Caro Dr. guerra, se for possível peço a gentilieza de publicar este manifesto.
MANIFESTO DE OUTUBRO
Busquemos as vozes dos que não temeram e não se curvaram e, mesmo sufocadas pela ignorância e despreparo, ainda assim gritaram contra as oligarquias políticas e a mídia comprometida e contratada.
A democracia deve ser o sistema onde muitos escolhem, dentre todos, os melhores, aqueles cujo compromisso é com o todo e não com a parte, pois se assim não for, teremos apenas a ditadura das maiorias.
Deve-se antes de tudo, preparar o povo para a escolha e, a ele, dar as ferramentas necessárias para a prática da cidadania, calar a voz do embusteiro e acorrentar as vaidades e, no cárcere alicerçar suas convicções condenando-a á perpétua prisão de seus ideais.
Nenhuma revolução nasceu antes que em seu nascedouro existisse o verbo, este mesmo, que eleva a altivez de cada um, este mesmo que cimenta no peito o amor a Pátria e a solidariedade.
Aqueles que corrompem os sonhos e o futuro de uma nação, não corrompem apenas a sua figura, esta se estende por todos os rincões deste país continental e alcança do abastado ao mais humilde.
Uma nação só se sustenta com a revolta dos humildes que, gorjeiam, como pássaros, um canto único, nas cidades nos campos em cada parte deste País, a uma só voz a felicidade e o bem estar, pois se a autorização, ainda que velada e muda, for dada aos que de seus gabinetes suntuosos usam sua escrivaninha como o timão livre e despreocupado para dirigir os nossos destinos, por certo o navio não irá a pique, mas, sim, a geração de hoje e a futura.
Os bons não podem ser alcançados pelo cansaço e nem pela fadiga, estas que pouco a pouco vão transformando o homem em apenas uma peça da engrenagem pré-concebida na prancheta dos maus.
Estes, os maus, que exercem sua soberania aplaudida e consentida pelos despreparados, exercem uma tirania maior que o tirano sanguinário, pois, nutrem suas vaidades e desejos pessoais, não com o sangue das suas vítimas, mas, sim, com seu suor e com sua morte lenta.
É preciso reagir, nas cidades nos campos em qualquer lugar, e deixar fluir o grito contido e o desalento adormecido, levantar o punho cerrado, não para agredir, mas, para ferir o silêncio que contamina o povo com uma letargia quase insuperável.
É preciso conclamar o povo e a ele inferir que o governo Socialista é o único governo do povo para o povo e, aqueles que comungam com a igualdade, liberdade e solidariedade devem ser convocados a se unir em uma única trincheira, a trincheira do bem.
Não podemos votar em Jose Serra, nem em representantes do PSDB cuja visão de Brasil é de um feudo, à disposição de seus senhores, para dele se despojarem e usarem ao Léo. A política Neo Liberal Tucana é de entrega do patrimônio público a investidores internacionais é a política extrativista que, retira a riqueza e devolve a pobreza, tal qual na época colonial do Brasil.
Devemos nos insurgir, o exército esta pronto e os fuzis são seus direitos de voto, embatamo-nos então com o inimigo até sua rendição incondicional e, após este julgamento, que a sentença seja o seu isolamento.
São Paulo, 09 de outubro de 2012
Walcir Felix – um cidadão