PCC – Facção paulista oferece ‘auxílio bélico’ e empréstimos de até R$ 5 mil para ex-detentos 99

Polícia Civil apreendeu documento que detalha como organização criminosa ajuda integrantes do grupo

Thiago Herdy e Sérgio Roxo
Os detalhes da criação de um “banco de apoio dos irmão (sic)”, com direito a “auxílio bélico” e ajuda financeira para “necessidades emergenciais” a ex-detentos da maior facção criminosa brasileira, nascida nos presídios paulistas, constam de arquivos da organização apreendidos pela Polícia Civil durante a crise de segurança em São Paulo. Em sete páginas, o comando descreve o papel do banco e como integrantes do grupo que estivessem nas ruas até seis meses depois de sair de prisão poderiam obter armas e um crédito de até R$ 5 mil.
Para a polícia, o documento é uma das evidências da complexidade e do grau de organização da facção que já se expandiu para 21 estados, além do Distrito Federal, conforme relatório reservado da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça, revelado ontem por O GLOBO.
Os documentos trazem detalhes da contabilidade de setores do grupo que estão fora dos presídios. Há registro em planilhas de despesas como chips de telefonia móvel, aluguel de ônibus e vans para a vista de parentes de detentos às unidades prisionais, gasolina, venda de cocaína, maconha, crack e até equipamentos como computadores e celulares.
“O crime fortalece o crime, é dando que se recebe”, diz o documento que detalha o funcionamento do “banco de apoio”, citando como objetivo da iniciativa “fortalecer aqueles irmãos que estão totalmente descabelados saindo da prisão”.
Para obter auxílio financeiro ou armas, o integrante deve buscar a “Sintonia da Rua” de sua região. Sintonia é como a facção se refere aos setores de divisão de atribuições da organização. Em São Paulo, há uma para cada uma das cinco regiões (Leste, Oeste, Sul, Norte e Centro), além do ABC, Baixada e interior. Cada regional de fora de do estado conta com um responsável pelas atividades na rua.
Na proposta da organização, para emprestar uma “ferramenta” (arma) é analisado até o objetivo declarado. Quem pega até R$ 5 mil emprestados tem 90 dias para pagar, sem precisar pagar juros. O prazo para devolução da arma é de 30 dias. Empréstimos de valores maiores são negociados caso a caso, por isso não constam da proposta do “banco”. Pelo menos R$ 500 mil foram provisionados pela facção para colocar a iniciativa em prática.
A facção alerta não admitir a prorrogação da devolução das armas. A proposta explica que o “auxílio bélico” inclui “todo tipo de material: fuzil, metralhadora, pistolas, granadas e revólver”. É necessário devolver os itens em boas condições. “No caso de infelicidade de perca (sic), a compreensão vai até o limite da responsabilidade do irmão beneficiado”. Isso significa que a “Sintonia” avaliará se a arma foi usada na situação informada e se a perda ocorreu durante a ação. Nesses casos, o prazo para reposição é de um ano. Mesmo tempo para o caso de ser preso e estar devendo dinheiro à facção. “O único retorno que a família irá exigir será um maior comprometimento dentro das responsabilidades já existentes na organização”, explica a proposta.
Segundo o relatório da Senasp, a facção movimenta pelo menos R$ 72 milhões anuais com o comércio de drogas e mensalidades pagas por 13 mil integrantes, dos quais 6 mil estão presos em São Paulo, 2 mil nas ruas e 5 mil em outros estados.

http://www.defesanet.com.br/mout/noticia/8772/PCC—Faccao-paulista-oferece–auxilio-belico–e-emprestimos-de-ate-R$-5-mil-para-ex-detentos

Informação Privilegiada: Argelinos e Nigerianos prestam instrução de guerrilha ao PCC 44

Enviado em 26/11/2012 as 18:34 –

Informação Privilegiada!

