Marcos Carneiro de Lima não pode pagar por um Antonio Claudio Mariz de Oliveira – “Trabalho honestamente e vivo do meu salário. Não tenho dinheiro para pagar advogado.” …( Idem ! ) 41

‘Entrego o cargo, se for notificado’, diz delegado-geral

09 de novembro de 2012 | 2h 06
O Estado de S.Paulo

O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro, disse ontem que, caso seja notificado pelo Ministério Público Estadual (MPE) em uma ação de improbidade administrativa, entregará o cargo.

“Trabalho honestamente e vivo do meu salário. Não tenho dinheiro para pagar advogado.”

Ele criticou o que chamou de “ditadura do Ministério Público”, formada por “donos da verdade”.

 

O delegado-geral disse também ter explicado ao MP que já estava iniciando o processo de licitação. “Era um problema de décadas. Nós estamos resolvendo e somos processados?” E acrescentou que foram enviados ofícios aos promotores.

Pela licitação, três novas áreas seriam adquiridas para pátios e outra para leiloar os carros atuais. O delegado Carlos José Paschoal de Toledo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária, explicou a demora. “Contrataremos vigilância, remoção, fotografia e registro dos carros. Isso não ocorre da noite para o dia.” / BRUNO PAES MANSO

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Bem feito!

Injustiça igual para todos.

Assim sente um pouco do quanto faz doer a arbitrariedade.

E não adianta ficar gritando pela imprensa, viu!

Defesa se faz no Fórum…Hehe!!!!

Contrata logo um bom advogado.

Se não tem dinheiro, pede ao  chefe geral da DGP pra arrumar.

Também pode fazer o seguinte: o Conselho se cotiza e paga a despesa como já fez noutras oportunidades.

Por fim, Delegados , também , se julgam donos da verdade quando o assunto é prejudicar levianamente desafetos, subalternos dissidentes e hipossuficientes em geral.   

Preleção de oficial para a tropa: “só estão morrendo policiais envolvidos com bandidos”… ( Comandante Geral – conforme denunciamos aqui no meado do ano – defeca e tenta inocular tal mentira por meio da imprensa ) 26

Comando da PM diz que as mortes não são honrosas

O PCC mata o seu corpo, o Comando mata a sua honra )

‘Quem puxou o gatilho foi o estado’, diz viúva de PM assassinado

Cabo foi morto no dia 2 deste mês em São Bernardo do Campo.

Nenhum acusado foi preso até o momento.

Do G1 Santos

188 comentários

A viúva do cabo Marco Pilatti, morto há uma semana em São Bernardo do Campo, concedeu entrevista à TV Tribuna nesta sexta-feira (9). Alice Pilatti falou sobre o caso e disse  que quem puxou o gatilho foi o estado. Na última sexta-feira (9), foi realizada a missa de 7º dia do cabo Marco Pilatti, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O policial militar  estava há 22 anos na corporação.

De acordo com a investigação da Polícia, o cabo foi assassinado por bandidos que tentaram roubar a moto dele. A câmera de segurança de uma empresa registrou a perseguição ao policial e a fuga dos assassinos. Mas a revolta da viúva Alice Pilatti e da filha, de 20 anos, Daniela Pilatti, não é contra os criminosos. “A polícia não tem culpa do que aconteceu, a culpa é do governo, quem puxou o gatilho não foi o bandido, foi o estado. Eu acho que o governo tem a possibilidade de fazer algo melhor por essas pessoas, que são carentes e estão ali necessitando. Eu não tenho medo do bandido, eu tenho medo do sistema, tenho medo do governo”, diz Alice Pilatti.

O cabo Pilatti trabalhou durante 22 anos na polícia. Alice conta que o marido amava a profissão, e que nunca precisou matar um bandido. Usava a farda para tentar resgatar vidas. “Ele dizia que a polícia não foi feita para matar, ele dizia que a polícia foi feita para resgatar vida, essa era a missão dele. E o modo de ele protestar contra esse sistema era fazer essa parte social que ele fazia, conversando com os adolescentes. Ele dava aula em uma instituição de jiu jitsu, que ele adorava”, afirma a viúva.

Alice contou também que no dia 1º de novembro, um dia antes da morte do marido, houve uma reunião do comando da Polícia Militar com a corporação, para falar sobre os atentados contra policiais. Ela contou que o marido voltou pra casa chateado com o que ouviu nesse encontro.

“Eles tiveram uma reunião no batalhão e disseram que só estavam morrendo policiais envolvidos com bandidos.

Quando ele chegou em casa a noite e conversou comigo, ele falou assim:

Sabe, não está morrendo só polícia envolvido com crime, está morrendo muito policial honesto e muitos deles eram meus amigos, não procede isso.

Eu vi a lágrima pela primeira vez caindo dos olhos do meu marido, eu posso garantir que meu marido não estava envolvido com nenhum crime.

Porque se ele estivesse envolvido com algum crime, eu não estaria aqui hoje. Eu estaria com medo de sair na rua, estaria com medo de ficar na minha casa, não estaria dando a minha cara a tapa”, afirma Alice.

A filha Daniella Pilatti só tem boas lembranças do pai,e falar sobre ele ainda é muito difícil para a jovem. “Meu pai era um defensor da vida, não podia ouvir alguém falar em pena de morte que logo se opunha, esse foi o maior legado que ele me deixou. Tanto que ao longo de 22 anos, mesmo acompanhado de uma arma e uma farda, nunca se prevaleceu disso, sua maior arma foi os seus princípios, principalmente de amor ao próximo. Só espero que ninguém mais pague o preço que eu e minha família pagamos”, diz Daniella.

A Secretaria de Segurança Pública informou que lamenta a morte do cabo Pilatti e que o caso está sendo devidamente investigado. Diz ainda que tanto a Polícia Civil como a Polícia Militar estão trabalhando intensamente para apurar e esclarecer os homicídios de civis e policiais no estado. Segundo a secretaria, um exemplo disso é que até o momento, 170 suspeitos de ataques a policiais já foram identificados e destes, 132 estão presos.

https://flitparalisante.wordpress.com/2012/06/23/nao-vale-a-pena-morrer-pela-pm-a-pm-nao-e-mae-a-pm-e-madrasta-e-puta/

Caso da ação da Rota – quase abafado por ordens de Ferreira Pinto – que matou seis foi o estopim para desencadear essa onda de violência”, diz o promotor Marcelo Alexandre Oliveira 22

10/11/2012 15h41– Atualizado em                  10/11/2012 15h41

Ação da PM em maio gerou onda de crimes em SP, apontam investigações

Três policiais da Rota foram presos por suspeita de execução em julho. Facção criminosa divulgou carta em agosto com ordens para matar agentes.

