Tristeza: caixão simples , roupas de civil e sem homenagens oficiais 47

01/11/2012 21h24– Atualizado em                  01/11/2012 21h46

‘Era meu herói’, diz filha de PM morto a tiros em Heliópolis

Corpo era velado sem homenagens oficiais na noite desta quinta (1º). Polícia investiga duplo homicídio de PMs ocorrido durante a madrugada.

Roney DomingosDo G1 São Paulo

PM  (Foto: Roney Domingos/ G1)
Familiares velam corpo de Rocha,  morto a tiros em Heliópolis (Foto: Roney Domingos/ G1)

Com roupas de civil e sem homenagens oficiais, o corpo do soldado Antonio Paulo da Rocha foi velado na noite de quinta-feira (1) no Cemitério da Lapa, na Zona Oeste de São Paulo. Ao lado do caixão simples que a família ajudou a comprar, coroas de flores compradas por policiais de sua companhia, familiares e amigos. Em uma delas, a mensagem: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.”

SÓ MORRE VACILÃO – Coronel afirma que mortes não são atentados contra a Instituição: “É em relação a alguns policiais que possam estar desatentos” ….( Fala bosta ! ) 50

É “falácia” SP ser dominada por um único grupo criminoso, diz chefe do Denarc

Para ele, retaliação de bandidos é resposta à ação da polícia

Publicado em 1/11/2012 às 04h40

Ana Cláudia Barros, do R7

O diretor do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), Wagner Giudici, afirmou, na quarta-feira (31), que não é possível estabelecer, com precisão, um vínculo entre os recentes ataques promovidos por criminoso em São Paulo e o aumento efetivo de apreensão de drogas neste ano, no Estado. Mas ele destacou que esta é uma hipótese plausível, já que os “golpes têm sido reiterados e muito fortes em cima do crime organizado”.

— Quando falo em crime organizado, não falo de uma organização criminosa. É uma falácia a gente imaginar que São Paulo é dominada por uma única unidade. Nem todas são batizadas e nem todas têm nomes. Nem todas usam uma grife para produzir o tráfico. Mas é fato que prisões, mortes em confronto (com a polícia) e um expressivo aumento na apreensão de drogas causam, sim, um desconforto no crime organizado. Em qualquer unidade do crime organizado. Isso, de fato, pode levar alguma reação por parte dos criminosos.

Giudici enfatizou que não há conexão entre as 23 mortes esclarecidas de PMs ocorridas, neste ano, na capital e na Grande São Paulo.

— Seria impossível, até para nós, policiais, esconder isso. Não há esse vínculo. É aleatório. Cada um vai para um lado e tira sua desforra do jeito que bem entende. Cada um vai cobrar sua bronca do jeito que acha que tem que cobrar. Não é organizado como se imagina. Não existe uma mesa de reuniões em que se decidem mortes. É um negócio muito mais pontual e pulverizado do que a gente imagina.

Para o comandante do Policiamento de Choque da Polícia Militar, César Augusto Franco Morelli, houve retaliações a policiais porque o “crime está sendo subjugado pela lei”.  

— Ele está perdendo dinheiro, muita droga. Estão sendo presas lideranças, envolvidos com as facções. Este crime é organizado entre aspas. Não é nenhuma máfia italiana. É na gíria comum mesmo, às vezes, não sabe nem falar. Quadrilhas, de qualquer tamanho que sejam, vão ser combatidas como quadrilhas. Não vamos ficar glamourizando pessoas que não merecem.

Na análise de Morelli, os sucessivos assassinatos de PMs não podem ser encarados como atentados contra a corporação.

Na verdade, não é um atentado contra a polícia. É em relação a alguns policiais que possam estar desatentos, devido à retaliação que o crime possa estar fazendo em virtude de sua perda.

De acordo com ele, a principal recomendação dada à tropa é que fique atenta, em qualquer situação.

— A principal recomendação é que, o policial, pôs uma arma na cinta, que fique esperto, ligeiro. Ele pode ser surpreendido, mesmo em situação que não seja de ataque.

