MAIS UM DIA, MAIS UM PM EXECUTADO NA FRENTE DO FILHO…PARABÉNS FERREIRA PINTO ! 86

Policial militar é baleado dentro de açougue em Guarulhos

O PM reagiu e atingiu os dois criminosos que o atingiram na tarde deste sábado

17/11/12 – 15h46

Publicado Por: Mariana Riscala  Rádio Joven Pan

Os bandidos não se intimidam nem sequer com a luz do dia. Um policial militar foi baleado na tarde deste sábado dentro de um açougue localizado em Cocaia, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Segundo informações divulgadas pela Polícia Militar, ele estava dentro do estabelecimento na Avenida Brigadeiro Faria Lima quando dois homens entraram atirando contra o policial, que foi atingido, mas conseguiu reagir e revidar, baleando os dois criminosos.
Os bandidos foram socorridos ao Hospital Geral de Guarulhos, mas não há detalhes sobre o estado de saúde deles.
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O soldado não resistiu aos ferimentos; segundo informações era lotado na Corregedoria e no momento do ataque estava acompanhado do filho de 5 anos. ( informes para o Flit )

Confronto entre PCC e PM na Baixada Santista é recorrente, diz Josmar Jozino no livro Xeque-Mate 16

Confronto entre PCC e PM na Baixada Santista é recorrente, diz livro

da Livraria da Folha

O confronto entre Polícia Militar e facções criminosas transformou a Baixada Santista no palco do novo faroeste brasileiro. “As baixas, dos dois lados, aconteceram em maior número na Praia Grande, Santos, São Vicente e Guarujá”, conta o repórter Josmar Jozino em “Xeque-Mate”.

Divulgação
Relata a ação dos tribunal do crime e dos letais boinas pretas em São Paulo
Relata a ação dos tribunal do crime e dos letais boinas pretas em SP

Segundo o autor, a guerra já acontecia no Estado de São Paulo, mas se intensificou após os ataques de maio de 2006. A execução de policiais fora do horário de trabalho é uma das marcas das mortes no “varejo”.

“Na Baixada Santista, os PMs não eram alvo dos bandidos somente quando estavam de folga”, diz Jozino. “Mesmo fardados e em serviço ou na volta do trabalho, os policiais eram atacados”.

Com o subtítulo “O Tribunal do Crime e os Letais Boinas Pretas”, o livro apresenta o cenário atual da segurança pública de São Paulo.

O jornalista, considerado um especialista na facção criminosa PCC, também assina “Casadas com o Crime”, um retrato dos presídios brasileiros e finalista do Prêmio Jabuti 2009 na categoria de livro-reportagem, e “Cobras e Lagartos”, edição sobre o partido do crime, ganhou menção honrosa no Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos de 2005. Atualmente, escreve para o “Agora São Paulo”, do Grupo Folha.

Abaixo, leia um trecho de “Xeque-Mate”.

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Acabou, mano

No início da madrugada de 6 de abril de 2009, o soldado Edmundo Andréa Júnior, de 32 anos, do 39º Batalhão do Interior, foi morto a tiros no bairro Catiopã, em São Vicente. Ele trabalhava na escolta de presos. Quando foi executado estava de folga.

Júnior recebeu um telefonema e marcou um encontro. O soldado foi ao local combinado e sofreu uma emboscada. Nada foi roubado do PM. Nem a moto nem a arma que carregava na cintura. Um mês antes, o tenente Sílvio França da Silva foi executado a tiros em São Vicente. O assassinato aconteceu na Vila Valença. A família do oficial presenciou o crime. A vítima também estava de folga naquele dia. De acordo com a Polícia Militar, Silva sofreu tentativa de sequestro relâmpago.

Em 23 de março, criminosos mataram o soldado Márcio Luiz Bueno, na Praia Grande. A PM informou que o policial foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) quando fazia um serviço particular. Transportava malote com dinheiro.

Em 3 de agosto de 2008, criminosos mataram mais um policial militar na Baixada. O soldado Mauro de Lara Torquato foi assassinado com tiros de fuzil na Vila Caiçara. Em 3 de outubro do mesmo ano, o soldado Marcos Rantiguieri foi morto com 18 tiros de fuzil. No dia 19 de outubro, o cabo Anderson Lira teve o mesmo destino trágico.

As mortes dos policiais militares aterrorizaram a população da Baixada Santista. O comando da PM sempre alegou que os assassinatos de seus homens eram casos pontuais e que não tinham qualquer relação com ações de integrantes do PCC.

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“Xeque-Mate” Autor: Josmar Jozino Editora: Letras do Brasil Páginas: 282 Quanto: R$ 33,00 (preço promocional*) Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

* Atenção: Preço válido por tempo limitado ou enquanto durarem os estoques. Não cumulativo com outras promoções da Livraria da Folha. Em caso de alteração, prevalece o valor apresentado na página do produto.

