30/11/2012 08:37
Grupo conhecido como Firma pode estar por trás dos assassinatos recentes de policiais Thaís Nunes
A participação de um grupo de matadores de aluguel conhecido como “Firma”, formado por ex-policiais civis e militares, é investigada na série de execuções registrada em São Paulo nos últimos sete meses. Entre as vítimas dos pistoleiros estão policiais militares da ativa.
Em 2009, o grupo foi descoberto quando Ministério Público e Polícia Civil passaram a investigar o assassinato do investigador José Carlos dos Santos, de 38 anos. O ex-PM Jairo Ramos dos Santos, de 40, assumiu o crime e confessou ter matado mais dois policiais e outras cinco pessoas.
Jairo também revelou detalhes do funcionamento da Firma. O grupo cobrava de R$ 30 mil a R$ 50 mil por execução. Mortes de policiais custam mais. As investigações apontam ligação dos pistoleiros com o tráfico de drogas, exploração do jogo de azar e roubo de armas na região do ABC paulista.
O uso de informações privilegiadas dos bancos de dados da polícia é outra característica do bando, que conta com apoio de policiais da ativa. Apesar dos indícios e da confissão de Jairo, a polícia não conseguiu provas contra nenhum dos outros quatro ex-PMs identificados.
Na atual onda de violência, o caso em que o envolvimento do grupo está mais claro é a execução do sargento Marcelo Fukuhara, morto em Santos, no litoral, em julho.
A investigação acredita que os pistoleiros tenham conseguido dentro da corporação informações sobre horários da escolta do sargento, que estava jurado de morte. Assim como os outros PMs assassinados pela Firma, Fukuhara foi fuzilado. O PCC teria pago R$ 500 mil para os executores do sargento, segundo o inquérito policial.
Traficante tinha novas listas de PMs em SP
30 de novembro de 2012 | 6h 36
Duas listas com nomes de sete policiais militares foram apreendidas na quarta-feira (28) com o traficante Fábio Silva de Souza, de 24 anos, no Jardim Macedônia, na zona sul de São Paulo. Também foram encontrados com ele um “salve” (comunicado) determinando a morte de dois policiais para cada integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) morto, contabilidade do tráfico, armas, bananas de dinamite, explosivos e drogas.
As listas continham detalhes da rotina de policiais militares da zona sul e de Embu das Artes, na Grande São Paulo – em um dos casos, foi dito que um PM ficava “moscando em uma padaria”. Segundo a polícia, Souza disse que alguns nomes foram passados a ele diretamente pelo chefe do tráfico em Paraisópolis, Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí, transferido no dia 8 de novembro para uma penitenciária federal em Porto Velho (RO). Piauí é apontado como o autor de uma primeira lista encontrada em outubro com 42 nomes de policiais, além de endereços, características físicas e locais que eles frequentam. A outra parte foi ditada por telefone, segundo Souza, de uma penitenciária estadual.
Em outro documento, um “salve” destinado aos criminosos do Jardim Macedônia, Jardim das Rosas, Jardim São Luiz, Jardim Leme, Mitsutani e Parque do Engenho, foi ordenada a morte de policiais. “Cada irmão tem a obrigação de derrubar dois vermes (policiais, na gíria dos criminosos) para cada irmão do partido derrubado”, diz o texto. Caso a ordem não fosse cumprida, os bandidos seriam cobrados de forma “drástica”.
Segundo o titular da 4.ª Delegacia Seccional, Cosmo Stikovics Filho, a PM já foi informada sobre a lista. “Foi passada à Corregedoria.” Para o delegado, a situação atual é pior que a onda de ataques de maio de 2006. “Além de endereços, eles falam sobre a rotina dos policiais. Torna-se mais difícil a defesa, é diferente de um confronto direto.”
A polícia chegou até Souza após a prisão de três suspeitos há dois meses, na Avenida Água Espraiada, também na zona sul. Aos policiais, ele afirmou que veio de Porto Velho para São Paulo há cerca de um ano e, como não conseguiu emprego, começou a traficar, por intermédio de conhecidos do bairro. Também disse não ter relação com a morte de policiais, apesar das listas.
Tráfico
A polícia encontrou também uma folha de caderno com a contabilidade referente a 13,23 quilos de maconha (descrita como “Bob”), distribuídos por Souza entre outros traficantes da região. A droga, que teria custado R$ 14.553, já havia rendido R$ 25.558 ao distribuidor. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,traficante-tinha-novas-listas-de-pms-em-sp,967366,0.htm
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http://www.estadao.com.br/noticias/geral,traficante-tinha-novas-listas-de-pms-em-sp,967366,0.htm
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Nada a ver!
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A FIRMA É IGUAL AO PCC, UMA LENDA.
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30/11/2012 08h12 – Atualizado em 30/11/2012 09h11
PM é morto em assalto na Zona Sul de SP
Crime aconteceu na região do Capão Redondo, na manhã desta sexta.
Ladrões levaram a moto do policial.
Do G1 São Paulo
8 comentários
Um policial militar foi morto em um assalto por volta das 6h desta sexta-feira, na Rua Rosário Escamarte, na região do Capão Redondo, na Zona Sul de São Paulo. De acordo com a PM, ele foi abordado por criminosos quando ia de moto para o trabalho nesta manhã.
Os criminosos anunciaram o assalto e policial tentou se defender. Eles fugiram levando a moto. O PM foi levado em estado grave para o Hospital M’Boi Mirim, mas não resistiu aos ferimentos.
saiba mais
Nove pessoas são mortas na Grande SP na madrugada desta sexta-feira
Filhas veem mãe e noivo serem mortos em assalto na Zona Sul de SP
Policial é baleado em tentativa de assalto na Zona Leste de SP
Madrugada violenta
Nove pessoas foram mortas em São Paulo entre a noite desta quinta (29) e a madrugada desta sexta-feira na região metropolitana de São Paulo. Na capital, quatro morreram em um ataque na Zona Norte e um casal foi assassinado em uma tentativa de assalto na Avenida dos Bandeirantes, na Zona Sul.
Na Freguesia do Ó, ao menos seis pessoas foram baleadas em um bar na Estrada do Sabão, no Jardim Maristela, por volta de 0h30 desta sexta. Dois homens chegaram ao bar em uma motocicleta. Um desceu e fez os disparos. Quatro pessoas morreram e duas ficaram feridas em estado grave. Uma costureira de 46 anos que tinha parado no bar para cumprimentar um vizinho está entre os feridos. Nenhum suspeito foi preso.
Na região do Campo Belo, na Zona Sul da capital, um casal foi morto a tiros em uma tentativa de assalto na Avenida dos Bandeirantes, na noite desta quinta-feira. As vítimas estavam em uma motocicleta quando foram abordadas por dois homens em outra moto na altura da Rua Ribeiro do Vale. As filhas do primeiro casamento da mulher viajavam de carro, atrás do casal, e viram o crime.
Na Zona Leste, a polícia registrou uma morte em Cidade Tiradentes. Na Grande São Paulo, uma pessoa foi morta no Jardim Iracema, em Barueri, e uma em Mauá, no ABC. Nesse último ataque, uma outra pessoa ficou ferida e continuava internada na manhã desta sexta-feira.
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