Kleber Tomaz e Paulo Toledo PizaDo G1 São Paulo

Policial fiscaliza morador durante operação na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. (Foto: Nacho Doce/Reuters)Policial aborda morador durante operação na favela de Paraisópolis, na Zona Sul. (Foto: Nacho Doce/Reuters)

Investigações do Ministério Público indicam que a causa da atual onda de violência na região metropolitana de São Paulo foi desencadeada por uma operação da Rota, a tropa de elite da Polícia Militar. Em 28 de maio, policiais da Rota mataram seis suspeitos de pertencerem a uma facção que se reuniam no estacionamento de um bar na favela Tiquatira, na região da Penha, Zona Leste. Em junho, como represália, 11 policiais foram assassinados, quase o dobro do mês anterior (em todo estado, foram registrados 92 homicídios dolosos a mais).

Entre a noite de sexta (9) e a madrugada de sábado, foram sete mortes registradas e um ônibus incendiado (veja no vídeo acima e leia reportagem).

Mortos em São Paulo em 2012
MÊS ESTADO CAPITAL
Janeiro 386 92
Fevereiro 347 83
Março 410 99
Abril 393 106
Maio 342 108
Junho 434 134
Julho 379 102
Agosto 418 114
Setembro 428 144
Fonte: Secretaria da Segurança Pública (SSP)

Segundo a PM, naquela noite de maio os criminosos, que planejavam a libertação de um comparsa preso, foram surpreendidos pela Rota e reagiram à abordagem. Todos os seis morreram na troca de tiros. Para a facção que atua dentro e fora dos presídios paulistas, porém, a operação policial foi “covarde”.

(A tabela ao lado mostra que o número de homicídios cresceu na capital. Abaixo, números indicam alta no número de políciais assassinados.)

Uma testemunha denunciou que os policiais levaram um dos suspeitos até a Rodovia Ayrton Senna e o executaram lá. Essa denúncia levou três agentes da Rota ao Presídio Romão Gomes, que abriga PMs envolvidos em crimes.

Para promotores ouvidos pelo G1, essa ação foi o estopim para criminosos da facção, em busca de vingança, passarem a executar policiais militares. “Esse caso da ação da Rota que matou seis foi o estopim para desencadear essa onda de violência”, disse o promotor Marcelo Alexandre Oliveira.

A Polícia Civil e a PM, por meio de sua Corregedoria, além da Ouvidoria das Polícias, através de denúncias anônimas, também apuram essa suspeita. Luiz Gonzaga Dantas, ouvidor das Polícias, que monitora a atividade e letalidade policial, afirma que o órgão investiga a relação entre policiais e a onda de violência. “Após aquelas mortes houve esse revide e chamamento do crime organizado. A PM também estaria revidando e fazendo ações de vingança”, disse.

Policiais mortos em 2012
Janeiro 6
Fevereiro 6
Março 4
Abril 7
Maio 6
Junho 11
Julho 9
Agosto 7
Setembro 12
Outubro 12
Novembro 10
TOTAL 90

Dados dos índices de criminalidade divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo mostram que houve aumento no número de homicídios dolosos no estado e na capital após a ação da Rota em 28 de maio. Junho teve 92 assassinatos a mais registrados no estado do que maio.

Na capital o acréscimo foi de 26 mortos. A partir daquele período, 43 ônibus foram atacados na cidade e na região metropolitana, sendo 38 deles incendiados. Desde então, ocorreram mais de 15 ataques a bases e carros policiais.

Dos 90 PMs mortos desde o início do ano até novembro, 62 foram assassinados depois do ocorrido na Zona Leste.

Segundo interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, a informação da execução de um suspeito revoltou a facção. Em 8 de agosto, as lideranças resolveram intensificar a resposta nas ruas contra a ação da Rota e ordenaram os assassinatos de PMs. O “salve geral”, como é chamada a ordem enviada pelos criminosos, determinava a morte de dois policiais militares para cada integrante da facção que fosse morto.

As execuções passaram a ser feitas por criminosos que não conseguem pagar a mensalidade da facção. “Até nossas avós sabem: violência gera violência. Essas ações da PM que resultaram em mortes de bandidos acabaram contribuindo para que essa facção ordenasse a vingança”, disse o promotor Marcelo Alexandre Oliveira, que atua em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Marcelo Oliveira é responsável por apurar a morte do policial militar Ismael Alves dos Santos, em 5 de setembro, por criminosos ligados à facção. Um dos executores chegou a ser morto posteriormente. Há suspeitas do envolvimento de policiais militares nesse último assassinato. “Mata de um lado há revide do outro”, comentou.

Morte de policiais: 48 execuções De acordo com a estatística da PM, após a ação da Rota que matou seis, o mês seguinte teve um pico de assassinatos de policiais militares: foram 11  mortos em junho contra seis em maio.

Dos 90 PMs mortos de janeiro até novembro, cerca de 70 deles estavam de folga e sem farda. Do total de assassinados, 18 eram aposentados e 72 estavam na ativa. De acordo com a corporação, 48 das mortes têm características de execuções.

Em meio a esse fogo cruzado envolvendo motociclistas atirando em pessoas em pontos de tráfico de drogas e criminosos disparando em PMs de folga, famílias de ambos os lados acabaram destruídas. Um dos últimos casos a ganhar destaque na mídia foi da policial militar Marta Umbelina da Silva. Em trajes civis, ela foi executada na garagem da sua casa, na Vila Brasilândia, Zona Norte. Sua filha de 11 anos a acompanhava e presenciou a mãe ser morta.

A corporação reagiu, com aumento de efetivo e criação de operações, como a Saturação, em favelas e bairros violentos onde o crime tem influência, como Paraisópolis e Vila Brasilândia. Ao todo, 129 suspeitos de participarem de ataques contra PMs foram presos. Outros 20 foram mortos em tiroteios e mais 20 são procurados.

Motivações das mortes de PMs
Execução 48
Passional 3
Reação a roubo 32
A esclarecer 1
Desentendimento 3
Confronto em serviço 3
Fonte: Polícia Militar

A violência também fez com que os governos estadual e federal deixassem de lado suas diferenças (evidenciadas após atrito entre o secretário da Segurança Antonio Ferreira Pinto e o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo) e firmassem acordo para criar uma central integrada de inteligência contra o crime organizado.

