Secretaria de Segurança Pública informa que não há toque de recolher…MAS POR CAUTELA EVITEM SAIR DE CASA ! 36

02/11/2012-22h19

Polícia investiga usuários que anunciam toque de recolher em redes sociais

FELIPE SOUZA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Polícia Civil investiga um grupo de usuários que anunciou um toque de recolher na cidade de São Paulo pelo Facebook. Esses boatos têm sido recorrentes nas redes sociais.

Desta vez, a mensagem, divulgada em nome da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), recomenda que os moradores da cidade não saiam de casa a partir das 20h.

O alerta afirma que os membros da facção iniciaram uma guerra contra o poder público. A mensagem foi compartilhada centenas de vezes por outros usuários da rede social. Um deles exibe fotos de armas e de apologia ao crime e uso de drogas.

Reprodução/Facebook
Usuários compartilham mensagem que anuncia toque de recolher no Facebook
Usuários compartilham mensagem que anuncia toque de recolher no Facebook

Em algumas das imagens, nas quais aparecem pés de maconha, o dono do perfil comenta que a planta estava na casa de um amigo. Sobre a mesma foto, ele assume que também plantou um pé na casa dele em conversa com amigos.

O usuário da rede social diz que plantou “uma semente ontem” e que vai chamar os amigos para vê-la quando começar a brotar.

Em outra foto, aparece o ex-policial militar Cabo Bruno, morto a tiros no dia 28 de setembro após ficar 27 anos preso sob a acusação de ter matado ao menos 50 pessoas. O jovem comenta: “POLICIAL BOM É POCIAL MORTO. ta queeeeeimando no inferno agora.”

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informa que não há toque de recolher na capital [paulista] nem na Grande São Paulo. A Polícia Militar também nega a ameaça aos moradores e pede para que as vítimas desses “boatos”, denunciem pelo telefone 190.

A Polícia Civil informou ter recebido a denúncia e que vai investigar o suspeito e se ele tem ligação com facções criminosas.

Mais um golpe do governo tucano na classe policial: NA SURDINA ALCKIMIN OBTÉM SUSPENSÃO DO RECÁLCULO QUINQUENAL E DA SEXTA PARTE…O Governo não quer pagar aos PMs, muito menos recalcular os vencimentos dos Policiais Civis que desde setembro de 2011 ganham muito menos do que seus “primos ricos” 225

Dr., não tem nada a ver com o post, mas creio que seja interessante, embora fale de ações dos policiais militares, acredito que os policiais civis também devem ter entrado com as referidas ações.
Parece que é mais um golpe do governo tucano na classe policial ( Marcos Simões )
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=345192942243886&set=a.121887421241107.22677.100002595489054&type=1

Gilvan Junior
ATENÇÃO POLICIAIS MILITARES!!!
Bom dia á todos! É com gde pesar que hj entro aqui para comunicar-lhes sobre essa péssima notícia q gde parte já deve estar sabendo porém estão sem entender absolutamente nada, e eu através desta postagem vou tentar fazê-los entender: O Estado, representados pelo Governador, Secretário do Planejamento e o Secret. da Fazenda e mais 03 Secretários, entraram com uma l…

iminar para a suspensão dos nossos recálculos, alegando o alto valor que hj saem dos cofres da Fazenda, e alegando ainda que se liberassem os atrasados dos 28 meses da ACS e da AORPM, teriam que desembolsar o equivalente á 2 Bilhões de reais, somente dos atrasados. Diante disso, eles reuniram todos os documentos necessários, foram até Brasília e no fervor da discussão do Mensalão, fando apenas o que era conveniente a eles e oport uno, conseguiram que essa liminar TOTALMENTE ILEGAL fosse assinada. Peço a todos os nossos Associados, muita calma e paciência nesse momento, pois na segunda feira o nosso Presidente – Cb PM Wilson junto com o Adv. Dr Welington Negri estarão tomando todas as providências para que essa liminar seja revertida o qto antes, pois as nossas ações foram julgadas e ganhas em todos as instâncias e recursos. Nesse momento em que tantos irmãos nossos estão tombando todos os dias, não podemos permitir que o Estado nos tire o que conseguimos através de meios LEGAIS, pois para os PMs que já estavam recebendo seus recálculos, digo de Sd á Cel PM, esses valores já entraram no orçamento e despesas da família de cada um. Sinto pela notícia, mas peço a todos que continuem acreditando na ACS e estejam de mãos dadas conosco para que juntos somemos forças contra esse ATO ILEGAL DO GOVERNO! Essa luta é de todos, e tenho certeza q poderei contar com o apoio de cada um de vcs! Obrigado á todos

RETP TURBINADO PM x RETP TUCANO PC

 

SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 678 SÃO PAULO

REGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTE

REQTE.(S) :ESTADO DE SÃO PAULO

PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

REQDO.(A/S) :TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

INTDO.(A/S) :ASSOCIAÇÃO DOS CABOS E SOLDADOS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO – ACSPMESP ADV.(A/S) :WELLINGTON DE LIMA ISHIBASHI E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) :ASSOCIAÇÃO DOS OFICIAIS DA RESERVA E REFORMADOS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) :WELLINGTON DE LIMA ISHIBASHI

DECISÃO: vistos, etc. Trata-se de pedido de suspensão dos efeitos dos acórdãos proferidos nas Apelações Cíveis n. 952.097/7-00 e 994.09.178766-0 e nos Agravos de Instrumento n. 0024498-83.2011.8.26.0000 e 0201383-49.2011.8.26.0000. Pedido, este, formulado pelo Estado de São Paulo e pela Caixa Beneficente da Polícia Militar – CBPM, com fundamento no art. 15 da Lei nº 12.016/2009.

