Geraldo Alckimin é um grande estrategista: quer que o PCC perceba que a guerra com a polícia prejudica a venda de drogas…( Governador, o comércio de drogas continua normal em todo o seu território…Não se preocupe que o monopólio da cocaína e da maconha não é da facção ) 21

Alckmin defende que tem como prioridade conter a crise em São Paulo. A estratégia é que o Primeiro Comando da Capital (PCC) perceba que a guerra com a polícia prejudica a venda de drogas.

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 Não haverá crise de abastecimento!

RETALIAÇÃO PODE TOMAR RUMOS IMENSURÁVEIS: Advogada acusada de ligação com PCC é executada em SP 31

Advogada acusada de ligação com PCC é executada em SP

TERRA     10/11/2012 14h47
foto
Foto: Reprodução/Facebook
Priscilla estava sentada na traseira de sua caminhonete no momento do crime

Uma advogada de 35 anos foi assassinada a tiros na madrugada deste sábado, enquanto conversava com amigos no pátio de um posto de combustível, na cidade de Araçatuba, a 530 km de São Paulo. Priscilla Soraia Dib, que atuava na área criminal, chegou a ser presa em 2011 e respondia a processo por formação de quadrilha e por passar informações privilegiadas para a facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

O crime aconteceu por volta da 1h30, quando Priscilla estava sentada na traseira de sua caminhonete, uma Hilux, quando dois homens chegaram de moto e um deles desceu atirando com uma pistola 380. Segundo a Polícia, trata-se de execução. No momento dos tiros, dezenas de jovens estavam reunidos no pátio do posto Malibu, no cruzamento das avenidas Marcílio Dias e João Arruda Brasil, quando a moto estacionou com a dupla. Ao ouvir os disparos, os jovens iniciaram uma correria, tentando se proteger dos tiros. A Priscilla foi atingida no rosto, na nuca, no peito, nas pernas e nádegas, informou um dos PMs que participaram da ocorrência.

O serviço do Copom da Polícia Militar foi acionado, mas quando os PMs chegaram no local, a advogada já estava morta, caída na carroceria da caminhonete. A polícia ainda não identificou os autores do assassinato, que fugiram na moto após o crime. Testemunhas disseram que Priscila conversava com conhecidos quando foi surpreendida pelos criminosos. A polícia já ouviu testemunhas para tentar identificar os autores da execução.

A advogada foi presa em setembro de 2011, na operação Anaconda, realizada em conjunto entre os promotores do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e polícias Civil e Militar. Ela ficou presa preventivamente até novembro daquele ano, quando foi libertada, mas ainda respondia processo em liberdade. Priscilla deixa uma filha pequena.

Dr. Forrest Gump – 50 minutos de basofaria, ventriloquia, auto-elogio, bajulação servil ao militarismo, culto ao idiotismo na Acadepol, desconhecimento de fundamentos da legislação penal e do ECA e manifesto desprezo – segundo sua visão de OPERACIONAL – aos DELEGADOS e policiais civis plantonistas 44

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Autocrítica: A PM dizia que eu era o único que fazia local de crime, por isso logo fui convidado para o DHPP. Depois fui para a Corregedoria. Salvei muitas vidas na DAS.  Sempre fui operacional. Como sempre esteve na linha de frente irá se aposentar após deixar a DGP, pois o trabalho “operacional” é mais desgastante (do que ser maçaneta). É o último cargo que ocupará na Polícia Civil.

Aos 35 minutos – diz para estenderem tapete vermelho para Sargento.
Tá certo!
Esse Senhor não sabe o que é ser plantonista; não sabe os sofrimentos e humilhações suportadas por policiais plantonistas.
Vá puxar o saco da PM na casa do cacete!
Tá pensando que todo PM é educado?
E como é que os “colegas da casa” apresentam ocorrências ao plantão?
Com educação?
Nunca!
Quase sempre impondo!
Tem guarnição e equipe que inicia o desrespeito aos plantonistas fechando as portas das viaturas na porrada.
É o chegamos. Depois vem a pancadaria dentro da Delegacia; antigamente até da sala do telex queriam tomar conta.
Nenhum plantonista fica na bronca com flagrante de três homicidas; a bronca sempre foi de flagrante, as 4h00 da manhã , do antigo artigo 16 pra fazer produção.
Era de foder!
Tanto PM , como Garra e Ronda de Distrito necessitada de produção.

