22/11/2012 10:54
Da assessoria do deputado Luciano Batista
Em 31/10, a Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários aprovou o requerimento apresentado por Luciano Batista (PSB), solicitando a realização de audiência pública na Baixada Santista. Segundo o deputado, a finalidade é discutir com autoridades do Estado a onda de violência que a região vem enfrentando. “Toda a população de 1,6 milhão da Baixada Santista está preocupada, e reivindicam mais investimentos na segurança pública e no combate ao tráfico de drogas”, disse Batista. No documento, Luciano pede que a comissão solicite a presença de representante do Ministério Público, do comandante da Polícia Militar, do delegado-geral das polícias Civil e Federal, o comandante do CPI-6 e o diretor do Deinter-6. “Essa reunião é de vital importância para que possamos, numa união de forças, dar resposta à sociedade que está assustada, ansiosa e aflita”. O requerimento foi aprovado, mas a data e local de realização serão divulgados oportunamente. Na reunião da Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários também foi aprovado requerimento convidando o secretário de Segurança Pública, para falar sobre as ações de sua pasta. A data deste comparecimento não foi ainda estabelecida, mas houve acordo entre os parlamentares presentes de que seja o mais breve possível. Foi lembrado também o dever constitucional de os secretários de Estado virem prestar contas na Assembleia.
Vamos ocupar o espaço para falar sério. Deixem de brincadeira.
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Seria interessante ocuparmos a Assembléia Legislativa de SP para saber se existe alguma proposta para melhorar os salários dos Policiais, pois o Secretário é o porta voz do Governo e assim poderíamos ter uma posição mais concreta quanto as intenções de realmente melhorar a segurança pública ou se irão ficar só na politicagem com bla bla bla. Todo mundo sabe que com o salário que os Policiais ganham hoje não é possível cogitar combate a criminalidade com eficiência, é apenas enxugar gelos e continuísmo das desgraças nas ruas do estado de São Paulo. Qualquer proposta de enfrentamento ao pcc sem salário justo é conversa fiada .
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colega, só pra informação…
ALESP não pode fazer nada em termos de reajustes salariais, a iniciativa é exclusiva do Governador… quer fazer algo, faça barulho lá no palácio do governo…
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A PM, entre expulsão e demissão, só hoje, 23/11/2012, botou cerca de 30 Policiais na Rua.Fora as baixas que o PCC fez, tudo isso da cota do “100 mil” PMs. Então, para compensar essas perdas(fora os que estão presos, no hospital, folga, gala, nojo, serviços administrativos, etc), a tropa da PM deveria ser fixada em uns “120 mil” homens.
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Com certeza o dono do cofre é o Governador,mas os Deputados são os legítimos representantes e se eles quiserem pode tanto sugerir como pressionar politicamente para que a classe Policial seja atendida. É questão de ponto de vista.
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é questão de Constituição Estadual…
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É preciso dar um basta na corrupção, engraçado, todo mundo sabe que é preciso acabar com a corrupção, porém, como fazer isso? eu me arrisco a dar uma sugestão:
01- reajustar o salário em 100%
02- equiparar o ALE para todas carreiras com valores iguais em todas cidades.
03- fazer plano de saúde UNIMED para todos Policiais.
04- vale compra de $ 800,00 para todos.
05- unificar as carreiras , menos de Delegados e Peritos.
06- promoção de classe em 5 em 5 anos até chegar na especial.
07- devolver a Corregedoria para a Polícia Civil.
07- ofertar o cargo de chefia por antiguidade, tem que ser classe especial.
08- instalar garra em todas cidades acima de 300 mil habitantes.
09- equipar a polícia com armas de alto poder letal.
10- acabar com as mordomias de muitos maçanetas e botar eles para fazer polícia e não mordomos de Delegados.
11- acabar com as jogatinas no estado inteiro “caça niqueis e bingos”
12- fiscalizar os ferrolhos juntamente com fiscais da prefeitura e peritos do I.C.
13- instalar o departamento de inquéritos em todas cidades.
14- manter o plantão policial funcionando 24 horas com equipes fixas.
15- instalar o departamento de investigações em todas seccionais com bom aparato policial.
16- colocar a PM para fazer escoltas de presos e vigilância externa nos presídios e cadeias.