2. Arguem os requerentes que a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo e a Associação dos Oficiais da Reserva e Reformados da Polícia Militar do Estado de São Paulo impetraram mandados de segurança coletivos contra atos do Diretor do Departamento de Despesa e Pessoal da Polícia Militar. Ações que visavam à “ampliação da base de cálculo dos adicionais temporais que recebem (qüinqüênios e gratificação de sexta-parte), para que referidos benefícios passem a incidir sobre a totalidade de seus vencimentos e proventos, excetuadas as parcelas eventuais”. Alegam que as seguranças foram concedidas pelas 9ª e 12ª Câmaras de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Acórdãos contra os quais foram interpostos recursos extraordinários. Aduzem ainda que os interessados protocolaram pedidos de execução provisória dos acórdãos, o que acabou por ser deferido nos autos dos Agravos de Instrumento n. 0024498- 83.2011.8.26.0000 e 0201383-49.2011.8.26.0000.

3. Apontam os autores a ocorrência de grave lesão à ordem e economia públicas. É que o “imediato cumprimento das seguranças concedidas, determinando o recálculo dos adicionais temporais aos policiais militares ativos, inativos e pensionistas, independentemente do trânsito em julgado da decisão concessiva da ordem” viola os “artigos 2º b da Lei 9494/97 e § 2º do artigo 7º c/c § 3º do artigo 14 da Lei Federal 12.016/09, dispositivos que vedam a execução provisória contra o Poder Público de decisão que implique em pagamento de qualquer natureza e em extensão de vantagem”. Ademais, a execução dos acórdãos gera um inesperado “impacto financeiro bilionário à Fazenda Pública estadual, pois o custo desses pagamentos pode atingir cerca de R$ 1.497.027.950,73 (um bilhão, quatrocentos e noventa e sete milhões vinte e sete mil novecentos e cinquenta reais e setenta e três centavos)”. Daí requerem a suspensão dos acórdãos impugnados.

4. Feito esse aligeirado relato da causa, passo à decisão. Fazendo-o, pontuo, de saída, que o pedido de suspensão de segurança é medida excepcional prestante à salvaguarda da ordem, da saúde, da segurança e da economia públicas contra perigo de lesão. Lesão, esta, que pode ser evitada, “a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público”, mediante decisão do “presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso”. Daqui já se percebe que compete a este Supremo Tribunal Federal apreciar somente os pedidos de suspensão de liminar e/ou segurança quando em foco matéria constitucional (art. 25 da Lei nº 8.038/90). Mais: neste tipo de processo, esta nossa Casa de Justiça não enfrenta o mérito da controvérsia, apreciando-o, se for o caso, lateral ou superficialmente.

5. Ora, no caso dos autos, parece estar-se diante de matéria constitucional, devido a que se discute a interpretação do inciso XIV do art. 37 da CF. Competente, assim, este Supremo Tribunal Federal para a análise do pedido de suspensão. Também configurada, a meu ver, a grave lesão à ordem e economia públicas. É que, de fato, a execução de diversos acórdãos concessivos de aumento de vantagens pecuniárias a servidores públicos, antes de seu trânsito em julgado, acaba por comprometer, seriamente, as finanças públicas, a braços com despesas geralmente avultadas e algumas delas imprevistas. Mas não é só: exatamente a fim de evitar esse quadro de descontrole orçamentário, a Lei nº 12.016/2009 proíbe a execução provisória de sentenças concessivas de mandado de segurança em casos como o destes autos (§ 2º do art. 7º c/c § 3º do art. 14).

6. Ante o exposto, defiro o pedido para suspender a execução dos acórdão proferidos nas Apelações Cíveis n. 952.097/7-00 e 994.09.178766-0 e nos Agravos de Instrumento n. 0024498-83.2011.8.26.0000 e 0201383- 49.2011.8.26.0000, até o trânsito em julgado dos processos.

Comunique-se. Publique-se.

Brasília, 26 de outubro de 2012.

