Nós, cidadãos brasileiros, eleitores do PSDB-SP, estamos, compulsoriamente, sendo expulsos desse partido. A prova mais cabal disso tudo se deu nas últimas eleições para prefeito, com a” rejeição” e derrota do candidato José Serra, mas infelizmente as coisas estão piorando, ainda mais. A inépcia desse governo, que vem à mídia dizer que São Paulo é maior que a Argentina, como se isso pudesse justificar tanto sangue derramado dos 92 policiais assassinados covardemente. Isso nos leva a crer que esse partido não tem o menor respeito por si próprio e pela vida das pessoas, como por exemplo os policiais que estão sofrendo uma verdadeira carnificina por parte do grupo assassino PCC, aonde o número de assassinatos já passa de 92 policiais mortos, em tão pouco tempo. É preciso, urgentemente, que o governo tome alguma atitude eficaz contra o crime organizado, antes que esse mal cresça e se espalhe pelo interior do estado causando um mal, ainda maior. Os (bons) policiais e seus familiares merecem todo o nosso respeito !
Arquivo diário: 16/11/2012
Delegada que desafiou o PCC é repreendida… Delegado seccional André Moron classifica a conduta da profissional como inadequada 48
Delegada que desafiou o PCC é repreendida
Delegado seccional André Moron classifica a conduta da profissional como inadequada
ADRIANE SOUZA ADRIANE.SOUZA@BOMDIASOROCABA.COM.BR
As declarações publicadas nesta quinta-feira (15) pelo BOM DIA, que foram concedidas com exclusividade por uma delegada de Sorocaba que optou por não se identificar, trouxeram surpresa ao comando da Polícia Civil.
De acordo com o delegado seccional André Moron, a conduta da profissional foi considerada inadequada. A mesma afirmação foi feita pelo presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, George Melão.
Na tarde desta quarta-feira (14), a delegada pagou por um adesivo que atacava diretamente o secretário de Segurança Pública do Estado, Antônio Ferreira Pinto, e transitou com o veículo pelas ruas da cidade, em sinal de protesto contra a onda de crimes que se espalha pela capital paulista.
Preocupante/ Para o delegado seccional, a atitude da delegada não é a postura que a Polícia Civil costuma ter. “Esta é uma atitude isolada, que se confundiu com o fato de ela ser uma delegada de polícia”, comenta.
A Delegacia Seccional avalia que o desabafo foi feito por uma cidadã e não é compatível com o cargo que ela possui. “Realizamos reuniões semanais e, por isso, se ela tivesse algo para ser dito, deveria ter feito nas reuniões fechadas. Ali sua insatisfação seria ouvida e avaliada”, complementa o delegado.
Ainda segundo André Moron, a faixa no carro desrespeitou os colegas delegados e a instituição, além das hierarquias. “Nós, enquanto funcionários públicos de segurança, recebemos ordens e as executamos. Não nos cabe discutir política e sim combater o crime”, avalia.
A união entre os membros das forças policiais de Sorocaba também é sentida por parte da Polícia Civil. “Num momento conturbado como este, lutamos juntos contra o inimigo comum, que é o criminoso, portanto esta atitude não contribuiu em nada com a sensação de segurança que lutamos tanto para manter”, diz.
Correções/ O fato de o nome da delegada não ser revelado faz com que as demais delegadas se envolvam no caso, segundo avaliação do seccional. “A Corregedoria da Polícia Civil já foi acionada para tomar as medidas administrativas cabíveis, após a avaliação da conduta da delegada”, adianta André Moron. “Estamos elaborando um documento sugerindo que a delegada perca a titularidade da delegacia que é responsável, pois temos a convicção que a postura dela fez com que ela perdesse a credibilidade perante à comunidade e junto à Delegacia Seccional.”
Desnecessário/ “Chamar para si a responsabilidade e criticar os superiores não resolve o problema”, destaca o delegado André Moron, que diz considerar o secretário de Segurança Pública, que é um profissional de confiança do Governo do Estado, um homem de postura séria. “Lamentável e desnecessária a atitude desta delegada, em todos os aspectos. Avalio que tal conduta é irresponsável. Faltou maturidade profissional antes de tomar tal decisão.”
O delegado finaliza destacando que em nenhum momento desconsidera a existência de facções criminosas e ressalta que a Polícia Civil está atenta a qualquer tipo de incidente. “Esses atos lamentáveis contra a vida mostram que este grupo deixou de ser criminoso e age como terrorista.” Sindicato acompanha o caso
Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo fala sobre o protesto
O BOM DIA entrou em contato com o delegado George Melão, que é o responsável pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, na tarde desta quinta-feira (15).
Por telefone, ele explicou que soube do caso envolvendo a delegada sorocabana por meio da imprensa, mas que os advogados do sindicato já foram acionados e irão acompanhar o trabalho da corregedoria. “O sindicato vê o caso com preocupação, pois não recomendamos este tipo de exposição”, avalia.
George Melão explica ainda que, em casos semelhantes, o delegado deve procurar a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo ou o próprio sindicato. “Não acredito que houve ferimento da hierarquia, pois segundo a constituição, o delegado-geral responde diretamente ao governador”, diz.
O líder sindical comenta que o cargo de secretário de Segurança é político e administrativo, não devendo interferir diretamente nas ações das forças policiais. “Infelizmente o secretário e o governador não estão cumprindo a lei em vários aspectos, como no ato de fazer com que a corregedoria responda diretamente ao secretário.”
Sobre a corregedoria, o delegado acredita que, apesar do nome – que faz menção a correção de atos – a Corregedoria da Polícia Civil tem atuado de forma ofensiva. “Vemos um festival de punições desnecessárias. [A corregedoria] está mais focada na política do que na correção de atos.”
Amparo/ Para o líder sindical, a manifestação da delegada de Sorocaba é válida, apesar de ter sido executada de forma inapropriada. “Todo o cidadão pode e deve se manifestar, afinal a segurança pública está ruim e em falta”, diz. “Estamos num momento no qual não sabemos qual proteção oferecer aos cidadãos do Estado, se nós mesmos não estamos protegidos”, complementa.
O delegado George Melão finaliza avaliando que o protesto da delegada mostra que a Capital vive um conflito aberto que pode chegar ao Interior. Governo do Estado pede calma à população
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), declarou ontem que o tamanho da cidade deve ser levado em consideração antes de se avaliar a onda de violência. “O Estado tem tamanho de país. Aqui é maior que a Argentina. A região metropolitana é a terceira maior metrópole do mundo, tem 22 milhões de pessoas. Então é preciso cautela para não criar uma campanha contra São Paulo e uma situação de pânico na população”, afirma.
João Alkimin: A morte de um homem é uma tragédia. A morte de milhões é uma estatística – Joseph Stalin 21
João Alkimin
João Alkimin é radialista – http://www.showtimeradio.com.br/
Polícia Civil prendeu mais dois integrantes do PCC 66
Familiares de policiais mortos param a Avenida Paulista 26
Reportagem de Sandro Barboza
Imagens de Josenildo Tavares
Edição de Roberta Kerpen