Mais um dia, mais um PM executado em São Vicente…( Policial honesto e trabalhador fazia “bico” para pagar a prestação da casa ) 24

Força Tática

Soldado da PM à paisana é executado a tiros em São Vicente

Brenda Melo Duarte

Lotado na Força Tática do 39º BPM/I (São Vicente), o soldado Fábio Passos de Sá, de 34 anos, foi executado com diversos tiros na tarde desta quarta-feira , na periferia daquela cidade. Com esse atentado, sobe para 75 o número de policiais militares mortos neste ano no Estado.
De acordo com informações da própria Polícia Militar, a vítima estava à paisana na altura do nº 141 da Rua Carijós, no Parque São Vicente, quando foi atacada por pelo menos quatro marginais, cujos rostos estavam encobertos por capacetes.
A ação do bando ocorreu por volta das 15h30 e foi muito rápida. Câmeras de segurança de uma escola pública, ainda conforme a PM, registraram o assassinato. Nas cenas gravadas, os criminosos são vistos rendendo a vítima e desarmando-a, antes de alvejá-la várias vezes no rosto.
Uma caminhonete preta aparece na filmagem sendo usada na fuga. Porém, como os criminosos usavam capacete, a polícia acredita que eles também utilizaram motos. O homicídio é investigado pela equipe do 2º DP de São Vicente, mas ainda não há pistas sobre os atiradores.

Guerra suja ou bundamolismo da imprensa ? 13

Guerra suja

O jornalista Fábio Pannunzio, da Rede Bandeirantes, é sério e competente. Abriu um blog em 2009 e, de lá para cá, jamais aceitou ofertas de patrocínio. Paga as despesas com dinheiro do próprio bolso, tirado do salário de repórter.

Que é que fizeram contra ele? Aquilo que a Igreja Universal do Reino de Deus tentou fazer contra a repórter Elvira Lobato: sufocá-la com imenso volume de processos (no caso, espalhados por todo o Brasil, para obrigar a repórter a gastar fortunas com viagens e advogados, e ao mesmo tempo reduzir sua produção jornalística, por falta de tempo). Só que Elvira Lobato trabalhava como repórter da Folha de S.Paulo, que bancou as despesas, denunciou as manobras da Universal e transformou o caso num foco permanente de suas reportagens.

Pannunzio foi processado inúmeras vezes, sem êxito. Mas, em todas elas, teve de perder tempo, contratar advogado, gastar com documentação, viajar até o local dos processos. O objetivo, claro, era este; pessoas que se julgam atingidas em sua honra não entram com processos cíveis, já que honra não se mede em dinheiro (a não ser algumas pessoas, que já têm até a etiqueta de preço afixada). Quem tem a honra atingida entra com processo-crime, exatamente por considerar que sua reputação não tem preço.

Pannunzio foi processado por gente das mais diversas ideologias, partidos, interesses. A gota dágua foi o processo que lhe é movido pelo atual secretário da Segurança de São Paulo, coronel Ferreira Pinto, herança de Serra para Alckmin: o secretário do Governo tucano quer uma indenização monumental de Pannunzio. E o repórter decidiu desistir do blog.

“Escrevo depois de semanas de reflexão e com a alma arrasada”, disse Pannunzio, “especialmente por que isso representa uma vitória dos que se insurgem contra a liberdade de opinião e informação”.

O risco à livre expressão, Carlos Brickmann para o Observatório da Imprensa
Coluna Circo da Notícia – OI – www.observatoriodaimprensa.com.br – Edição de 2 de outubro de 2012

DECAP – Dr Rogério Marques – 14.477…Para conhecimento dos policiais as minhas reivindicações junto ao candidato Celso Russomano caso venha ser eleito 1

Rogério Marques é Delegado de Polícia há cerca de dez anos;  nesse  tempo conquistou inúmeras amizades entre policiais e cidadãos  em razão de centenas de ocorrências solucionadas em vários distritos do DECAP. 

1) A  Operação Delegada seja definitivamente regulamentada e estendida aos policiais civis; 2) Adicional  pago pela prefeitura para os policiais civis que exercerem a função na capital  de SP, civis e militares; 3) Fim da  militarização das Sub-Prefeituras; 4) Aproximação da Guarda Civil Metropolitana com a  Polícia Civil, visando a cooperação no atendimento das ocorrências nos plantões  e demais fazeres administrativos.
5) Convênio com o Governo para introdução de pessoal  administrativo cedido pela prefeitura para auxílio nos plantões e chefias  policiais.

