele na segurança como ruim ou péssima.

O governo não informa o número de mortos em ataques durante a atual crise. Há, no entanto, alguns indicadores oficiais de que a violência está aumentando.

Em outubro, houve um salto de 113% no número de vítimas de homicídios dolosos (praticado com a intenção de matar) quando se compara com o mesmo mês de 2011.

A pergunta sobre a avaliação do governador foi feita em primeiro lugar na pesquisa, antes que o tema da segurança fosse introduzido, para evitar que esta questão contaminasse as respostas.

Alckmin é responsabilizado diretamente pela crise, segundo o levantamento. Para 55% dos paulistanos, ele tem muita responsabilidade sobre os ataques –o mesmo índice atribuído ao comando da Polícia Civil.

Só o comando da Polícia Militar, com 62%, obteve um percentual superior ao do governador quando se pergunta quem teve muita responsabilidade sobre a crise.

A presidente Dilma Roussef (PT) é apontada por 39% como alguém que teve muita responsabilidade sobre a onda de violência.

Praticamente 3 em cada 4 paulistanos (ou exatos 71%) dizem acreditar que o governo Alckmin está escondendo informações sobre as mortes das últimas semanas.

Pouco mais da metade dos entrevistados (53%) dizem sentir mais medo do que confiança na Polícia Militar.

Durante os ataques do PCC, em maio de 2006, esse índice era de 56%. Os que dizem ter mais medo do que confiança na Polícia Civil são 46%.

Apesar de algumas rádios e emissoras de TV nunca pronunciarem o seu nome, o PCC é conhecido por 98% dos paulistanos.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1190939-onda-de-violencia-derruba-aprovacao-de-geraldo-alckmin.shtml

ISTO É Independente – A queda do um – INCOMPETENTE – prepotente…( Tem homem que acha que sabe, mas não sabe…É o vaidoso que deve ser evitado a todo custo ) 171

  N° Edição:   2246 |  23.Nov.12 – 21:00 |  Atualizado em 24.Nov.12 – 15:16

A queda de um prepotente

O secretário que negava a onda de violência em SP e os ataques do crime organizado deixa o comando da polícia. Será que agora o governador Alckmin consegue dar tranquilidade à população?

Natália Martino

chamada.jpg DISPUTA Ferreira Pinto comprou  briga com a  Polícia Civil ao retirar da corporação a corregedoria

As notícias diárias de homens encapuzados em motocicletas que atiram na calada da noite contra pessoas indefesas ou PMs viraram rotina em São Paulo. Nas últimas semanas, a capital paulista passou a registrar cerca de dez assassinatos por noite. Todas as manhãs contam-se as vítimas da guerra surda entre o crime organizado e a polícia. Em outubro, houve 176 homicídios, um aumento de 114% em relação ao mesmo mês do ano passado. Apesar da crescente violência, o então secretário de segurança pública Antônio Ferreira Pinto negava qualquer crise e relutou em aceitar ajuda federal para lidar com o problema. Na semana passada, porém, ele e sua prepotência foram derrotados. Ferreira Pinto deixou o cargo para o qual o governador Geraldo Alckmin indicou Fernando Grella Vieira, ex-procurador-geral de Justiça.Ligado à Polícia Militar, Ferreira Pinto comprou uma briga com a Polícia Civil ao retirar a corregedoria da entidade e chamá-la para si e ao reforçar o papel do Batalhão de Choque Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na apuração de crimes.

Pessoas próximas do ex-secretário dizem que, por conta dessas medidas, a Polícia Civil estaria fazendo uma espécie de “operação tartaruga” nas investigações. Além disso, também foi enfraquecido com a informação de que uma banda podre da PM teria vendido a bandidos do Primeiro Comando da Capital (PCC) uma lista com o nome e endereço de 100 policiais. A corregedoria da PM averigua o caso.

01.jpg TAREFA Fernando Grella  chega com  a missão  de conter  o crime organizado  e selar a paz  entre as  polícias civil e militar

Por isso, a missão de Grella não é fácil. Em seu discurso de posse, ele reconheceu que a situação atual foge da normalidade e que o crime organizado precisa ser combatido. “Isso será feito com planejamento, inteligência e capacidade de atuação concorrente em todos os entes que compõem a Federação”, afirmou. Um dos desafios do novo secretário será enfrentar os supostos grupos de extermínio formados por policiais militares. Demissionário, o delegado-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, afirmou que os indícios de envolvimento de policiais em alguns dos crimes recentes são muitos. Segundo ele, em pelo menos um dos homicídios a vítima teve sua ficha criminal pesquisada pela polícia pouco antes do assassinato. “Bandido mata e foge porque tem medo de ser pego. Matar várias pessoas em um mesmo lugar e depois ainda eliminar provas não é comum”, disse Carneiro.