Ministro AYRES BRITTO

Presidente

Documento assinado digitalmente

 

*Vírus na Radio Showtime* 10

Date: Fri, 2 Nov 2012 15:02:04 -0200

Subject: Re: *Vírus na Radio Showtime*

From: To: showtime.radio@hotmail.com
João,

Eu, Marcelo Tibério, responsável e dono do servidor que hospeda o site da rádio Showtime, lhes informo que no último dia 26 o site da referida rádio foi invadido.
Esta invasão teve como objetivo, redirecionar os acessos do showtimeradio.com.br para o site argoauto.net, o qual é um site composto de conteúdo  malicioso.
Todos os que acessaram o site da Radio Showtime podem ficar tranquilos, pois além do problema já ter sido resolvido, o servidor no qual se encontra o domínio da Showtime é muito bem protegido e graças a esta segurança, o site malicioso foi bloqueado pelos navegadores.
E mais, providências já estão sendo tomadas em relação ao IP da máquina no qual foi a responsável por esta invasão.
Sem mais,
Marcelo Tibério
Gerente de Tecnologia
Pool Web Work

Jornal O Globo quer ” cariocar ” São Paulo , mas mentir não vale 11

Milícia disputa com traficantes controle  de caça-níqueis em SP

Grupo criminoso teria participação de PMs  aposentados e da ativa

Cleide  Carvalho

Publicado:1/11/12 – 22h41
Atualizado:1/11/12 – 23h03
Investigação. Polícia apura ação de milícia na periferia e relação com onda  de violênciaFutura Press / Carlos Pessuto
SÃO PAULO – Uma disputa entre dois grupos pela cobrança de propinas na  operação de máquinas caça-níqueis pode estar por trás da onda de violência na  Grande São Paulo. De um lado, a facção que domina os presídios paulistas. De  outro, uma milícia formada por policiais militares (PMs) aposentados e da ativa,  criada inicialmente como grupo de extermínio e que, agora, tenta dominar  territórios, a exemplo da facção, numa das atividades mais tradicionais da  corrupção policial: o jogo do bicho e os caça-níqueis.O principal negócio da facção é o tráfico de drogas, cujo movimento é  estimado em R$ 6 milhões por mês. Porém, os caça-níqueis se tornaram rentáveis,  e a propina aumentou de R$ 50 para R$ 400 por mês em menos de um ano, o  suficiente para atrair concorrência. A briga pelos jogos de azar foi relatada ao  GLOBO por um agente público ameaçado de morte pelos bandidos. A Secretaria de  Segurança Pública informou que desconhece a existência da milícia. Uma fonte do  alto escalão do governo, porém, confirmou o conhecimento do grupo e a  investigação sobre ele pelas execuções dos últimos dias.A facção paulista domina extensas áreas da periferia. Vende drogas e oferece  à população promessa de segurança. Seus líderes ditam as regras e impedem  assaltos de bandidos avulsos e drogados, que roubam para sustentar o vício. Se  alguém desobedece, é punido. Quando a facção domina um bairro, faz chegar a  todos que, daquele momento em diante, qualquer assalto ou ato violento deve ser  comunicado ao grupo, não à polícia. Assim, impõe a lei do silêncio. Como oferece  segurança ao comércio local, alguns líderes da facção decidiram que cabe a ela,  portanto, receber pela operação das máquinas caça-níqueis.

Em São Paulo, costuma-se dizer que não é preciso ter brigas porque há espaço  para todos. A propina do jogo de azar é paga tradicionalmente a policiais civis  corruptos. De olho em áreas rentáveis, a milícia de PMs teria tentado cobrar  pelos caça-níqueis na favela de Paraisópolis, no bairro do Morumbi, considerada  o principal “hipermercado” da cocaína na capital pela proximidade com os  consumidores mais ricos. Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí, apontado  como integrante da facção e com poder justamente em Paraisópolis, foi preso em  Itajaí (SC), em agosto, acirrando os ânimos.

O jogo de azar prosperou em São Paulo nos últimos dois anos com a  modernização dos equipamentos. No lugar das máquinas antigas, grandes e,  portanto, visíveis, surgiu uma nova, do tamanho de um micro-ondas, feita com  tela de LCD e de fácil transporte. Na maioria dos locais, geralmente pequeno  comércio da periferia, ela só é colocada em operação depois das 18 horas. Estão  disponíveis até em açougues, segundo o agente público ameaçado. O valor do jogo  varia de R$ 1 a R$ 10. O ganho com cada máquina fica entre R$ 4 mil e R$ 15 mil  por mês.

— A sociedade tem que cobrar dos políticos mudanças firmes na legislação,  para garantir a investigação até o fim e a segurança de quem investiga. Tenho de  punir um funcionário que não é um funcionário qualquer. Ele está com a arma na  mão. Quando dou voz de prisão, peço a arma. Naquele segundo, ele pode entregar  ou atirar. Não sou um chefe comum — desabafa um integrante da cúpula da polícia  paulista.

Ele diz que é difícil dizer até que ponto a milícia está envolvida na onda de  violência porque há muitos boatos. Em 2010, a polícia chegou perto de prender um  integrante da milícia, mas como era apenas suspeito, foi solto pela  Justiça.