Quem carregava a Polícia Civil era o plantonista.  A única coisa que ainda funcionava nesse órgão  era o plantão policial com 5 equipes estruturadas.

E não é essa Central de Flagrante privativa pra PM , viu ?

 

Marcos Carneiro de Lima não pode pagar por um Antonio Claudio Mariz de Oliveira – “Trabalho honestamente e vivo do meu salário. Não tenho dinheiro para pagar advogado.” …( Idem ! ) 41

‘Entrego o cargo, se for notificado’, diz delegado-geral

09 de novembro de 2012 | 2h 06
O Estado de S.Paulo

O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro, disse ontem que, caso seja notificado pelo Ministério Público Estadual (MPE) em uma ação de improbidade administrativa, entregará o cargo.

“Trabalho honestamente e vivo do meu salário. Não tenho dinheiro para pagar advogado.”

Ele criticou o que chamou de “ditadura do Ministério Público”, formada por “donos da verdade”.

 

O delegado-geral disse também ter explicado ao MP que já estava iniciando o processo de licitação. “Era um problema de décadas. Nós estamos resolvendo e somos processados?” E acrescentou que foram enviados ofícios aos promotores.

Pela licitação, três novas áreas seriam adquiridas para pátios e outra para leiloar os carros atuais. O delegado Carlos José Paschoal de Toledo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária, explicou a demora. “Contrataremos vigilância, remoção, fotografia e registro dos carros. Isso não ocorre da noite para o dia.” / BRUNO PAES MANSO

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Bem feito!

Injustiça igual para todos.

Assim sente um pouco do quanto faz doer a arbitrariedade.

E não adianta ficar gritando pela imprensa, viu!

Defesa se faz no Fórum…Hehe!!!!

Contrata logo um bom advogado.

Se não tem dinheiro, pede ao  chefe geral da DGP pra arrumar.

Também pode fazer o seguinte: o Conselho se cotiza e paga a despesa como já fez noutras oportunidades.

Por fim, Delegados , também , se julgam donos da verdade quando o assunto é prejudicar levianamente desafetos, subalternos dissidentes e hipossuficientes em geral.   

Preleção de oficial para a tropa: “só estão morrendo policiais envolvidos com bandidos”… ( Comandante Geral – conforme denunciamos aqui no meado do ano – defeca e tenta inocular tal mentira por meio da imprensa ) 26

Comando da PM diz que as mortes não são honrosas

O PCC mata o seu corpo, o Comando mata a sua honra )

‘Quem puxou o gatilho foi o estado’, diz viúva de PM assassinado

Cabo foi morto no dia 2 deste mês em São Bernardo do Campo.

Nenhum acusado foi preso até o momento.

Do G1 Santos

188 comentários

A viúva do cabo Marco Pilatti, morto há uma semana em São Bernardo do Campo, concedeu entrevista à TV Tribuna nesta sexta-feira (9). Alice Pilatti falou sobre o caso e disse  que quem puxou o gatilho foi o estado. Na última sexta-feira (9), foi realizada a missa de 7º dia do cabo Marco Pilatti, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O policial militar  estava há 22 anos na corporação.

De acordo com a investigação da Polícia, o cabo foi assassinado por bandidos que tentaram roubar a moto dele. A câmera de segurança de uma empresa registrou a perseguição ao policial e a fuga dos assassinos. Mas a revolta da viúva Alice Pilatti e da filha, de 20 anos, Daniela Pilatti, não é contra os criminosos. “A polícia não tem culpa do que aconteceu, a culpa é do governo, quem puxou o gatilho não foi o bandido, foi o estado. Eu acho que o governo tem a possibilidade de fazer algo melhor por essas pessoas, que são carentes e estão ali necessitando. Eu não tenho medo do bandido, eu tenho medo do sistema, tenho medo do governo”, diz Alice Pilatti.

O cabo Pilatti trabalhou durante 22 anos na polícia. Alice conta que o marido amava a profissão, e que nunca precisou matar um bandido. Usava a farda para tentar resgatar vidas. “Ele dizia que a polícia não foi feita para matar, ele dizia que a polícia foi feita para resgatar vida, essa era a missão dele. E o modo de ele protestar contra esse sistema era fazer essa parte social que ele fazia, conversando com os adolescentes. Ele dava aula em uma instituição de jiu jitsu, que ele adorava”, afirma a viúva.

