MAÇARICO NO FIOFÓ ALHEIO É REFRIGÉRIO – O que é um inquérito civil? Inquérito Civil é um procedimento tão desonesto quanto um procedimento administrativo presidido por delegado de polícia que não passa pelo controle da magistratura e dá margem a diversas distorções…( Entrega o cargo logo, só tá ferrando a Polícia ! ) 13

Delegado-geral da Polícia Civil de SP considera ação do MP “um erro e leviana”

Marcos Carneiro afirma que entrega o cargo, caso seja notificado pela Justiça

Publicado em 15/11/2012 às 01h50: atualizado em: 15/11/2012 às 13h33

Vanessa Beltrão, do R7

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro, afirmou que vai manter a postura de entregar o cargo, caso seja notificado pela Justiça. Em entrevista ao R7 na última quarta-feira (14), ele considerou a ação de improbidade administrativa, movida pelo MP (Ministério Público) contra ele e mais nove delegados, “um erro e leviana” e defende que a questão estava sendo enfrentada.

Recentemente, uma ação do MP determinou a regularização de pátios particulares para guardar veículos e máquinas caça-níqueis apreendidas em São Paulo. A grande questão é que os carros eram armazenados nos locais sem licitação.

Porém, segundo Carneiro, o processo de licitação já tinha sido iniciado para contratação dos pátios e bastaria o promotor ter atentado para este detalhe.

— Nós já fizemos portaria. São Paulo vai fazer um grande avanço nessa área.

Para ele, a questão não deveria ter ido tão longe.

— Um processo gera um custo enorme que também é pago pelos impostos do cidadão. Então, eles usam o dinheiro público como se fosse dinheiro de ninguém.

Para Carneiro, uma possível saída do posto está relacionada com questões éticas.

— Se eles acham que eu não sou honesto, eu não posso ficar no cargo.

Apesar de se considerar um defensor do poder público, ele acredita que possíveis erros podem prejudicar a imagem de uma instituição como o Ministério Público. Ainda de acordo com o delegado, o promotor de justiça tem responsabilidade ao lidar com a honra e a dignidade das pessoas.

— A pergunta que eu faço é quem fiscaliza o Ministério Público?  Eles são afinal de contas fora do parâmetro normal do ser humano comum? É formado por quem? Por profissionais dignos ou por semideuses?

Questionado sobre a possível saída do delegado-geral da polícia, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em visita a um evento de educação no Anhembi, zona norte da cidade, nesta quarta-feira, não se pronunciou.

Confira abaixo a íntegra da entrevista com o delegado-geral da Polícia de São Paulo, Marcos Carneiro.

R7 – O senhor oficialmente foi notificado?

Marcos Carneiro – Oficialmente não fui notificado pela Justiça. Eu não presto contas ao Ministério Público, eu presto contas à Justiça como qualquer cidadão.

R7 – Essa questão de entregar o cargo é ética?

Carneiro – Essa questão de entregar o cargo é uma questão ética que inclusive os servidores públicos deveriam ter essa questão bem clara.  Não precisa ter lei nem nada não.  Se tem suspeita da honra da honestidade, ele tem que ser o primeiro a entregar o cargo quando é de confiança,  até para preservar os governantes.

R7 – O senhor considerou essa ação um erro e até mesmo leviana por quê?

Carneiro – Porque é baseado numa peça jurídica que é chamada de inquérito civil. O que é um inquérito civil? Inquérito civil é uma apuração que o Ministério Público faz quando tem indício de alguma irregularidade de natureza civil, não criminal. O inquérito civil ele não passa pelo controle da magistratura e isso dá margem a diversas distorções. Se esse inquérito tivesse sobre o crivo do poder judiciário, o próprio juiz, através de uma ação de controle, poderia  arquivar, mas isso é uma das situações que o poder público, o poder legislativo tem que analisar e tem que tomar uma providência. Isso aí tem gerado muita distorção.

R7 – O senhor não acha que na situação em que São Paulo se encontra, a possível saída de um delegado-geral da polícia pode trazer muitos problemas?

Carneiro – A Polícia Civil tem excelentes policiais e aptos para assumir o cargo de delegado-geral. A estrutura é consistente e muito atuante e faz frente a qualquer situação de crise. Isso seria meramente administrativo no âmbito da Polícia Civil

