Secretaria de Segurança – mais uma vez – encomenda defesa à Veja do ” ex-promotor de Justiça e ex-oficial da Polícia Militar Antonio Ferreira Pinto” que sempre negou a “guerra” com o PCC …( corrigindo: Procurador de Justiça e Oficial PM da reserva ) 55

Polícia

O que está por trás dos atentados do PCC em São Paulo

Reportagem de VEJA desta semana explica razões para onda de assassinatos que já vitimou 88 policiais. E por que os criminosos devem recuar em breve

Por Laura Diniz

A ROTA NA RUA - Na favela São Remo, em São Paulo, policiais buscam bandidos que mataram um PM da tropa de elite A ROTA NA RUA – Na favela São Remo, em São Paulo, policiais buscam bandidos que mataram um PM da tropa de elite

(Clayton de Souza/Estadão conteúdo)

A guerra velada que estourou entre policiais e criminosos nas últimas semanas em São Paulo tem origem em duas mudanças. A primeira foi a troca de comando na Secretaria de Segurança Pública paulista, em março de 2009. Ao assumir a pasta, o ex-promotor de Justiça e ex-oficial da Polícia Militar Antonio Ferreira Pinto fez uma faxina na cúpula da Polícia Civil, então às voltas com escândalos de corrupção, e definiu o combate ao crime organizado como uma de suas prioridades. Para isso, integrou os vários departamentos de inteligência – o da polícia Civil, o da Militar e o da Secretaria de Administração Penitenciária, que monitora os presos – e elegeu a Rota como a tropa que o ajudaria a efetivar seu plano. Grupo de elite da PM paulista, a Rota não tem uma região de atuação específica – então, pode ser acionada para agir em determinado crime ou para executar operações previamente planejadas. Sua primeira operação sob o comando de Ferreira Pinto, em abril de 2009, resultou na prisão de dezoito bandidos da facção criminosa PCC. Assim como a escolha de Ferreira Pinto para o comando da secretaria, a união de esforços entre as polícias foi uma mudança positiva – aumentou a eficiência da repressão ao crime em geral e às ações do PCC em particular. Mas cobrou o seu preço.

Da parte da Rota, houve comprovados abusos, como na operação feita em maio deste ano em uma favela na Zona Leste de São Paulo. Nela, um criminoso do PCC, já rendido, foi executado às margens da Rodovia Ayrton Senna, conforme investigação da polícia (os policiais acusados pelo crime estão presos). O episódio serviu de pretexto para que lideranças menores do PCC ordenassem a matança de policiais. “Se for executado um (integrante do bando) será executado 2 policial (sic)”, dizia um dos bilhetes vindos de criminosos que passaram a circular em favelas da Zona Sul de São Paulo. Numa delas, a de Paraisópolis, a polícia encontrou na semana passada um conjunto de papéis supostamente pertencentes ao PCC. Eles incluíam uma lista com o nome e a rotina de quarenta policiais, prováveis alvos do bando.

Até agora, as investigações apontam que os maiores líderes do PCC, como o detento Marcos Willians Camacho, o Marcola, não têm envolvimento nos crimes. Há tempos a facção criminosa deixou em segundo plano a prática de extorquir presos para se dedicar à muito mais lucrativa atividade do tráfico de drogas. Marcola e companhia sabem que o tumulto prejudica os negócios.

E reside aí a certeza de especialistas de que a onda de assassinatos de policiais está prestes a ceder. O PCC visa ao lucro. A guerra traz prejuízo. Sendo assim, em breve seus líderes deverão ordenar um recuo. A polícia, mesmo tendo perdido 88 dos seus desde o início do ano, não fará o mesmo

A prova da preocupação com a vida dos policiais: PMs de São Paulo têm de fazer “rodízio” de coletes à prova de bala…( Alckimin pedirá para Dilma mandar novos coletes ) 26

03/11/201208h39 PMs de São Paulo têm de fazer “rodízio” de coletes à prova de bala

Em Araçatuba (SP)

Comunicar erroImprimir Os policiais militares do Estado de São Paulo estão sendo obrigados a fazer um “rodízio” no uso de coletes à prova de balas no horário de serviço. Isso ocorre porque o equipamento de proteção individual está em falta e o comando da PM ainda não conseguiu fazer a reposição das peças. Uma licitação em andamento prevê a entrega de 35 mil peças –60% na região de Araçatuba (a 527 km da capital paulista).

Até o ano passado, cada PM tinha um colete exclusivo, de uso individual. Mas recentemente eles foram retirados dos soldados porque muitos estavam com data de validade vencida e a quantidade que sobrou não era suficiente para atender toda a tropa.

Outro problema foi uma determinação do comando da PM que obrigou a tropa a usar colete com capa azul por baixo da farda. Mas o uso foi rejeitado porque causava imobilidade, desconforto e até micose. O comando revogou a medida, mas já tinha retirado da corporação as capas de cor marrom e, como é proibido usar colete com capas da mesma cor da farda, a falta do equipamento se agravou mais ainda.