Texto baseado em informações fornecidas pela editora/distribuidora da obra

A Delegada de Sorocaba que se cuide; não com o PCC!…Com o Seccional, com o DGP, com o Corregedor , com o Ferreira Pinto e Geraldo Alckmin…Pela repercussão desse manifesto será perseguida e tentarão expulsá-la da Polícia 61

Enviado em 17/11/2012 as 10:39 – BOZO

Desabafo de delegada ganha as redes sociais

Blogs e sites noticiosos apoiam manifestação isolada de autoridade policial de Sorocaba

ADRIANE SOUZA adriane.souza@bomdiasorocaba.com.br

O clamor da delegada de Sorocaba, que protestou publicamente contra a postura da Secretaria de Segurança Pública diante dos constantes crimes registrados na capital paulista e que já apresentam sinais no Interior, foi ouvido por milhares de pessoas.

Após o BOM DIA publicar,  com exclusividade, o desabafo da delegada com a foto do vidro traseiro do seu veículo com a frase: “Vem PCC to facinha pra você! Se o secretário de Segurança não tá nem aí, eu me preocupo. Poupe pais, mães de família e o coitado do povo inocente”, seu ato foi reproduzido por dezenas de blogs, sites noticiosos e chegou nas mídias sociais.“Com meu protesto, quero mobilizar a população e familiares de inocentes mortos, militares ou não. Que as pessoas se reúnam e façam um movimento para que a segurança pública seja executada com mais inteligência”, disse a delegada ao BOM DIA, na tarde de quarta-feira.

Noticiosos/ Em blogs e sites noticiosos, o apoio à manifestação isolada da delegada ganhou apoio. “Isso [a reportagem do BOM DIA] mostra que policial não pode se expressar, deve guardar sua opinião pra si e fazer apenas o que lhe for ordenado, o Robocop do Estado. É fácil o comando repreender quem protesta, ficam sentados o dia todos em seus escritórios”, diz o responsável pelo blog ‘Nejao666’, que reproduz notícias da imprensa de Sorocaba e região.

Já o responsável pelo jornal Flit Paralisante, que também reproduziu a reportagem do BOM DIA, comentou ao final da publicação que a delegada precisará de um bom advogado. “A delegada de Sorocaba que desafia o PCC e ataca o secretário pode preparar o bolso para pagar bom advogado, pois a democracia ainda não chegou para policiais e a liberdade de expressão custa muito caro em São Paulo”, destaca.

Compartilhamentos/ Nas mídias sociais, a fotografia exclusiva do veículo da delegada, feita pelo fotógrafo Gilson Hanashiro, foi compartilhada milhares de vezes.

Entre afirmações de apoio e frases que pedem cuidado, o desabafo da profissional da Polícia Civil foi conhecido por pessoas de todo o território nacional.“Desafiou os políticos essa delegada. Perigoso ser afastada e demitida. Brincou com a menina dos olhos do Geraldo Alckmin, vai ter de mudar de país”, disse Milton Gonçalves no Facebook, ao comentar a fotografia do BOM DIA, postada pela página Admiradores Rota.

Vítimas da capital/ A Capital registrou mais uma madrugada violenta. De acordo com a polícia, cinco pessoas foram assassinadas a tiros. Entre as vítimas está um menino de quase dois anos, que não teve a identidade divulgada.

A criança foi baleada e morreu dentro do carro da família, durante o ataque a sua mãe e seu padrasto São Bernardo do Campo. O casal não foi atingido. O menino chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Além dos crimes envolvendo tiros, um outro ônibus foi incendiado. Desde a noite de quarta-feira – após as declarações da delegada sorocabana – a onda de violência na Capital e nos demais municípios da Grande São Paulo deixou 16 mortos e 17 feridos, até a tarde de ontem.

Em Sorocaba/ No município, nenhum caso direto, envolvendo ataques de facção criminosa, foi registrado. Porém, o clima de insegurança entre os membros das forças policiais permanece, além de sinais de supostas ameaças.

Apesar disso, os policiais militares, civis e membros da Guarda Civil Municipal continuaram a exercer as atividades normalmente.

“Essa merece o nosso respeito e apoio!!!!”

Matheus Henrique

“O Brasil tem que parar de passar a mão na cabeça de assassinos”

Selma Calmon

“Basta de ser brasileiro bonzinho, temos que colocar nossos direitos em prática… Temos o direito de exigir nossos direitos. Chega, queremos nossa polícia bem paga, queremos nossos bravos policiais sendo condecorado e não sendo presos por matar um bandido. Queremos nossos diretos, já!!!”

Rosângela Angel

“Enquanto o governo tenta esconder que tudo vai uma maravilha pais de famílias estão morrendo. Vergonha, Governador!”

Adriano Ramos Jr.

“Corajosa e destemida. São essas pessoas que fazem a diferença”

Rosi Pereira

“Teve muita coragem essa delegada, mais até do que muito homem contemporâneo (a exemplo do seu governador)!!! Espero que ela tenha o apoio da imprensa e principalmente da população”

Jadilson Almeida Lima

“Vou deixar meu silêncio protestar”

Claiton Marcos

“Você é muito corajosa, não sei se é muito inteligente”

Orleandro Sousa

“Essa tá enrolada. Como delegada não deveria agir assim”

Luiz Stolf

“Parabenizo a coragem desta delegada. Que sirva de exemplo para muitos marmanjos com poder que se escondem atrás das suas escrivaninhas!!!!”