89º – Mais uma noite, mais um PM executado a caminho do trabalho 16

Sexta-feira, 2 de novembro de 2012 – 08h45      Última atualização, 02/11/2012 – 11h11

PM é assassinado em São Bernardo do Campo

Do Primeiro Jornal

pauta@band.com.br

Um policial militar foi vítima de um ataque de bandidos na madrugada desta sexta-feira, no bairro Cooperativa, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC (São Paulo). Ele seguia para o trabalho, de moto, quando bandidos se aproximaram e atiraram contra o oficial, que morreu por conta dos disparos.

De acordo com informações da polícia, o cabo Marco Zacarias Pilate estava fardado no momento do ataque. Ele pertencia à 3ª Cia do 40º Batalhão e foi atingido por tiros no rosto e no peito.

A principio, a polícia também não descarta a hipótese de tentativa de assalto.

Como matar um herói? 25

Enviado em 01/11/2012 as 23:32 – JOACI BORGES

Como matar um herói?

Alguns podem falar que heróis têm vida eterna, outros que não sentem dor, que são invencíveis ou semi deuses, mas pasmem! Isso tudo é utopia e não passa de mera ilusão. Nos dias de hoje ser herói é humanamente impossível, no mínimo cômico, afinal, a sociedade quer alguém que se dedique com afinco as causas nobres do cotidiano? Ou reformulando a pergunta, as pessoas merecem alguém que lute com todas as forças pelo bem coletivo? Já não sei mais, há alguns anos atrás acreditava fielmente que sim, vendo as atrocidades de um povo doentio, pensei que poderia brincar de super-homem, dando à cara a tapa e buscando resolver os problemas do mundo, não importando se para isso criasse para mim um rótulo de intransigente ou ríspido demais.

Não me arrependo de nada, minha luta foi por uma causa justa, armas foram retiradas das mãos de marginais, condutores embriagados foram colocados aos montes no local onde não podem matar inocentes, madrugadas de sono foram perdidas para vigiar o patrimônio de alguém que trabalhou para construir uma vida, muito suor foi derramado as margens de estradas em abordagens a traficantes que insistem em destruir vidas humanas, saliva foi gasta tentando convencer vizinhos a chegar a um denominador comum e viver em comunhão fraterna, e quantas mulheres foram salvas das mãos de companheiros enfurecidos, sem contar as inúmeras vezes em que arrisquei a minha própria vida em beneficio de outrem, algo que se faz não por dinheiro ou status, mas sim pela vocação de alguém que acreditava no poder do bem, alguém que não via a hora de colocar o uniforme de super herói e combater o crime e com orgulho de dizer: sou policial!

Mas os dias vão passando, e você cada vez mais começa a perceber que por mais que faça o impossível, não é o suficiente, um sentimento de impotência inevitavelmente brota do peito e a vida começa a ensinar da maneira mais difícil que para um policial ser herói, ele precisa lutar contra forças ocultas de tamanha magnitude que jamais imaginaria quando iniciava na academia policial, poderes estes emanados das fontes mais variadas, seja interna ou externa, política ou burocrática, sem fronteiras quando o assunto é poder!

Caros colegas é triste, mas me sinto na obrigação de externar meus sentimentos, afinal, o que fiz até hoje na minha profissão foi tentando acertar, conheci pessoas incríveis, mas também tive o dissabor de conviver com hipócritas que vêem o mundo como um terreno de oportunidades, onde o esperto se sobressai ao cidadão honesto, e o que mais me frustrou foi perceber que nosso meio esta contaminado com uma praga muito mais devastadora do que qualquer doença terminal, chamada política.

Isso me matou! Não há possibilidade de sobreviver, quando se perde a esperança, perde-se tudo, podem me chamar de covarde, até de mercenário, por receber um ordenado no final do mês sem ao menos merecer um décimo daquilo, por que vou embora, aqui não é meu lugar, e não vai ser o lugar de ninguém que queira trabalhar honestamente a serviço das pessoas de bem.

Sabe de uma coisa, cansei de ouvir piadinhas por atos corruptivos de colegas, de ser odiado por fazer o certo, de ir às minhas folgas no Tribunal dar depoimentos intermináveis, de cumprir cargas horárias abusivas só porque falam que sou Militar e tenho que me submeter ao Regulamento, de ser punido por fazer o certo, de ser visto como uma ameaça a tropa por contestar as barbaridades cometidas, de deixar de lado a coisa mais importante que é a família para lutar pela causa dos outros. Não quero exigir aqui prêmios, medalhas, recompensas financeiras, ou reconhecimento midiático, apenas gostaria de aplicar a lei a todos sem distinção de classe social, pois afinal, o que diz nossa Constituição mesmo?

Deus, ajude-nos!

Heróis estão morrendo a cada instante…

Tristeza: caixão simples , roupas de civil e sem homenagens oficiais 47

01/11/2012 21h24– Atualizado em                  01/11/2012 21h46

‘Era meu herói’, diz filha de PM morto a tiros em Heliópolis

Corpo era velado sem homenagens oficiais na noite desta quinta (1º). Polícia investiga duplo homicídio de PMs ocorrido durante a madrugada.