Em encontro entre representantes da União e do Estado, na sede do governo paulista, foi determinada a transferência de integrantes da facção que ordenou ataques contra policiais para presídios federais e para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

O primeiro preso a sentir na pele essa decisão foi Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí. Acusado de ser o mandante da morte de PMs em São Paulo, ele foi levado da Penitenciária Estadual de Avaré, no interior paulista, para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.

Chefe do tráfico de drogas na Favela de Paraisópolis, ele é apontado como autor de uma lista com nomes de policiais marcados para morrer. No papel, apreendido pela PM, havia endereços de policiais, características físicas e locais onde frequentam.

Agentes penitenciários ouvidos pela reportagem temem que a transferência de chefes da facção para outras unidades provoque a ira dos presos. Há temor de novos ataques a agentes e rebeliões nas penitenciárias paulistas.

Em julho, tive acesso a documentos com ordens para matar PMs e os encaminhei para o sistema de inteligência das forças de segurança do Estado de São Paulo prontamente. Essas ordens foram determinadas depois da morte dos seis suspeitos pela Rota”
Olímpio Gomes, deputado estadual pelo PDT

Estatuto O plano da facção de atacar PMs já vinha sendo fomentado desde o final do ano passado. À época, o estatuto que norteia a ação dos integrantes da quadrilha recebeu dois novos artigos, passando de 16 para 18. O último item termina com uma frase que, meses depois, sairia do papel e ganharia as ruas: “Vida se paga com vida, e sangue se paga com sangue”.
Segundo o deputado estadual Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da Polícia Militar, o governo já havia sido avisado dos ataques. “Em julho, tive acesso a documentos com ordens para matar PMs e os encaminhei para o sistema de inteligência das forças de segurança do Estado de São Paulo prontamente”, disse ao G1 o deputado. “Essas ordens foram determinadas depois da morte dos seis suspeitos pela Rota.”
O delegado-geral da Polícia Civil paulista, Marcos Carneiro Lima, diz que constatou a existência desses assassinatos encomendados. “Essa articulação covarde do crime organizado está querendo compensar eventuais mortes de criminosos em atitudes suspeitas pela polícia. É uma das teorias que a polícia está trabalhando, mas terá de apresentar provas.”

Essa articulação covarde do crime organizado está querendo compensar eventuais mortes de criminosos em atitudes suspeitas pela polícia.”
Marcos Carneiro Lima, delegado-geral de polícia

Apesar disso, somente na semana passada o governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou que criminosos haviam ordenado a morte de PMs. O coronel da Polícia Militar Marcos Roberto Chaves, comandante do policiamento da capital, que participa das operações para combater a onda de violência, afirmou que a PM está desarticulando o grupo criminoso. “Independente deles [bandidos] entenderam se a morte do colega deles foi injusta, não cabe a eles praticarem outros crimes”, disse.
Uma das ferramentas usadas pelas forças de segurança para tentar inibir as ações da facção é o uso de grampos telefônicos. As interceptações estariam sendo feitas pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), por autorizações da Justiça e acompanhas por promotores. Em seguida, as informações do que os criminosos conversam por telefone dentro e fora das cadeias são passadas para a Polícia Civil e para a PM.

Luiz Gonzaga Dantas, ouvidor das Polícias, confirmou que o órgão também notou que as ordens para matar PMs começaram após a ação da Rota. “Todos policiais têm um limite e esse limite é a própria lei. Tivemos informações das investigações policiais de que essas mortes também são decorrentes de acerto de contas entre grupos organizados fora da lei. E não descartaram policiais aproveitando esse momento se infiltrando e fazendo justiciamento por conta própria”,disse.

A PM também estaria revidando e fazendo ações de vingança. (…) E não descartaram policiais aproveitando esse momento se infiltrando e fazendo justiciamento por conta própria”
Luiz Gonzaga Dantas, ouvidor das Polícias

Para o advogado Ariel de Castro Alves, especialista em direitos humanos e segurança pública, a política de Ferreira Pinto está privilegiando a PM e tirando da Polícia Civil o poder de investigação. “Parece que a Polícia Civil está colocada de lado atualmente e a Polícia Militar que passou a fazer o trabalho de inteligência e de investigação. Será que o governo não confia na sua Polícia Civil?”, indagou o advogado.
O delegado-geral Marcos Lima discorda de quem diga que a Polícia Civil está sem poder de investigação. “A Polícia Civil e a Polícia Militar estão trocando informações de inteligência. Existe uma integração muito maior entre as duas polícias”.
O mesmo discurso do delegado-geral foi usado pelo coronel Marcos Chaves para defender o trabalho das duas polícias. “Temos informações da Polícia Civil também. Ela tem autorização para escutas e as passa para a PM”, disse o oficial, que, no entanto, admitiu que, em alguns casos, a Polícia Militar também tem autonomia para trabalhar com escutas telefônicas. “A PM trabalha na parte de planejamento, entre aspas, chamamos de ‘investigação’, para ver a situação criminosa num lugar específico.”

O coronel ressalta a importância das escutas para a PM também. “Mas lembro que ela só é autorizada judicialmente. Eu sou favorável e não concordo com quem diga que a PM esteja sendo favorecida. Percebo que tenta se criar animosidade entre as duas polícias. Isso não é verdade.”

BOI DE PIRANHA ou BODE EXPIATÓRIO? – DHPP “autua” PM em flagrante sem a certeza visual dos fatos; com fundamento em depoimento de testemunha “anônima” e “voz de prisão” após a apresentação espontânea do suspeito 27

PM é preso após matar ocupantes de carro na zona leste de SP

10 de novembro de 2012 02h21 atualizado às 09h50

A policial militar matou os dois ocupantes do carro em uma rua da zona leste. Foto: Marcos Bezerra/Futura PressA policial militar matou os dois ocupantes do carro em uma rua da zona leste Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

Um policial militar foi preso na madrugada deste sábado após matar dois homens dentro de um carro, na rua Gaia, em São Mateus, na zona leste de São Paulo. Segundo as primeiras informações, o PM de folga teria reagido a uma tentativa de homicídio quando passava pela rua, acompanhado da mulher e dos filhos. Na versão do militar, o carro teria fechado o seu veículo e, ao notar que os supostos criminosos iriam atirar, ele teria reagido. Os dois homens foram encaminhados para o Pronto-Socorro de Sapopemba, mas acabaram morrendo.

Mais tarde, após a perícia da Polícia Civil, a versão do PM foi contestada e ele foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e autuado em flagrante por duplo homicídio doloso, quando há intenção de matar. A polícia agora tentará descobrir a origem da arma de brinquedo encontrada com os dois rapazes mortos e quem recolheu as cápsulas do local do crime. Segundo o DHPP, o policial deverá ser transferido para o presídio da Polícia Militar Romão Gomes, localizado na zona norte da capital paulista.