Atenção, cuidado redobrado nas abordagens e incursões em locais confinados! Se a polícia saía no lucro por ter mais técnica, melhor instrução, embora encontrar-se dotada de pior aparato bélico, agora, a lemda urbana peniana, PCC, está contratando oficiais argelinos, nigerianos, haitianos… para dar instrução de guerrilha e de operacionalização de aparato bélico! Ou seja, a vagabundagem está sendo muito bem instruída por polpudos soldos, enquanto foder-nos-ei! Não bastassem alguns coxas com botulismo debandarem pra fraternidade criminosa, fornecendo dados privilegiados e correndo paripassu, agora fodeu de vez, virou questão de insegurança pública e de segurança nacional!

Renato Ferreira Camargo (1939 – 2012) – Investigador de polícia, historiador e jornalista 24

Enviado em 26/11/2012 as 3:52 – MASTUR

Renato Ferreira Camargo (1939 – 2012) – Investigador de polícia, historiador e jornalista

Postado por Folha.com.br em 26 novembro, as 0:25 Em Brasil/Mundo 26/11/2012- 00h10

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Renato Ferreira de Camargo dizia que aprendeu a pesquisar história e a se aprofundar no tema para fazer seus livros por causa do trabalho que exerceu durante 30 anos: o de investigador de polícia. Filho de um ferroviário e de uma confeiteira, nasceu em Tatuí (SP) e se mudou para São Paulo com o desejo de entrar para a Guarda Civil Metropolitana, o que conseguiu. Trabalhava na capital e morava em Santo André, onde a mulher, Eunice, foi professora. Admitido na Polícia Civil, atuou no Dops (Departamento de Ordem Política e Social), como conta o filho Christian. Em 1974, voltou para Tatuí. Gostava de ser policial, apesar dos perigos -já ficou um tempo internado depois de ser baleado na perna e no tórax. Em 1980, pensando em, posteriormente, fazer concurso para delegado, formou-se em direito. Mas acabou, após a aposentadoria, enveredando pela história. Em 2001, aos 63 anos, graduou-se em jornalismo. Ao todo, lançou 11 trabalhos, entre os quais “Memórias de Tatuí”, “Achegas para a História Tatuiense” e “Tatuí, Capital da Música”. Produziu ainda o CD “Alma Cabocla”, com poemas de Paulo Setúbal. Foi sócio dos institutos históricos e geográficos de Sorocaba e Itapetininga e colunista de “O Progresso de Tatuí”. Orgulhava-se de ter fundado, nos anos 70, os Alcoólicos Anônimos da cidade. Não bebia desde aquela época. Era de ficar na praça de Tatuí, conversando com os amigos. Tinha uma coleção de 5.000 CDs e 10 mil fotos, que a família quer digitalizar. Viúvo há oito anos, morreu na terça (20), aos 73, de câncer. Teve dois filhos e neto.

Fonte: Boainformacao.com.br http://www.boainformacao.com.br/2012/11/renato-ferreira-camargo-1939-2012-investigador-de-policia-historiador-e-jornalista/

A grande mentira: ” a procuradoria era obrigada por lei a recorrer da decisão que dava ganho de causa aos policiais” …Geraldo, é assim que funciona: manda mudar de parecer ou manda mudar de parecerista ! 35

O governo tem consciência do desafio que enfrenta. Ele tenta explicar aos PMs que a procuradoria era obrigada por lei a recorrer da decisão que dava ganho de causa aos policiais – os vencimentos com o valor recalculado eram pagos desde 2011. A ação no STF feita pelo procurador-geral do Estado, Elival dos Santos Ramos, é anterior ao início da matança de policiais em junho.

Novo chefe da PM enfrenta polêmica de corte de salário 25

Ação no STF provocou redução de até 20% nos vencimentos; caso provocou revolta e governo promete conversar com associações

26 de novembro de 2012 | 2h 05

Marcelo Godoy – O Estado de S.Paulo

O governo de São Paulo anuncia hoje o coronel Benedito Roberto Meira como comandante-geral da PM e o delegado Luiz Maurício Souza Blazeck como o delegado-geral da Polícia Civil. Na tarde de ontem o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi ao gabinete do novo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, acertar novas ações da pasta e detalhes do anúncio que ocorre hoje, em meio a uma onda de violência que não dá trégua e a sinais de perda de controle da disciplina na Polícia Militar.