Toni Ricardo Rodrigues

“Essa delegada tem duas  bolas, ao contrário de muito homem por aí!”

Iago Carraro

“Certamente se expôs e será punida por indisciplina. Mas mostrou que precisamos fazer algo pra acabar com isso. Digo nós mesmos, sociedade. E fez o que achou que deveria. E que nós poderíamos fazer? Precisamos encontrar uma forma, além de Face e a Imprensa…”

Mario Santos

“Esse é um desabafo, acima de tudo, de uma cidadã que, assim como todos, está cansada dessa violência. Espero que essa imagem seja repassada e chegue a todas a autoridades do judiciário (INCLUSIVE A PRESIDENTA DILMA) e que tomem decisões para ACABAR com esse massacre. Por favor, repassem”

Kepler Sant’Anna

“Será que ela fez a coisa certa? Eu não sei não… Tem outras formas de protesto, mas enfim…”

Clevison Rossi

Presidente de sindicato vem a Sorocaba

Na tarde desta sexta-feira (16), o BOM DIA recebeu o delegado e presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, George Melão. Ele veio a Sorocaba para prestar apoio e esclarecimentos à delegada que protestou contra a situação da segurança pública do Estado. “Quero deixar claro que avaliei como inadequada a conduta da profissional por ter colocado sua vida em risco, mas ela tem o direito de protestar”, esclarece Melão. Na avaliação do líder sindical, a Corregedoria da Polícia Civil não deve punir administrativamente a conduta da profissional. “Ela [a delegada] não ofendeu a hierarquia da Polícia Civil, afinal dizer que o secretário de Segurança Pública não está nem aí é a mais pura verdade”, defende o delegado, dizendo que a postura da Secretaria de Segurança Pública em negar a onda de crimes mostram descaso. “Dizer que todos esses ataques que matam muitas pessoas são incidentes isolados é a mesma coisa que dizer ao cidadão que o Estado não está nem aí.”

A possível perda da titularidade de um distrito, citada pelo delegado seccional André Moron (publicada com exclusividade pelo BOM DIA na edição de quinta-feira), é avaliada como desnecessária pelo sindicato. “Já foi direcionada uma punição sem a devida apuração dos fatos. É necessário verificar se o ato da delegada atenta, de fato, contra a administração pública”, complementa  Melão.

Para o líder sindical, a revolta da delegada sorocabana é a mesma sentida por toda a força policial do Estado de São Paulo. “A insatisfação é generalizada, de uma forma ou de outra”, explica. Fundamentando tal afirmação, dezenas de funcionários da Polícia Civil enviaram manifestações de apoio à posição do sindicato.

O órgão, que foi o único a pedir publicamente a saída do secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto [no início do governo de Geraldo Alckmin], garante que dará todo o amparo necessário, inclusive jurídico, à delegada. “Nosso desejo é ter a melhor força policial do mundo, mas, para isso, é preciso um projeto de segurança. É necessário investir na inteligência policial para que os criminosos sejam identificados e presos, sem nenhum único tiro ser disparado”, finaliza.

Defasado

Campanha realizada por Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo mostra que desde 1994 nenhum novo cargo foi criado dentro da Polícia Civil. Com isso, o número de policiais não acompanhou o crescimento populacional e, consequentemente, o aumento da criminalidade.

5.803 novos cargos precisam ser criados na Polícia Civil para acompanhar o crescimento populacional do Estado, desde 1994, que foi de 26%, segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado

Mentindo está você Marcos Carneiro; não a Dra. Marilda…Aliás, está sendo mentiroso e desonesto porque sabe que a promoção automática foi uma grande farsa ( é regressão funcional ) e a carreira não é jurídica, basta ver os atos administrativos da DGP 39

17/11/2012-06h45

Delegado diz que polícia de SP não está enfraquecida

Leitores falam sobre a segurança pública em São Paulo.

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No artigo “Crime organizado, Estado desorganizado” (Tendências/Debates), a presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Marilda Pansonato Pinheiro, preferiu ocultar fatos e mentir, esquecendo-se de que participa pessoalmente de atos e conquistas importantes.

A Polícia Civil não está enfraquecida. O trabalho de Polícia Judiciária foi intensificado.

O DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) tem índice de 44% de esclarecimento e o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) aumentou em 19,89% os inquéritos policiais.

A valorização do policial é constante. Prova disso é a promoção automática por tempo de serviço e a transformação da carreira de delegado em jurídica. Os policiais tiveram aumento de 27,7% no salário-base e foram contratados 903 policiais civis. Além disso, não se pode jogar no lixo o esforço dos policiais paulistas na diminuição dos índices de criminalidade.

MARCOS CARNEIRO, delegado-geral de polícia do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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Demonstração:

5a. classe. , 4a. classe, 3a. classe , 2a. classe , 1a. classe e classe especial. Já que o inicial era salário de lixeiro e o governo não poderia aumentar o inicial sem aumentar as demais classes, fez a mesma coisa que MONTORO fez em 1985, acabou com a 5ª e 4ª classe.

Sim, acabar com a 5a. e 4a. classe não é novidade.

Quem era classe especial, 1a. ou 2a. continuou como estava. A maioria dos 1a. classe continuarão até a aposentadoria como estão.