João Alkimin: HOJE CONSEGUI ENTENDER 29

HOJE CONSEGUI ENTENDER …

Hoje soube de um Delegado de Polícia que está sendo sindicado por um crime gravíssimo, tão ou mais grave que o do Delegado Conde Guerra, Frederico e tantos outros Policiais Civis, pois quando o Secretário Ferreira Pinto disse se não me falhe a memória que 900 delegados estavam sendo processados ou sindicados, discordei dele. Agora vejo que tem razão, pois esse Delegado que encontrei hoje está respondendo a sindicância por não ter quando no plantão, se levantado para cumprimentar uma pessoa. Falta gravíssima!!!!!!! Na ótica do Secretário …
Ora Secretário, ora Delegado Délio Montresor, vamos parar de palhaçadas, de brincadeiras, de desgraçar a vida alheia e trabalhar!  Fazer jus ao salário que recebem. Coloquem uma arma na cinta e se tiverem coragem para tanto, vão caçar bandidos que estão aterrorizando São Paulo, que estão matando policiais diuturnamente, saiam de seus gabinetes e vão trabalhar para dar paz à sociedade.
Não entendo o porquê dos ataques não pararem, pois afinal de contas, em nosso programa aos sábados, o Jornalista Percival de Souza disse com todas as letras e para quem quisesse ouvir “O MARCOLA REALMENTE ESTÁ EM  REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO, POIS NÃO ESTÁ NA TRANCA-DURA, NÃO ESTÁ SUJEITO AOS RIGORES DO RDD E TEM MORDOMIAS NA CADEIA”. Portanto, o Secretário de assuntos penitenciários Lourival Gomes e o Secretário de Segurança Pública Antônio Ferreira Pinto devem vir a público e dar satisfações do que está ocorrendo. Ou desmentem e provam ou então algo de muito estranho está ocorrendo.
Agora, o Governo do Estado parte para um novo ataque contra as forças policiais, no início as mortes de policiais eram fatos isolados, depois um Coronel lança dúvida sobre a dignidade de policiais mortos e, culmina agora com essa estapafúrdia acusação de que policiais estariam fornecendo endereços e locais de trabalho ao PCC. É mais uma tentativa desesperada do Governo do Estado de se eximir de sua responsabilidade e tentar mascarar sua própria incompetência.
O Governador Geraldo Alckmin está brincando com a população paulista e sua incompetência está levando inclusive a ataques a outros Estados, cada vez mais o PCC se organiza e se dissemina e cada vez mais a policia seja ela Civil ou militar, é abastardada.
Percebam que num primeiro momento desmoralizou-se e desmantelou-se a Policia Civil, agora parte-se em uma campanha descarada contra a Policia Militar. Será que os policiais militares em algum momento pensaram que passariam incólumes pelo ódio que o Governo do PSDB devota a Policia seja  ela qual for, provavelmente se esqueceram daquele velho ditado :  pau que dá em chico também dá em francisco.
Agora senhores Policiais Civis, se não quiserem ser sindicados, quando alguém chegar na Delegacia levantem-se. Mas não para qualquer um, é necessário que a pessoa faça parte da elite dominante, aquela que pode com um simples telefonema contactar a Administração Superior.
João Alkimin

Suspeito de mandar matar PMs em SP diz ter recebido ordem do PCC 18

15/11/2012-00h08

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O suspeito de ordenar mortes de policiais militares em São Paulo, preso na tarde desta quarta-feira (14), disse que recebeu a ordem de chefes do PCC. Em depoimento à Polícia Civil, ele disse que a facção deu dez dias para que ele matasse cinco policiais. Essa era a condição para que ele tivesse dívidas perdoadas.

O suspeito não cumpriu o prazo e teve mais 30 dias para matar os PMs. O limite para os assassinatos acabaria no fim deste mês, segundo a polícia.

Leandro Rafael Pereira da Silva, o Léo Gordo, 28, disse que a facção criminosa afirmou que os crimes eram uma retaliação às injustiças praticadas pela Rota (a tropa de elite da Polícia Militar). Os policiais teriam matado diversos integrantes do PCC.

Reprodução/Polícia Civil
Polícia prende Leandro Rafael Pereira da Silva, o Léo Gordo, 28,suspeito de ordenar mortes de PMs em SP
Polícia prende suspeito de ordenar mortes de PMs em SP

Em um vídeo gravado pela Polícia Civil, Silva assumiu ter ordenado os crimes contra os policiais militares. Ele também disse que passou a gerenciar o tráfico de drogas no Campo Limpo, na zona sul, após sair da prisão no fim de julho.

Silva afirmou ter mandado outras pessoas, conhecidos como “soldados”, matarem os policiais. Welligton Viana Alves, o Baré, 32, foi apontado pelos policiais como “cavalo”, responsável por dirigir os veículos após os crimes. Ele também era o braço direito de Silva no comando do tráfico de drogas no Campo Limpo.

Durante depoimento, Silva afirmou ser dono de uma empresa de transporte executivo. Já Alves disse ter uma fábrica de molduras. Ambos tiveram a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça.

Ambos são suspeitos de participar da morte de dois PMs em outubro. O cabo da Polícia Militar Renato Ferreira da Silva Santos, 29, morreu no dia 4 de outubro, no Jardim Arpoador, zona oeste. Flávio Adriano do Carmo, 45, policial do 3º Batalhão de Choque, foi morto no dia 13 do mesmo mês no Capão Redondo, zona sul.