Onda de violência Desde o início do ano, ao menos 90 policiais foram assassinados no Estado. Desse total, 18 eram aposentados e três estavam em serviço. Além disso, o Estado continua a enfrentar um grande índice de violência. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, só na capital houve um crescimento de 102,82% no número de pessoas vítimas de homicídio no mês de setembro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em todo o Estado, a alta foi de 26,71% no mesmo período.

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O PM até pode ter agido com dolo.

Mas  – segundo narra a notícia – inexistiu flagrância delitiva conforme os termos da legislação.

O jeito Tucano de ser e administrar a Secretaria de Segurança Pública: “bater carteira e gritar pega ladrão”! 12

Enviado em 10/11/2012 as 15:24 – ARMANDO ARAPUCA JÁ PEGAMOS UM TUCANO

O Secretário de segurança pública do estado de São Paulo Antonio Ferreira Pinto  ficou somente  no discuso de combate a corrupção e, conseguiu enganar a sociedade por muito tempo, pois dela ele também faz parte, creio que é o maior interessado. O Estado de São Paulo é o reduto do pcc, onde comercializa-se  de A a Z produtos ilícitos sem o menor incomodo para os receptadores. Como um sujeito pode intitular combatente a corrupção onde os negócios ilícitos se expandiram voluptuosamente em sua gestão ? Esse modelo 171 de administrar está levando o PSDB para a falência na credibilidade política aqui no estado de SP. Lembro-me bem do Serra em discurso nessa última eleição, ele dizia o seguinte na tentativa de enganar o povo querendo trocar de lugar ” o sujeito bate carteira e grita pega ladrão”. Esse tipo de discurso nós já estamos cansados de ouvir, sabemos perfeitamente quem são os  batedores de carteiras,  isso vai custar caro para o PSDB paulista em 2014, o povo sabe quem são os culpados dos índices alarmantes das mortes no Estado de São Paulo e a falta de Segurança Pública de modo geral, falta de atendimentos hospitalares, falta de educação pública de qualidade , estradas cheias de pedágios  etc . Por ironia do destino, apenas no contexto políticos partidário, pois sangue derramado nas ruas não tem motivo que justifique, o feitiço esta virando contra o feiticeiro , eu diria mais, por desleixo governamental,  fez com que o final do governo de Geraldo Alckimim seja marcado por muito sangue nas ruas, essa marca vai ter muitos resultados negativos nas urnas para o PSDB.  O difícil vai ser explicar porque não houve investimentos adequados e bons gerenciamentos  nas 03 secretarias mais sofridas como segurança pública, saúde e educação. Vamos aguarda 2014 para ver os resultados. Eu ainda acredito que há tempo para reverter esse quadro, mas resta saber se Geraldo Alckimim teria sabedoria para reverter, creio que não !

Toque de recolher na região de Sorocaba 3

Enviado em 10/11/2012 as 15:29  – Fudido e mal pago

Boatos de ameaça de ataques geram ‘toque de recolher’ Medo se espalhou por três cidades da região(Sorocaba).

Boatos de supostos ataques do crime organizado criaram ontem apreensão e desencadearam “toques de recolher” em pelo menos três cidades da região. Universidades e escolas dispensaram estudantes e até estabelecimentos comerciais fecharam as portas mais cedo. De acordo com a Polícia Civil, os boatos começaram por Araçariguama e se estenderam para São Roque, alcançando ainda Mairinque, que também teve escolas fechadas antes do horário previsto. O policiamento em São Roque e Araçariguama foi reforçado com equipes de Sorocaba. As polícias Civil e Militar, porém, negam que os boatos tenham fundamento.

De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, André Moron, as primeiras notificações relacionadas a um suposto ataque aconteceram em Araçariguama, se estendendo rapidamente até São Roque, gerando apreensão de moradores das duas cidades. Entretanto, nada de concreto teria sido registrado pelos serviços de inteligência, mas segundo Moron, policiais civis e militares teriam ido às ruas para tranquilizar as pessoas. Ele disse ainda que para São Roque e Araçariguama foram enviadas equipes tanto de policiais civis como de militares, e que da Polícia Civil foi empregado ainda o serviço de uma unidade especializada.

Para o delegado seccional, os boatos são decorrentes dos problemas ocorridos em São Paulo, mas que também não atingem toda a capital, e muito menos o interior, mas garantiu que “a polícia está em alerta e preparada para enfrentar qualquer ataque”. Informações colhidas também junto a policiais militares de Sorocaba, dão conta de que moradores de Araçariguama, São Roque, Mairinque e Alumínio ligaram durante todo o dia de ontem preocupados com os supostos ataques. Até mesmo uma denúncia anônima, que teria partido do bairro Vila Nova Sorocaba, sobre ataques em Sorocaba, chegou à central.

Em São Roque, pelo menos uma universidade, uma faculdade, assim como uma escola técnica, além de instituições das redes públicas estadual e municipal dispensaram seus alunos. Vigilante da FAC São Roque, Luís Gustavo Moraes, confirmou na noite de ontem, que a direção da escola decidiu, por volta das 20h, dispensar seus cerca de 500 alunos. “Agora (às 21h10) já não há mais alunos, professores e outros funcionários. Só está a equipe de segurança. Todos ficaram assustados com os comentários que davam conta de um suposto toque de recolher”, afirmou o vigilante.

Moraes disse ainda que sua esposa, que trabalha na cidade de Araçariguama, também foi dispensada mais cedo do local onde trabalha, por volta das 17h, na região central daquela cidade, também por conta dos boatos. “Ela ligou para mim dizendo que já estava saindo, pois lá estava um alvoroço e um clima de medo e apreensão”, relatou.

Em Mairinque não foi diferente. Parte do comércio fechou as portas no final da tarde e escolas também dispensaram seus alunos das aulas no período da noite. Escrivão de Polícia Civil da Delegacia de Mairinque, Marcos Falabim, confirmou as informações de que a cidade viveu uma sexta-feira atípica diante do suposto toque de recolher. “Recebemos ligações de diretores de escolas e de comerciantes nos questionando sobre o fato. Diante disso, a delegada de plantão, Fernanda Santos Ueda, determinou que esquipes fossem às ruas para apurar o fato. Mas até agora (22h) não temos uma confirmação oficial”, ponderou.

http://www.cruzeirodosul.inf.br/acessarmateria.jsf?id=433127

Nada é tão desastroso que não possa vir a ser catastrófico: no lugar do Pinto o coronel José Vicente ( o “especialista” ) 25

Alckmin chegou a cogitar o nome de José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública no governo FHC. A operação não vingou porque Silva Filho é coronel da reserva da PM e Alckmin temeu agravar a insatisfação da Polícia Civil.