BODE EXPIATÓRIO? … Bode expiatório é o Flit Paralisante! 8

A situação ficou ainda mais grave quando o blog “Flit Paralisante”, ligado a policiais militares, divulgou uma foto de Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha, como se fosse Caramante, com uma mensagem ainda mais ameaçadora do ex–juiz e advogado Ronaldo Tovani, citado em matéria por ter sido denunciado à Justiça por lavagem de dinheiro: “A palavra escrita, mentirosa e ferina, do jornalista André Caramante agora tem ‘cara’. A foto dele está estampada no ‘Flit’ e passou a ser do conhecimento de todos, inclusive dos policiais militares que ele tanto critica e ofende. Espero, contudo, que não apareça algum maluco querendo fazer justiça com as próprias mãos, quando se deparar com ele por aí”.

Para o jornalista, atitudes como essa não passam de intimidação para evitar que a Folha e o repórter cumpram sua função de informar.

https://flitparalisante.wordpress.com/2012/08/23/vitoria-do-dr-luis-storni/

Vitória do Dr. Luis Storni: Tribunal de Justiça reconhece dano moral praticado pelos jornalistas André Caramante e Rogério Pagnan – da Folha de São Paulo –  em desfavor de Delegado de Polícia

MELHOR SER LIGADO A PM DO QUE AO PCC – A culpa é do Flit; o Flit é ligado a “policiais militares”…O Flit…É o Flit…Tudo é culpa do Flit ! 16

Repórter da Folha é afastado após sofrer ameaças

Vanessa Gonçalves* | 03/10/2012 14:00
Entre as áreas mais difíceis e incômodas para cobertura – sobretudo no jornalismo diário – está a editoria de polícia. Seja pelas pautas sempre áridas, seja pelo contato frequente com temas que, vira e mexe, acabam “desagradando” um ou outro lado. Não é raro que membros da polícia se sintam “ofendidos” por abordagens da imprensa, principalmente quando noticiados, por exemplo, casos de abusos de poder, violência sem justificativa e ações de milícias.