Para resolver essa questão, é necessário fortalecer os serviços de inteligência, historicamente exercidos pela Polícia Civil, e conter o uso da força pela PM. Uma das grandes críticas ao ex-secretário de segurança pública foi exatamente ter seguido o caminho inverso. No discurso de despedida, de meia hora, Ferreira Pinto deixou clara sua opção. “Sempre prestigiei sim, e me orgulho disso, o trabalho da Rota”, declarou. Para Theodomiro Dias Neto, professor da Faculdade de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) e especialista em segurança pública, o novo secretário tem grandes desafios para conseguir o respeito da população. No caso da PM, é preciso controlar o uso da força por parte da corporação. No caso da Polícia Civil, é necessário combater a corrupção. “O principal passo nesse caminho é a escolha dos comandos das polícias”, afirma.

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Outra tarefa espinhosa é a conciliação e a integração de forças das polícias civil e militar. De acordo com Olímpio Gomes, major da reserva da PM e deputado estadual, a tensão entre as duas instituições acirrou-se principalmente depois de 16 de outubro de 2008, quando os militares impediram uma passeata dos civis que estavam em greve e caminhavam em direção ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Houve embate e tiroteio. “Desde então, as rixas só aumentaram, mas elas não serão resolvidas com reuniões de líderes e festas de confraternização”, diz ele.

Um dos motivos para a escolha de Grella foi seu temperamento conciliador que, agora, será posto à prova. Ele tem a vantagem também de contar com mais interlocução junto à sociedade civil. “Acho que podemos esperar mudanças em direção a uma gestão mais moderna e eficiente. Estou otimista”, diz Luciana Guimarães, diretora do Instituto Sou da Paz.

Dr. Luiz Mauricio Blazeck é o novo Delegado Geral 208

23/11/2012 22h22– Atualizado em                  23/11/2012 22h59

Mauricio Blazeck chefiará Polícia Civil em SP, e Benedito Meira, a PM

Mudança deve ser anunciada na segunda-feira (26). Troca ocorre após posse do novo secretário da Segurança.

Os responsáveis pelo comando das polícias Civil e Militar de São Paulo serão substituídos. A decisão foi tomada um dia após a posse do secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, que assumiu a pasta na quinta-feira (22). O novo delegado-geral da Polícia Civil será Luiz Mauricio Blazeck, enquanto o comandante-geral da Polícia Militar será Benedito Roberto Meira.

A mudança deve ser anunciada na segunda-feira (26), conforme informou Renata Lo Prete no Jornal das Dez, da Globo News.

Com a mudança, deixarão o cargo o  comandante-geral da PM, Roberval França, e o delegado-geral Marcos Carneiro de Lima. As alterações na cúpula da Segurança são as primeiras anunciadas na gestão de Grella.
Benedito Meira ocupa atualmente o cargo de secretário-chefe da Casa Militar. Blazeck é o atual delegado Divisionário da Assistência Policial.

Cargo à disposição O delegado-geral Marcos Carneiro de Lima já havia anunciado na quinta-feira (22) que entregaria o comando da Delegacia-Geral de Polícia (DGP) em consideração ao então secretário da Segurança Pública (SSP), Antonio Ferreira Pinto, que o havia convidado para a função.

A saída de Carneiro foi confirmada um dia depois de ele também ter dito que parte das vítimas executadas nos ataques no estado tiveram suas fichas criminais pesquisadas horas antes de serem mortas. Policiais militares são investigados por suspeita de pertencerem a grupos de extermínio de criminosos. Uma facção criminosa ordenou os assassinatos de policiais em agosto. Desde então, os PMs estariam montando milícias para matar bandidos como forma de vingar a morte dos colegas de farda.
Quando foi empossado no Palácio dos Bandeirantes, o secretário da Segurança havia dito que iria discutir eventuais mudanças nos setores responsáveis pela segurança no estado.
Outra secretaria importante que estaria sendo avaliada é a da Administração Penitenciária, comandada por Lourival Gomes. A diferença é que uma mudança na pasta teria de ser feita pelo governo.
A permanência do diretor da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli, também foi questionada por pessoas ligadas à cúpula da Segurança.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/11/mauricio-blazeck-chefiara-policia-civil-em-sp-e-benedito-meira-pm.html

Como entram celulares nos presídios?…( O Flit responde: pela sala da diretoria! ) 50

Agentes penitenciários são eficientes, apreenderam mais de 8.000 celulares somente este ano.