Alice contou também que no dia 1º de novembro, um dia antes da morte do marido, houve uma reunião do comando da Polícia Militar com a corporação, para falar sobre os atentados contra policiais. Ela contou que o marido voltou pra casa chateado com o que ouviu nesse encontro.

“Eles tiveram uma reunião no batalhão e disseram que só estavam morrendo policiais envolvidos com bandidos.

Quando ele chegou em casa a noite e conversou comigo, ele falou assim:

Sabe, não está morrendo só polícia envolvido com crime, está morrendo muito policial honesto e muitos deles eram meus amigos, não procede isso.

Eu vi a lágrima pela primeira vez caindo dos olhos do meu marido, eu posso garantir que meu marido não estava envolvido com nenhum crime.

Porque se ele estivesse envolvido com algum crime, eu não estaria aqui hoje. Eu estaria com medo de sair na rua, estaria com medo de ficar na minha casa, não estaria dando a minha cara a tapa”, afirma Alice.

A filha Daniella Pilatti só tem boas lembranças do pai,e falar sobre ele ainda é muito difícil para a jovem. “Meu pai era um defensor da vida, não podia ouvir alguém falar em pena de morte que logo se opunha, esse foi o maior legado que ele me deixou. Tanto que ao longo de 22 anos, mesmo acompanhado de uma arma e uma farda, nunca se prevaleceu disso, sua maior arma foi os seus princípios, principalmente de amor ao próximo. Só espero que ninguém mais pague o preço que eu e minha família pagamos”, diz Daniella.

A Secretaria de Segurança Pública informou que lamenta a morte do cabo Pilatti e que o caso está sendo devidamente investigado. Diz ainda que tanto a Polícia Civil como a Polícia Militar estão trabalhando intensamente para apurar e esclarecer os homicídios de civis e policiais no estado. Segundo a secretaria, um exemplo disso é que até o momento, 170 suspeitos de ataques a policiais já foram identificados e destes, 132 estão presos.

https://flitparalisante.wordpress.com/2012/06/23/nao-vale-a-pena-morrer-pela-pm-a-pm-nao-e-mae-a-pm-e-madrasta-e-puta/

Caso da ação da Rota – quase abafado por ordens de Ferreira Pinto – que matou seis foi o estopim para desencadear essa onda de violência”, diz o promotor Marcelo Alexandre Oliveira 22

10/11/2012 15h41– Atualizado em                  10/11/2012 15h41

Ação da PM em maio gerou onda de crimes em SP, apontam investigações

Três policiais da Rota foram presos por suspeita de execução em julho. Facção criminosa divulgou carta em agosto com ordens para matar agentes.

Kleber Tomaz e Paulo Toledo PizaDo G1 São Paulo

Policial fiscaliza morador durante operação na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. (Foto: Nacho Doce/Reuters)Policial aborda morador durante operação na favela de Paraisópolis, na Zona Sul. (Foto: Nacho Doce/Reuters)

Investigações do Ministério Público indicam que a causa da atual onda de violência na região metropolitana de São Paulo foi desencadeada por uma operação da Rota, a tropa de elite da Polícia Militar. Em 28 de maio, policiais da Rota mataram seis suspeitos de pertencerem a uma facção que se reuniam no estacionamento de um bar na favela Tiquatira, na região da Penha, Zona Leste. Em junho, como represália, 11 policiais foram assassinados, quase o dobro do mês anterior (em todo estado, foram registrados 92 homicídios dolosos a mais).

Entre a noite de sexta (9) e a madrugada de sábado, foram sete mortes registradas e um ônibus incendiado (veja no vídeo acima e leia reportagem).

Mortos em São Paulo em 2012
MÊS ESTADO CAPITAL
Janeiro 386 92
Fevereiro 347 83
Março 410 99
Abril 393 106
Maio 342 108
Junho 434 134
Julho 379 102
Agosto 418 114
Setembro 428 144
Fonte: Secretaria da Segurança Pública (SSP)

Segundo a PM, naquela noite de maio os criminosos, que planejavam a libertação de um comparsa preso, foram surpreendidos pela Rota e reagiram à abordagem. Todos os seis morreram na troca de tiros. Para a facção que atua dentro e fora dos presídios paulistas, porém, a operação policial foi “covarde”.