“Balaio de louco”

O diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), Jorge Carrasco, avaliou que está ocorrendo um “balaio louco”, ao se referir à recente onda de violência em São Paulo. Ele frisou que somente depois de estabelecida a autoria dos assassinatos é que a polícia analisa a motivação do crime.

— O que está acontecendo é que virou um balaio louco. Muitas pessoas estão cobrando desafetos. Muitas estão se aproveitando da situação, cobrando dívidas de tráfico. Quem não pode pagar está pagando na vida.

Sobre a suspeita de envolvimento de policiais e ex-policiais em homicídios de civis, Carrasco afirmou que “tudo é investigado”.

— Tenho um caso em Osasco em que há a evidência de envolvimento de um  policial militar que foi expulso em 2008. O DHPP não vai passar a mão na cabeça de ninguém. Só que tudo tem que ter prova. Não podemos fazer conjecturas.

Lista

Em relação aos papéis com anotações sobre a rotina de policiais, encontrados em uma mala com dois adolescentes durante a Operação Saturação na favela de Paraisópolis, na zona sul, o comandante do Policiamento de Choque informou que não é possível afirmar que os nomes encontrados são de PMs.

— Não vou ser leviano e confirmar que são nomes de policiais. Estes papéis estão sendo analisados. Não queremos criar uma situação de neurose gratuita, internamente, na polícia, ou na sociedade. Estou aguardando a análise.

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EXEMPLO DE DESATENTO SEGUNDO O MANUAL DO CORONEL

João Alkimin: O SECRETÁRIO DESTA VEZ ESTÁ CERTO 26

O SECRETÁRIO DESTA VEZ ESTÁ CERTO

O senhor Secretário da Segurança desta vez está certo ao recusar auxilio federal para combater o PCC que não existe, segundo “sua ótica”. Realmente nós temos sem favor nenhum a melhor policia do Brasil, que trabalha sem meios, os policiais civis muitas vezes em plantões de 14h como em São José dos Campos, com equipes compostas por 1 Delegado, 1 Investigador e 1 Escrivão e ganhando salários ridículos.
O que São Paulo realmente precisa é de um Secretário da Segurança que entenda de segurança Pública, que não se limite a perseguir a Policia Civil diuturnamente, que não demita imotivadamente Policiais como o Delegado Conde Guerra, Frederico e tantos outros. De tropas federais realmente não necessitamos.
Por outro lado, o senhor Secretário deu uma primeira declaração dizendo que a Policia Federal não entende de Crime Organizado, isso do alto de sua arrogância e prepotência. Depois mansamente, talvez admoestado pelo Governador, voltou atrás e tenho as duas entrevistas gravadas. Posteriormente aparece o pedido de esmola da Segurança Pública ao Governo Federal, requerendo muito para a Policia Militar, pouco para a Policia Científica e para a Policia Civil “aparelho de musculação e dois ônibus” e, pedindo sem nenhum planejamento, como se o Ministério da Justiça fosse supermercado. Talvez o Secretário desconheça que para verbas federais é  necessário um projeto.
Aparelho de musculação senhor Secretário, qualquer Delegado de Policia consegue como doação, sem ônus para o Estado, junto a grandes academias de ginástica. Um ônibus também é provável que fosse doado por grandes empresários. Portanto, é vergonhoso e chega a ser humilhante para a Policia Civil tal pedido.
Em minha ótica, em sua administração, o que os policiais Civis necessitam é de auxilio psiquiatrico para conseguir suportar o terror que lhes é incutido. Pois hoje, a permanência de um Policial Civil as fileiras, se tiver a desgraça de responder a um processo administrativo, certamente dependerá muito do seu humor, o que é um perigo, pois o vejo sempre na televisão com o rosto enfarruscado, como se tivesse ódio do mundo.
A sua arrogância para com a Policia Federal foi desnecessária, descabida e inoportuna e, talvez o senhor desconheça que a Policia Federal investiga e bem, quadrilhas…E há nos céus de São Paulo mais do que aviões de carreira, QUEM ESPERAR VERÁ.
João Alkimin