De acordo com o delegado Celso Marchiori, titular da 5ª Patrimônio, a dupla tentou matar um policial da Rota. O policial seria executado em uma padaria, mas foi alertado por investigadores minutos antes dos suspeitos executarem o plano.

“A gente ligou para ele [policial] e pedimos para que ele saísse de lá imediatamente. No começo ele não acreditou, mas quando mostramos as escutas telefônicas e os suspeitos comentando que o plano tinha dado errado, percebeu que teve a vida salva”, disse Marchiori.

INVESTIGAÇÕES

A Polícia Civil disse ter identificado a dupla quando investigavam uma quadrilha suspeita de assaltos a caixas eletrônicos. Em algumas interceptações telefônicas, Silva teria aparecido como o chefe do bando e foi investigado individualmente.

Com eles, os policiais da 5ª Patrimônio (Delegacia de Investigações sobre Roubo a Bancos) do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) apreenderam uma pistola 9mm, um revólver calibre 38, um colete à prova de balas, uma pistola calibre 9mm, que tem as mesmas características das armas usadas para executar os PMs, e drogas.

Felipe Souza/Folhapress
Polícia apreende armas e colete à prova de balas com suspeitos de ordenar e matar PMs em SP
Polícia apreende armas e colete à prova de balas com suspeitos de ordenar matar PMs em SP

A polícia disse que já identificou outras cinco pessoas suspeitas de participar da quadrilha de Silva.

Os assassinatos dos policiais serão investigados pelo DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa). Os suspeitos foram indiciados sob suspeita de tráfico de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, porte ilegal de armas e homicídio. (FELIPE SOUZA)

Policiais do DEIC salvam a vida de PM da ROTA 54

Enviado em 15/11/2012 as 0:10 – QWR

DR GUERRA, ACHO QUE VALE UM POST PARA EXALTAR O BOM TRABALHO QUE AINDA ALGUNS POUCOS VOCACIONADOS FAZEM PELA PC DE SP!!!!

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/11/policia-capta-ligacao-entre-criminosos-e-evita-assassinato-de-pm-da-rota.html

Polícia capta telefonema, evita morte de PM da Rota e prende dois em SP

Policiais prenderam suspeitos da morte de dois policiais em São Paulo. Delegado acredita que desvendou ‘modelo de ação’ de criminosos.

A Polícia Civil descobriu, por meio de escutas telefônicas, o plano de execução de um soldado da Rota e conseguiu avisar a potencial vítima antes que ela fosse atacada, na Zona Sul de São Paulo. O caso foi revelado nesta quarta-feira (14), após a prisão de dois suspeitos do assassinato de dois policiais militares em outubro na capital.

Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), as prisões aconteceram na região do Campo Limpo, na Zona Sul. Os dois policiais foram mortos nos dias 4 e 13 do último mês. No primeiro caso, o PM foi assassinado dentro de uma funilaria, no Jardim Arpoador. No segundo, o crime aconteceu na Rua José Barros Magaldi, no Capão Redondo.

A polícia chegou aos suspeitos enquanto investigava uma quadrilha de roubo a caixas eletrônicos. Os policiais da Delegacia de Roubo a Bancos pediram à Justiça e obtiveram autorização para realização de escutas telefônicas. O delegado Celso Marchiori, do Deic, contou que, por meio delas, os policiais ouviram a descrição do local onde o assassinato do soldado da Rota seria cometido.

Soldado da PM é morto com tiros de fuzil na Zona Sul de SPPM de folga é assassinado na Zona Oeste de São Paulo

Com os dados, os policiais pesquisaram o endereço no Google Street View, descobriram o telefone e avisaram a vítima, que a princípio não acreditou. A ligação ocorreu cinco minutos antes de os criminosos chegarem ao endereço. O policial foi resgatado a tempo pelos investigadores e ficou surpreso ao ouvir as escutas sobre o plano para assassiná-lo. Mais tarde, os criminosos discutiram ao telefone, em outra ligação interceptada, sobre os motivos de o plano não ter dado certo.

Liderança

Um dos homens presos é apontado pela polícia como “disciplina”, uma espécie de liderança de uma facção criminosa. A polícia diz que o homem saiu da prisão com a incumbência de determinar aos seus cinco subordinados o assassinato de cinco policiais, em um prazo de dez dias. Dois desses assassinatos acabaram consumados. Como a quadrilha tinha dificuldade em cumprir as metas, o prazo foi estendido até 30 de outubro.