(A tabela ao lado mostra que o número de homicídios cresceu na capital. Abaixo, números indicam alta no número de políciais assassinados.)

Uma testemunha denunciou que os policiais levaram um dos suspeitos até a Rodovia Ayrton Senna e o executaram lá. Essa denúncia levou três agentes da Rota ao Presídio Romão Gomes, que abriga PMs envolvidos em crimes.

Para promotores ouvidos pelo G1, essa ação foi o estopim para criminosos da facção, em busca de vingança, passarem a executar policiais militares. “Esse caso da ação da Rota que matou seis foi o estopim para desencadear essa onda de violência”, disse o promotor Marcelo Alexandre Oliveira.

A Polícia Civil e a PM, por meio de sua Corregedoria, além da Ouvidoria das Polícias, através de denúncias anônimas, também apuram essa suspeita. Luiz Gonzaga Dantas, ouvidor das Polícias, que monitora a atividade e letalidade policial, afirma que o órgão investiga a relação entre policiais e a onda de violência. “Após aquelas mortes houve esse revide e chamamento do crime organizado. A PM também estaria revidando e fazendo ações de vingança”, disse.

Policiais mortos em 2012
Janeiro 6
Fevereiro 6
Março 4
Abril 7
Maio 6
Junho 11
Julho 9
Agosto 7
Setembro 12
Outubro 12
Novembro 10
TOTAL 90

Dados dos índices de criminalidade divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo mostram que houve aumento no número de homicídios dolosos no estado e na capital após a ação da Rota em 28 de maio. Junho teve 92 assassinatos a mais registrados no estado do que maio.

Na capital o acréscimo foi de 26 mortos. A partir daquele período, 43 ônibus foram atacados na cidade e na região metropolitana, sendo 38 deles incendiados. Desde então, ocorreram mais de 15 ataques a bases e carros policiais.

Dos 90 PMs mortos desde o início do ano até novembro, 62 foram assassinados depois do ocorrido na Zona Leste.

Segundo interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, a informação da execução de um suspeito revoltou a facção. Em 8 de agosto, as lideranças resolveram intensificar a resposta nas ruas contra a ação da Rota e ordenaram os assassinatos de PMs. O “salve geral”, como é chamada a ordem enviada pelos criminosos, determinava a morte de dois policiais militares para cada integrante da facção que fosse morto.

As execuções passaram a ser feitas por criminosos que não conseguem pagar a mensalidade da facção. “Até nossas avós sabem: violência gera violência. Essas ações da PM que resultaram em mortes de bandidos acabaram contribuindo para que essa facção ordenasse a vingança”, disse o promotor Marcelo Alexandre Oliveira, que atua em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Marcelo Oliveira é responsável por apurar a morte do policial militar Ismael Alves dos Santos, em 5 de setembro, por criminosos ligados à facção. Um dos executores chegou a ser morto posteriormente. Há suspeitas do envolvimento de policiais militares nesse último assassinato. “Mata de um lado há revide do outro”, comentou.

Morte de policiais: 48 execuções De acordo com a estatística da PM, após a ação da Rota que matou seis, o mês seguinte teve um pico de assassinatos de policiais militares: foram 11  mortos em junho contra seis em maio.

Dos 90 PMs mortos de janeiro até novembro, cerca de 70 deles estavam de folga e sem farda. Do total de assassinados, 18 eram aposentados e 72 estavam na ativa. De acordo com a corporação, 48 das mortes têm características de execuções.

Em meio a esse fogo cruzado envolvendo motociclistas atirando em pessoas em pontos de tráfico de drogas e criminosos disparando em PMs de folga, famílias de ambos os lados acabaram destruídas. Um dos últimos casos a ganhar destaque na mídia foi da policial militar Marta Umbelina da Silva. Em trajes civis, ela foi executada na garagem da sua casa, na Vila Brasilândia, Zona Norte. Sua filha de 11 anos a acompanhava e presenciou a mãe ser morta.

A corporação reagiu, com aumento de efetivo e criação de operações, como a Saturação, em favelas e bairros violentos onde o crime tem influência, como Paraisópolis e Vila Brasilândia. Ao todo, 129 suspeitos de participarem de ataques contra PMs foram presos. Outros 20 foram mortos em tiroteios e mais 20 são procurados.