17- fazer os Delegados assumirem suas funções e não deixar investigadores mandando em tudo e em todos.
18- acabar com os recolhas.
19- reformar as Delegacias ou trocar de prédios e colocar computadores novos e impressoras de última geração.
20- abrir concurso para pelo menos mais 10 mil novos policias civis.
É SÓ O GOVERNO QUERER FAZER ESSES 20 ITENS E SERÁ O FIM DO pcc E DIMINUIRÁ A CORRUPÇÃO COM CERTEZA, ACABAR NUNCA ACABA, MAS MELHORA E MUITO. É QUESTÃO DE VONTADE POLÍTICA E FICA MAIS BARATO PARA O ESTADO DO QUE COMO É HOJE !
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Aôôô, injeções de anestesias: http://www.lucianobatista.com.br/
Gente esses caras tinham que marca audiência com o governador, que não respeita a assembléia nem na comissão do NU e outras coisas.
Vejam o site, este é mais um aplicador de injeção (vai falar com o governador).
Vamos, vamos tomando anestesias, é alucinógena. Fazer mais uma reunião com a policia todo mundo sabe de nossas necessidades, nem o minimo que a ONU recomenda é cumprido, ainda nossa miséria de salário.
Gente vamos acordar!!!! Nada aqui é sério, é um monte de incompetente loteados em cargos estratégico, que pregam os bons costumes, mas são verdadeiros canalhas e covardes.
Acorda gente!!! Deputado tem que chamar o governador, reunião não vai resolver nada, digo resolve sim mas para o cara se promover.
Mais um dia, mais uma injeção. Daqui uns dias eles param de dar injeção, ai o tempo e o efeito passou e continuamos na mesma bos….
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SABE O QUE EU ACHO INTERESSANTE, E QUE VEMOS VARIOS DEPUTADOS, AI FALANDO DE SEGURANÇA, COBRANDO MEDIDAS, MAS NA ASSEMBLEIA, QUE E SUAS CASAS, EXISTEM DIVERSOS PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR QUE SE FOSSEM APROVADOS AJUDARIA E MUITO NA SEGURANÇA PUBLICA, E VEJO QUE NINGUEM, QUERER FAZER UM MULTIRÃO DA SEGURANÇA POR LA ! SO APROVAM AS PLCs, QUE O GOVERNO COLOCA EM PAUTA.
PORQUE SERA !
LA EXISTE UMA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, E REDAÇÃO, E O PERSONAGEM PRINCIPAL, E UMA CARA CHAMADO FERNANDO CAPEZ, ESTE E CONTRA TUDO QUE NÃO FOR A FAVOR DO GOVERNO. ENTÃO ESBRAVEJAR EM TRINAS PARA QUE.
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Esta difícil para a Polícia socorrer as vitimas de execução, porque se a vitima morrer na viatura ao caminho do hospital, a pulação acusa os policiais de terem matado a vitima, antes de chegar ao hospital, a policia técnica, por sua vez, acusa os policiais de alterarem a cena do crime ao socorrer a vitima que já estava morta, se a policia não socorre a vitima, é acusada de omissão de socorro, resultado, atraso no atendimento da ocorrência esperando que o primeiro chegar no local segure o abacaxi.
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Esperem que virá algo no sentido de NU e reestruturação de cargos.
Vamos confiar e ter esperanças.
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Caro Colega Operacional Civil,
Ja perdi a esperança..mas espero que vc esteja certo.
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23/11/2012 06:32
Assume Fernando Grella, o novo xerife de SP
No secretário chega com a missão de pôr fim à matança, prender criminosos e trazer segurança ao povo Cristina Christiano
cristinamc@diariosp.com.br
Sergio Tomisaki/Diário SP Fernando Grella Vieira tomou posse como secretário da Segurança Pública
A existência de grupos de extermínio por trás da onda de violência que aterroriza a população na periferia de São Paulo desde o início de outubro foi o assunto mais discutido, nesta quinta-feira, durante a posse do novo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, no Palácio dos Bandeirantes. O delegado-geral, Marcos Carneiro, admitiu que a participação de policiais nesses crimes não está descartada.