“Bem no final de setembro, entrou um indivíduo que era estranho pra gente no áudio e que se autodenominava Leo Gordão, convocando esses indivíduos para uma reunião. Descobrimos que ele era o denominado disciplina, ou seja, o gerente regional, no Campo Limpo, dos assuntos relacionados ao crime organizado. Posteriormente ficamos sabendo que o moivo da reunião eram ordens para execução de PMs”, disse o delegado. “Conseguimos nesta semana identificar quem é o Leo e onde ele morava”, complementou Marchiori.

Nas escutas, o suspeito chamava os demais interceptados para uma reunião, demonstrando poder de liderança. Com o aprofundamento das investigações sobre esse chefe, foi possível descobrir os planos de assassinatos de policiais. Agora, a polícia acredita que identificar e prender os demais suspeitos é apenas questão de tempo. Outra meta é quebrar as finanças do grupo. “Vamos fazer o levantamento financeiro deles, obter a quebra de sigilo e a apreensão de bens e valores”, disse Marchiori.

O delegado afirma que o suspeito alegou que os motivos dos crimes seriam “injustiças cometidas pela Rota”, mas Marchiori não acredita. “Acredito que o crime está querendo mostrar que é mais forte que o Estado”, afirmou.

O delegado Marchiori diz acreditar ter descoberto a mecânica dos assassinatos de policiais. Segundo ele, cada região da cidade tem de cumprir uma meta de mortes com prazo determinado. Os criminosos executam crimes sempre em outras regiões para dificultar a identificação. A polícia exibiu um vídeo feito por policiais no qual o suspeito dá detalhes sobre o planejamento das mortes. Os crimes envolvem sempre dois executores e dois encarregados da retaguarda.

As duas prisões aconteceram na Rua Paulo Gomiero, momentos depois que o principal suspeito participou de uma audiência no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste, onde responde a processo por corrupção. O motorista dele tentou fugir, mas também acabou preso. Segundo a polícia, os dois suspeitos confessaram a participação nas ações criminosas. Com a dupla, os policiais apreenderam uma pistola 9 mm, um revólver calibre 38 e um colete à prova de balas. Eles tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias.

Crimes A primeira das duas mortes de policiais, em 4 de outubro, aconteceu na Rua Inácio Cervantes. O policial militar estava de folga e sem farda. Ele estava lavando o carro em frente a uma funilaria acompanhado de dois amigos. De acordo com a PM, a vítima tentou sacar a arma, mas foi baleada no tórax.

Os dois colegas conseguiram desarmar o criminoso, mas ele fugiu. O comparsa que o aguardava do lado de fora também escapou. O cabo atingido foi socorrido e levado ao pronto-socorro do Hospital Universitário, onde morreu.

No segundo caso, o soldado da Polícia Militar Flavio Adriano do Carmo, de 45 anos, foi morto na noite do dia 13 no Jardim São Luís, região do Capão Redondo. Ele também estava de folga. Segundo a Polícia Civil, o PM estava em frente a uma padaria na Rua José Barros Magaldi, altura do número 1.180, quando foi cercado e baleado no tórax e na cabeça.

Ele chegou a ser levado para o Pronto-Socorro Campo Limpo, mas morreu. O soldado era casado e estava na Polícia Militar desde 1996. Desde o início deste ano, 92 policiais militares foram assassinados em São Paulo.

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A inepcia e letargia do PSDB faz ressurgir no meio policial simpatizantes do partido que deu suporte à ditadura militar: ARENA – ALIANÇA RENOVADORA NACIONAL 44

 

Dr. Guerra…Saudações…Paz e Bem….
Quero registrar meu REPÚDIO e ASCO quanto ao ressurgimento deste partido ARENA, bem como a presença destes no movimento policial Ato pela Paz.
Como aceitar a presença de defensores da DITADURA em um ato DEMOCRÁTICO???
Me parece ainda que…pelo texto deles…há conivencia e apoio de líderes do movimento policial…nojento

Segredo de Justiça no Júri da Rota: UM TAPA NA CARA DO CIDADÃO e outro NA SEGURANÇA JURÍDICA 50

14/11/2012-16h47

Ministério Público entra com recurso contra absolvição de PMs

DE SÃO PAULO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Ministério Público informou que entrou com recurso de apelação nesta quarta-feira (14) contra a soltura de três policiais da Rota (a tropa de elite da Polícia Militar), suspeitos de matar um suposto integrante do PCC no dia 28 de maio deste ano na Penha, na zona leste.

O sargento Carlos Aurélio Thomaz Nogueira, 43, o cabo Levi Cosme da Silva Júnior, 34, e o soldado Marcos Aparecido da Silva, 38, foram absolvidos ontem no 4º Tribunal do Júri da capital, no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, os policiais foram soltos do presídio Romão Gomes e reapresentados ao batalhão da Rota na manhã de hoje. De acordo com a corporação, o sargento, o cabo e o soldado farão somente trabalhos internos até a conclusão do procedimento administrativo que foi aberto pela Corregedoria para apurar a conduta deles.