Com uma pequena diferença : GANHANDO – salvo o tempo de serviço – POUCO MAIS QUE O ESTAGIÁRIO.

Quem era 2a. estava duas classes acima da classe inicial ( 5a. ) ; agora está apenas uma. No interior , onde as Unidades são de 2a. classe, o novato já chega encostando no mais antigo na disputa por titularidades. Ganhando sempre o mais desleal e subserviente.

Em breve , com a média de idade dos Delegados ultrapassando os 50 anos , a maioria , com quase 25 anos de carreira , será 1a. classe.

Então o DGP baixará outra Portaria: de agora em diante apenas classe especial deixará de ser plantonista.

Serão todos idosos (depois dos 60 anos ) e ainda plantonistas. Não há titularidade para mais de 1000 Delegados.

Cadê a promoção?

Carreira jurídica é um piada, pois a administração que aí está não tem o mínimo respeito por atos de Delegados contrários à estupidez jurídica esposada pela DGP.

Aumento de 27,7% ?

Isto sim é que é mentir e ocultar fatos!

Enganar por meio de números é a especialidade dessa Administração.

Em vez de números tente provar por meio de cédulas do nosso bom Real.

Marilda mentiu?

Mas qual foi a mentira?

Para se ter uma ideia do quanto a polícia está enfraquecida basta ver a postura de beija- mão do Secretário , adotada por Vossa Excelência e pelo Excelentíssimo Comandante Geral da PM.

DURANTE CINCO MESES OS SENHORES NADA FIZERAM ALÉM DE LUDIBRIAR A OPINIÃO PÚBLICA.

LAVE A BOCA E A CUECA PARA DIZER QUE MARILDA OCULTOU FATOS E MENTIU!

Ela não é da sua trupe.

PATIFARIA SEM LIMTES GANHA AVAL DO TJM/SP – CAPÍTULO VI 13

CAPÍTULO VI

PATIFARIA SEM LIMTES GANHA AVAL DO TJM/SP

 