Para evitar que homens ficassem sem a proteção, os comandos da PM então recolheram os coletes dos militares, adotando a chamada “operação arma-desarma”. Com isso, os coletes passaram a ficar nos quartéis, com o militar usando o equipamento somente no horário de serviço. “O problema mais grave é que deixamos de usar esses coletes na ida ou vinda do trabalho, que também são momentos de risco. E também porque muitas vezes pegamos alguns com tamanho maior ou menor, que não se encaixam corretamente no nosso corpo”, declarou um PM que trabalha em Araçatuba. A reclamação é a mesma em outras regiões. O PM recebe o colete quando entra em serviço e o entrega para outro colega quando sai.

PM Em nota, a corporação confirmou o problema ocorrido na licitação, mas não deu detalhes. A assessoria da PM não informou quantos comandos no Estado estão enfrentando a falta do equipamento, mas a informação de um oficial, que pediu para não ser identificado, é de que apenas um lote, dos três da licitação, seria entregue em 16 de outubro para o Comando de Policiamento Metropolitano Leste (CPAM-4) e ao Comando de Policiamento do Interior/Litoral (CPI-6).

Os outros comandos receberiam os equipamentos em outros dois lotes, marcados para ontem (2) e para 2 de dezembro. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

CHEIRO DE ARMAÇÃO – Suspeito de executar sargento Fukuhara é um policial militar…( Cadê as armas, quedê os cúmplices; qual o motivo para PM matar PM daquela maneira ) 28

Sábado, 3 de novembro de 2012 – 07h47

Policial Militar

Acusado de assassinar o sargento Fukuhara é detido pela Corregedoria

Da Redação

A polícia divulgou ontem que já tem um suspeito pela execução do sargento Marcelo Fukuhara, de 45 anos. Trata-se de um policial militar, que conforme informações da TV Tribuna, já está recolhido na Corregedoria da corporação, em São Paulo. O suspeito já seria acusado de envolvimento em outros crimes.
O sargento Marcelo Fukuhara foi executado no início da madrugada de 7 de outubro, quando caminhava próximo à empresa da sua mulher, na Ponta da Praia, em Santos. Ele estava com o cachorro da família e carregava duas pistolas na cintura, mas não teve tempo para reação. Os tiros que o atingiram vieram de dois fuzis, disparados por ocupantes de um carro de luxo preto.

http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=171674&idDepartamento=11&idCategoria=0

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Só falta ser o mesmo policial militar suspeito de retalhar a fuzil o cabo  Fábio Apolinário , em fevereiro de 2011.

Daqui a pouco a vítima virará ladrão, podem escrever.

Assim ficando tudo conforme a versão oficial para a maioria dos casos: ACERTO DE CONTAS ENTRE BANDIDOS.
A Polícia nunca mentiu tanto.
Só acredito vendo!

Secretaria de Segurança Pública informa que não há toque de recolher…MAS POR CAUTELA EVITEM SAIR DE CASA ! 36

02/11/2012-22h19

Polícia investiga usuários que anunciam toque de recolher em redes sociais

FELIPE SOUZA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Polícia Civil investiga um grupo de usuários que anunciou um toque de recolher na cidade de São Paulo pelo Facebook. Esses boatos têm sido recorrentes nas redes sociais.

Desta vez, a mensagem, divulgada em nome da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), recomenda que os moradores da cidade não saiam de casa a partir das 20h.

O alerta afirma que os membros da facção iniciaram uma guerra contra o poder público. A mensagem foi compartilhada centenas de vezes por outros usuários da rede social. Um deles exibe fotos de armas e de apologia ao crime e uso de drogas.

Reprodução/Facebook
Usuários compartilham mensagem que anuncia toque de recolher no Facebook
Usuários compartilham mensagem que anuncia toque de recolher no Facebook

Em algumas das imagens, nas quais aparecem pés de maconha, o dono do perfil comenta que a planta estava na casa de um amigo. Sobre a mesma foto, ele assume que também plantou um pé na casa dele em conversa com amigos.

O usuário da rede social diz que plantou “uma semente ontem” e que vai chamar os amigos para vê-la quando começar a brotar.

Em outra foto, aparece o ex-policial militar Cabo Bruno, morto a tiros no dia 28 de setembro após ficar 27 anos preso sob a acusação de ter matado ao menos 50 pessoas. O jovem comenta: “POLICIAL BOM É POCIAL MORTO. ta queeeeeimando no inferno agora.”

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informa que não há toque de recolher na capital [paulista] nem na Grande São Paulo. A Polícia Militar também nega a ameaça aos moradores e pede para que as vítimas desses “boatos”, denunciem pelo telefone 190.

A Polícia Civil informou ter recebido a denúncia e que vai investigar o suspeito e se ele tem ligação com facções criminosas.