O Fórum da Barra Funda não divulgou o nome da juíza e do Promotor envolvidos no caso porque, segundo o órgão, o processo corre em segredo de Justiça.

O trio foi detido e investigado após outros cinco integrantes do PCC serem mortos em uma suposta troca de tiros em um estacionamento na rua Osvaldo Sobreira.

Investigações da Polícia Civil e da Corregedoria da PM apontavam que Anderson Minhano, 31, foi preso pelos três PMs, levado para a rodovia Ayrton Senna e torturado antes de ser morto com tiros. Os três PMs foram presos pelo homicídio.

Por causa da ação, o PCC teria intensificado os ataques contra policiais.

Uma testemunha disse ter visto a ação dos policiais na rodovia e ligou para o 190, da PM.

Os três policiais foram presos no mesmo dia. No julgamento de ontem, a testemunha teria caído em contradições em seu depoimento, o que fez com que a Justiça absolvesse os policiais.

A própria Promotoria também reconheceu que a testemunha se contradisse e, no final do julgamento, determinou que as algemas do policiais fossem retiradas imediatamente.

Governo comemora cala-boca para PM: Expansão da Atividade Delegada é aprovada pela Assembleia 47

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Governo SP – Sala de Imprensa
<imprensa@comunicacao.sp.gov.br>
Data: 14 de novembro de 2012 17:50
Assunto: Expansão da Atividade Delegada é aprovada pela Assembleia
Quarta-feira, 14 de Novembro de 2012

Expansão da Atividade Delegada é aprovada pela Assembleia

Mais 43 municípios, além da capital e Mogi das Cruzes, onde já foi implantado, mostraram interesse em aderir ao programaA Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, na noite desta terça-feira, 13, o projeto de lei que prevê a ampliação da Operação Atividade Delegada para todo o Estado de São Paulo. Agora, o projeto volta ao governador Geraldo Alckmin, que deve sancioná-lo nos próximos dias.

O programa foi implantado pioneiramente na capital, em dezembro de 2009, depois na cidade de Mogi das Cruzes, em março de 2011, e 43 municípios já mostraram interesse em aderir ao programa.

A Atividade Delegada é um convênio firmado entre as prefeituras e a Secretaria da Segurança Pública, que permite aos policiais militares desempenharem suas funções nos dias de folgas. Os PMs podem trabalhar por, no máximo, 12 dias por mês e a carga horária não pode passar de oito horas por dia. O convênio tem duração de três anos e pode ser prorrogado por mais cinco.

O governador Geraldo Alckmin reafirmou a importância da Operação Delegada para os municípios. “Redução dos índices de criminalidade, maior segurança para a população e beneficia, também, o policial, porque ele vai melhorar a sua remuneração, vai trabalhar fardado, armado, sob o comando da polícia, totalmente dentro da lei e fortalecendo a segurança pública”, disse o governador.

Para implantar a Operação Atividade Delegada no município, a prefeitura que tiver interesse deve procurar o comando da Polícia Militar na região e montar um projeto de acordo com a necessidade da cidade. Além disso, deve-se regulamentar uma lei municipal que autorize o trabalho do policial no dia de folga e então encaminhar um oficio para o Comando Geral da PM e outro diretamente à SSP para que, depois de análise, o secretário da Segurança Pública aprove.

Desde que teve início, outros 43 municípios mostraram interesse em implantar a Operação Atividade Delegada. São eles: Agudos, Andradina, Angatuba, Anhembi, Araraquara, Arujá, Assis, Bady Bassit, Barretos, Bastos, Botucatu, Bragança Paulista, Buritama, Capão Bonito, Caraguatatuba, Cesário Lange, Descalvado, Dumont, Fernandópolis, Francisco Morato, Guaratinguetá, Itapeva, Luiz Antonio, Mairiporã, Mirassol, Nova Canaã Paulista, Olímpia, Ourinhos, Parapuã, Pindamonhangaba, Poá, Potirendaba, Quatá, Ribeirão Pires, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Isabel, São José dos Campos, Sorocaba, Tambaú, Torrinha, Votorantim e Votuporanga.

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Governo do Estado de São Paulo

JULGAMENTO SUSPEITO – Ministério Público alivia a situação para policiais da Rota…( COMO É BOM O SEGREDO DE JUSTIÇA…O PODER JUDICIÁRIO TAMBÉM É CULPADO PELA “LEI DA BALA” VIGENTE NESTE ESTADO ) 89

14/11/201211h24

PMs da Rota suspeitos de matarem integrante do PCC são absolvidos

JOSMAR JOZINO DO “AGORA”

Atualizado às 12h03.

Três policiais da Rota (a tropa de elite da Polícia Militar) foram absolvidos ontem no 4º Tribunal do Júri da capital, no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Eles eram suspeitos de matar um suposto integrante do PCC no dia 28 de maio deste ano na Penha, na zona leste.