“Há evidências de execução. Em ocorrências passadas, algumas vítimas tiveram seus antecedentes criminais pesquisados nos arquivos da polícia antes de morrer”, disse Carneiro. Ele lamentou, porém, ter dificuldade para investigar esses grupos.
O novo xerife de São Paulo assume, em meio a esse bangue-bangue, com a missão de conter a matança desenfreada, identificar e prender seus autores. “O crime organizado não respeita fronteiras e ataca covardemente pelas costas. Para enfrentá-lo temos de ter planejamento, inteligência e desfazer a noção equivocada de que o combate firme ao crime e o respeito aos direitos humanos são excludentes. Não são”, afirmou Grella Vieira. Ele prometeu manter a segurança no rol das políticas públicas, promovendo integração com outros estados, municípios e a União.
Marcos Carneiro defendeu a centralização das investigações sobre crime organizado na Polícia Civil. “No mundo inteiro, a polícia que investiga não é a que patrulha”, argumentou.
O comandante-geral da PM, coronel Roberval França, disse que a Corregedoria trabalha com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa para esclarecer todos os casos de morte. “A posição da instituição é legalista. Há investigações em curso, mas temos de ter responsabilidade e agir com base em fatos e provas.”
Raio-x
Fernando Grella Vieira
O novo secretário da Segurança Pública tem 54 anos, é casado e pai de duas filhas. Formou-se em direito pela PUC em 1979 e foi procurador-geral de Justiça por dois mandatos. Antes, assumiu vários cargos importantes no Ministério Público, onde ingressou em 1984. Também atuou três anos como procurador do estado. Amigos o descrevem como uma pessoa séria, que está sempre aberta ao diálogo. Antes de tomar uma decisão extrema, dizem, ele tenta resolver o problema de todas as formas. Também é apontado como uma pessoa tranquila e pacificadora.
Ferreira Pinto admite que prestigiava a Rota
O ex-secretário Antonio Ferreira Pinto deixou o cargo enaltecendo seu trabalho e negando ter desprestigiado a Polícia Civil. Emocionado, admitiu ter prestigiado a Rota.
Alckmin está confiante que SP voltará a ter paz
O governador Geraldo Alckmin está confiante no fim da violência. “Já baixamos vários índices e não admitiremos uma regressão nesse ponto.”
Fonte: http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/38486/Assume+Fernando+Grella,+o+novo+xerife+de+SP++
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Oh deputado, permita-me excelÊncia, de propor que toda propaganda do governo do estado, informe no rodapé, quanto custou para nós cidadãos! Obrigado!
Transparência, publicidade dos atos administrativos oficiais, probidade, artigo 111 da Constituição estadual.
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Dr. Conde Guerra, achei bastante interessante, será que dá pra repercurtir aí:-
Extraído de: Associação do Ministério Público do Paraná – 20 horas atrás
Aprovada a PEC que restringe poder de investigação do MP
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Emenda ainda precisa passar duas vezes pela Câmara e pelo Senado
BRASÍLIA – Por 14 votos a dois, foi aprovada nesta quarta-feira numa comissão especial do Congresso Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que dá às polícias o direito privativo de atuar em investigações criminais, retirando do Ministério Público o poder de apurar crimes. Os deputados da comissão não mantiveram, nem mesmo, a exceção para a atuação do Ministério Público em investigações de crimes contra a administração pública ou cometidos por organização criminosas, aberta pelo relator da PEC, deputado Fábio Trad (PMDB-MS).
Para ser promulgada, a emenda terá que ser aprovada em dois turnos no plenário da Câmara, com o apoio de pelo menos 308 votos, e depois no Senado.
O relatório de Trad dizia que o Ministério Público poderia atuar, “em caráter subsidiário” em investigações conduzidas pela polícia de crimes cometidos pelos próprios agentes públicos, contra a administração pública e crimes envolvendo organização criminosa. Trad enfatizou que seu parecer desagradava tanto representantes da polícia quanto do Ministério Público e beneficiava a sociedade. Mas não convenceu os colegas.
Procurador de Justiça licenciado, o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS) apresentou voto em separado na comissão mantendo a possibilidade de o Ministério Público colaborar nas investigações criminais de qualquer natureza. Viera da Cunha defendeu que a comissão aguardasse o julgamento que será feito pelo Supremo Tribunal Federal sobre a competência nas investigações criminais para votar a emenda, mas também foi voto vencido.