Recentemente, o jornalista André Caramante, da Folha de S.Paulo, que atua na área há 13 anos, tornou-se mais uma vítima desse imbróglio. Há cerca de três meses, o repórter vem recebendo ameaças – umas veladas, outras nem tanto – que partiriam de Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, ex-chefe das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e candidato a vereador pela cidade de São Paulo pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), assim como de seus seguidores e eleitores.
Segundo Caramante, tudo começou quando, incomodado com a cobertura jornalística do repórter, o ex-chefe da Rota usou sua página pessoal no Facebook para expor sua opinião acerca do tema. “Resolvemos fazer um texto para falar sobre a página pessoal do Paulo Telhada, onde ele chamava suspeitos de vagabundos e dizia que tinham que morrer mesmo”, conta o jornalista.
A pressão sobre o jornalista começou ainda na internet, quando diversas pessoas reproduziram as palavras do ex-chefe da Rota. “Muitas pessoas abriram o eco pelo que ele havia escrito, com os mais variados comentários, como ‘bala nesses vagabundos mesmo e em quem defende vagabundo também’ ”. O repórter defende sua atuação como jornalista e reafirma não ter partidarismo para defender policiais ou criminosos. “Não estou aqui para defender A ou B. Defendo o cumprimento da lei.”
BODE EXPIATÓRIO
A partir de então, a paz para exercer seu ofício terminou. Toda e qualquer matéria de Caramante publicada no site da Folha era bombardeada por comentários ameaçadores e ofensivos. Em texto publicado no dia 7 de agosto de 2012, sob o título “Dois PMs são detidos após morte de suspeito de roubo em SP”, um leitor comenta: “Não estou rogando praga. Mas o nosso estimado ‘experiente foca’ ainda será vítima de um sequestro relâmpago e irá discar para o celular do Marcola.”
A situação ficou ainda mais grave quando o blog “Flit Paralisante”, ligado a policiais militares, divulgou uma foto de Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha, como se fosse Caramante, com uma mensagem ainda mais ameaçadora do ex–juiz e advogado Ronaldo Tovani, citado em matéria por ter sido denunciado à Justiça por lavagem de dinheiro: “A palavra escrita, mentirosa e ferina, do jornalista André Caramante agora tem ‘cara’. A foto dele está estampada no ‘Flit’ e passou a ser do conhecimento de todos, inclusive dos policiais militares que ele tanto critica e ofende. Espero, contudo, que não apareça algum maluco querendo fazer justiça com as próprias mãos, quando se deparar com ele por aí”.
Para o jornalista, atitudes como essa não passam de intimidação para evitar que a Folha e o repórter cumpram sua função de informar.
LIBERDADE DE IMPRENSA
Ao tomar conhecimento das ameaças contra Caramante, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) se posicionou, visando salvaguardar a integridade do repórter emitindo uma nota de repúdio, além de solicitar providências por parte do governador e do secretário da Segurança Pública de São Paulo. Além disso, também solicitou à Folha que fizesse cobertura total do caso, de forma a torná-lo público. Segundo José Augusto Camargo, presidente do SJSP, “a entidade sempre orienta o jornalista agredido a tornar o ato público, pois funciona como proteção à própria pessoa, uma vez que a falta de punição alimenta o agressor”.
Buscando zelar pelo jornalista, o sindicato também encaminhou ofício para diversos órgãos, entre eles a Ouvidoria das Polícias, Corregedoria da PM, Ministério Público do Estado de São Paulo e à Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, relatando a situação. Em razão disso, a ouvidoria da polícia pediu abertura de inquérito para averiguar se há irregularidade no comportamento do coronel Telhada. Até o fim da reportagem, não havia nenhuma conclusão sobre a investigação.
Na opinião do deputado Protógenes Pinheiro de Queiroz (PC do B /SP), autor do Projeto de Lei nº 1.078/11, que visa federalizar crimes contra jornalistas, a ameaça a André Caramante deve ser apurada, pois se trata de uma forma de censura à imprensa. “Em qualquer hipótese de ameaça à atividade de jornalista e dos profissionais de comunicação, o caso merece ser apurado no âmbito federal, pois representa uma ameaça à democracia e uma mordaça na voz do povo, que são os jornalistas em sua maioria”, revela.
CORONEL NEGA
Em entrevista exclusiva à IMPRENSA, Telhada começou afirmando não ter problema algum com o jornalista da Folha. “Eu sou um cara da paz. A pessoa fica falando da pessoa errada e depois não quer ouvir a verdade”, afirmou. “Eu acho uma grande covardia, uma grande falta de profissionalismo, o jornalista escrever o que ele pensa e depois se dizer vítima de ameaça”, completa.
Ainda assim, o coronel, mais uma vez pelo Facebook, mostrou seu descontentamento em relação ao trabalho do jornalista. Em 15 de julho de 2012, em resposta à matéria “Ex-chefe da Rota vira político e prega a violência no Facebook”, o coronel comentou em sua página pessoal. “Acho incrível que um jornal com a envergadura da Folha de S.Paulo mantenha em seu quadro de funcionários pessoas que defendem abertamente o crime, procurando tratar criminosos como suspeitos ou civis, enquanto a população sabe a verdade das coisas.” Após repercussão de suas palavras, o post foi apagado.Ainda que as conversas não tenham acontecido pessoalmente, o jornalista garante já ter falado com o coronel por diversas vezes. “Realmente, nunca nos vimos, mas já nos falamos diversas vezes ao telefone, basta ver algumas matérias que têm aspas dele.”
O coronel afirma que jamais ameaçou o jornalista e que as reações aferidas pelo jornal e pelo repórter têm a ver com pessoas que se irritaram com as críticas à corporação, publicadas nas matérias. “Jamais fiz isso, não incentivei ninguém a fazer isso. A população se sentiu irritada com esse cidadão por causa das inverdades que ele vive dizendo e o criticou duramente. Eu não pedi, não incentivei isso e falei o seguinte: ‘As pessoas que se sentiram ofendidas que mandassem um e-mail à Folha de S.Paulo’. E foi o que foi feito. Se alguém o ameaçou, o ofendeu, pode ter certeza de que não fui eu”, completa.
O fato é que a situação se tonou insustentável. Em meados de setembro, a Folha de S.Paulo optou por enviar André Caramante, junto de sua família, para destino desconhecido para sua segurança. Ainda que temporariamente, calaram-se as denúncias.
*Com Luiz Vassallo

O Estado conseguiu se tornar adversario do policial. 17

Enviado em 03/10/2012 as 8:45 – ME TIRA DAQUI

 

Qualquer estudioso da violencia (mesmo internacionalmente) afirma que a ausencia do Estado abre espaço para o crime organizado e que este espaço pode demorar anos para ser reconquistado quando o Estado voltar a atuar.

O Estado está compeltamente ausente na vida do policial, seja ele civil ou militar.Antes de tentar ocupar os espaços perdidos nas ruas o governo tem que recuperar o espaço perdido junto a policia civil e militar, muito mais que ausente o Estado conseguiu se tornar adversario do policial.

As leis relativas aos cargos e funções não são cumpridas, pune-se o policial por bobagens apenas para mostrar serviço enquanto os verdadeiros ladrões jamais são incomodados e não se preocupa com a situação financeira e profissional dos policiais.

O Rio de Janeiro pode ser um exemplo a ser seguido.Sempre se ouviu falar que lá o crime dominava por conta da ausencia do Estado, eles perceberam que estavam ausentes dentro da policia, até 2014 eles terão a polciia mais bem paga e equipada do Brasil e os resultados já começaram a surgir.

Há corruptos nas duas policias, não é possivel dizer em que proporção e nem em que modalidade eles atuam, mas como sempre quem paga a conta é o policial honesto que sofre duas vezes.