Motivações das mortes de PMs
Execução 48
Passional 3
Reação a roubo 32
A esclarecer 1
Desentendimento 3
Confronto em serviço 3
Fonte: Polícia Militar

A violência também fez com que os governos estadual e federal deixassem de lado suas diferenças (evidenciadas após atrito entre o secretário da Segurança Antonio Ferreira Pinto e o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo) e firmassem acordo para criar uma central integrada de inteligência contra o crime organizado.

Em encontro entre representantes da União e do Estado, na sede do governo paulista, foi determinada a transferência de integrantes da facção que ordenou ataques contra policiais para presídios federais e para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

O primeiro preso a sentir na pele essa decisão foi Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí. Acusado de ser o mandante da morte de PMs em São Paulo, ele foi levado da Penitenciária Estadual de Avaré, no interior paulista, para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.

Chefe do tráfico de drogas na Favela de Paraisópolis, ele é apontado como autor de uma lista com nomes de policiais marcados para morrer. No papel, apreendido pela PM, havia endereços de policiais, características físicas e locais onde frequentam.

Agentes penitenciários ouvidos pela reportagem temem que a transferência de chefes da facção para outras unidades provoque a ira dos presos. Há temor de novos ataques a agentes e rebeliões nas penitenciárias paulistas.

Em julho, tive acesso a documentos com ordens para matar PMs e os encaminhei para o sistema de inteligência das forças de segurança do Estado de São Paulo prontamente. Essas ordens foram determinadas depois da morte dos seis suspeitos pela Rota”
Olímpio Gomes, deputado estadual pelo PDT

Estatuto O plano da facção de atacar PMs já vinha sendo fomentado desde o final do ano passado. À época, o estatuto que norteia a ação dos integrantes da quadrilha recebeu dois novos artigos, passando de 16 para 18. O último item termina com uma frase que, meses depois, sairia do papel e ganharia as ruas: “Vida se paga com vida, e sangue se paga com sangue”.
Segundo o deputado estadual Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da Polícia Militar, o governo já havia sido avisado dos ataques. “Em julho, tive acesso a documentos com ordens para matar PMs e os encaminhei para o sistema de inteligência das forças de segurança do Estado de São Paulo prontamente”, disse ao G1 o deputado. “Essas ordens foram determinadas depois da morte dos seis suspeitos pela Rota.”
O delegado-geral da Polícia Civil paulista, Marcos Carneiro Lima, diz que constatou a existência desses assassinatos encomendados. “Essa articulação covarde do crime organizado está querendo compensar eventuais mortes de criminosos em atitudes suspeitas pela polícia. É uma das teorias que a polícia está trabalhando, mas terá de apresentar provas.”

Essa articulação covarde do crime organizado está querendo compensar eventuais mortes de criminosos em atitudes suspeitas pela polícia.”
Marcos Carneiro Lima, delegado-geral de polícia

Apesar disso, somente na semana passada o governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou que criminosos haviam ordenado a morte de PMs. O coronel da Polícia Militar Marcos Roberto Chaves, comandante do policiamento da capital, que participa das operações para combater a onda de violência, afirmou que a PM está desarticulando o grupo criminoso. “Independente deles [bandidos] entenderam se a morte do colega deles foi injusta, não cabe a eles praticarem outros crimes”, disse.
Uma das ferramentas usadas pelas forças de segurança para tentar inibir as ações da facção é o uso de grampos telefônicos. As interceptações estariam sendo feitas pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), por autorizações da Justiça e acompanhas por promotores. Em seguida, as informações do que os criminosos conversam por telefone dentro e fora das cadeias são passadas para a Polícia Civil e para a PM.

Luiz Gonzaga Dantas, ouvidor das Polícias, confirmou que o órgão também notou que as ordens para matar PMs começaram após a ação da Rota. “Todos policiais têm um limite e esse limite é a própria lei. Tivemos informações das investigações policiais de que essas mortes também são decorrentes de acerto de contas entre grupos organizados fora da lei. E não descartaram policiais aproveitando esse momento se infiltrando e fazendo justiciamento por conta própria”,disse.