Roney DomingosDo G1 São Paulo

PM  (Foto: Roney Domingos/ G1)
Familiares velam corpo de Rocha,  morto a tiros em Heliópolis (Foto: Roney Domingos/ G1)

Com roupas de civil e sem homenagens oficiais, o corpo do soldado Antonio Paulo da Rocha foi velado na noite de quinta-feira (1) no Cemitério da Lapa, na Zona Oeste de São Paulo. Ao lado do caixão simples que a família ajudou a comprar, coroas de flores compradas por policiais de sua companhia, familiares e amigos. Em uma delas, a mensagem: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.”

SÓ MORRE VACILÃO – Coronel afirma que mortes não são atentados contra a Instituição: “É em relação a alguns policiais que possam estar desatentos” ….( Fala bosta ! ) 50

É “falácia” SP ser dominada por um único grupo criminoso, diz chefe do Denarc

Para ele, retaliação de bandidos é resposta à ação da polícia

Publicado em 1/11/2012 às 04h40

Ana Cláudia Barros, do R7

O diretor do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), Wagner Giudici, afirmou, na quarta-feira (31), que não é possível estabelecer, com precisão, um vínculo entre os recentes ataques promovidos por criminoso em São Paulo e o aumento efetivo de apreensão de drogas neste ano, no Estado. Mas ele destacou que esta é uma hipótese plausível, já que os “golpes têm sido reiterados e muito fortes em cima do crime organizado”.

— Quando falo em crime organizado, não falo de uma organização criminosa. É uma falácia a gente imaginar que São Paulo é dominada por uma única unidade. Nem todas são batizadas e nem todas têm nomes. Nem todas usam uma grife para produzir o tráfico. Mas é fato que prisões, mortes em confronto (com a polícia) e um expressivo aumento na apreensão de drogas causam, sim, um desconforto no crime organizado. Em qualquer unidade do crime organizado. Isso, de fato, pode levar alguma reação por parte dos criminosos.

Giudici enfatizou que não há conexão entre as 23 mortes esclarecidas de PMs ocorridas, neste ano, na capital e na Grande São Paulo.

— Seria impossível, até para nós, policiais, esconder isso. Não há esse vínculo. É aleatório. Cada um vai para um lado e tira sua desforra do jeito que bem entende. Cada um vai cobrar sua bronca do jeito que acha que tem que cobrar. Não é organizado como se imagina. Não existe uma mesa de reuniões em que se decidem mortes. É um negócio muito mais pontual e pulverizado do que a gente imagina.

Para o comandante do Policiamento de Choque da Polícia Militar, César Augusto Franco Morelli, houve retaliações a policiais porque o “crime está sendo subjugado pela lei”.  

— Ele está perdendo dinheiro, muita droga. Estão sendo presas lideranças, envolvidos com as facções. Este crime é organizado entre aspas. Não é nenhuma máfia italiana. É na gíria comum mesmo, às vezes, não sabe nem falar. Quadrilhas, de qualquer tamanho que sejam, vão ser combatidas como quadrilhas. Não vamos ficar glamourizando pessoas que não merecem.

Na análise de Morelli, os sucessivos assassinatos de PMs não podem ser encarados como atentados contra a corporação.

Na verdade, não é um atentado contra a polícia. É em relação a alguns policiais que possam estar desatentos, devido à retaliação que o crime possa estar fazendo em virtude de sua perda.

De acordo com ele, a principal recomendação dada à tropa é que fique atenta, em qualquer situação.

— A principal recomendação é que, o policial, pôs uma arma na cinta, que fique esperto, ligeiro. Ele pode ser surpreendido, mesmo em situação que não seja de ataque.

“Balaio de louco”

O diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), Jorge Carrasco, avaliou que está ocorrendo um “balaio louco”, ao se referir à recente onda de violência em São Paulo. Ele frisou que somente depois de estabelecida a autoria dos assassinatos é que a polícia analisa a motivação do crime.

— O que está acontecendo é que virou um balaio louco. Muitas pessoas estão cobrando desafetos. Muitas estão se aproveitando da situação, cobrando dívidas de tráfico. Quem não pode pagar está pagando na vida.

Sobre a suspeita de envolvimento de policiais e ex-policiais em homicídios de civis, Carrasco afirmou que “tudo é investigado”.

— Tenho um caso em Osasco em que há a evidência de envolvimento de um  policial militar que foi expulso em 2008. O DHPP não vai passar a mão na cabeça de ninguém. Só que tudo tem que ter prova. Não podemos fazer conjecturas.

Lista

Em relação aos papéis com anotações sobre a rotina de policiais, encontrados em uma mala com dois adolescentes durante a Operação Saturação na favela de Paraisópolis, na zona sul, o comandante do Policiamento de Choque informou que não é possível afirmar que os nomes encontrados são de PMs.

