Não pedi nem jamais pedirei nada a Jose Serra
Após o primeiro turno das eleições, a direção do PDT decidiu apoiar José Serra. Justamente por que o PT descumpriu todos os compromissos que estabeleceu com o PDT (fim do fator previdenciário, jornada de quarenta horas e votação do piso nacional aos profissionais da segurança pública). Deixei claro que jamais faria campanha para o Serra (meu inimigo público número 1), sendo que o partido me pediu que não virasse as costas e manifestasse apoio ao PARTIDO (PDT). Neste evento, compareci para não provocar um racha partidário e em trinta segundos disse que não seria eu um obstáculo ao partido e que não faria oposição nem ao Paulinho nem à Executiva do partido. Não citei o Serra, não pedi voto a ele, não pedirei e não votarei nele. Tenho minhas convicções e compromissos com a família policial, jamais fiz distinção entre PM e PC nas minhas atitudes como deputado. Nunca fiz diferença no tratamento entre oficiais e delegados e operacionais e praças. Não estou falando por causa de voto não, aliás também estou com o saco cheio da política. Também não estou pedindo voto para o PT não. Me sacanearam com aquela história de vice do Mercadante e me queimaram no final por eu ser policial. Fiz a campanha da Dilma e do Mercadante e eles se comprometeram em público em votar o piso nacional aos policiais (PEC 300) e voltaram atrás. Faltaram com a palavra. Eles não precisam de mim. Quero distância deles. Continuarei até o último dia do mandato a defender as coisas em que acredito, aliás vejam meus posicionamentos nos jornais de hoje, principalmente na Folha de São Paulo. Vejam no Jornal da Record, na Rede TV, peguem o que eu falei na CBN hoje e verão o quanto estou “ajudando” o Serra e o Governo. Admiro o Dr. Guerra, que é um homem de moral e de coragem. Fui inclusive testemunha de defesa dele e irei tantas vezes quanto for necessário, pois ele é Homem e fala a verdade sem se ocultar, diferentemente de alguns canalhas que se ocultam para ofender. Se por ser oficial PM, não sou digno de confiança, então jamais terei a confiança de alguns; pois deputado deixarei de ser, mas Major da reserva da PM serei até o túmulo. Peço que as pessoas sensatas reflitam antes de ter seu juízo de valores: não sou duas caras. Não faço distinção entre os policiais ou sobre a condição hierárquica de quem quer que seja e não sou oportunista (se fosse, me agarrava com o PT em São Paulo que vai ganhar as eleições e “empregava” uns amigos). Quem acompanha meu trabalho sabe que sou a maior pedra no sapato do governo na Assembleia Legislativa, agora quem é mal informado, rançoso e preconceituoso, sempre me odiará. Os que me odeiam e desdenham me fortalecem, pois penso: “tenho que vencer, apesar deles”. Deixei claro que votarei em branco e vou continuar batendo no governo do Estado e exigindo da nova Administração da Prefeitura de São Paulo. Não tenho “carguinho” nem nenhum “cala boca” que me faça mudar. Tenho minha consciência e respeito com quem acredita nos meus propósitos.
Aos guerreiros do bem, minhas explicações e meu eterno respeito
Major Olimpio Gomes
LINKS CBN (26.10) http://cbn.globoradio.globo.com/cbn-sp/2012/10/26/NAO-DA-PARA-TER-CONDUTA-DE-PAZ-EM-TEMPO-DE-GUERRA.htm
Folha de São Paulo de hoje (26.10) http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1175420-homicidios-cresceram-30-em-sp-apos-ataques-do-pcc.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/74202-frases.shtml
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Verdade, o Major foi testemunha de defesa do Guerra.
Aliás, se não se incomodar , brevemente, será arrolado em outro processo pertinente a greve de 2008 ( PA 113/09 ).
E tá aí, não foge da “bronca”; mostra a cara , demonstra seu valor e seu respeito pelos leitores e seus eleitores.