 

A grande questão é: COMO ENTRAM OS CELULARES NOS PRESÍDIOS SR. SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA?

 

Eu que sou agente penitenciário há 18 anos não sei responder essa pergunta. Pois sou revistado todos os dias que entro para trabalhar, e em todas as cadeias que trabalhei quando eu chego ao setor de portaria me sinto lindo e maravilhoso, pois pelo menos três ASPs desse setor ficam me olhando e acompanhando meus passos.

 

Apenas sei que não existem bloqueadores de celular e SCANNER CORPORAL nos presídios, o governo fala tanto em aparelho de RAIOS-X, mas esses são apenas para sacolas, precisamos de SCANNER CORPORAL e BLOQUEADORES DE CELULAR.

(…..melhor suprimir o nome , né )

Escrivães fazem rodízio de DPs em Ribeirão Preto…são disputados ‘a tapas’ 45

Efetivo pequeno estaria atrapalhando andamento de inquéritos da Polícia Civil

Jucimara de Pauda

Foto: 19.mar.2012 – Tiago de Brino / Especial

Membros de conselhos de segurança dizem que escrivães são disputados ‘a tapas’ nos DPs

A falta de escrivães nos Distritos Policiais de Ribeirão Preto e o aumento de criminalidade na cidade mobilizaram os nove presidentes do Conselho de Segurança de Bairros de Ribeirão Preto. Segundo funcionários dos Distritos Policiais, a situação é caótica e os escrivães fazem rodízio entre os DPs para conseguirem manter o serviço em ordem.

Os presidentes se reuniram com o coordenador estadual dos Consegs, Edvaldo Roberto Coratto, para pedir mais efetivo para a Polícia Civil da cidade. Segundo eles, os delegados estão disputando “a tapas” o profissional que está em falta nos Distritos Policiais. “Vou levar o pedido ao novo Secretário de Segurança Pública que tomou posse”.

Na reunião, os presidentes dos conselhos citaram que a falta de escrivão é alarmante a ponto de um distrito emprestar o profissional para o outro. “Nossos Distritos Policiais estão falidos e precisamos de mais efetivo”, diz Honor Alberto Vicente, presidente do Conseg de Ribeirão Preto.

Segundo a reportagem apurou, os escrivães estão fazendo um rodízio entre os distritos. Um deles, por exemplo, sai três vezes por semana de Cássia dos Coqueiros para trabalhar em Ribeirão. A Seccional também está emprestando seus escrivães para os DPs.

Um delegado da Polícia Civil, que não quer ser identificado, confirmou à reportagem a falta de escrivão. “Não tem como aplicarmos tolerância zero na criminalidade sem efetivo humano.”
Integrantes do Conseg Oeste, na região da Vila Tibério, também acham um absurdo o pequeno número de policiais do 3º DP. “São poucos para atender uma região de mais de cem mil habitantes. É humanamente impossível”, diz Honor.

José Golfieri, do Conseg do Centro, afirma que Ribeirão Preto pede socorro para combater o aumento de criminalidade. “Estamos com poucos policiais que não dão conta de atender todas as ocorrências e isto precisa ser mudado”.

Por e-mail, a assessoria de imprensa da Delegacia Seccional informou que não comentaria o assunto porque o delegado seccional Adolfo Domingos da Silva Júnior estava fazendo correições nas cidades da região.

http://www.jornalacidade.com.br/editorias/cidades/2012/11/22/escrivaes-fazem-rodizio-de-dps-em-ribeirao-preto.html

Dr. Mário Leite de Barros Filho poderá vir a ser o próximo Delegado Geral 54

Grella entrega nomes para a chefia da polícia em São Paulo

Delegado Mário Leite e coronel Benedito Roberto Meira estão na lista de cotados para assumir comandos das polícias Cívil e Militar, respectivamente

23 de novembro de 2012 | 12h 24
Marcelo Godoy – O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO – Os nomes do delegado Mário Leite e do coronel Benedito Roberto Meira estão na lista que o secretário da Segurança Pública Fernando Grella Vieira vai entregar na tarde desta sexta-feira, 23, ao governador Geraldo Alckmin com indicações para os cargos de delegado-geral da Polícia Civil e de comandante-geral da PM. O anúncio da nova cúpula da Segurança só deve sair depois da aprovação do governador.
Delegado de Polícia, de Classe Especial, do Estado de São Paulo. Professor da  Academia de Polícia de São Paulo. Professor universitário,  tutor do Ensino a  Distância, da Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP. Autor de quatro  obras na área do Direito Administrativo Disciplinar e da Polícia Judiciária.