        Depois de 10 (DEZ) dias sem exercer função, surgiu-me, enfim, a ardilosamente “arrumada” pelo Comandante do 10º Batalhão, em 24/04/02, durante reunião de Oficiais na qual me incumbiu de “apertar” os PM do CDP de Santo André, reiterando que eu “metesse a caneta neles” em razão de várias denúncias, anônimas, destinadas à Ouvidoria e à Corregedoria, sobre as vantagens ilícitas que ele recebia, em dinheiro, de comerciantes da cidade de Santo André, conforme critério de “escolha” dos PE – Pontos de Estacionamentos – das Bases Comunitárias Móveis da Polícia Militar nos setores comerciais “privilegiados”. Sem que eu movesse um dedo, veio-me a tradução da metáfora proferida, havia poucos dias, pelo Capitão Quesada. À minha frente estava o “tio ‘Wirso’ das Bases Comunitárias”. Ponderei que se valesse da própria Corregedoria para investigar tais denúncias, mas, retrucou alegando que ela “tava enchendo o saco”, mediante telefonemas, cobrando detalhes daquelas “vantagens”. Sugeri que empenhasse aquele Serviço Reservado no levantamento da origem das denúncias, todavia, alegou que o P/2 dele “tinha mais o que fazer”. Invoquei valores éticos que me impossibilitavam de “meter a caneta” em subordinados, sem a devida motivação legal, entretanto ele rebateu, aduzindo que era ‘pra’ eu “quebrar o galho” dele, orientando que bastaria eu entregar os documentos, nas mãos dele, diretamente, para as “providências disciplinares”, pois ninguém poderia interferir ou duvidar do teor deles. Em meio àquela teimosia, eis que dentre os aproximadamente 18 (DEZOITO) Oficiais presentes, apenas o então 1º Tenente Joseane Monteiro dos Santos Lodi pôs-se a contestar aquele absurdo, tentando convencê-lo de que nunca outro Oficial daquele Batalhão havia sido escalado numa “guarda de cadeia” daquele CPA, contudo, o nominado Comandante mostrava-se irredutível, acudindo que por se tratar policiamento composto de Equipes cujos componentes equivaliam ao de um Pelotão, “cabia” a um Oficial subalterno comandar. O Tenente Joseane continuou discordando, mas, o Comandante persistiu na decisão, findando, rapidamente, aquela reunião, a pretexto de não prolongar a polêmica. A seguir, me dirigi ao mencionado CDP onde o encarregado de equipe (Sargento Torres, o qual eu não conhecia) passou a me apresentar os respectivos integrantes, bem como, as instalações físicas, a começar pelo pavimento superior. Percebi, do alto da muralha, um veículo (tipo fusca, cor bege), estacionado sob a placa de trânsito proibitiva, fixada junto ao canto direito do prédio. Quando o condutor percebeu que eu observava, arrancou rumo ao centro da cidade, pela Rua Dom Jorge Marco de Oliveira, antiga Rua Ilha Bela, frontalmente àquele estabelecimento “detencional” (na prática, prisional). Sem que o referido Sargento percebesse, fui àquele “salojamento” – a miséria humana sob indecifrável simbiose que retratava a mistura de minúscula sala com esquisito “alojamento” -, a contatar o COPOM-ABC. Tratava-se, pelo emplacamento, de um caminhão da cidade de Regente Feijó – SP, motivo pelo qual orientei sobre a necessidade das necessárias buscas, pela saturação do patrulhamento, no presumível destino, objetivando abordá-lo. Foi minha primeira impressão de local vulnerável, a começar pela citada Avenida, ou, melhor, “autódromo”, como passei a denominá-la, porque absolutamente incabível na frente de qualquer construção predial àquele fim destinada. Recomendei ao identificado Chefe de Equipe, depois de aproximadamente meia-hora, que contatasse o COPOM-ABC e perguntasse sobre o resultado das buscas àquele veículo. Surpreso, sem entender a recomendação, tive que detalhar a recente evasão. Logo depois, achegou-se, assustado e incrédulo, revelando que era rotina a aparição do citado veículo naquele mesmo local. Adverti-o da necessidade de maior perspicácia, e da OBRIGAÇÃO LEGAL de abordar tal veículo, caso retornasse. Dia seguinte, deparei-me com o outro encarregado de equipe, Sargento Luís Carlos Maceu, a quem eu já conhecia pela retidão de caráter, de profissionalismo e de conduta ilibada. Relatei-lhe o ocorrido no dia anterior, tocante ao veículo evadido, a propósito de lhe incutir total monitoramento dos freqüentadores daquele ambiente, apesar da inacessibilidade dos PM àquela sala de monitoração, propriamente dita (por câmeras), além do alarme danificado, havia uns oito meses, conforme eu já constatara, no dia anterior, ao conhecer as instalações. Percebi-o cético, frio, sob completo desalento. Indaguei-o daquele aparente abatimento moral, o que não me parecia inerente ao seu estilo, apesar de sempre calado, por natureza. Surpreendeu-me o grau de revolta, permeado de tão inusitadas informações, conforme passou a relatar, sob desabafo, ignorando o motivo pelo qual havia sido trocado  pelo Cabo Hélio, na função de CGP, conforme decisão do Comandante da 2ª Companhia, o qual lhe viera com umas “estórias” de “pegar no pé” ou “ficar de olho” no pessoal da guarda daquele CDP, sem esclarecer, objetivamente, as razões. Atinei com o que me dissera o Comandante daquele Batalhão, contudo, segurei o sigilo. Era minha obrigação de Oficial enxergar a floresta, não apenas a árvore. De repente, ele tascou: “Conheço o senhor há muito tempo. Eu acho que o senhor vai dar um jeito nisso aqui. É ladrão lá nos ‘X’, trancado, é ‘ladrão fardado’ aqui, na equipe! Não é mole trabalhar, desse jeito. Acho que vou pedir baixa’ ou tentar ir para o Corpo de  Bombeiros”.  