O sargento Carlos Aurélio Thomaz Nogueira, 43, o cabo Levi Cosme da Silva Júnior, 34, e o soldado Marcos Aparecido da Silva, 38, foram detidos e investigados após outros cinco integrantes do PCC serem mortos em uma suposta troca de tiros em um estacionamento na rua Osvaldo Sobreira.

Investigações da Polícia Civil e da Corregedoria da PM apontavam que Anderson Minhano, 31, foi preso pelos três PMs, levado para a rodovia Ayrton Senna e torturado antes de ser morto com tiros. Os três PMs foram presos pelo homicídio.

Por causa da ação, o PCC teria intensificado os ataques contra policiais.

Uma testemunha disse ter visto a ação dos policiais na rodovia e ligou para o 190, da PM.

Os três policiais foram presos no mesmo dia. No julgamento de ontem, a testemunha teria caído em contradições em seu depoimento, o que fez com que a Justiça absolvesse os policiais.

A própria Promotoria também reconheceu que a testemunha se contradisse e, no final do julgamento, determinou que as algemas do policiais fossem retiradas imediatamente.

O Fórum da Barra Funda informou que o processo corre em segredo de Justiça. O nome do Promotor não foi divulgado.

Eduardo Anizelli/Folhapress
Policiais da Rota na frente de lava-rápido onde seis criminosos foram mortos em confronto com a polícia
Policiais da Rota na frente de lava-rápido onde seis criminosos foram mortos em confronto com a polícia

ESTACIONAMENTO

O tiroteio ocorreu por volta das 21h em um lava-rápido e estacionamento em maio. Os seis suspeitos baleados foram socorridos, mas não resistiram e morreram. Outras três pessoas –entre elas duas mulheres– foram presas e outras cinco conseguiram fugir.

Segundo a polícia, o grupo planejava uma ação para libertar um detento que seria transferido do CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém, na capital paulista, para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (611 km de SP).

Na ocasião, o major Marcelo Gonzales Marques afirmou que o plano de resgate do detento chegou à PM por meio de uma denúncia anônima. Já no local indicado, os criminosos teriam disparado contra os policiais, segundo o major.

No estacionamento a polícia apreendeu três veículos, drogas (maconha e cocaína), quatro coletes a prova de balas e diversas armas, entre elas, algumas de uso exclusivo das Forças Armadas: um fuzil 762, uma metralhadora 9mm, uma pistola calibre 45 e uma pistola calibre 9mm. Também foram apreendidos no local quatro revólveres calibre 38.

Em entrevista na época da ação, o diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), Jorge Carrasco, o tenente-coronel da Rota, Salvador Madias, e o corregedor da PM, coronel Rui Conegundes, afirmaram que toda a operação da polícia foi legítima, com exceção da postura dos três PMs que teriam matado o suspeito na rodovia Ayrton Senna.

Após as seis mortes, a onda de ataques contra policiais militares no Estado de São Paulo aumentou.

————————————–

Obviamente, diante dos últimos acontecimentos, ou seja, o estado de guerra declarada entre policiais e bandidos, a testemunha só poderia estar aterrorizada.

Além de arrependida de ter comunicado aquilo que viu ao próprio 190 da PM.

Mais a pressão e eventuais ameaças sofridas nos últimos meses.

A contradição talvez tenha sido providencial, ditada pelo instinto de sobrevivência.  

Por outro aspecto, o julgamento se deu sob segredo de justiça; segredo de justiça em caso como este serve muito ou apenas para direcionar o resultado do julgamento conforme o interesse da parte.

E a parte interessada, capaz de influenciar o normal andamento processual,   é o Governo – por meio de influências secretas – que não quer as mortes de policiais associadas a vinganças decorrentes de atrocidades cometidas pela política de segurança pública imposta por Ferreira Pinto.

Enfim, um julgamento MUITO SUSPEITO.

Nada justifica a decretação de segredo de justiça no julgamento em questão, muito pelo contrário: impunha-se absoluta publicidade.

O Poder Judiciário e Ministério Público  parece que deram o  recado: A POLÍCIA MILITAR PODE MATAR…

AS TESTEMUNHAS QUE SE CUIDEM!

NÃO ACREDITEM NA FOLHA – Governo está pagando para jornalista da Folha de São Paulo plantar contra-informação visando desestabilizar qualquer movimento de resistência ao crime dentro da corporação 10

14/11/2012-06h00

Polícia apura se PM traiu 2 colegas mortos em favela de SP

DE SÃO PAULO

O departamento de homicídios de São Paulo investiga se dois policiais militares mortos no dia 31 de outubro, na zona sul, foram “traídos” por um colega de farda.