— Não vou ser leviano e confirmar que são nomes de policiais. Estes papéis estão sendo analisados. Não queremos criar uma situação de neurose gratuita, internamente, na polícia, ou na sociedade. Estou aguardando a análise.

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EXEMPLO DE DESATENTO SEGUNDO O MANUAL DO CORONEL

João Alkimin: O SECRETÁRIO DESTA VEZ ESTÁ CERTO 26

O SECRETÁRIO DESTA VEZ ESTÁ CERTO

O senhor Secretário da Segurança desta vez está certo ao recusar auxilio federal para combater o PCC que não existe, segundo “sua ótica”. Realmente nós temos sem favor nenhum a melhor policia do Brasil, que trabalha sem meios, os policiais civis muitas vezes em plantões de 14h como em São José dos Campos, com equipes compostas por 1 Delegado, 1 Investigador e 1 Escrivão e ganhando salários ridículos.
O que São Paulo realmente precisa é de um Secretário da Segurança que entenda de segurança Pública, que não se limite a perseguir a Policia Civil diuturnamente, que não demita imotivadamente Policiais como o Delegado Conde Guerra, Frederico e tantos outros. De tropas federais realmente não necessitamos.
Por outro lado, o senhor Secretário deu uma primeira declaração dizendo que a Policia Federal não entende de Crime Organizado, isso do alto de sua arrogância e prepotência. Depois mansamente, talvez admoestado pelo Governador, voltou atrás e tenho as duas entrevistas gravadas. Posteriormente aparece o pedido de esmola da Segurança Pública ao Governo Federal, requerendo muito para a Policia Militar, pouco para a Policia Científica e para a Policia Civil “aparelho de musculação e dois ônibus” e, pedindo sem nenhum planejamento, como se o Ministério da Justiça fosse supermercado. Talvez o Secretário desconheça que para verbas federais é  necessário um projeto.
Aparelho de musculação senhor Secretário, qualquer Delegado de Policia consegue como doação, sem ônus para o Estado, junto a grandes academias de ginástica. Um ônibus também é provável que fosse doado por grandes empresários. Portanto, é vergonhoso e chega a ser humilhante para a Policia Civil tal pedido.
Em minha ótica, em sua administração, o que os policiais Civis necessitam é de auxilio psiquiatrico para conseguir suportar o terror que lhes é incutido. Pois hoje, a permanência de um Policial Civil as fileiras, se tiver a desgraça de responder a um processo administrativo, certamente dependerá muito do seu humor, o que é um perigo, pois o vejo sempre na televisão com o rosto enfarruscado, como se tivesse ódio do mundo.
A sua arrogância para com a Policia Federal foi desnecessária, descabida e inoportuna e, talvez o senhor desconheça que a Policia Federal investiga e bem, quadrilhas…E há nos céus de São Paulo mais do que aviões de carreira, QUEM ESPERAR VERÁ.
João Alkimin

Ferreira Pinto poderia exibir a gravação da conversa telefônica mantida com o Ministro Cardozo quando da confissão de que mentia sob pressão do PT …( O Secretário grava tudo ) 13

Para secretário, proposta do governo federal é ‘oportunismo barato’

Antonio Ferreira Pinto afirmou que só alguém que não conhece Paraisópolis e SP pode fazer uma proposta de ocupação aos moldes da feita no Complexo do Alemão

01 de novembro de 2012 | 2h 05
O Estado de S.Paulo

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, afirmou que a proposta do governo federal é “oportunismo barato” e “provocação”. “São Paulo não merece isso”, disse. “É hora de a gente olhar para frente, falar em alto nível, parar com ironias. E de nós nos concentrarmos no interesse público. A proposta é risível e sem sentido”, disse.

 

Segundo o secretário de Segurança, as provocações do governo federal começaram na véspera da eleição municipal, quando uma nota de jornal afirmava que o Ministério da Justiça havia oferecido ajuda ao governo de São Paulo.

“Eu liguei para o ministro da Justiça (José Eduardo Martins Cardozo) na véspera de eleição e disse que o ministro não podia mentir e dizer que ofereceu algo que não tinha oferecido. Ele (o ministro) disse que era muito pressionado pelo grupo político dele e, se não fizesse isso, estaria morto”, afirmou.

Ferreira Pinto ainda afirmou que só alguém que não conhece Paraisópolis e São Paulo pode fazer uma proposta de ocupação aos moldes da feita no Complexo do Alemão. “É uma comunidade de 70 mil habitantes. Temos base da PM funcionando lá dentro, guardas-civis metropolitanos, escolas, postos de saúde e diversos equipamentos.”

O secretário ainda acredita que o governo federal quer superdimensionar a crise em São Paulo para “desconstruir a segurança pública” no Estado. Ferreira afirmou que em março já tinha feito o pedido de renovação de convênios que São Paulo faz com o governo federal, voltados, por exemplo, a softwares, e equipamentos de Polícia Técnica e Científica. “Essa ajuda eles podem nos dar. Mas é preciso uma discussão mais séria”, disse.