Desde a semana passada, o presidente da comissão, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) tenta votar o projeto. No início da tarde de nesta quarta-feira ele conseguiu mobilizar os deputados. Dispostos a evitar a votação, Vieira da Cunha (PDT-RS) e o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) conseguiram impedi-la num primeiro momento, mas à noite, em seis minutos, Faria de Sá retomou a sessão e aprovou o relatório de Fábio Trad. Em seguida, simbolicamente, foi aprovado o destaque que modificou o relatório e inviabiliza que o MP possa fazer qualquer investigação.
– Ninguém questiona a importância do MP, mas cabe à polícia fazer a investigação. A investigação do MP não tem prazo, não tem controle. Os abusos são mais regra do que exceção – disse Bernardo Vasconcellos (PR-MG), autor do destaque que modificou o relatório de Trad.
Para Molon, o resultado final, com a retirada do artigo que permitia a investigação conjunta da polícia e do Ministério Público em alguns tipos de crime, ficou bem pior:
– Em vez de ampliar o poder de investigação, a comissão especial limitou. Quem perde é a sociedade.
Representantes de associações dos delegados atuaram para garantir o quórum na comissão, pedindo a presença de deputados na sessão no final da tarde. A Associação dos Delegados de Política do Brasil (Adepol), que reúne delegados civis, federais e do DF, apoiava o texto original.
– O Ministério Público continua com poder de requisitar diligências. E se o delegado prevaricar e não investigar, o MP pode denunciar – disse o vice-presidente da Adepol, Benito Tiezzi.
Já o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (Anpr), Alexandre Camanho, acredita que o plenário da Câmara vai reverter a decisão da comissão especial:
– O poder de investigação do MP deve ser irrestrito. Essa comissão foi majoritariamente composta por delegados, vejo engajamento corporativo. É um ambiente artificial. O plenário da Câmara terá visão diferente.
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Obrigado, já tá na página do Flit.
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Policiais militares condenados pela Justiça foram flagrados deixando ilegalmente o presídio onde cumprem pena em São Paulo. Dois homens saíram pelo menos três vezes na última semana – com escolta oficial – para prestar serviços na casa de uma das diretoras da prisão.
O Jornal da Band conseguiu, com exclusividade, imagens que mostram a exploração. Uma viatura da Polícia Militar deixa o presídio Romão Gomes, na zona norte da cidade, na última terça-feira. PMs escoltam dois detentos da cadeia militar até uma casa.
Veja outras reportagens do Jornal da Band
No local, desembarcam dois policiais militares e os dois homens de camisas listradas, que são agentes condenados pela Justiça.
Um deles, o ex-cabo Adilson Rodrigues, foi preso em 2010 por tráfico de drogas e porte ilegal de munição. Ele foi condenado a sete anos e oito meses de prisão e expulso da corporação. O outro é o soldado Fernando Beto de Almeida, preso desde junho do ano passado por formação de quadrilha, explosão, tentativa de furto de caixa eletrônico, receptação e porte ilegal de arma. Ele foi condenado a 11 anos e meio de cadeia.
Exploração
A casa pertence à subcomandante do Presídio Romão Gomes, major Silvia Martinez Brandão Ferreira de Moraes.
No lugar das algemas, os presos carregam ferramentas e passam horas fazendo serviços de manutenção na residência da oficial da PM. Este é o tipo de serviço que realizam no presídio.
Enquanto os dois presos trabalham na casa da major, os policiais responsáveis pela escolta esperam do lado de fora. Após três horas, os presos saem da casa e voltam à penitenciária.
Moeda de troca
As imagens foram gravadas pelo jornalismo da Band no último dia de trabalho dos presos na casa da subcomandante. Eles já tinham estado lá outros dois dias. De acordo com funcionários da cadeia, em troca do trabalho os detentos recebem regalias, como direito a telefonemas e aumento de visitas.
A denúncia surpreendeu a Justiça Militar, que jamais autorizou a saída dos presos da cadeia.
O Presídio Romão Gomes é exclusivo para policiais militares e abriga 196 presos, a maioria condenada por homicídio.