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Especialista em diminuir a Polícia Civil, em tamanho e importância.  

O falso caçador de corruptos continua…Não tem vergonha na cara como marido traído que mesmo rejeitado prefere continuar corno ao divórcio…( Se bem que a falta de vergonha é bilateral: do Governador e do Secretário ) 15

10/11/2012-07h00

Crise deve manter Ferreira Pinto no cargo

DANIELA LIMA CATIA SEABRA DE SÃO PAULO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) iniciou a busca por um substituto para o secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto.

A aliados Alckmin reconhece que está insatisfeito com o desempenho do subordinado, mas admite dificuldade em encontrar um nome.

A insatisfação vem de antes da onda de violência em São Paulo. A busca por um sucessor começou há mais de três meses, discretamente.

A recente crise agravou a situação do secretário mas, paradoxalmente, interrompeu a procura. Alckmin avalia que uma troca agora elevaria a sensação de insegurança e falha na gestão.

Ferreira Pinto enfrenta resistências desde a recondução ao cargo, em janeiro de 2011, na montagem da equipe de Alckmin. Na transição, colaboradores do tucano insistiam que era preciso trocar o comando da segurança.

Nomeado por José Serra (PSDB), Ferreira Pinto está no cargo há seis anos graças ao discurso de combate à corrupção policial. A iniciativa, no entanto, lhe rendeu inimigos dentro da Polícia Civil.

Basicamente, sua política de investigação interna foi executada pela PM. A estratégia reavivou o racha entre as polícias e, há tempos, admitem integrantes da gestão Alckmin, Ferreira Pinto não conta mais com a ajuda de setores da Polícia Civil no combate ao crime organizado.

Jorge Araújo-20.jul.2012/Folhapress
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, no vale do Anhangabaú
Governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, em São Paulo

NOMES

Com dificuldades de encontrar nome em São Paulo, avaliou importar um figurão da área, a exemplo do que fez o governador Sérgio Cabral (PMDB) no Rio (com José Mariano Beltrame), ou reintegrar especialistas que se destacaram fora do Estado.

Alckmin chegou a cogitar o nome de José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública no governo FHC. A operação não vingou porque Silva Filho é coronel da reserva da PM e Alckmin temeu agravar a insatisfação da Polícia Civil.

Por ora, é consenso no governo que Ferreira Pinto ficará no cargo até o fim da crise. Em 2013, Alckmin iniciará uma reforma do secretariado e o assunto voltará à pauta.

A prioridade é conter a crise e minimizar o clima de insegurança. No governo, avalia-se que o PCC recuará quando perceber que a guerra com a polícia prejudica a venda de drogas, maior atividade financeira do grupo.

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O Governador só é valente para assinar demissão de funcionários subalternos por meio do Diário Oficial, mas quando se trata de exonerar um “quadro” comprometedor como Ferreira Pinto é acometido de diarréia crônica. Falta coragem para aqueles 5 minutos de derradeira reunião de trabalho ( despedida ).

Por sua vez, o outro nem pensa em requerer a exoneração.

É muito bom –  mais muito bom mesmo – ser Secretário de Segurança Pública deste Estado.

A COVARDIA DO DELEGADO GERAL – Eis um exemplo da probidade praticada pelo DGP Marcos Carneiro Lima…( Se o DGP fosse uma autoridade honesta, proba, justa, atenta aos autos, jamais teria aplicado tal penalidade…Seria esperar demais, né? ) 44

Despachos do Delegado Geral de Polícia, de 8-11-2012

Na Sindicância Administrativa Disciplinar nº 38/2011, da

9ª Corregedoria Auxiliar – Piracicaba (DGP nº 1349/2012 – 2

Vols.), em que figura como sindicado Roberto Conde Guerra, foi exarado o seguinte despacho (APT/DGP nº 2186/2012): “Anteo exposto, e acolhendo o relatório ofertado pela AutoridadeCorregedora (fls. 243/250), JULGO PROCEDENTES as acusaçõeslançadas na inicial em desfavor do Doutor Roberto Conde Guerra,R.G. nº 5.862.836/SSP/SP, ex-Delegado de Polícia do Quadroda Secretaria da Segurança Pública, lotado na Delegacia Geralde Polícia, classificado no Departamento de Polícia Judiciária deSão Paulo Interior – DEINTER 9 – PIRACICABA, aplicando-lhe,em decorrência, a pena administrativa de SUSPENSÃO POR 90(NOVENTA) DIAS com fundamento nos artigos 67, inciso IV, 69;70, inciso III e § 2º e 73, inciso I, por violação ao disposto nosartigos 62, incisos II, III, e 63, incisos XVII e XXIV, todos da LC207/1979, parcialmente alterada pela LC 922/2002. Considerando,entretanto, a precedente demissão do indiciado, por decisãopublicada no DOE de 03 de maio de 2011, fica a execução dapena suspensa, procedendo-se às anotações de estilo em seuassentamento individual, para resguardar os eventuais interesses da Administração.” (Advogado: Dr. Flaviano Rodrigo Araújo,OAB/SP 200.195).

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Os motivos da sindicância e suspensão por 90 dias:

O acusado, inconformado com a não instauração de inquérito policial para apuração dos fatos pertinentes a aquisição de 60 ternos destinados a policiais do DIRD, envolvendo o então diretor PEDRO HERBELLA FERNANDES, supostamente comprados com verba reservada a gastos com operações sigilosas realizadas naquele departamento, elaborou um simples boletim de ocorrência REPRESENTANDO a quem de direito pela instauração do procedimento pertinente; encaminhando, por meio das vias hierárquicas, cópias ao Exmº Delegado Geral, a Ilmª Diretora da Corregedoria e Exmº Secretário de Segurança.

O subscritor, de cara, foi acusado de lavrar o boletim contrariando as normas legais, em desfavor de um delegado classe especial e para satisfação de interesse pessoal.

O ex-delegado geral adjunto, além de uma série de besteiras em defesa do corporativismo mafioso que ainda impera na Polícia, chegou a propor que fossemos submetidos a curso de reciclagem compulsória, inclusive.

Mas inquérito policial que é bom  NÃO INSTAURARAM em nenhum dos casos.

Nem para apurar o caso da compra dos ternos.