Já a presidente do Conselho de Segurança do Morumbi, Julia Titz, disse que acha a proposta boa, desde que venha somar com a segurança do bairro. “Não é fácil prever o que vai ocorrer. Mas concordamos com tudo o que for para somar”. / BRUNO PAES MANSO

 

FARSA PARA ENGANAR A TROPA – Diretor do DHPP diz que 23 casos de mortes contra policiais foram elucidados 47

São Paulo

Quase metade dos assassinatos contra PMs foi elucidada

De A Tribuna On-line

A Secretaria de Segurança Pública anunciou nesta quarta-feira que dos 57 casos de homicídios de PMs ocorridos na Capital e na Grande São Paulo, 23 já foram solucionados e tiveram os autores presos pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Entre os crimes elucidados está o assassinato de um PM morto com tiros de fuzil no dia 27 de setembro deste ano.  ( Quem matou , cadê as armas , queremos ver a reconstituição  do crime )
Desde janeiro, 86 PMs já foram assassinados. Trinta e sete deles foram mortos com características de execução. Na maioria dos casos, os criminosos usaram motos para praticar os homicídios e fugir em seguida. Na noite de terça-feira, uma lista com o nome de 40 policiais marcados para morrer também foi apreendida pela PM.
De acordo com o diretor do DHPP, Jorge Carlos Carrasco, durante as investigações no caso de setembro, a Polícia Civil descobriu que os envolvidos estariam na favela de São Remo, no bairro do Butantã, e pediu os mandados de busca.

“Alinhados que estamos com a PM, o batalhão de choque e a ROTA, fomos cumprir os mandados de busca e apreensão”.

A polícia já identificou outros seis homens envolvidos.
Durante a operação foram apreendidos quatro rádios portáteis, um equipamento de segurança, sete balanças de precisão, dois coletes à prova de balas, 23 sacos cheios de embalagens para drogas, um projétil de fuzil,  um par de placas, 18 Vidros vazios com cola sintética, um  vidro de cola fluída para acrílico, 75 tijolos de maconha, 403 trouxinhas de plástico com maconha 146 pinos de  cocaína, uma sacola plástica com cocaína, 11 cartelas de LSD e 92 invólucros plásticos com lança perfume. Operação Saturação Na coletiva também foi divulgado o balanço da Operação Saturação, que acontece desde as 4h30 da madrugada de segunda-feira, tem até agora 13 pessoas presas em flagrante por crime de contravenção. Além das prisões, a polícia conseguiu apreender 14 armas, 223 munições, 21kg de cocaína, 140,7 kg de maconha e 50 unidades de drogas sintéticas.
O comandante do batalhão de choque aproveitou para anunciar que a ROTA apreendeu 720kg de maconha e 2kg de cocaína em uma oficina no Parque Novo Mundo. A ação também resultou na desarticulação de uma quadrilha, com quatro suspeitos presos.

A casa caiu, Secretário! 46

01/11/2012 – 03h09

Dois PMs à paisana são mortos a tiros na zona sul de SP

MARTHA ALVES DE SÃO PAULO

Atualizado às 03h51.

Dois policiais militares à paisana foram mortos a tiros, na região de Cidade Nova Heliópolis, zona sul de São Paulo, por volta da 0h desta quinta-feira.

Os PMs andavam de moto pela rua Paraíba, na região da Favela de Heliópolis, quando foram baleados. Uma pessoa viu os dois homens feridos e ligou para o 190.

Quando a PM chegou ao local descobriu que as duas vítimas eram militares. Eles foram levados ao pronto-socorro Heliópolis, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.

Segundo a polícia, não foram encontradas armas com os policiais.

O caso foi registrado no 26º Distrito Policial, no Sacomã, e será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

No local do crime, foi encontrada uma moto sem placa abandonada e ao menos cinco cápsulas deflagradas de pistola. Segundo a polícia, a moto do policial foi abandonada na rua Guido Aliberti, em São Caetano do Sul (Grande São Paulo). As armas dos PMs não foram encontradas.

Toque de recolher: Situação na periferia de SP é de calamidade, dizem movimentos sociais 23

Moradores relatam assassinatos, toques de recolher  e fim de atividades culturais

Leonardo  Guandeline

Publicado:31/10/12 – 18h01
Atualizado:31/10/12 – 18h08
SÃO PAULO – Toques de recolher com escolas e comércios fechados, suspensão de  saraus e outras atividades culturais e vários assassinatos entre a noite e a  madrugada. É essa a situação relatada por moradores da periferia de São Paulo  desde o começo da última onda de violência na capital e região metropolitana.  Somente na cidade de São Paulo há relatos de toques de recolher na região de  Aricanduva, na Zona Leste; na da Brasilândia, Zona Norte; em Pirituba, na Zona  Oeste; e na região do Campo Limpo, na Zona Sul. A violência também é extrema em  outras cidades da Grande São Paulo e na Baixada Santista, litoral paulista,  segundo movimentos sociais.