Investigação
Procurada, a major Silvia não foi localizada pela reportagem porque está fora de São Paulo. A direção da cadeia afirmou que vai investigar a conduta da major e também se os presos recebem regalias em troca de trabalho.
A corregedoria da Justiça Militar também desconhecia a saída dos detentos.
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Se o assunto é Segurança Pública, então é necessário compreender um pouco as noções de violência e ética. Um texto da Marilena Chauí é bem interessante, apesar de longo:
Marilena Chaui
“ethos” é o caráter ou temperamento individual que deve ser educado para os valores da sociedade, e “ética” é aquela parte da filosofia que se dedica à análise dos próprios valores e das condutas humanas, indagando sobre seu sentido, sua origem, seus fundamentos e finalidades. Sob essa perspectiva geral, a ética procura definir, antes de mais nada, a figura do agente ético e de suas ações e o conjunto de noções (ou valores) que balizam o campo de uma ação que se considere ética .
O agente ético é pensado como sujeito ético, isto é, como um ser racional e consciente que sabe o que faz, como um ser livre que decide e escolhe o que faz e como um ser responsável que responde pelo que faz.
A ação ética é balizada pelas idéias de bem e mal, justo e injusto, virtude e vício. Assim, uma ação só será ética se consciente, livre e responsável e será virtuosa se realizada em conformidade com o bom e o justo . A ação ética só é virtuosa se for livre e só o será se for autônoma, isto é , se resultar de uma decisão interior do próprio agente e não de uma pressão externa.
Evidentemente, isso leva a perceber que há um conflito entre a autonomia da vontade do agente ético (a decisão emana apenas do interior do sujeito) e a heteronomia dos valores morais de sua sociedade (os valores são dados externos ao sujeito) .
Esse conflito só pode ser resolvido se o agente reconhecer os valores de sua sociedade como se tivessem sido instituídos por ele, como se ele pudesse ser o autor desses valores ou das normas morais, pois, nesse caso, ele será autônomo, agindo como se tivesse dado a si mesmo sua própria lei de ação.
Enfim, a ação só é ética se realizar a natureza racional, livre e responsável do sujeito e se este respeitar a racionalidade, liberdade e responsabilidade dos outros agentes, de sorte que a subjetividade ética é uma intersubjetividade socialmente determinada .
Sob essa perspectiva, ética e violência são opostas, uma vez que violência significa:
1) tudo o que age usando a força para ir contra a natureza de algum ser (é desnaturar) ;
2) todo ato de força contra a espontaneidade, a vontade e a liberdade de alguém (é coagir, constranger, torturar, brutalizar) ;
3) todo ato de violação da natureza de alguém ou de alguma coisa valorizada positivamente por uma sociedade (é violar) ;
4) todo ato de transgressão contra o que alguém ou uma sociedade define como justo e como um direito.
Conseqüentemente, violência é um ato de brutalidade, sevícia e abuso físico e/ou psíquico contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais definidas pela opressão e intimidação, pelo medo e o terror .
A violência se opõe à ética porque trata seres racionais e sensíveis, dotados de linguagem e de liberdade, como se fossem coisas, isto é , irracionais, insensíveis, mudos e inertes ou passivos .
Ora, vivemos, no Brasil, uma situação paradoxal : de um lado, grita-se contra a violência e pede-se um “retorno à ética” e, de outro, são produzidas imagens e explicações para a violência tais que a violência real jamais possa se tornar visível e compreensível.
De fato, a violência real é ocultada por vários dispositivos :
1) um dispositivo jurídico, que localiza a violência apenas no crime contra a propriedade e contra a vida ;
2) um dispositivo sociológico, que considera a violência um momento de anomia social, isto é , como um momento no qual grupos sociais “atrasados” ou “arcaicos” entram em contato com grupos sociais “modernos”, e, “desadaptados”, tornam-se violentos ;
3) um dispositivo de exclusão, isto é, a distinção entre um “nós brasileiros não-violentos” e um “eles violentos”, “eles” sendo todos aqueles que, “atrasados” e deserdados, empregam a força contra a propriedade e a vida de “nós brasileiros não-violentos” ;
4) um dispositivo de distinção entre o essencial e o acidental: por essência, a sociedade brasileira não seria violenta e, portanto, a violência é apenas um acidente na superfície social sem tocar em seu fundo essencialmente não-violento – eis porque os meios de comunicação se referem à violência com as palavras “surto”, “onda”, “epidemia”, “crise”, isto é, termos que indicam algo passageiro e acidental .