As informações da Polícia Civil são de que um PM do mesmo batalhão do cabo Hailton Borges dos Santos Evangelista, 33, e do soldado Antonio Paulo da Rocha, 35, teria ligado para traficantes de Heliópolis para informar que os dois estavam circulando em uma moto preta pelas ruas da favela.

Na ocasião Evangelista e Rocha, que estavam de folga, foram mortos a tiros quando passavam pela rua Paraíba.

Investigações iniciais mostram que a dupla foi à favela para identificar criminosos que seriam vítimas de atentados cometidos por policiais.

Esse é o segundo caso de suspeita de traição cometido por PMs que se tem conhecimento nos últimos dias. Ontem, a Folha revelou que a Corregedoria da PM suspeita que policiais tenham vendido, por R$ 8 mil, uma lista com quase cem nomes de policiais para bandidos do PCC.

A relação seria usada pelos criminosos para cometer atentados contra os policiais ou seus familiares. Neste ano, 93 policiais militares da ativa e da reserva foram mortos.


Endereço da página:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1185346-policia-apura-se-pm-traiu-2-colegas-mortos-em-favela-de-sp.shtml

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A matéria é tão sórdida que nem sequer foi assinada.

94º – Mais um dia, mais um PM covardemente morto ao chegar em casa…( Como era da Corregedoria teses obscuras serão inventadas ) 42

Policial é morto a tiros em Guarulhos

Vítima foi atingida por disparos efetuados de dentro de um carro

Publicado em 13/11/2012 às 21h52: atualizado em: 13/11/2012 às 21h59

Do R7, com Agência Record

Um policial militar foi morto a tiros, quando chegava em casa, na noite desta terça-feira (13), em Guarulhos, na Grande São Paulo. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Informações do Centro de Operações da PM de Guarulhos indicam que o policial, que seria da corregedoria, chegava de moto em casa, no Jardim Ottawa, quando o ocupante de um carro preto que passou pela rua atirou nele. O crime aconteceu por volta das 21h

O policial foi socorrido ao pronto-socorro Alvorada, mas morreu ao dar entrada na unidade. O caso deve ser registrado no 4º Distrito Policial de Guarulhos. A pessoa que atirou conseguiu fugir.

FALTA DE CONSIDERAÇÃO DO COMANDO DA PM PELOS INATIVOS 21

Boa Noite

Até dias atrás carregava nas costas todo peso de ser da ativa (e ATIVO ) simplesmente
cumprindo minhas obrigações profissionais .As recentes manobras politicas , do por hora
governo  , o qual terá sua devida resposta nas próximas eleições , alem de prejudicar e
muito todos profissionais que planejaram sua vida , são acompanhadas duma imensa falta
de consideração por parte do Comando que se quer informa os INATIVOS das atitudes
tomadas em relação a atual situação . Pena sequer recebermos um simples email , muita
gente boa carregou o piano para o Comando tocar agora sequer somos informados do
posicionamento profissional ( obrigação) dos ativos.
PM Naldo

GOVERNO FILHO DA PUTA II – Geraldo Alckmin confessa responsabilidade de seu governo por crimes comandados por presidiários…Para Ferreira Pinto é melhor monitorar as conversas produzindo intervenções seletivas e convenientes do que apreender de pronto os aparelhos efetivando prevenção criminal…Tal política é homicida! 87

13/11/2012 13:25

Alckmin admite falha em controle de celular

Governador de SP reconhece que há dificuldade para impedir que bandidos usem o aparelho nos presídios

Plínio Delphino pliniod@diariosp.com.br

O governador Geraldo Alckmin admitiu nesta segunda-feira que o estado tem dificuldades em impedir que os presos falem ao celular de dentro das unidades prisionais. Mas disse que, em contrapartida, as conversas são monitoradas, o que seria uma maneira de identificar ações criminosas e pautar os serviços de inteligência policial para combatê-las.

“Há dificuldade na questão de bloqueadores de celulares. Não há uma tecnologia detalhada para bloquear apenas uma pequena área (que seria a ocupada pela penitenciária). Ou não se consegue bloquear, ou se bloqueia uma área muito grande”, explicou Alckmin durante evento da assinatura do acordo de cooperação para o desenvolvimento de combate a organizações criminosas em São Paulo, firmado entre o governo do estado e o Ministério da Justiça.

Em seguida, o governador tentou explicar que o celular dentro das unidades prisionais também é usado a favor das investigações. “O próprio sistema de segurança também acompanha todo esse trabalho (a comunicação de presos por celulares). Também faz parte da investigação da polícia com autorização judicial. É também uma fonte de acompanhamento importante da polícia, de inteligência policial”, justificou Geraldo Alckmin.

Para o delegado-geral Marcos Carneiro Lima, a melhor maneira de combater o crime organizado é isolar o preso. “Tecnicamente o ideal é que não tenha celular na cadeia”, disse.

