O Cachoeira também tinha celular antigrampo – Na real: o grampo tá queimado! 12

13/10/2012-06h30

Facção criminosa investe em celulares ‘antigrampo’

ROGÉRIO PAGNAN AFONSO BENITES DE SÃO PAULO JOSMAR JOZINO DE “AGORA”

Documentos em poder do Ministério Público e da polícia de São Paulo revelam que os chefes da facção criminosa PCC estão comprando telefones antigrampo para tentar dificultar as ações da polícia.

São equipamentos com sistema de criptografia que transformam sons e textos em complexas combinações matemáticas que só podem ser decifradas pelo outro celular com a “chave mestra”.

Quando a polícia consegue interceptar telefonema com esse tipo de tecnologia, ouve apenas ruído muito parecido com o som do sinal de fax.

Segundo a Folha apurou, mensagens criptografadas já foram apreendidas pela Rota (tropa considerada de elite da PM paulista) com criminosos na Baixada Santista.

Promotores afirmam que essa informação é “extremamente preocupante” já que as interceptações telefônicas, autorizadas pela Justiça, são uma das principais armas de investigação da polícia. Como a Folha revelou no dia 1º, cerca de 400 documentos revelam que a facção tem nas ruas 1.343 criminosos.

O uso de telefones antigrampo explicaria, em parte, a dificuldade da polícia em interceptar mensagens dos principais líderes da facção, dentro ou fora das prisões.

Uma das poucas mensagens interceptadas são os bilhetes escritos pelo preso Roberto Soriano, o Betinho Tiriça, que a Promotoria diz ser da cúpula da facção.

Em razão dessas mensagens, em que ordena a morte de policiais, o criminoso foi mandado para o presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes e submetido ao regime disciplinar, isolado durante 22 horas por dia.

As planilhas apreendidas revelam ainda que para os criminosos menos relevantes dentro da facção são adquiridos celulares comuns, embora sejam trocados praticamente a cada mês ou quando um integrante é preso.

Um dos motivos para que os antigrampos estejam restritos aos chefes do grupo pode ser o alto custo. Cada aparelho pode custar de R$ 1.000 a R$ 7.000, dependendo do modelo e do software usado.

Além dos celulares, outros equipamentos tecnológicos adquiridos pela facção criminosa são os chamados “banquinhos” de penitenciária.

São uma espécie de detectores de metal em que as visitas de presos são obrigadas a se sentarem. A intenção é identificar objetos introduzidos no corpo de visita, como celulares e carregadores.

Para os promotores, o propósito da aquisição desse equipamento é tentar descobrir meios de burlar a detecção dos banquinhos. Testar formas de conseguir passar sem acionar o alerta.

Um Comentário

  1. o sistema mudou. o ladrão cabeça de bagre não existe mais. o que estão em cana são ladrão pé de chinelo. sempre falei que o ladrão é burro por natureza. o ladrão que for um pouco mais inteligente vai colocar a policia no bolso.

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  2. O LADRÃO CABEÇA DE BAGRE NÃO EXISTE MAIS, PORQUE O GOVERNO DEU ESPAÇO À ELES. ATÉ UM TEMPO ATRÁS, QUANDO A POLICIA CIVIL AINDA FUNCIONAVA, ATÉ O PSDB ANIQUILA-LA, BANDIDO NÃO FICAVA FAMOSO. HOJE FAZEM A FESTA. MAS É ISSO QUE O POVO MERECE…

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  3. O crime está se modernizando…pena que a maioria dos colegas ainda insiste em agir, pensar e investigar nos moldes dos anos 70…a polícia precisa investir em treinamento, reciclagem obrigatória, más porém, todavia, com cursos relevantes e não apenas para justificar horas aulas de professores da acadepol.