Ferreira Pinto poderia exibir a gravação da conversa telefônica mantida com o Ministro Cardozo quando da confissão de que mentia sob pressão do PT …( O Secretário grava tudo ) 13

Para secretário, proposta do governo federal é ‘oportunismo barato’

Antonio Ferreira Pinto afirmou que só alguém que não conhece Paraisópolis e SP pode fazer uma proposta de ocupação aos moldes da feita no Complexo do Alemão

01 de novembro de 2012 | 2h 05
O Estado de S.Paulo

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, afirmou que a proposta do governo federal é “oportunismo barato” e “provocação”. “São Paulo não merece isso”, disse. “É hora de a gente olhar para frente, falar em alto nível, parar com ironias. E de nós nos concentrarmos no interesse público. A proposta é risível e sem sentido”, disse.

 

Segundo o secretário de Segurança, as provocações do governo federal começaram na véspera da eleição municipal, quando uma nota de jornal afirmava que o Ministério da Justiça havia oferecido ajuda ao governo de São Paulo.

“Eu liguei para o ministro da Justiça (José Eduardo Martins Cardozo) na véspera de eleição e disse que o ministro não podia mentir e dizer que ofereceu algo que não tinha oferecido. Ele (o ministro) disse que era muito pressionado pelo grupo político dele e, se não fizesse isso, estaria morto”, afirmou.

Ferreira Pinto ainda afirmou que só alguém que não conhece Paraisópolis e São Paulo pode fazer uma proposta de ocupação aos moldes da feita no Complexo do Alemão. “É uma comunidade de 70 mil habitantes. Temos base da PM funcionando lá dentro, guardas-civis metropolitanos, escolas, postos de saúde e diversos equipamentos.”

O secretário ainda acredita que o governo federal quer superdimensionar a crise em São Paulo para “desconstruir a segurança pública” no Estado. Ferreira afirmou que em março já tinha feito o pedido de renovação de convênios que São Paulo faz com o governo federal, voltados, por exemplo, a softwares, e equipamentos de Polícia Técnica e Científica. “Essa ajuda eles podem nos dar. Mas é preciso uma discussão mais séria”, disse.

Já a presidente do Conselho de Segurança do Morumbi, Julia Titz, disse que acha a proposta boa, desde que venha somar com a segurança do bairro. “Não é fácil prever o que vai ocorrer. Mas concordamos com tudo o que for para somar”. / BRUNO PAES MANSO

 

FARSA PARA ENGANAR A TROPA – Diretor do DHPP diz que 23 casos de mortes contra policiais foram elucidados 47

São Paulo

Quase metade dos assassinatos contra PMs foi elucidada

De A Tribuna On-line

A Secretaria de Segurança Pública anunciou nesta quarta-feira que dos 57 casos de homicídios de PMs ocorridos na Capital e na Grande São Paulo, 23 já foram solucionados e tiveram os autores presos pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Entre os crimes elucidados está o assassinato de um PM morto com tiros de fuzil no dia 27 de setembro deste ano.  ( Quem matou , cadê as armas , queremos ver a reconstituição  do crime )
Desde janeiro, 86 PMs já foram assassinados. Trinta e sete deles foram mortos com características de execução. Na maioria dos casos, os criminosos usaram motos para praticar os homicídios e fugir em seguida. Na noite de terça-feira, uma lista com o nome de 40 policiais marcados para morrer também foi apreendida pela PM.
De acordo com o diretor do DHPP, Jorge Carlos Carrasco, durante as investigações no caso de setembro, a Polícia Civil descobriu que os envolvidos estariam na favela de São Remo, no bairro do Butantã, e pediu os mandados de busca.

“Alinhados que estamos com a PM, o batalhão de choque e a ROTA, fomos cumprir os mandados de busca e apreensão”.