A PM também estaria revidando e fazendo ações de vingança. (…) E não descartaram policiais aproveitando esse momento se infiltrando e fazendo justiciamento por conta própria”
Luiz Gonzaga Dantas, ouvidor das Polícias

Para o advogado Ariel de Castro Alves, especialista em direitos humanos e segurança pública, a política de Ferreira Pinto está privilegiando a PM e tirando da Polícia Civil o poder de investigação. “Parece que a Polícia Civil está colocada de lado atualmente e a Polícia Militar que passou a fazer o trabalho de inteligência e de investigação. Será que o governo não confia na sua Polícia Civil?”, indagou o advogado.
O delegado-geral Marcos Lima discorda de quem diga que a Polícia Civil está sem poder de investigação. “A Polícia Civil e a Polícia Militar estão trocando informações de inteligência. Existe uma integração muito maior entre as duas polícias”.
O mesmo discurso do delegado-geral foi usado pelo coronel Marcos Chaves para defender o trabalho das duas polícias. “Temos informações da Polícia Civil também. Ela tem autorização para escutas e as passa para a PM”, disse o oficial, que, no entanto, admitiu que, em alguns casos, a Polícia Militar também tem autonomia para trabalhar com escutas telefônicas. “A PM trabalha na parte de planejamento, entre aspas, chamamos de ‘investigação’, para ver a situação criminosa num lugar específico.”

O coronel ressalta a importância das escutas para a PM também. “Mas lembro que ela só é autorizada judicialmente. Eu sou favorável e não concordo com quem diga que a PM esteja sendo favorecida. Percebo que tenta se criar animosidade entre as duas polícias. Isso não é verdade.”

BOI DE PIRANHA ou BODE EXPIATÓRIO? – DHPP “autua” PM em flagrante sem a certeza visual dos fatos; com fundamento em depoimento de testemunha “anônima” e “voz de prisão” após a apresentação espontânea do suspeito 27

PM é preso após matar ocupantes de carro na zona leste de SP

10 de novembro de 2012 02h21 atualizado às 09h50

A policial militar matou os dois ocupantes do carro em uma rua da zona leste. Foto: Marcos Bezerra/Futura PressA policial militar matou os dois ocupantes do carro em uma rua da zona leste Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

Um policial militar foi preso na madrugada deste sábado após matar dois homens dentro de um carro, na rua Gaia, em São Mateus, na zona leste de São Paulo. Segundo as primeiras informações, o PM de folga teria reagido a uma tentativa de homicídio quando passava pela rua, acompanhado da mulher e dos filhos. Na versão do militar, o carro teria fechado o seu veículo e, ao notar que os supostos criminosos iriam atirar, ele teria reagido. Os dois homens foram encaminhados para o Pronto-Socorro de Sapopemba, mas acabaram morrendo.

Mais tarde, após a perícia da Polícia Civil, a versão do PM foi contestada e ele foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e autuado em flagrante por duplo homicídio doloso, quando há intenção de matar. A polícia agora tentará descobrir a origem da arma de brinquedo encontrada com os dois rapazes mortos e quem recolheu as cápsulas do local do crime. Segundo o DHPP, o policial deverá ser transferido para o presídio da Polícia Militar Romão Gomes, localizado na zona norte da capital paulista.

Onda de violência Desde o início do ano, ao menos 90 policiais foram assassinados no Estado. Desse total, 18 eram aposentados e três estavam em serviço. Além disso, o Estado continua a enfrentar um grande índice de violência. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, só na capital houve um crescimento de 102,82% no número de pessoas vítimas de homicídio no mês de setembro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em todo o Estado, a alta foi de 26,71% no mesmo período.

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O PM até pode ter agido com dolo.

Mas  – segundo narra a notícia – inexistiu flagrância delitiva conforme os termos da legislação.

O jeito Tucano de ser e administrar a Secretaria de Segurança Pública: “bater carteira e gritar pega ladrão”! 12