De imediato, cientifiquei daqueles fatos o Comandante da 2ª Companhia, Capitão José Robson da Silva, solicitando retirar o Soldado Dota daquele serviço. Respondeu-me, friamente, que caso o Sargento Maceu pedisse “baixa”, ele mandaria outro substituí-lo. Alegou que o referido Soldado continuaria naquela guarda, “como castigo”. Em vão, ainda insisti nos fortes indícios autoria de dois crimes de roubo, à mão armada, durante a folga, além do assassinato de uma testemunha. Retornei àquele CDP convicto de que, em termos de patifarias, somente um certame competitivo poderia definir o campeão entre o CPA/M-6, o 30º e o 10º Batalhões, pois desde que eu havia deixado o 10º, em 1998, todos os envolvidos no acidente de trânsito das viaturas M-10220 e M-10290, direta e indiretamente, continuavam no “status quo”, absolutamente intocáveis, inamovíveis a depender da “conveniência do serviço, muito ao contrário do que comigo acorria, submetido a três transferências no decorrer de três anos e seis meses, intercaladas de períodos em que fiquei sem função, além de assumir algumas inéditas, e, mais grave, sem deliberação dos documentos encaminhados à administração pública, salvo raríssimas exceções, como a do elaborado no 30º Batalhão, dia 29/01/02, decorrente da “sugestão” do respectivo Subcomandante para que eu pedisse transferência, quando ele se viu premido pelo protocolado no dia 25/01/02 (Parte nº 30BPMM-005/01/02). Essa tramitação – “tramoiatação” – que me empurrou para o 10º Batalhão, e este, para aquela guarda de CDP, jamais me corromperia a consciência, tornando-a compactuada com injusta e indecente proposta daquele insensato Comandante de Batalhão. Eram evidentes os escárnios, não apenas a mim impingidos, sobretudo ao interesse comum, afinal, já perfaziam 35 (TRINTA E CINCO) dias os três períodos nos quais me vi privado do exercício de função pública, todos, por “coincidência”, depois que relatei falcatruas na motomecanização do CPA/M-6. Os Procedimentos Disciplinares remanescentes que o Trigésimo Batalhão forjou, não honrando instaurá-los, por covardia, pois sabia fadado à vala do arquivo que sepultara os demais, foi instaurado pelo Décimo Batalhão, ou seja, mais uma clara demonstração de que estava incumbido de continuar a escavação do túnel da patifaria, cada vez mais propenso a alcançar o TJM. Não documentei a novidade que levei ao então Capitão Robson, sobre o “ladrão fardado”, do que me arrependo, embora, a julgar pelas dezenas e dezenas de outros expedientes que se tornaram letras mortas, certamente seria mais um. Resta-me o alento jurisprudencial pelo qual não importa a inicial notícia-crime verbalmente comunicada a quem de direito, o que não lhe desmerece e nem modifica o mérito, como ocorre na maioria, depois, devidamente formalizadas (escritas). Quero dizer: quem prevaricou foi o referido Comandante de Companhia, abstendo-se da imediata instauração de IPM acerca de tão graves indícios criminais, ressalvando que o ex-Soldado Claudinei Dota havia sido enxotado da Força Tática, não por acaso, e, antes de mim, chegara àquela “segurança” presidiária. Arrependimento deveras amargo, sem que eu me acovarde com desculpas inexeqüíveis, guardo por não ter documentado a PROPOSTA INDECOROSA feita pelo então Comandante do Décimo Batalhão, naquele dia 24 de abril, ocasião em que não tive mais dúvida que o sistema militar é uma fábrica de covardes, em série, apesar das suas inúmeras vantagens, do ponto de vista estratégico, para fins beligerantes (não é ou não deveria ser o caso de emprego das Polícias como tal, apesar de estarmos em guerra não declarada com essa “lenda urbana” que o governo paulista não lhe consegue mensurar o potencial). Embora não existisse telefone celular, eu poderia, imediatamente depois daquela famigerada reunião de Oficiais, ter confabulado com alguns daqueles borra-botas, separadamente, persuadindo-os a expressarem opiniões ou pareceres quanto a me respaldarem no registro daquele deplorável episódio. Obviamente que até os ”cegos”, “surdos” e “mudos” se expressariam, em “off”, porém, da forma evasiva como hoje imagino da qual seriam capazes: “não me ponha nesse rolo”; “naquele barulho, nem ouvi direito”; “você pode até ‘por isso no papel’, mas não posso bater de frente com o homem”; “tô aqui, na minha, acho que não posso me envolver nisso”; “será que foi isso que ele quis dizer? O Comandante ‘tava’ nervoso”; e, daí por diante. Haveria, portanto, imprescindível condição para que eu resgatasse a comprovação de tão ridícula (e criminosa) conduta desviante: gravação das opiniões de cada um daqueles Oficiais, exceto o que já se manifestara durante a aludida reunião, “providencialmente” logo transferido para Guarulhos (no mês de maio de 2002). Afirmo isso, não por meras elucubrações, é porque se tivessem o mínimo de respeito a si próprios e ao interesse comum, imagino que pelo menos uns três ou quatro teriam me declarado apoio incondicional, para não dizer que ao mais antigo caberia registrar e rebater, de imediato, aquele absurdo, sob pena de se permitir desmoralizado e condescendente com o Comandante que transformara a própria sala num balcão de negócios. Ou teria sido “lenda” a tão conhecida “Caixinha do Guarujá”, retratada na reportagem da Folha de São Paulo, em 12/04/94, sob a manchete: ESCÂNDALO DERRUBA CHEFE DA PM NA BAIXADA? De posse da imaginada gravação, aí, sim, eu teria total condição e garantia de registrar tal safadeza, pois, desprevenido, muito provavelmente todos teriam “tirado o corpo fora” e, eu, tachado de mentiroso, maluco e leviano, prato cheio para instauração de Conselho de Justificação, passaporte para demissão, ou, na mais branda das hipóteses, afastamento do serviço “para tratamento psicológico”. Não me custa relembrar que a reportagem do Jornalista Marcelo Godoy (do Estadão) veiculada no dia 11 de maio daquele ano anterior (2001), oferecia riqueza de detalhes de como o Centro Médico PM já se havia transformado num antro em que falcatruas, mediante ludos médicos forjados, “enlouquecendo” Policiais sadios e vice-versa, tudo ao sabor de interesses escusos dos respectivos Comandantes, certamente fizeram Hipócrates se contorcer de vergonha no túmulo. Na oportuna ocasião – para preservar a ordem cronológica dos acontecimentos – direi da proeza e do hercúleo esforço para que fosse resgatado o nexo de causa da escala de serviço que cumpri no tal CDP com o emprego das citadas Bases Comunitárias, apontado pelo referido Comandante, isso depois que a repercussão perdera muita intensidade, já quase nula, porque tardia.