Nem para apurar a lavratura do BO – em HORTOLÂNDIA – acerca de TENTATIVA DE PECULATO ( prevaricação,  comunicação  falsa de crime ou falsidade ideológica  )

Moral da história:

Indignei-me contra o ato cometido pelo delegado PEDRO HERBELA FERNANDES: FUI DEMITIDO.

Mas quem estava fazendo coisa errada era ele; não eu.

Quem envergonhou a Polícia foi ele; não eu.

Quem envergonhou sua família foi ele; não eu.

Antes de ser demitido – POR RECLAMAR DA CONDUÇÃO DO PROCESSO – fui suspenso POR 45 DIAS, tudo porque a presidenta do PAD – Rosemary Sinibaldi de Carvalho  – exalava tendenciosidade em favor de Herbella (Administração).

AGORA – depois de demitido – 90 DIAS de suspensão “por interferir indevidamente em assunto de natureza policial, que não seja de sua competência (XVII); e referir-se de modo depreciativo às autoridades e a atos da Administração Pública, qualquer que seja o meio empregado para esse fim (XXIV).

Lavrar boletim comunicando irregularidades que teve conhecimento no exercício da função e representando a quem tem competência para adotar providências é  atravessar indevidamente assunto alheio?

Em que lugar se vê referência depreciativa a autoridade ou ato administrativo?

Obrigado, Dr. Marcos Carneiro de Lima!

O Senhor , de fato ,  é merecedor da  acusação  de improbidade administrativa  que lhe faz o Promotor de Justiça.

Pois , aparentemente, serve apenas como ventríloquo do Governo; além de viver para basofarias por  meio da imprensa. Rotineiramente rasgando elogios aos policiais militares e denegrindo os policiais civis plantonistas.

Entregue o cargo se ainda possuir o mínimo de integridade e caráter.

Covardia Excelência!

Suspensão de 90 dias o Senhor não aplicaria  nem sequer para delegado ladrão amigo da Administração.

Noventa dias de suspensão para quem já foi demitido – e só conta tênue esperança de reintegração – é ato covarde.

E mais do que bater em cachorro morto, é dar tiro de conferência.

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BO 3654/2010  Plantão Hortolândia– natureza: PECULATO

Local: sede do DIRD –

Data: e janeiro de 2008…

Horário: incerto

Vítima: Administração Pública 

Indiciado: ………………………………………– depol aposentado

 

Vítima: Administração Pública.

 

Testemunhas: CESAR TRALLI,  ROBINSON CERÂNTULA e Willian Santos , todos jornalistas das Organizações Globo.

 

Solução: ofício ao Delegado Geral ( Domingos Paulo Neto ) , ao Exm} Secretário de Segurança ( Antonio Ferreira Piinto  e Corregedora Geral ( Mário Inês Trefiglio Valente )

  RESUMO DO HISTÓRICO

O Delegado de Polícia, abaixo assinado, de ofício, determinou a lavratura deste boletim de ocorrência, porque, conforme matéria jornalística , TERNOS VIRAM CASO DE POLÍCIA, levada ao ar por meio do programa Jornal Nacional do dia 29 de janeiro de 2008, o então diretor do DIRD   -PHF- atualmente aposentado, sem procedimento licitatório, adquiriu , pagando em dinheiro,  60 Kits de ternos destinados aos policiais daquele departamento. Tendo o mencionado diretor pessoalmente comprado as roupas; pelas quais pagou em dinheiro o valor de R$ 8.580,00. Em seguida baixando determinação para que os policiais fossem retirar as roupas na loja, mediante a assinatura de recibo no valor de R$ 300,00, ou seja, mais que o dobro do efetivamente pago.

Durante o matéria  foram exibidos cópias de recibos fornecidos pelos policiais, além do relato de funcionários da loja. Posteriormente, conforme menção em autos de protocolado ministerial,  os recibos  teriam desaparecido. Inexplicavelmente a Corregedoria Geral limitou-se a instaurar um apuração preliminar, arquivada por falta de provas. Concomitantemente, o Ministério Público instaurou o procedimento investigativo 6054180-8, presidido pelo Promotor Márcio Sérgio Cristino, encartado na  AP/CG 123/08, que levou o então Corregedor Geral  a deixar de adotar quaisquer outras providências legais, pura e simplesmente adotando a decisão do órgão do MP como razão para não agir, vez que o douto promotor asseverou – nos autos que ele próprio  instaurou, presidiu e arquivou – ter …….PHF…. cometido tentativa de peculato impunível, cuja apuração fora prejudicada pelo desaparecimento de documentos e que, o autor, voluntariamente teria desistido de consumar o peculato e, também, teria evitado o resultado prejuízo ao erário.

Recentemente, em razão de denúncias e escândalos pertinentes a gestão da aludida verba reservada, o Exmº Secretário de Segurança determinou a adoção de providências buscando a apuração dos casos de malversação das verbas para despesas sigilosas; assim se manifestando publicamente em matéria publicada pelo Jornal A Folha de São Paulo :

 

Não é normal que policiais coloquem dinheiro do bolso numa obra do Estado”.

“Era uma orgia. Ninguém sabia o que acontecia com esse dinheiro”, afirmou o atual secretário da Segurança.

Com efeito, se não é normal um Delegado fazer compras de 60 ternos e pagar com o próprio dinheiro R$ 8.580,00, também não é normal um Promotor e o Corregedor Geral decidirem que a autoridade, após a escandalosa matéria jornalística em que se viu entrevistado primeiro falando em “on”; depois em “off” afirmando que iria apurar  rigor, tenha se arrependido e   desistido de continuar a execução do crime. Se houve crime apenas tentado, o resultado  só não foi consumado em razão do alarde da imprensa.

 

 

Pelo s fundamentos do “arquivamento” das apurações preliminares  e diante das novas provas surgidas quanto à sistemática empregada, no âmbito da Polícia Civil,  na malversação das verbas sigilosas;  considerando-se , também, que não foi instaurado o procedimento adequado para apuração da notícia-crime veiculada nacionalmente pela matéria jornalística, com a lavratura deste representa o signatário pela instauração de inquérito policial, especialmente em razão  de a opinião acerca das especiais circunstâncias invocadas pelo digno Promotor, ou seja, arrependimento eficaz e desistência voluntária, dever ser  aferida por decisão de Juiz de Direito.

 

Outrossim, o exame acerca da materialidade do delito, no caso, os recibos a maior,  poderiam ser supridos por laudo indireto conforme as imagens divulgadas e, especialmente, pelo testemunho dos policiais e dos jornalistas. Salientando-se que o depoimento acerca da documentação  filmada  e exibida na matéria não implica em divulgar o nome das fontes .  Expediu-se ofícios a SSP-SP, DGP e Corregedoria.  Nada mais.