Enviado em 10/11/2012 as 15:24 – ARMANDO ARAPUCA JÁ PEGAMOS UM TUCANO

O Secretário de segurança pública do estado de São Paulo Antonio Ferreira Pinto  ficou somente  no discuso de combate a corrupção e, conseguiu enganar a sociedade por muito tempo, pois dela ele também faz parte, creio que é o maior interessado. O Estado de São Paulo é o reduto do pcc, onde comercializa-se  de A a Z produtos ilícitos sem o menor incomodo para os receptadores. Como um sujeito pode intitular combatente a corrupção onde os negócios ilícitos se expandiram voluptuosamente em sua gestão ? Esse modelo 171 de administrar está levando o PSDB para a falência na credibilidade política aqui no estado de SP. Lembro-me bem do Serra em discurso nessa última eleição, ele dizia o seguinte na tentativa de enganar o povo querendo trocar de lugar ” o sujeito bate carteira e grita pega ladrão”. Esse tipo de discurso nós já estamos cansados de ouvir, sabemos perfeitamente quem são os  batedores de carteiras,  isso vai custar caro para o PSDB paulista em 2014, o povo sabe quem são os culpados dos índices alarmantes das mortes no Estado de São Paulo e a falta de Segurança Pública de modo geral, falta de atendimentos hospitalares, falta de educação pública de qualidade , estradas cheias de pedágios  etc . Por ironia do destino, apenas no contexto políticos partidário, pois sangue derramado nas ruas não tem motivo que justifique, o feitiço esta virando contra o feiticeiro , eu diria mais, por desleixo governamental,  fez com que o final do governo de Geraldo Alckimim seja marcado por muito sangue nas ruas, essa marca vai ter muitos resultados negativos nas urnas para o PSDB.  O difícil vai ser explicar porque não houve investimentos adequados e bons gerenciamentos  nas 03 secretarias mais sofridas como segurança pública, saúde e educação. Vamos aguarda 2014 para ver os resultados. Eu ainda acredito que há tempo para reverter esse quadro, mas resta saber se Geraldo Alckimim teria sabedoria para reverter, creio que não !

Toque de recolher na região de Sorocaba 3

Enviado em 10/11/2012 as 15:29  – Fudido e mal pago

Boatos de ameaça de ataques geram ‘toque de recolher’ Medo se espalhou por três cidades da região(Sorocaba).

Boatos de supostos ataques do crime organizado criaram ontem apreensão e desencadearam “toques de recolher” em pelo menos três cidades da região. Universidades e escolas dispensaram estudantes e até estabelecimentos comerciais fecharam as portas mais cedo. De acordo com a Polícia Civil, os boatos começaram por Araçariguama e se estenderam para São Roque, alcançando ainda Mairinque, que também teve escolas fechadas antes do horário previsto. O policiamento em São Roque e Araçariguama foi reforçado com equipes de Sorocaba. As polícias Civil e Militar, porém, negam que os boatos tenham fundamento.

De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, André Moron, as primeiras notificações relacionadas a um suposto ataque aconteceram em Araçariguama, se estendendo rapidamente até São Roque, gerando apreensão de moradores das duas cidades. Entretanto, nada de concreto teria sido registrado pelos serviços de inteligência, mas segundo Moron, policiais civis e militares teriam ido às ruas para tranquilizar as pessoas. Ele disse ainda que para São Roque e Araçariguama foram enviadas equipes tanto de policiais civis como de militares, e que da Polícia Civil foi empregado ainda o serviço de uma unidade especializada.

Para o delegado seccional, os boatos são decorrentes dos problemas ocorridos em São Paulo, mas que também não atingem toda a capital, e muito menos o interior, mas garantiu que “a polícia está em alerta e preparada para enfrentar qualquer ataque”. Informações colhidas também junto a policiais militares de Sorocaba, dão conta de que moradores de Araçariguama, São Roque, Mairinque e Alumínio ligaram durante todo o dia de ontem preocupados com os supostos ataques. Até mesmo uma denúncia anônima, que teria partido do bairro Vila Nova Sorocaba, sobre ataques em Sorocaba, chegou à central.

Em São Roque, pelo menos uma universidade, uma faculdade, assim como uma escola técnica, além de instituições das redes públicas estadual e municipal dispensaram seus alunos. Vigilante da FAC São Roque, Luís Gustavo Moraes, confirmou na noite de ontem, que a direção da escola decidiu, por volta das 20h, dispensar seus cerca de 500 alunos. “Agora (às 21h10) já não há mais alunos, professores e outros funcionários. Só está a equipe de segurança. Todos ficaram assustados com os comentários que davam conta de um suposto toque de recolher”, afirmou o vigilante.

Moraes disse ainda que sua esposa, que trabalha na cidade de Araçariguama, também foi dispensada mais cedo do local onde trabalha, por volta das 17h, na região central daquela cidade, também por conta dos boatos. “Ela ligou para mim dizendo que já estava saindo, pois lá estava um alvoroço e um clima de medo e apreensão”, relatou.