Carneiro Lima disse que o sucesso italiano no combate às máfias começou com o endurecimento das leis. “Estabeleceu-se prisão perpétua e o isolamento do preso. O isolamento do preso é fundamental para que se combata o crime organizado”, afirmou o chefe da Polícia Civil de São Paulo.

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ivan Sartori, e o procurador-geral Márcio Elias Rosa também assinaram o acordo nesta segunda à tarde no Palácio dos Bandeirantes.

Na segunda-feira, a força-tarefa começa operações para fiscalizar acessos a São Paulo. Fará blitze em estradas, fronteiras, em portos e aeroportos no combate ao tráfico de armas e drogas e contrabando.

Ações da força-tarefa A força-tarefa contra o crime organizado em São Paulo inclui a criação do Centro de Comando  Integrado, incremento da perícia técnica e transferências dos presidiários mais perigosos

Centro Integrado O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, anunciou nesta segunda que o governo federal vai disponibilizar R$ 60 milhões para o desenvolvimento do Centro de Comando e Controle Integrado do estado de São Paulo, que visa reunir em um mesmo ambiente todas as forças de segurança empenhadas no combate ao crime organizado. A previsão é de que esteja pronto até o final do Copa do Mundo de 2014.

Perícia forte, investigação forte O acordo entre os governos tem como um dos objetivos promover o fortalecimento da atuação  da perícia técnica, principalmente por meio de utilização de tecnologias avançadas, do aprimoramento de protocolos operacionais padrão e da capacitação dos profissionais da área. O governador Geraldo Alckmin falou sobre a criação do Centro de Excelência da Perícia Técnica, inclusive com inovações como identificador da arma de origem da bala e o DNA de entorpecentes.

Transferências O acordo também contempla o desenvolvimento em conjunto de ações penitenciárias, no qual o governo federal se compromete a disponibilizar vagas em seu sistema.  A primeira transferência de preso ocorreu na semana passada. Piauí, chefe do tráfico da Favela Paraisópolis, foi identificado como mandante de mortes de PMs e por isso foi levado de Avaré, no interior, para Porto Velho (RO). Outros 18 presos podem ser os próximos.

ANDRÉ CARAMANTE diz que a “Corregedoria suspeita que policiais venderam dados de PMs a bandidos” 31

13/11/2012-06h00

ANDRÉ CARAMANTE AFONSO BENITES

A Corregedoria da Polícia Militar suspeita que policiais entregaram a criminosos uma listagem com nomes completos, endereços residenciais e telefones de quase cem PMs que atuam na Grande SP.

Segundo a apuração do órgão, a venda dos dados foi feita por R$ 8.000. A listagem teria sido retirada do 35º Batalhão da PM de Itaquaquecetuba, e as informações seriam usadas por membros da facção criminosa PCC para cometer atentados contra policiais e/ou seus familiares.

A Folha tentou ouvir o comandante-geral da PM, Roberval França, mas ele não se manifestou. Por meio do Centro de Comunicação Social, a PM informou que “todos os detalhes envolvidos na investigação não podem ser divulgados para não atrapalhá-la”.

Neste ano, 93 PMs foram assassinados no Estado. Parte das mortes, segundo investigações, ocorreram como retaliação a prisões ou mortes de criminosos por policiais.

As ordens para os assassinatos em série de PMs partiram de chefes do grupo criminoso que estão abrigados em penitenciárias paulistas.

Em agosto, agentes penitenciários apreenderam um celular usado por um detendo ligado ao PCC no qual havia uma listagem com as informações sobre policiais.

Dias depois, a Corregedoria fez uma busca no batalhão de Itaquaquecetuba e recolheu três computadores de onde suspeita-se que a lista tenha sido vazada. Essa listagem, sigilosa, é utilizada para a convocação de PMs em situações de urgência.

Editoria de Arte/Folhapress

A lista foi distribuída, segundo a apuração, entre criminosos do PCC por meio da rede social Facebook em um “salve”, nome dado a uma ordem dos chefes da facção.

Em outubro, a Folha mostrou que o PCC incluía em livro-caixa pagamentos a policiais civis e acordos com PMs.

Em um comunicado, os chefes pedem que outros criminosos busquem informações com os “PMs que roubam com a gente”, porque só eles teriam os dados que eles precisavam. Não fica claro, porém, se o pedido se refere a endereços de policiais.

“É extremamente preocupante criminosos terem acesso à lista. É entregar o ouro para o bandido. Os PMs e seus familiares ficam mais expostos”, disse o presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM, Wilson Morais.

GÊMEOS

No dia 30 de outubro, outra lista com nomes de policiais foi apreendida na favela Paraisópolis (zona sul) com dois gêmeos de 17 anos.

Ela tinha nomes ou apelidos de seis policiais, além de detalhes de lugares que eles frequentavam e anotações sobre tráfico de drogas