A polícia já identificou outros seis homens envolvidos.
Durante a operação foram apreendidos quatro rádios portáteis, um equipamento de segurança, sete balanças de precisão, dois coletes à prova de balas, 23 sacos cheios de embalagens para drogas, um projétil de fuzil,  um par de placas, 18 Vidros vazios com cola sintética, um  vidro de cola fluída para acrílico, 75 tijolos de maconha, 403 trouxinhas de plástico com maconha 146 pinos de  cocaína, uma sacola plástica com cocaína, 11 cartelas de LSD e 92 invólucros plásticos com lança perfume. Operação Saturação Na coletiva também foi divulgado o balanço da Operação Saturação, que acontece desde as 4h30 da madrugada de segunda-feira, tem até agora 13 pessoas presas em flagrante por crime de contravenção. Além das prisões, a polícia conseguiu apreender 14 armas, 223 munições, 21kg de cocaína, 140,7 kg de maconha e 50 unidades de drogas sintéticas.
O comandante do batalhão de choque aproveitou para anunciar que a ROTA apreendeu 720kg de maconha e 2kg de cocaína em uma oficina no Parque Novo Mundo. A ação também resultou na desarticulação de uma quadrilha, com quatro suspeitos presos.

A casa caiu, Secretário! 46

01/11/2012 – 03h09

Dois PMs à paisana são mortos a tiros na zona sul de SP

MARTHA ALVES DE SÃO PAULO

Atualizado às 03h51.

Dois policiais militares à paisana foram mortos a tiros, na região de Cidade Nova Heliópolis, zona sul de São Paulo, por volta da 0h desta quinta-feira.

Os PMs andavam de moto pela rua Paraíba, na região da Favela de Heliópolis, quando foram baleados. Uma pessoa viu os dois homens feridos e ligou para o 190.

Quando a PM chegou ao local descobriu que as duas vítimas eram militares. Eles foram levados ao pronto-socorro Heliópolis, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.

Segundo a polícia, não foram encontradas armas com os policiais.

O caso foi registrado no 26º Distrito Policial, no Sacomã, e será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

No local do crime, foi encontrada uma moto sem placa abandonada e ao menos cinco cápsulas deflagradas de pistola. Segundo a polícia, a moto do policial foi abandonada na rua Guido Aliberti, em São Caetano do Sul (Grande São Paulo). As armas dos PMs não foram encontradas.

Toque de recolher: Situação na periferia de SP é de calamidade, dizem movimentos sociais 23

Moradores relatam assassinatos, toques de recolher  e fim de atividades culturais

Leonardo  Guandeline

Publicado:31/10/12 – 18h01
Atualizado:31/10/12 – 18h08
SÃO PAULO – Toques de recolher com escolas e comércios fechados, suspensão de  saraus e outras atividades culturais e vários assassinatos entre a noite e a  madrugada. É essa a situação relatada por moradores da periferia de São Paulo  desde o começo da última onda de violência na capital e região metropolitana.  Somente na cidade de São Paulo há relatos de toques de recolher na região de  Aricanduva, na Zona Leste; na da Brasilândia, Zona Norte; em Pirituba, na Zona  Oeste; e na região do Campo Limpo, na Zona Sul. A violência também é extrema em  outras cidades da Grande São Paulo e na Baixada Santista, litoral paulista,  segundo movimentos sociais.

Tanto moradores da periferia paulistana quanto entidades sociais dizem que o  clima de insegurança não parte apenas dos toques de recolher supostamente  decretados pelo crime organizado. Falam da ação de grupos de extermínio e  milícias comandadas principalmente por policiais militares que estariam  disputando pontos do tráfico de drogas com a facção que age dentro e fora dos  presídios paulistas.

– Eles (alguns PMs e policiais civis) estão formando e fortalecendo a  milícia. Antes agiam, por exemplo, em desmanches, comércios e casas de  prostituição nas periferias, além do controle de locais de venda de contrabando,  na região central. Agora disputam pontos de tráfico com a facção. Temos as  mortes de pelo menos dois integrantes da facção de 2010 para cá e o  desaparecimento de droga e uma grande quantia em dinheiro deles. E, depois  disso, o início de uma nova onda de violência. O dinheiro subtraído da facção  estaria ajudando na formação de milícias – diz um jovem, morador da Zona Norte,  que preferiu não ser identificado.