http://marioleitedebarrosfilho.blogspot.com.br/

João Alkimin: CORAGEM TARDIA 11

CORAGEM TARDIA
Espantou-me a declaração do ex Delegado geral Marcos Carneiro tomado de uma súbita valentia após a caída do Pinto. Agora é muito fácil dizer: eu era contra isso, eu era contra aquilo, e eu era contra aquilo outro. Mas quando o Secretário estava no poder não ousava vir a público e dar declarações tão corajosas. O que não faz a perda do poder.
Por outro lado sua Senhoria faz uma declaração gravíssima e que cabe agora rigorosa apuração de que os mortos em São Paulo tiveram antes seus nomes pesquisados no banco de dados da Prodesp e diz também sua Senhoria que é difícil chegar aos autores. Humildemente, pois não especialista em Segurança Pública e nem Policial, gostaria de fazer a seguinte sugestão ao Ilustre Delegado: Enquanto esta no cargo deve oficiar a Prodesp e determinar que lhe informem quais as últimas pesquisas efetuadas em nome das vítimas. Talvez sua Senhoria não saiba mas quando se pesquisa os antecedentes é inserida uma senha, senha essa que por óbvio é da pessoa que usou o terminal. Portanto, Senhor Delegado não requer prática e sequer habilidade. É mais fácil do que aplicar suspensão a quem já foi demitido como o Delegado Conde Guerra me parecendo que isso foi feito somente para tentar dificultar sua reintegração. Onde certamente não obterão exito, pois tanto a demissão quanto as suspensões são medidas anódinas  que certamente serão revistas pelo Poder Judiciário.
Causou-me também espanto o discurso de despedida do demitido Secretário Ferreira Pinto onde fez candentes elogios ao empresário do setor de segurança privada Berardino Fanganiello proprietário da G.P Guarda Patrimonial a maior empresa de segurança do Brasil pela ajuda que teria dado.
A pergunta que não quer calar que ajuda um empresário da Segurança Privada poderia oferecer ao aparato Estatal. Bem isso somente o próprio o ex- Secretário e o empresário poderão responder. Talvez por meio de uma investigação efetuada pelo Ministério Público por que a Polícia Civil com certeza não a fará.
Quero deixar claro que não consigo entender a linha de raciocínio do Governador Geraldo Alckmin se é que alguma ele tem pelo seguinte motivo: Nos anos de chumbo e quero deixar claro que não tenho nenhuma simpatia pelo ex-Governador Maluf, o mesmo conseguiu o Governo do Estado contra a vontade do poder central e dos Militares e era secretário de seu antecessor o Coronel Erasmo Dias. Ao tomar posse o Governador imediatamente nomeou contra todas as pressões o Desembargador Octávio Gonzaga Júnior que, e não é lenda imediatamente chamou o ícone da repressão delgado Sérgio Fleury então Delegado do D O P S e disse-lhe ” Vivemos novos tempos Dr. o senhor não pode continuar no D O P S, lhe ofereço o D E I C e os métodos serão outros e teve de imediato sua determinação acatada. E digo que não é lenda, porque para quem quiser pesquisar Dr. Otávio era Desembargador com meu pai Sylvio Barbosa e com meu primo então Corregedor Geral da Justiça José Geraldo Rodrigues Alckmin. Agora pergunto, porque a fixação do PSDB no Ministério Público. Não a ninguém competente e honesto no Poder Judiciário, não há Desembargadores aposentados que conhecem Polícia profundamente por terem sido Investigadores, Carcereiros, Escrivães ou Delegados de Polícia e também por ter judicado durante uma vida inteira funcional em Varas Criminais nos extinto TACRIM e na Secção Criminal do Tribunal de Justiça.
Já esta provado que Promotores de Justiça não são talhados para o cargo e os exemplos são inúmeros e não cansarei o leitor citando-os.
Por mais boa vontade que tenha o Dr. Fernando Grella, o que conhece de Segurança Pública. Disse sua Excelência que amigo da Polícia, bom eu também me considero mas não tenho nenhuma competência para ser Secretário de Segurança. Em resumo, no quesito Segurança Pública o Governador esta completamente perdido e não vejo solução a curto prazo, o salários continuaram os mesmos, a falta de Policias Civis a mesma, o trabalho insano e o reconhecimento nenhum. Portanto, só nos resta torcer para que as coisas melhorem. Eu particularmente não acredito, pois entre outras coisas ninguém pode ser feliz ou motivado ganhando salário de fome e tratado com desprezo. Parafraseando um apresentador de televisão para a Polícia Civil dêem DIGNIDADE JÁ.
Encerrando quero deixar claro para alguns leitores que não fui, não sou e nem serei amigo do Delegado Diretor do DEINTER 1 Dr. João Barbosa Filho. Sou sim amigo e sempre serei do João Barbosa seja ele diretor ou esteja no ostracismo. Portanto se tiver de criticá-lo o farei tranquilamente, pois não tenho acertos e não atendo pedidos para falar bem ou mal. falo o que e quero, quando quero, do jeito que quero e respondo pelos meus atos civil e criminalmente. Tanto isso é verdade que já fui processado por 22 delgados de São José dos Campos e o inquérito foi arquivado.
João Alkimin