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Fontes do jornalista:  Dr. Antonio de Olim – então na Deatur.

Promotor Marcelo Camargo Milani pede a demissão e a condenação por improbidade de toda a cúpula da Polícia Civil de São Paulo; motivo: UTILIZAÇÃO DE PÁTIOS IRREGULARES…( Já avisaram ao Promotor que na Capital quase não há pátios regulares que possam participar de licitação ) 43

Pátio irregular faz MP pedir saída da cúpula da polícia

Promotor vai à Justiça contra uso de 53 depósitos que não têm contrato com o governo para armazenar carros e caça-níqueis

09 de novembro de 2012 | 2h 05
RODRIGO BURGARELLI – O Estado de S.Paulo

O Ministério Público Estadual entrou na Justiça para pedir a demissão e a condenação por improbidade de toda a cúpula da Polícia Civil de São Paulo, incluindo os oito seccionais da capital, o diretor do Departamento de Polícia Judiciária (Decap), Carlos José Paschoal de Toledo, e o delegado-geral Marcos Carneiro Lima. O motivo da ação é a prática de se levar os carros e caça-níqueis apreendidos para 53 pátios particulares que não têm contrato oficial com a Secretaria da Segurança Pública.

 

A ação foi proposta pelo promotor Marcelo Camargo Milani, que também pediu a imediata suspensão do transporte de novos produtos apreendidos para esses pátios e a realização de uma concorrência para que se contrate regularmente novos locais para armazená-los. A juíza Simone Viegas de Moraes Leme, da 8.ª Vara de Fazenda Pública, concordou que firmar contratos administrativos sem o procedimento licitatório fere o princípio da moralidade administrativa e constitui conduta apta a caracterizar improbidade, mas afirmou que não poderia suspender os atuais acordos, sem que antes uma nova licitação fosse feita. Ela agora vai ouvir os argumentos dos acusados para tomar uma decisão.

A Promotoria aponta diversas irregularidades na maneira em que a Polícia Civil armazena os mais de 40 mil carros e 67 mil máquinas de caça-níquel que foram apreendidas pelo órgão e estão guardadas nesses pátios. Segundo Milani, não há controle eficiente ou inventário que mostre qual veículo foi levado para cada lugar. Além disso, já houve denúncias nos últimos anos de que os mesmos pátios que recebem carros apreendidos pela polícia também funcionam como desmanches clandestinos e local de revenda de peças usadas.

No texto da ação, Milani afirmou que, durante a fase de investigação, fez uma recomendação administrativa ao delegado-geral para que realizasse a licitação para contratar pátios regulares. Segundo ele, porém, Lima e os outros delegados teriam se negado a iniciar os procedimentos, o que levou o promotor a entrar com a ação. O argumento é de que a Constituição Federal afirma que todo serviço contratado pelo poder público deve passar por processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes.

Uma resolução assinada pelo secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, que data de janeiro do ano passado, também havia determinado à Polícia Civil que parasse de usar os pátios particulares atuais e fizesse licitação para esse serviço.

Outro problema do atual sistema, segundo a Promotoria, é a condição de armazenamento dos veículos, que na maioria das vezes ficam expostos à chuva e ao calor e, por isso, acabam se deteriorando – o que dificulta o leilão dos carros sem dono ou identificação. Além disso, vários deles são provas criminais em processos de homicídio e, por isso, não podem ser vendidos e devem ser preservados até que as ações judiciais tramitem em julgado – o que pode levar anos.

Abandono.

O Estado visitou ontem um terreno de aproximadamente 60 mil metros quadrados, a poucos metros da Represa de Guarapiranga, onde fica um dos pátios particulares. Ali, poucos são os veículos empilhados – a maioria fica lado a lado – e o mato é tão grande que só é possível saber que há motocicletas estacionadas pelos retrovisores que contrastam com a vegetação. Segundo relatos dos vizinhos, o Pátio Santo Amaro foi aberto em 2003 e desde 2008 não recebe mais carros.

Hoje o espaço abriga cerca de 25 mil veículos e 10 mil caça-níqueis. Sem iluminação ou extintores de incêndio, o local ainda é propício para o acúmulo de água – e proliferação do mosquito da dengue. /COLABOROU JULIANA DEODORO

 

João Alkimin: E SE FOSSE UM POLICIAL…( Juiz denunciado por mais de 100 extorsões goza tranquilo afastamento bem remunerado ) 18

O Juiz de Direito Gersino Donizete do Prado teve a denúncia contra si recebida pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, pelo crime de cento e poucas concussões.
Fiquei pensando esse é um país estranho, realmente Juízes e promotores pairam acima do bem e do mal, pois uma singela suspeita de concussão contra um Policial Civil já é bastante para que se instaure um procedimento contra o mesmo, o afastem do cargo e passe a ser visto como se tivesse lepra.
O Juiz Gersino é acusado de exigir de um empresário em são Bernado do Campo um singelo mensalinho de 250 mil reais pagos por intermédio de um escritório de confiança do magistrado, também pedia ou melhor exigia que se lhe pagassem inclusive festas de aniversário.
Se fosse um Policial Civil já estaria nas masmorras infectas do presídio da Polícia Civil, mas como se trata de um Juiz de Direito é colocado em disponibilidade e continua a receber seu salário integral.
Está livre da maldição eterna de termos que trabalhar para provermos nosso sustento e de nossa família.
E o Delegado Conde Guerra é demitido por repercutir uma notícia.
O Delegado Frederico por prender um Juiz embriagado, bem feito para os dois porque são inteligentes e deveriam ter prestado concurso para Juiz ou Promotor, e o Delegado Guerra não teria sido demitido, pois alguns Juízes mantém blog e o Delegado Frederico se fosse Promotor e tivesse atropelado e matado uma família teria sido promovido para a comarca da Capital.
O interessante também é que processos contra Magistrados correm em segredo de justiça aqueles que forem pesquisar no site do Tribunal somente encontrarão as iniciais G. D do P.
Mas se fosse um Policial Civil com certeza o nome lá estaria afinal de contas não são semi deuses são somente Policiais Civis que diuturnamente defendem a sociedade com o risco da própria vida.
E por falar em risco de vida como esta agora o discurso do Secretário Ferreira Pinto de que o PCC não existe?
E louvo também a inteligência daqueles que informam antecipadamente que os líderes do PCC serão transferidos para presídios federais.
Isso só demonstra total inapetência pára o cargo que exercem.
É o tipo de atitude que não se anuncia, simplesmente se executa.
E em São Paulo onde existe simplesmente, segundo o Secretário ” sensação de insegurança” policiais continuam morrendo, pessoas que não tem nada a ver com essa guerra estão morrendo, porque infelizmente não estão morrendo somente bandidos, por esses ninguém chora pois é a vida que escolheram e viver ou morrer faz parte do jogo.
Agora, não crianças, não policiais, não familiares de policiais, mas infelizmente isso ira continuar enquanto tivermos um Governador fraco e um Secretário que não entende de Segurança Pública.
Lembro aos mais antigos que sabem melhor do que eu que nenhum governo sobrevive sem uma boa Polícia de informações.
E qual foi o primeiro ato do Governador Franco Montoro do PMDB?
– Que não podemos nos esquecer que foi de onde saiu o ex-Governador Serra e o atual Alckmin.
Desmantelar o DOPS como se esse departamento fosse o responsável pela Ditadura instalada no país, portanto esta mais do que provado que a incompetência no trato com a Segurança Pública não vem de agora.
Já tem mais de trinta anos.