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  4. polícia como um todo no Estado de São Paulo vive na época paleolítica…era das trevas…a maioria dos funcionários são velhos, arrogantes e só reclamam da vida…vivem tentando desmotivar os calças brancas e ainda por cima a desunião e inveja imperam…por causa disso que o partido psdb se fortalece e dificilmente sairá do poder…pior que tá naum fica…deixa o psdb mais uns 08 anos no poder pra ver aonde vai parar a polícia civil…

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  5. É só fazer blitz nos presídios que não tem qualquer problema, pior que celular é fuzil, também é só fazer blitz nas ruas que apreende…..resumindo….é só trabalhar no combate a criminalidade certinho que nada de novidades teremos. Se o Governo fizer sua parte que é investir nos policiais com equipamento e tecnologias de ponta, abrir concursos para repor os policiais que se aposentam e pede demissão ou morrem, pagar um salário decente para todos policiais sem excessão , tudo fica resolvido. Se cada um fizer sua parte tudo fica bem, mas esta difícil para o Governador de São Paulo assimilar que algo esta muito errado. Tem que haver um sincronismo entre Polícia e Governo para que as instituições públicas funcionem bem.

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  6. cristiano :
    O crime está se modernizando…pena que a maioria dos colegas ainda insiste em agir, pensar e investigar nos moldes dos anos 70…a polícia precisa investir em treinamento, reciclagem obrigatória, más porém, todavia, com cursos relevantes e não apenas para justificar horas aulas de professores da acadepol.

    o amigão não sei em que super departamento voce trabalha, mas la no fundão da leste se eu quiser tenho que levar meu notebook, tinta de impressora e até o nextel por que radio não funciona a uma cara de tempo.

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  7. <
    O crime está se modernizando…pena que a maioria dos colegas ainda insiste em agir, pensar e investigar nos moldes dos anos 70…a polícia precisa investir em treinamento, reciclagem obrigatória, más porém, todavia, com cursos relevantes e não apenas para justificar horas aulas de professores da acadepol.

    o amigão não sei em que super departamento voce trabalha, mas la no fundão da leste se eu quiser tenho que levar meu notebook, tinta de impressora e até o nextel por que radio não funciona a uma cara de tempo.

    Este ai é algum calça branca das ultimas turmas que ouviu aquele discurso, provávelmente de delegados do tipo do Maurício Freire, ou seja, discurso muito boinito na forma mas na prática aquela inépcia !

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  8. Jardineiro de Collor é pago com verba do Senado, diz revista
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    DE SÃO PAULO

    Três funcionários contratados como assistentes parlamentares pelo gabinete do senador Fernando Collor (PTB-AL) prestam serviços particulares a ele, segundo reportagem publicada nesta semana pela revista “Época”.

    André Borges/Folhapress

    O senador Fernando Collor (PTB-AL) fala durante sessão da CPI do Cachoeira
    Acemilton Gonçalves da Silva atua como jardineiro na casa de Collor. Recebe R$ 2.200 mensais do Senado. Carmen Valéria Rocha e Sandra Regina Sasaki são arquivistas de uma fundação do senador. Têm salário de R$ 6.400 cada uma.

    A Folha não conseguiu contatar o senador ontem. À revista sua equipe informou que “os três servidores desempenham, como assistentes parlamentares, as atividades de apoio que lhe são determinadas”.

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  9. Ministério Público quer reaver dinheiro desviado no mensalão
    O Ministério Público tenta reaver os milhões de reais desviados pelo esquema do mensalão, mas outros casos de corrupção indicam não é tarefa fácil recuperar dinheiro público roubado.

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  10. ESSES LIXOS QUE SE DIZEM POLÍTICOS NÃO PASSAM DE LADRÕES DA PIOR ESPÉCIE……….PRECISAMOS PENAS DE MORTE PARA ESSES CANALHAS QUE SE INFILTRAM NA POLÍTICA PARA ROUBAR A NAÇÃO. PRECISAMOS TER ATITUDES DRÁSTICAS CONTRA ESSES MARGINAIS.

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