     Restou-me, depois de uns cinco dias, “avaliar” a idoneidade do então Soldado Claudinei Dota: sugeri que elaborasse documento sobre “comentários” que o punham em situação duvidosa, quanto à possível conduta delitiva, todavia, preservei a fonte, obviamente. Ele desconversou, mostrou-se instável, hesitante, alegando que não passava de boatos. Naquela semana seguinte (meado de maio de 2002), sem prévio conhecimento do Sargento Maceu, foi alterado para outra equipe, passando a atuar no serviço noturno.

     O suporte familiar, quando não decisivo, pelo menos é fator preponderante para reflexo, direto, no plano profissional. Haja persistência quando ambos sofrem simultâneos reveses. Em 17/05/00, nasceu minha filha, prematuramente, depois de quatro meses que eu, feito degredado, estava no “inferno”, denominado de 30º Batalhão. É sabido que no oitavo mês de gestação os pulmões do nascituro estão na fase retrativa, segundo avaliação pediátrica, como a realizada na minha bebê. O contrário do que ocorre nos meses ímpares, da fase expansiva, por isso melhor tivesse nascido no sétimo mês, ao invés do oitavo. No final de janeiro de 2002, quando da “sugestão” do Subcomandante do 30º Batalhão para minha transferência para o 10º, previ o fim do distanciamento familiar que o Estado me havia impingido, desde 14/01/00. Minha filha já estava com um ano e onze meses de idade quando passei a experimentar a satisfação do convívio familiar mais realçado, vendo-a no correr do dia, hora do almoço, ainda que muito rapidamente porque, uma vez que não exerci função na sede do tal Batalhão, a dois quarteirões de distância de onde eu morava (Rua Porto Carrero), passando a exercê-la no identificado CDP, um pouco mais distanciado. Apesar dos percalços, eu agradecia a Deus por me confiar no mesmo dever de consciência que não se calara e nem se acovardara diante dos sonhos do casal de noivos estraçalhado no acidente das viaturas M-10220 e M-10290, e, muito menos, dos que naturalmente a mãe do menino Wilson nutrira, em relação ao imaginado futuro de quem fora tão precocemente arrebatado do seu convívio, por bala perdida, durante a anunciada tragédia no Hospital Nardini à qual o Trigésimo Batalhão não hipotecara mínima prevenção primária. Na semana seguinte à que me ocorreram tais sentimentos, o Comandante do 10º Batalhão convocou os Oficiais, extraordinária e emergencialmente, para reunião durante a qual, tomado de costumeiro descontrole emocional (o que ninguém mais estranhava, pois era conhecido como “doido”) a nos perguntar como poderia ser recebida a imprensa (TV Record), já a caminho, de posse de incontestáveis provas de que os escombros da viatura M-10290 haviam sido recuperados sobre o chassi de um veículo roubado, cujo proprietário já havia gravado entrevista. O Capitão Sardano insinuou que eu era mais familiarizado com a imprensa, portanto, mais indicado para recebê-la. Aproveitando o “gancho”, o referido Comandante perguntou-me o que eu poderia declarar à imprensa. Rispidamente respondi, rememorando um pensamento “do próprio” Capitão Sardano (possivelmente apócrifo): “Na política não importa o fato, mas, a versão que a ele se dá”. Percebi que a ira tomara os semblantes de ambos. Nisso, a jornalista chegou. Diante do microfone, aquele Comandante tentou se safar de quaisquer responsabilidades, jogando-as para o “Tenente da motomecanização” daquela Unidade Operacional, numa tão deslavada mentira que até se “esquecera” da extinção do referido setor automotivo, desde 22/06/99, em virtude da centralização de todos na sede do CPA/M-6. Tal escândalo foi deflagrado por várias emissoras de TV. Considerando-se que desgraça pouca é bobagem, a cidade de Santo André se fez recordista absoluta do Estado de São Paulo, nos anos de 2001, 2002 e 2003, tocantes a furtos e roubos de veículos, como não bastasse a desfaçatez daquele Comandante mantendo o “ladrão fardado” na mencionada equipe noturna de “segurança” do tal CDP. Nenhuma contrapartida de todos os documentos que lavrei, em relação às incongruências e vulnerabilidades daquele estabelecimento prisional, certamente pela frustração do imoral Comandante porque nas mãos sujas dele jamais entreguei nenhum com base em perseguição gratuita a subordinado, mediante infundada “metida de caneta”, como pretendia. Era “carne e unha” com o anterior Comandante daquele Policiamento de Área, o “amigo do japonês das farmácias”, por isso seguia, à risca, a canhestra missão que lhe delegara o 30º Batalhão, pela cartilha da safadeza. Quando os absurdos ganharam proporções alarmantes, elaborei a Parte s/nº, no dia 29/05/02, para ACORDAR quem assinava a escala de serviço (Capitão Robson) da raposa que cuidava do galinheiro (Soldado Dota) alertando-o das 39 (TRINTA E NOVE) portinholas de aço, da mesma ala de xadrezes, anuladas no objetivo proposto (reforço daquela segurança) pela estranha retirada dos respectivos cadeados. No último dia daquele mês, como de praxe, em todo início e final de expediente ordinário, fui à sede do famigerado Batalhão, por força de tradicional, além de nojento, “beija-mão” – cumprimento formal ao Comandante – o qual estava atônito, mais “doido” do que de costume, desvairado, lamentando o ocorrido naquela noite anterior. O Oficial P/2 (Tenente Fernando Signorelli) deu-me a conhecer a fuga de 11 (onze) presos daquele CDP, dentre eles um influente integrante do “PCC”. O Comandante, por sua vez, aproveitou seus manifestos lamuriosos para tentar persuadir os demais Oficiais à crença de que me escolhera para o policiamento daquele CDP “porque estava preocupado com a segurança”. Senti-me na obrigação moral de desmenti-lo, porque na noite da fuga, às 22h10min, não havia nenhum Oficial “escolhido”, na condição de meu sucessor, no mais crítico período (noturno), aliás, nem durante aquele dia da fuga eu lá estive (feriado de Corpus Christi”), pois eu obedecia ao horário de expediente ordinário, o mesmo dos Oficiais da atividade-meio, enquanto as quatro equipes se revezavam, diuturnamente. A reportagem do Jornal Diário do Grande ABC daquele dia seguinte (1º de junho) tascou a seguinte manchete: FUGA DO CDP DE SANTO ANDRÉ TEM SUSPEITA DE FACILITAÇÃO. O texto de apoio dizia das tais portinholas, como passagem dos fugitivos. Caiu a máscara do Comandante mentiroso, juntamente com a do “castigador de ladrão fardado” e a do Serviço Reservado que “tinha mais o que fazer”, saindo-se com a tacanha “justificativa” pela qual “o Soldado Claudinei Dota era ficha limpa”. Outra mentira, porque bateu com os costados no Presídio Militar Romão Gomes, na primeira semana daquele mês, juntamente com o seu comparsa, outro Soldado do mesmo Batalhão, confessos daquela prática delitiva. Especulações deram conta de que andaram se estranhando na partilha dos supostos R$ 400.000,00 (QUATROCENTOS MIL REAIS). O “ficha limpa” foi expulso, conforme DOE/SP de 15/10/04, ainda preso, entretanto respondia a SETE delitos, incluso o de facilitação de fuga. Muito estranhamente, continuava acusado no  PAD Nº CPM-04/13/01, muito tardiamente arquivado (11/01/05) por perda de objeto (Boletim Geral nº PM-7/2005). Enfatize-se que quando acusado no aludido PAD, em 2001, eu ainda pertencia ao efetivo do 30º BPM/M, e isso significava que o 10º já criava a “raposa”, por isso a gratidão (“castigo”, uma ova!) de ser remanejada para se alimentar naquela equipe do período noturno durante o qual as “galinhas” tem visão reduzida (por isso o apoio de tão longa escada, de alumínio, para facilitar o transporte, afinal, ninguém é de ferro) o que não se pode dizer dos olhos de cifrão daquele Comandante, tido como “doido”, mas, o DOE/SP de 07/04/05 não deixou dúvidas quanto ao “cristalino diagnóstico”, indeferindo-lhe “venda” das férias. Em   resumo: era “doido” por dinheiro!