O REVANCHISMO DO AVESSO – Mais uma mancada do ex – DGP : a sociedade acha que “matar pobre é matar o marginal de amanhã” 15

Delegado-geral da Polícia Civil de SP, Marcos Lima:“A gente nunca teve chacina nos Jardins aqui em SP. Por que será?”
Delegado-geral critica ações da PM na periferia
Carta Capital

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, criou uma saia-justa nesta quinta-feira 22 ao afirmar, durante a posse de Fernando Grella Vieira na Secretaria de Segurança do estado, que moradores da região metropolitana tiveram suas fichas criminais acessadas pelo sistema interno da corporação antes de serem assassinados. Segundo o delegado, as mortes estão acontecendo na periferia porque a sociedade acha que “matar pobre é matar o marginal de amanhã”.

A fala de Carneiro Lima acontece após meses de atritos entre a Polícia Civil e a cúpula da Segurança Pública de São Paulo. Durante a gestão de Antonio Ferreira Pinto, que caiu na quarta-feira 21 diante da alta no número de assassinatos ocorrida no estado em 2012, a corporação foi deixada de lado e as investigações sobre o crime organizado passaram a ser concentradas pela Polícia Militar, sobretudo a Rota. A mudança aconteceu depois que policiais civis foram investigados por envolvimento e extorsão a integrantes do Primeiro Comando da Capital.
Desde então o delegado-geral da Polícia Civil se tornou uma das vozes mais críticas dos planos de segurança do governo Alckmin. Ele verbalizou as queixas mais uma vez ao dizer que as mortes de civis no período têm relação com os assassinatos de 95 policiais desde janeiro – a maioria cometida em sequencia desde setembro.
Para Carneiro Lima, ela legitima a ação dos criminosos responsáveis pela onda de violência na Grande São Paulo. De acordo com reportagem publicada pelo site da Folha de S.Paulo, o delegado diz ver “indícios” de ações de extermínio em São Paulo, mas a polícia ainda não foi capaz de identifica-los.
“A gente nunca teve chacina nos Jardins aqui em São Paulo. Por que será? Por que é tão fácil matar pobre na periferia? Por que ainda existe uma grande parcela da sociedade que acha que matar pobre na sociedade é matar o marginal de amanhã. Isso é uma visão preconceituosa da própria sociedade que encara que essa ação de matar é uma ação legítima. Não é legítima.”
Para Carneiro, é difícil solucionar os crimes em São Paulo porque eles possuem uma lógica diferente de outros lugares do mundo. “Em São Paulo existe um diferencial. Quem tem interesse em matar um único alvo no boteco, muitas vezes mata mais dois ou três inocentes. Daí a dificuldade da polícia chegar à autoria”, afirmou.
Muito trabalho. O novo secretário, por sua vez, declarou durante a cerimônia de posse que buscará novas formas de atuação policial para combater o crime em São Paulo. “O tempo agora é de trabalho, de muito trabalho”, declarou.
Ainda segundo a Folha de S.Paulo, Grella recebeu a incumbência de botar uma “focinheira” na PM para evitar abusos.
O novo secretário foi procurador-geral do Ministério Público por quatro anos. Com perfil de conciliador, ele foi nomeado em 2008 pelo então governador José Serra e reconduzido ao cargo em 2010
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A propósito (MUTATIS MUTANDIS  ) repetimos um de nossos comentários de dias atrás:

Complexo de inferioridade social e o revanchismo do avesso

Ferreira Pinto, muitos Delegados da Corregedoria, membros do Conselho e alguns Procuradores do Estado, são merecedores de morte bem lenta e dolorosa.

A maioria deles vindos de classe inferiores – como a maioria de nós policiais – procuram o serviço público como forma de ultrapassar barreiras sociais.

Querem mostrar para o mundo que apesar de não terem dinheiro, de não serem ricos, de descenderem de famílias pobres e sem nome e até de grupos sociais desprezados como imigrantes, nordestinos e negros, conseguindo fazer carreira têm algo de grande que os outros deverão respeitar…

Eu posso prender… Eu posso processar…Eu posso demitir…Eu posso indeferir direitos…Eu posso ameaçar…Eu sou uma autoridade e posso impor respeito.