– Quando houve os ataques a restaurantes em bairros nobres da capital, por  exemplo, a primeira coisa que policiais fizeram foi oferecer a donos dos  estabelecimentos proteção, através de empresas de segurança deles mesmos. Aí  acabaram os ataques. E é assim que a milícia age – complementa.

Milícias e grupos de extermínio também estariam por trás de mortes de alguns  policiais militares na região metropolitana, segundo relatos de movimentos  sociais e moradores da periferia. O motivo seria a disputa de poder. Somente  este ano, ao menos 88 PMs foram assassinados no estado.

– Moro no Campo Limpo e lá a coisa anda bem complicada. Recentemente tivemos  a morte de um amigo meu e do (Daniel) Gabu, rapper do Rosana Bronks, conjunto  formado no Jardim Rosana, na mesma região. Foi num domingo e inventaram uma  história de que era acerto de contas com o dono do bar, que não saiu nem ferido.  Desde então há um toque de recolher no Campo Limpo, todos os dias. Há um carro,  um Santana, circulando na região e matando. Outro dia ouvi um relato de um  suposto alvo de que de dentro desse veículo partiu uma conversa do tipo: ‘esse  não, tá de mochila’ – diz um rapaz, que também pediu para não ser  identificado.

A morte de Daniel Gabu e outras semelhantes na periferia paulistana foram  citadas pelo rapper Mano Brown, dos Racionais MC’s, durante um encontro na  última semana com o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), ainda  candidato naquela ocasião. “O pano de fundo é a guerra contra o crime  organizado, mas eles (o poder público) estão matando por parecer ser”, disse  Brown.

– A população e os trabalhadores empobrecidos estão no meio do fogo cruzado.  Estudantes perdem o direito de ir e vir. Esses ataques que novamente acontecem  são os crimes de maio de 2006 que não foram resolvidos. Você coroa a impunidade  e generaliza a violência – diz Débora Maria da Silva, coordenadora do Movimento  Mães de Maio e mãe do gari Edson Rogério Silva dos Santos, morto a tiros em 15  de maio daquele ano, em Santos, litoral paulista.

O corpo de Edson, que teria sido morto por policiais, foi exumado em 13 de  junho, seis anos após o assassinato. De acordo com o movimento, foi o primeiro  corpo de vítimas daquele período submetido a esse procedimento “para melhor  investigação”. Desde então, Santos vive uma situação de calamidade, uma onda de  violência, segundo Débora.

Entre outras reivindicações, as Mães de Maio e outros coletivos e movimentos  sociais defendem a federalização das investigações dos crimes de maio de 2006 e  a criação de uma comissão especial nos moldes da Comissão da Verdade para apurar  excessos, além do fim de ocorrências registradas nas delegacias como  “resistência seguida de morte”, o que, de acordo com o movimento, “dá carta  branca para policiais continuarem matando”.

– Diante de casos de crimes de lesa-humanidade, principalmente contra a  população pobre, negra e periférica, os governos não podem se omitir, tanto na  esfera estadual quanto na federal. Se houvesse sido investigada e levada adiante  a questão dos crimes de maio de 2006, desmontadas as estruturas que levaram  àquela violência, certamente a gente teria evitado várias mortes nesse período.  Os assassinatos seguem de tempos em tempos e agora temos essa situação de  calamidade – diz Danilo Dara, integrante do Mães de Maio e da Rede 2 de Outubro – pelo fim dos massacres.

O movimento Mães de Maio, a Rede 2 de Outubro e outras organizações sociais  preparam manifestações para este mês de novembro para tentar barrar a escalada  da violência no estado de São Paulo. Os atos começarão nesta sexta-feira, Dia de  Finados, e devem ser intensificados no dia 20, feriado da Consciência Negra,  segundo reunião dos coletivos realizada na noite desta terça-feira na  capital.

Leia mais sobre esse assunto em  http://oglobo.globo.com/pais/situacao-na-periferia-de-sp-de-calamidade-dizem-movimentos-sociais-6601984#ixzz2AvoTlubk

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