      A notícia de que minha esposa estava novamente grávida serviu-me para mitigar a humilhação, naquele tão conspurcado ambiente profissional, já que eu poderia me fazer mais presente, a lhe prestar apoio, sobretudo quando chegasse o último mês da gravidez, em recompensa ao que sofremos na anterior, em que houve parto prematuro, durante a tumultuada perseguição que eu sofria no 30º Batalhão. No entanto, a graça não me viera de graça. Afinal, o 10º Batalhão dava continuidade àquela implacável perseguição. Para agravar minha situação, exame médico de rotina lhe apontara resultado positivo quanto à toxoplasmose, já no quarto mês de gestação. Constatou-se inexeqüível o aborto. Melhor seria arriscar a concepção do nascituro congenitamente deformado e ou deficitário em alguns sentidos, mais propensamente a visão, segundo orientações do infectologista, a dizer dessa grande probabilidade, dependendo da espessura da placenta quando contaminada pelo transmissor (protozoário). Na impossibilidade de pagar exame de ultrassonografia morfológica em hospital particular, para celeridade no resultado, agendei-o na rede pública de saúde. O Dr. Maurício Bartasevícius (advogado) não tem a menor obrigação de confirmar onde fora parar meu dinheiro, arrastado pela torrente de “exames”, oriundos de tantos Procedimentos Disciplinares da fonte contaminada – 30º BPM/M – pelos mais temíveis e avassaladores “protozoários do Estado bandido”, mas, não me furtarei à de provar como ele protagonizou cena tão deprimente, no mês de abril do ano passado, tachando de mentirosos todos os integrantes do Cartório da 4ª Auditoria do Tribunal que havia muito tempo esperava a PATIFARIA para recepcioná-la sob o manto da hipocrisia que “esconde”, feito peneira, o Processo nº 53.872/09. Certa feita, isolado e desolado no mencionado CDP, refletindo que Oficiais daquele Batalhão, muito mais modernos, chefiavam Seções com efetivo de até uma dúzia de Sargentos, enquanto eu, chefiando um, incapaz de perceber veículo em evasão, e, outro, absolutamente indignado a ponto de implorar para servir no 8º GB, de onde nunca mais saiu, ocorreu-me um pensamento de Victor Hugo: “Nada é tão irresistível quanto uma idéia cujo tempo lhe é chegado”. Em nome da insensatez do meu novo Comandante, “segurei a barra”, coração partido. Jamais sociabilizei meus problemas pessoais com os dotados de espírito rasteiro, leviano. Isso costuma ter efeito contraproducente. A melhor resposta para certas idiotices é o silêncio, o mesmo do qual me vali para sair da sala do então Cmt daquela Companhia, de retorno ao mencionado CDP, para dizer ao Sargento Maceu que nada havia conseguido, além de mais desilusão da “ética” daquela Unidade Operacional.