Tanto moradores da periferia paulistana quanto entidades sociais dizem que o  clima de insegurança não parte apenas dos toques de recolher supostamente  decretados pelo crime organizado. Falam da ação de grupos de extermínio e  milícias comandadas principalmente por policiais militares que estariam  disputando pontos do tráfico de drogas com a facção que age dentro e fora dos  presídios paulistas.

– Eles (alguns PMs e policiais civis) estão formando e fortalecendo a  milícia. Antes agiam, por exemplo, em desmanches, comércios e casas de  prostituição nas periferias, além do controle de locais de venda de contrabando,  na região central. Agora disputam pontos de tráfico com a facção. Temos as  mortes de pelo menos dois integrantes da facção de 2010 para cá e o  desaparecimento de droga e uma grande quantia em dinheiro deles. E, depois  disso, o início de uma nova onda de violência. O dinheiro subtraído da facção  estaria ajudando na formação de milícias – diz um jovem, morador da Zona Norte,  que preferiu não ser identificado.

– Quando houve os ataques a restaurantes em bairros nobres da capital, por  exemplo, a primeira coisa que policiais fizeram foi oferecer a donos dos  estabelecimentos proteção, através de empresas de segurança deles mesmos. Aí  acabaram os ataques. E é assim que a milícia age – complementa.

Milícias e grupos de extermínio também estariam por trás de mortes de alguns  policiais militares na região metropolitana, segundo relatos de movimentos  sociais e moradores da periferia. O motivo seria a disputa de poder. Somente  este ano, ao menos 88 PMs foram assassinados no estado.

– Moro no Campo Limpo e lá a coisa anda bem complicada. Recentemente tivemos  a morte de um amigo meu e do (Daniel) Gabu, rapper do Rosana Bronks, conjunto  formado no Jardim Rosana, na mesma região. Foi num domingo e inventaram uma  história de que era acerto de contas com o dono do bar, que não saiu nem ferido.  Desde então há um toque de recolher no Campo Limpo, todos os dias. Há um carro,  um Santana, circulando na região e matando. Outro dia ouvi um relato de um  suposto alvo de que de dentro desse veículo partiu uma conversa do tipo: ‘esse  não, tá de mochila’ – diz um rapaz, que também pediu para não ser  identificado.

A morte de Daniel Gabu e outras semelhantes na periferia paulistana foram  citadas pelo rapper Mano Brown, dos Racionais MC’s, durante um encontro na  última semana com o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), ainda  candidato naquela ocasião. “O pano de fundo é a guerra contra o crime  organizado, mas eles (o poder público) estão matando por parecer ser”, disse  Brown.

– A população e os trabalhadores empobrecidos estão no meio do fogo cruzado.  Estudantes perdem o direito de ir e vir. Esses ataques que novamente acontecem  são os crimes de maio de 2006 que não foram resolvidos. Você coroa a impunidade  e generaliza a violência – diz Débora Maria da Silva, coordenadora do Movimento  Mães de Maio e mãe do gari Edson Rogério Silva dos Santos, morto a tiros em 15  de maio daquele ano, em Santos, litoral paulista.

O corpo de Edson, que teria sido morto por policiais, foi exumado em 13 de  junho, seis anos após o assassinato. De acordo com o movimento, foi o primeiro  corpo de vítimas daquele período submetido a esse procedimento “para melhor  investigação”. Desde então, Santos vive uma situação de calamidade, uma onda de  violência, segundo Débora.

Entre outras reivindicações, as Mães de Maio e outros coletivos e movimentos  sociais defendem a federalização das investigações dos crimes de maio de 2006 e  a criação de uma comissão especial nos moldes da Comissão da Verdade para apurar  excessos, além do fim de ocorrências registradas nas delegacias como  “resistência seguida de morte”, o que, de acordo com o movimento, “dá carta  branca para policiais continuarem matando”.

– Diante de casos de crimes de lesa-humanidade, principalmente contra a  população pobre, negra e periférica, os governos não podem se omitir, tanto na  esfera estadual quanto na federal. Se houvesse sido investigada e levada adiante  a questão dos crimes de maio de 2006, desmontadas as estruturas que levaram  àquela violência, certamente a gente teria evitado várias mortes nesse período.  Os assassinatos seguem de tempos em tempos e agora temos essa situação de  calamidade – diz Danilo Dara, integrante do Mães de Maio e da Rede 2 de Outubro – pelo fim dos massacres.

O movimento Mães de Maio, a Rede 2 de Outubro e outras organizações sociais  preparam manifestações para este mês de novembro para tentar barrar a escalada  da violência no estado de São Paulo. Os atos começarão nesta sexta-feira, Dia de  Finados, e devem ser intensificados no dia 20, feriado da Consciência Negra,  segundo reunião dos coletivos realizada na noite desta terça-feira na  capital.

Leia mais sobre esse assunto em  http://oglobo.globo.com/pais/situacao-na-periferia-de-sp-de-calamidade-dizem-movimentos-sociais-6601984#ixzz2AvoTlubk

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