É a síndrome do escravo condenada por Moisés durante a fuga do Egito, pois logo notou a tendência de  ex- escravo querer fazer o outro de escravo. Disso a regra: não faça a outrem o mal que fizeram contigo.

É a “revanche do avesso ” , nas palavras do mestre Fabio konder Comparato.

É uma revanche contra o passado, não é exercida contra os ricos e poderosos.

Impondo -se sob fracos, acreditam conquistar o respeito dos fortes.

É por isso que gente como Ferreira Pinto e outros – como quase toda a “elite” do funcionalismo público estadual – é violenta e cruel com os seus semelhantes que estão abaixo de si; nunca contra os que estão acima.

Infelizmente há muito comportamento desse tipo entre os policiais que lidam diretamente com a população.

Com uma agravante, porque são chibatados pelos superiores e pelo Governo acabam descontando na população.

Aprovada a PEC que restringe poder de investigação do MP 65

Emenda ainda precisa passar duas vezes pela Câmara e pelo Senado

BRASÍLIA – Por 14 votos a dois, foi aprovada nesta quarta-feira numa comissão especial do Congresso Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que dá às polícias o direito privativo de atuar em investigações criminais, retirando do Ministério Público o poder de apurar crimes. Os deputados da comissão não mantiveram, nem mesmo, a exceção para a atuação do Ministério Público em investigações de crimes contra a administração pública ou cometidos por organização criminosas, aberta pelo relator da PEC, deputado Fábio Trad (PMDB-MS).

Para ser promulgada, a emenda terá que ser aprovada em dois turnos no plenário da Câmara, com o apoio de pelo menos 308 votos, e depois no Senado.

O relatório de Trad dizia que o Ministério Público poderia atuar, “em caráter subsidiário” em investigações conduzidas pela polícia de crimes cometidos pelos próprios agentes públicos, contra a administração pública e crimes envolvendo organização criminosa. Trad enfatizou que seu parecer desagradava tanto representantes da polícia quanto do Ministério Público e beneficiava a sociedade. Mas não convenceu os colegas.

Procurador de Justiça licenciado, o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS) apresentou voto em separado na comissão mantendo a possibilidade de o Ministério Público colaborar nas investigações criminais de qualquer natureza. Viera da Cunha defendeu que a comissão aguardasse o julgamento que será feito pelo Supremo Tribunal Federal sobre a competência nas investigações criminais para votar a emenda, mas também foi voto vencido.

Desde a semana passada, o presidente da comissão, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) tenta votar o projeto. No início da tarde de nesta quarta-feira ele conseguiu mobilizar os deputados. Dispostos a evitar a votação, Vieira da Cunha (PDT-RS) e o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) conseguiram impedi-la num primeiro momento, mas à noite, em seis minutos, Faria de Sá retomou a sessão e aprovou o relatório de Fábio Trad. Em seguida, simbolicamente, foi aprovado o destaque que modificou o relatório e inviabiliza que o MP possa fazer qualquer investigação.

– Ninguém questiona a importância do MP, mas cabe à polícia fazer a investigação. A investigação do MP não tem prazo, não tem controle. Os abusos são mais regra do que exceção – disse Bernardo Vasconcellos (PR-MG), autor do destaque que modificou o relatório de Trad.

Para Molon, o resultado final, com a retirada do artigo que permitia a investigação conjunta da polícia e do Ministério Público em alguns tipos de crime, ficou bem pior:

– Em vez de ampliar o poder de investigação, a comissão especial limitou. Quem perde é a sociedade.

Representantes de associações dos delegados atuaram para garantir o quórum na comissão, pedindo a presença de deputados na sessão no final da tarde. A Associação dos Delegados de Política do Brasil (Adepol), que reúne delegados civis, federais e do DF, apoiava o texto original.

– O Ministério Público continua com poder de requisitar diligências. E se o delegado prevaricar e não investigar, o MP pode denunciar – disse o vice-presidente da Adepol, Benito Tiezzi.

Já o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (Anpr), Alexandre Camanho, acredita que o plenário da Câmara vai reverter a decisão da comissão especial:

– O poder de investigação do MP deve ser irrestrito. Essa comissão foi majoritariamente composta por delegados, vejo engajamento corporativo. É um ambiente artificial. O plenário da Câmara terá visão diferente.