Em Mairinque não foi diferente. Parte do comércio fechou as portas no final da tarde e escolas também dispensaram seus alunos das aulas no período da noite. Escrivão de Polícia Civil da Delegacia de Mairinque, Marcos Falabim, confirmou as informações de que a cidade viveu uma sexta-feira atípica diante do suposto toque de recolher. “Recebemos ligações de diretores de escolas e de comerciantes nos questionando sobre o fato. Diante disso, a delegada de plantão, Fernanda Santos Ueda, determinou que esquipes fossem às ruas para apurar o fato. Mas até agora (22h) não temos uma confirmação oficial”, ponderou.

http://www.cruzeirodosul.inf.br/acessarmateria.jsf?id=433127

Nada é tão desastroso que não possa vir a ser catastrófico: no lugar do Pinto o coronel José Vicente ( o “especialista” ) 25

Alckmin chegou a cogitar o nome de José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública no governo FHC. A operação não vingou porque Silva Filho é coronel da reserva da PM e Alckmin temeu agravar a insatisfação da Polícia Civil.

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Especialista em diminuir a Polícia Civil, em tamanho e importância.  

O falso caçador de corruptos continua…Não tem vergonha na cara como marido traído que mesmo rejeitado prefere continuar corno ao divórcio…( Se bem que a falta de vergonha é bilateral: do Governador e do Secretário ) 15

10/11/2012-07h00

Crise deve manter Ferreira Pinto no cargo

DANIELA LIMA CATIA SEABRA DE SÃO PAULO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) iniciou a busca por um substituto para o secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto.

A aliados Alckmin reconhece que está insatisfeito com o desempenho do subordinado, mas admite dificuldade em encontrar um nome.

A insatisfação vem de antes da onda de violência em São Paulo. A busca por um sucessor começou há mais de três meses, discretamente.

A recente crise agravou a situação do secretário mas, paradoxalmente, interrompeu a procura. Alckmin avalia que uma troca agora elevaria a sensação de insegurança e falha na gestão.

Ferreira Pinto enfrenta resistências desde a recondução ao cargo, em janeiro de 2011, na montagem da equipe de Alckmin. Na transição, colaboradores do tucano insistiam que era preciso trocar o comando da segurança.

Nomeado por José Serra (PSDB), Ferreira Pinto está no cargo há seis anos graças ao discurso de combate à corrupção policial. A iniciativa, no entanto, lhe rendeu inimigos dentro da Polícia Civil.

Basicamente, sua política de investigação interna foi executada pela PM. A estratégia reavivou o racha entre as polícias e, há tempos, admitem integrantes da gestão Alckmin, Ferreira Pinto não conta mais com a ajuda de setores da Polícia Civil no combate ao crime organizado.

Jorge Araújo-20.jul.2012/Folhapress
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, no vale do Anhangabaú
Governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, em São Paulo

NOMES

Com dificuldades de encontrar nome em São Paulo, avaliou importar um figurão da área, a exemplo do que fez o governador Sérgio Cabral (PMDB) no Rio (com José Mariano Beltrame), ou reintegrar especialistas que se destacaram fora do Estado.

Alckmin chegou a cogitar o nome de José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública no governo FHC. A operação não vingou porque Silva Filho é coronel da reserva da PM e Alckmin temeu agravar a insatisfação da Polícia Civil.

Por ora, é consenso no governo que Ferreira Pinto ficará no cargo até o fim da crise. Em 2013, Alckmin iniciará uma reforma do secretariado e o assunto voltará à pauta.

A prioridade é conter a crise e minimizar o clima de insegurança. No governo, avalia-se que o PCC recuará quando perceber que a guerra com a polícia prejudica a venda de drogas, maior atividade financeira do grupo.

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O Governador só é valente para assinar demissão de funcionários subalternos por meio do Diário Oficial, mas quando se trata de exonerar um “quadro” comprometedor como Ferreira Pinto é acometido de diarréia crônica. Falta coragem para aqueles 5 minutos de derradeira reunião de trabalho ( despedida ).

Por sua vez, o outro nem pensa em requerer a exoneração.

É muito bom –  mais muito bom mesmo – ser Secretário de Segurança Pública deste Estado.