João Alkimin

João Alkimin é radialista – http://www.showtimeradio.com.br/

Procuradoria Geral do Estado faz propaganda oficial de ter impedido prejuízo bilionário aos cofres públicos…( A PGE do Alckmin ainda faz propaganda debochando dos PM ) 18

PGE obsta no STF execução provisória bilionária
 

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) obteve junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) decisão que suspendeu a execução provisória de acórdãos proferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) nos autos de ações coletivas movidas por servidores públicos estaduais cujo impacto financeiro alcançaria cerca de R$ 1,5 bilhão.

A Associação dos Cabos e Soldados e a Associação dos Oficiais da Reserva e Reformados da Polícia Militar do Estado de São Paulo impetraram mandados de segurança coletivos obtendo sentenças concessivas da ordem, confirmadas em sede de apelação, assegurando aos seus associados a ampliação da base de cálculo dos adicionais temporais que recebem (quinquênios e sexta-parte), para que referidos benefícios passem a incidir sobre a totalidade de seus vencimentos e proventos.

Em ambas as ações foram interpostos recursos extraordinários, que estão sobrestados no aguardo do julgamento do RE 563.708-5, com repercussão geral reconhecida. De igual modo, em ambas as ações as entidades de classe iniciaram a execução provisória dos julgados, tendo, neste particular, o TJSP, por acórdãos proferidos em sede de agravos de instrumento, reconhecido a possibilidade de execução provisória dos julgados, desconsiderando as vedações contidas no artigo 7º c/c § 3º do artigo 14 da Lei Federal nº 12.016, de 07.08.2009.

Por decisão de seu presidente, ministro Carlos Ayres Britto, o STF deferiu pedido formulado pela PGE de suspensão dos efeitos dos citados acórdãos até o trânsito em julgado dos processos. Ao fundamentar sua decisão, destacou o ministro: “Também configurada, a meu ver, a grave lesão à ordem e economia públicas. É que, de fato, a execução de diversos acórdãos concessivos de aumento de vantagens pecuniárias a servidores públicos, antes de seu trânsito em julgado, acaba por comprometer, seriamente, as finanças públicas, a braços com despesas geralmente avultadas e algumas delas imprevistas. Mas não é só: exatamente a fim de evitar esse quadro de descontrole orçamentário, a Lei nº 12.016/2009 proíbe a execução provisória de sentenças concessivas de mandado de segurança em casos como o destes autos (§ 2º do art. 7º c/c § 3º do art. 14).”

A decisão ora noticiada evita gastos que teriam impacto financeiro de R$ 1.497.027.959,73 (um bilhão, quatrocentos e noventa e sete milhões vinte e sete mil novecentos e cinquenta reais e setenta e três centavos) aos cofres públicos.

BOAS NOVAS PARA A PM…PINTO PARA A PC – Os policiais civis deveriam tomar vergonha na cara e exigir do Governo – sob pena de paralisação – o imediato recálculo dos quinquenios e da sexta parte…Se Alckmin continuar com dois pesos e duas medidas: CRUZEM OS BRAÇOS…ESPÍRITO PÚBLICO NÃO SUSTENTA FAMÍLIA 24

Boas novas

Recálculo dos adicionais temporais e da sexta parte Amanhã, 9NOV12, o Governo do Estado de São Paulo, sensível aos reclamos do Cmt G, estará reunido com representantes da Associação dos Oficiais da Reserva (AORPM), da Associação dos Cabos e Soldados (ACSdPM) e com o próprio Cel PM Roberval Ferreira França, para encontrar uma alternativa mediada para solução do pagamento do recálculo dos adicionais temporais e da sexta parte em razão da suspensão publicada no Diário da Justiça, do dia 31 de outubro. Tão logo seja definido o resultado da reunião todos serão informados.

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Com efeito, já que o Governo dá sinais de que concordará com a decisão judicial , ou seja , de que os quinquenios e sexta-parte devem incidir sobre o RETP e outros penduricalhos ;  que nada mais são do que vencimentos disfarçados, desde já, independentemente de decisão judicial , também deve determinar o recálculo para todos os policiais civis.

PAGANDO “AMIGAVELMENTE” AS DIFERENÇAS NÃO PRESCRITAS  –  ÚLTIMOS 5 ANOS – ÁQUELES QUE REQUEREM NA ESFERA ADMINISTRATIVA.

O Governo só é obrigado a pagar as diferenças –  O PASSADO –  a quem requerer.

Mas o Governo é obrigado a efetuar os recálculos  – O FUTURO – para todos os policiais civis e militares.

Enfim, se reconhecer a vitória judicial dos policiais militares; imediatamente deverá modificar a forma de cálculo das vantangens individuais de cada um dos policiais civis.

Soldado sofre tentativa de homicídio em Santo André 6

Policial ferido à paisana

O soldado Humberto Gonçalves, da 2ª Companhia do 41º Batalhão, foi atacado e baleado no Jardim Las Vegas, em Santo André, próximo ao limite com São Bernardo do Campo, no ABC. À paisana, o policial militar saía da casa de um amigo, na avenida Taioca, quando foi surpreendido por um desconhecido, armado com um revólver calibre 38.   O criminoso, segundo a PM, estava escondido atrás de um orelhão e esperava pelo soldado. Gonçalves ainda tentou sacar a arma, mas foi baleado em uma das pernas e na barriga. Após ferir o policial, o atirador correu e subiu na garupa de uma moto, na qual havia um comparsa. Ambos fugiram. O soldado, segundo a PM, foi encaminhado para o Hospital Anchieta e passa bem. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Santo André.