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/aprovada-a-pec-que-restringe-poder-de-investigacao-do-mp_166855/

Audiência pública para discutir segurança 32

Enviado em 23/11/2012 as 0:27 – ALBERTO

22/11/2012 10:54

Da assessoria do deputado Luciano Batista

Em 31/10, a Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários aprovou o requerimento apresentado por Luciano Batista (PSB), solicitando a realização de audiência pública na Baixada Santista. Segundo o deputado, a finalidade é discutir com autoridades do Estado a onda de violência que a região vem enfrentando. “Toda a população de 1,6 milhão da Baixada Santista está preocupada, e reivindicam mais investimentos na segurança pública e no combate ao tráfico de drogas”, disse Batista. No documento, Luciano pede que a comissão solicite a presença de representante do Ministério Público, do comandante da Polícia Militar, do delegado-geral das polícias Civil e Federal, o comandante do CPI-6 e o diretor do Deinter-6. “Essa reunião é de vital importância para que possamos, numa união de forças, dar resposta à sociedade que está assustada, ansiosa e aflita”. O requerimento foi aprovado, mas a data e local de realização serão divulgados oportunamente. Na reunião da Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários também foi aprovado requerimento convidando o secretário de Segurança Pública, para falar sobre as ações de sua pasta. A data deste comparecimento não foi ainda estabelecida, mas houve acordo entre os parlamentares presentes de que seja o mais breve possível. Foi lembrado também o dever constitucional de os secretários de Estado virem prestar contas na Assembleia.

lbatista@al.sp.gov.br

Poxa Silvia, que mancada, hein! …Se ainda fosse para sua satisfação sexual seria menos grave… 74

Enviado em 22/11/2012 as 22:19 – FAUSTUS

Presos são flagrados em serviço na casa de PM

Do Jornal da Band Quinta-feira, 22 de novembro de 2012 – 20h13

Policiais militares condenados pela Justiça foram flagrados deixando ilegalmente o presídio onde cumprem pena em São Paulo. Dois homens saíram pelo menos três vezes na última semana – com escolta oficial – para prestar serviços na casa de uma das diretoras da prisão.

O Jornal da Band conseguiu, com exclusividade, imagens que mostram a exploração. Uma viatura da Polícia Militar deixa o presídio Romão Gomes, na zona norte da cidade, na última terça-feira. PMs escoltam dois detentos da cadeia militar até uma casa.

No local, desembarcam dois policiais militares e os dois homens de camisas listradas, que são agentes condenados pela Justiça.

Um deles, o ex-cabo Adilson Rodrigues, foi preso em 2010 por tráfico de drogas e porte ilegal de munição. Ele foi condenado a sete anos e oito meses de prisão e expulso da corporação. O outro é o soldado Fernando Beto de Almeida, preso desde junho do ano passado por formação de quadrilha, explosão, tentativa de furto de caixa eletrônico, receptação e porte ilegal de arma. Ele foi condenado a 11 anos e meio de cadeia.

Exploração

A casa pertence à subcomandante do Presídio Romão Gomes, major Silvia Martinez Brandão Ferreira de Moraes.

No lugar das algemas, os presos carregam ferramentas e passam horas fazendo serviços de manutenção na residência da oficial da PM. Este é o tipo de serviço que realizam no presídio.

Enquanto os dois presos trabalham na casa da major, os policiais responsáveis pela escolta esperam do lado de fora. Após três horas, os presos saem da casa e voltam à penitenciária.

Moeda de troca

As imagens foram gravadas pelo jornalismo da Band no último dia de trabalho dos presos na casa da subcomandante. Eles já tinham estado lá outros dois dias. De acordo com funcionários da cadeia, em troca do trabalho os detentos recebem regalias, como direito a telefonemas e aumento de visitas.

A denúncia surpreendeu a Justiça Militar, que jamais autorizou a saída dos presos da cadeia.

O Presídio Romão Gomes é exclusivo para policiais militares e abriga 196 presos, a maioria condenada por homicídio.

Investigação

Procurada, a major Silvia não foi localizada pela reportagem porque está fora de São Paulo. A direção da cadeia afirmou que vai investigar a conduta da major e também se os presos recebem regalias em troca de trabalho.

A corregedoria da Justiça Militar também desconhecia a saída dos detentos.

http://www.band.uol.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000552055

Por que não falou na cara do Pinto?…Já vai tarde !…( E cumpra imediatamente a promessa de requerer aposentadoria ) 102

Delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo coloca cargo à disposição

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, colocou seu cargo à disposição do novo secretário de Segurança do Estado, Fernando Grella Vieira, e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Grella tomou posse nesta quinta-feira (22) e substitui Antonio Ferreira Pinto, em meio à crise na segurança em São Paulo.

