Governo precisa proteger policiais, diz ex-secretário 62

11/10/2012-06h06

DE SÃO PAULO

O advogado Hédio Silva Jr., secretário estadual de Justiça de SP durante os ataques do PCC em 2006, afirma que os criminosos que atuam hoje se mostram mais organizados do que há seis anos. (GIBA BERGAMIM JR.)*

Folha – Existe uma guerra entre o PCC e a polícia? Hédio Silva Jr. – Há indícios fortes de ação orquestrada contra PMs. Há circunstância específica, os PMs estão quase sempre fora de serviço. O governo precisa dar resposta à altura para proteger seus policiais, com esquema de proteção. Mas sem tolerar brutalidade e abuso nessa resposta.

As mortes de civis podem ser revanche de PMs? Não é possível dizer isso de maneira categórica sem ser leviano. Mas a hipótese não pode ser descartada.

O governo minimiza o PCC? Você não empreende ações dessas se não há capacidade de organização.

Essa associação criminosa tem poder de articulação e hierarquia, e não se pode subestimar isso. Não há improviso nem voluntarismo, há ação coordenada. Em 2006 havia ações orquestradas, mas as de hoje me parecem mais organizadas. Há uma distribuição regional que não parece aleatória.

Polícia põe escolta para PMs ameaçados em São Paulo…( Carona ida e volta para o trabalho ) 41

11/10/2012 – 06h07

ROGÉRIO PAGNAN AFONSO BENITES DE SÃO PAULO JOSMAR JOZINO DO “AGORA”

A crise na segurança de São Paulo chegou ao ponto de obrigar policiais militares, que deveriam proteger a sociedade, a buscar escoltas da própria polícia após ameaças de morte.

Outros policiais, por conta própria, estão saindo de suas casas, mudando rotinas ou se trancando em suas residências como prisioneiros.

Neste ano, ao menos 66 PMs da ativa e 17 da reserva foram mortos no Estado.

Entre os PMs que recebiam escolta de colegas estava o sargento Marcos Fukuhara, morto no domingo em Santos.

Pouco antes, os policiais da escolta tinham deixado Fukuhara em casa e advertido para que ele não saísse. Mas o PM decidiu passear com seu cão. Acabou morto em frente ao buffet da mulher dele.

Editoria de Arte/Folhapress

“Ele se sentiu seguro e achou que nada fosse acontecer. Por isso, dispensou a escolta”, disse o comandante da PM na Baixada Santista, coronel Marcelo Prado.

Conforme Prado, já houve outros casos em que PMs precisaram ser escoltados.

Um policial ouvido pela Folha disse que teve de se trancar em casa, com sua família, após receber ameaças de traficantes de São Bernardo do Campo, no ABC.

“Antes, o bandido cometia crime e fugia para se esconder. Hoje, a situação se inverteu. Nós deixamos o trabalho e nos escondemos dentro de casa”, afirmou um soldado que pediu anonimato.

“Os bandidos estão dando prêmios para quem matar um policial. Se forem presos, têm assistência jurídica. A que ponto chegamos?”

Outro policial relatou que foi obrigado a se mudar.

“Mudei de cidade após os bandidos irem até a porta da minha casa quatro vezes. Muitos outros policiais que conheço estão deixando suas casas, sempre às pressas”, disse o investigador da Polícia Civil, que atua na Grande São Paulo.

Setores de inteligência das polícias descobriram que, desde o fim de semana passado, bandidos da facção criminosa PCC estão catalogando quem são os policiais que moram nas regiões próximas aos pontos de venda de drogas. O objetivo é matá-los caso algum criminoso da quadrilha seja assassinado.

Na última sexta-feira, a Folha revelou que documentos da facção criminosa que estão em poder da polícia e do Ministério Público mostram que os chefes do PCC ordenaram os ataques aos policiais.

PROGRAMA

Comandantes de batalhões da PM ouvidos pela Folha afirmaram que, nos próximos dias, o governo deve lançar um programa de proteção ao policial com o objetivo de reduzir o número de PMs vítimas de violência.

A informação foi negada pela Secretaria da Segurança.

Anteontem, entretanto, o comandante da PM no Estado, coronel Roberval França, afirmou que os PMs estão recebendo orientações de como agir em seus momentos de folga para que também não se tornem vítimas.

Dos 66 policiais militares mortos neste ano, só 3 estavam trabalhando. Os demais estavam fora do serviço.

SANTOS: Missa em homenagem a todos os policiais mortos e pela alma do Sgt Fukuhara, dia 14 às 17 horas 62

Enviado em 11/10/2012 as 12:50 – 14 – 10 – 2012

Dr. Guerra, Por favor, divulgue nesse respeitado blog,(em post separado)  a justa homenagem a todos os policiais mortos, na pessoa do Sgt Fukuhara. A idéia é todos assistirem a missa a ser realizada às 17:00 horas, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Av. Bartomoleu de Gusmão, 114 – Santos – SP, Fone:(13) 3236-8155 Fax:(13) 3271-3884. Próximo ao canal 6, ao Batalhão que ele trabalhava e ao local do covarde assassinato. Ao final uma caminhada para mostrar quantas pessoas de bem não querem que o mal vença.

tem uma foto legal aqui https://www.facebook.com/andreunisantos – fã Viver Em Santos

ATO PÚBLICO 67

FEDERAÇÃO INTERESTADUAL DOS TRABALHADORES POLICIAIS CIVIS DA REGIÃO SUDESTE FEIPOL/SE

Ato Público e Ecumênico dos Policiais Civis de São Paulo dia 16 de Outubro de 2012 às 14 horas na Praça da Sé em São Paulo.
(4º Aniversário do confronto no Palácio dos Bandeirantes)
A Feipol/Se com apoio da Nova Central dos Trabalhadores estará promovendo Ato Público e Ecumênico no dia 16/10/12 na Praça da Sé em São Paulo, onde será discutido a pauta de reivindicação da categoria, discussão e composição dos membros da comissão de negociação junto ao Governo Estadual. Convidamos todos Policiais Civis do Estado de São Paulo para participarem do Ato Público e Ecumênico e da formação da pauta de reivindicações.
Todas as entidades de classe estão convidadas para participarem do evento e formação da pauta.

Att,
Aparecido Lima de Carvalho (Kiko)
Presidente Feipol/Se