O problema não é apenas o fato de os PMs terem se tornado alvo de ações do Primeiro Comando da Capital (PCC) ou a possível reação de policiais que estariam por trás de ações de extermínio na periferia. O imbróglio envolve também uma ação da Procuradoria do Estado no Supremo Tribunal Federal (STF) contra uma decisão da Justiça de São Paulo que beneficiava os PMs, mudando a forma de cálculo de seus vencimentos.

A procuradoria obteve no STF uma liminar que fez com que cerca de 70 mil PMs tivessem seus rendimentos cortados em 5% a 20% no último mês. “Houve quem falasse em greve no meu batalhão. Como explicar esse corte de salário para uma tropa que teve policial assassinado pelos criminosos?”, disse um dos coronéis ouvidos pelo Estado.

O governo tem consciência do desafio que enfrenta. Ele tenta explicar aos PMs que a procuradoria era obrigada por lei a recorrer da decisão que dava ganho de causa aos policiais – os vencimentos com o valor recalculado eram pagos desde 2011. A ação no STF feita pelo procurador-geral do Estado, Elival dos Santos Ramos, é anterior ao início da matança de policiais em junho.

A Associação de Cabos e Soldados da PM, a maior e mais importante entidade de classe da corporação, refutou os apelos de greve feitos por policiais. “Devemos mostrar que nossos princípios estão muito acima de nossos líderes”, afirmou em nota o presidente da associação, cabo Wilson de Morais. Seu documento termina com uma advertência: “A insensibilidade dos fortes provocará a revolta dos fracos”.

O governo alega que não podia pagar agora o que mandava a Justiça paulista sem que houvesse uma decisão definitiva. Isso colocaria em risco o Erário. O novo secretário da Segurança está ciente do problema e decidiu ontem que vai conversar com as entidades de classe da PM a fim de tentar encontrar uma saída.

Apoio.

Grella conta ainda com o novo comandante-geral para pacificar os coronéis – muitos dos quais estavam em colisão com o ex-comandante Roberval França. Meira hoje é o secretário-chefe da Casa Militar. Fez carreira em Bauru e tem perfil conciliador. Ele terá ainda que esclarecer as mortes de policiais, conter os homicídios e recuperar estruturas da PM afetadas nos últimos três comandos, como a 2.ª Seção da PM (Informações). Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,novo-chefe-da-pm-enfrenta-polemica-de-corte-de-salario-,965177,0.htm

Reconhecido pelos méritos operacionais, Carneiro caiu por sua inabilidade política. 26

Enviado em 26/11/2012 as 9:44 – ESCRILUDIDA

De estilo mais técnico, Blazeck chefiará Civil

26 de novembro de 2012 | 2h 06

O Estado de S.Paulo

Em meio à pressão causada pelo domingo violento e pela diminuição da aprovação de seu governo na cidade de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o seu novo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, definiram que a Polícia Civil será chefiada por Luiz Maurício Souza Blazeck. Com um perfil mais técnico, ele deve substituir Marcos Carneiro de Lima, que era conhecido como um delegado marcadamente operacional.

Blazeck esteve na sexta-feira à tarde no gabinete do secretário. Conversaram por 40 minutos. Durante o fim de semana, ele procurou amigos e começou a fazer contatos. Blazeck fez carreira em Sorocaba, onde foi delegado-seccional e diretor da polícia na região. É conhecido pela capacidade administrativa – foi diretor do Departamento de Administração e Planejamento (DAP) da Polícia Civil e estava na Academia da Polícia. Era o candidato preferido pelo grupo do ex-secretário da Segurança Pública e atual dos Transportes, Saulo Abreu.

Na Polícia Civil, o maior desafio da nova gestão será manter o estilo de trabalho de departamentos que têm, segundo o governo, boas estatísticas e prisões importantes realizadas, como o Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro) e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), e corrigir aqueles com resultados mais fracos.

A decisão de retirar Carneiro da Delegacia-Geral havia sido tomada pelo governo antes de se pensar em mudar a direção da secretaria. Carneiro irritava o Palácio dos Bandeirantes com suas declarações à imprensa, que para muitos só colocavam mais lenha na fogueira. Reconhecido pelos méritos operacionais, Carneiro caiu por sua inabilidade política. / M.G.