Lima criticou a desidratação da Polícia Civil e a retirada da Corregedoria do controle da entidade. Reclamou também do papel da atuação do Batalhão de Choque Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na investigação de crimes no Estado.

“Foram passadas informações para a Rota que possibilitaram fazer prisões. Acontece que no mundo todo a polícia que patrulha não é a polícia que investiga, mesmo sendo da mesma corporação. Essa divisão entre o pessoal que patrulha e previne e o pessoal que investiga e prende é o padrão internacional. Não adianta querer inventar terceira, quarta polícia”, disse.
“E a Corregedoria tem que ficar na Polícia Civil. Não serão terceiros que vão assumir esse papel. Quando tira [a Corregedoria do controle], atinge a Polícia Civil, que tem de ser considerada como um órgão muito importante”, afirmou.
O delegado-geral da Polícia Civil contestou ainda o poder dado à Polícia Científica. “Ela não existe na Constituição. Em São Paulo é colocada ter como terceira polícia. Como se não bastasse ter duas polícias, o que já é complicado”, disse nesta quinta-feira, ao participar da cerimônia de posse de Grella, na sede do governo paulista.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/valor/2012/11/22/delegado-geral-da-policia-civil-de-sao-paulo-coloca-cargo-a-disposicao.htm

Ferreira Pinto foi demitido pelo conjunto da “péssima obra”; agarrou-se ao cargo empregando uma falsa cruzada contra a corrupção e plantando notícias – contra desafetos – com a colaboração de alguns jornalistas 43

Secretário Ferreira Pinto caiu pelo ‘conjunto da obra’

DE SÃO PAULO

Antonio Ferreira Pinto soube que seria demitido do cargo na última segunda-feira, ao receber um telefonema do secretário Sidney Beraldo, chefe da Casa Civil do governador Geraldo Alckmin, convocando-o para ir ao Palácio dos Bandeirantes no final daquela tarde.

Gestão de Ferreira Pinto deixa marcas contraditórias

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Beraldo sempre informava qual era o tema do encontro com o governador, para que o secretário se preparasse para a reunião. Naquele telefonema, porém, não mencionara tema algum.

Beraldo, e depois Alckmin, anunciaram que queriam o cargo do secretário. O nome de Fernando Grella Vieira, o substituto, não foi mencionado uma única vez no encontro, segundo a Folha apurou.

Alckmin só decidiu demitir Ferreira Pinto depois que Grella aceitou o convite na própria segunda-feira. Até então, não encontrara um nome para a função.

Não houve uma gota d´água para a queda de Ferreira Pinto, segundo avaliação de pelo menos três assessores de Alckmin ouvidos pela Folha.

Ele caiu pelo conjunto da obra: a incapacidade de estancar a escalada dos homicídios, a relação para lá de esgarçada com a Polícia Civil, a perda de controle (segundo a visão do governo) sobre a Polícia Militar e a sua relutância em aceitar ajuda da União num momento de crise.

Pesou também o fato de que o governo avalia que o ex-secretário era pouco midiático e incapaz de estabelecer um diálogo com a chamada sociedade civil -entidades que começavam a carimbar o rótulo de truculento no governo do Estado pelo número de mortes atribuídas à Polícia Militar e pela falta de informações sobre a recente onda de crimes.

Ferreira Pinto não deu entrevistas. Na carta em que pede exoneração do cargo, agradece “a confiança e o apoio” de Alckmin.

Os choques entre o agora ex-secretário e o governador se tornaram públicos quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse no final de outubro, na véspera do segundo turno das eleições, que a Secretaria da Segurança Pública havia recusado uma oferta de ajuda do governo federal para tentar conter a crise. Ferreira Pinto disse à Folha na época que o ministro mentira, que não havia nenhuma oferta concreta.

O governo considerou inábil a atitude do então secretário. A análise era que não se recusa ajuda no meio de uma onda de homicídios.

Ferreira Pinto tinha uma visão diferente do episódio. Achava que o governo federal sabia menos de PCC (Primeiro Comando da Capital) do que as Secretarias da Segurança Pública e da Administração Penitenciária. Dizia que o governo federal aumentava a importância da organização criminosa para desqualificar o seu trabalho à frente da secretaria.

O ex-secretário tratava a oferta como uma jogada política de Cardozo, com o objetivo de alavancar o nome do ministro entre os postulantes petistas para a eleição ao governo do Estado, em 2014.

Ele disse a auxiliares que Alckmin caiu numa armadilha ao aceitar a ajuda do governo federal. (MARIO CESAR CARVALHO E DANIELA LIMA)

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