Dessa maneira, as desigualdades econômicas, sociais e culturais, as exclusões econômicas, políticas e sociais, o autoritarismo que regula todas as relações sociais, a corrupção como forma de funcionamento das instituições, o racismo, o sexismo, as intolerâncias religiosas, sexual e política não são consideradas formas de violência, isto é, a sociedade brasileira não é percebida como estruturalmente violenta e por isso a violência aparece como um fato esporádico superável .
Construída essa imagem da violência, espera-se vencê-la com o “retorno à ética”, como se a ética não fosse uma maneira de agir e sim uma coisa que estivesse sempre pronta e disponível em algum lugar e que perdemos ou achamos periodicamente .
Que se entende por essa ética à qual se pretenderia “retornar” ?
Três são seus sentidos principais: aparece, primeiro, como reforma dos costumes e restauração de valores passados e não como análise das condições presentes de uma ação ética. A ética é , aqui, tomada sob uma perspectiva conservadora (e mesmo reacionária) e incumbida de promover o retorno a um bom passado imaginário. A seguir, surge como multiplicidade de “éticas” (ética política, ética familiar, ética escolar, ética de cada categoria profissional, ética do futebol, ética da empresa), portanto desprovida de qualquer universalidade e entendida como competência específica de especialistas (as comissões de ética) .
Aqui confunde-se ética e organização administrativa, isto é, a ética é tomada como um código de condutas que define hierarquias, cargos e funções, das quais dependem responsabilidades funcionais para o bom andamento de uma organização. Além de confundir-se com a funcionalidade administrativa, a pluralidade de éticas também exprime a forma contemporânea da alienação, isto é, de uma sociedade totalmente fragmentada e dispersa que não consegue estabelecer para si mesma nem sequer a imagem da unidade que daria sentido à sua própria dispersão. A esses dois sentidos, acrescenta-se um terceiro no qual a ética é entendida como defesa humanitária dos direitos humanos contra a violência, isto é, tanto como comentário indignado contra a política, a ciência, a técnica, a mídia, a polícia e o Exército quanto como atendimento médico-alimentar e militar dos deserdados da terra .
A ética, aqui, não só se confunde com a compaixão como ainda permanece cega às condições materiais da sociedade contemporânea, na qual há uma contradição surda entre o desenvolvimento tecnológico ou o trabalho morto cristalizado no capital e o trabalho vivo, de tal maneira que o desenvolvimento tecnológico torna inútil e desnecessário o trabalho vivo.
Em outras palavras, pela primeira vez na história universal a economia declara que a maioria dos seres humanos é desnecessária e descartável, pois, na economia contemporânea, o trabalho não cria riqueza, os empregos não dão lucro, os desempregados são dejetos inúteis e inaproveitáveis .
Ora, o ““ retorno à ética “” pretende manter a idéia de que o trabalho é a condição da moralidade e da virtude, o BEM, um dever moral e sacrossanto e por isso mesmo culpabiliza os desempregados e subempregados por sua situação, não cessa de humilhá-los e ofendê-los e de considerá-los portadores da violência .
Nem por isso, entretanto, a ética tomada como compaixão pelos deserdados supera a alienação social e a violência.
Em primeiro lugar, porque o sujeito ético ou o sujeito de direitos está cindido em dois: de um lado, o sujeito ético como vítima, como sofredor passivo, e, de outro lado, o sujeito ético piedoso e compassivo que identifica o sofrimento e age para afastá-lo. Isso significa que, na verdade, a vitimização faz com que o agir ou a ação fiquem concentrados nas mãos dos não-sofredores, das não-vítimas que devem trazer, de fora, a justiça para os injustiçados.
Estes, portanto, perderam a condição de sujeitos éticos para se tornar objetos de nossa compaixão e, conseqüentemente, para que os não-sofredores possam ser éticos é preciso duas violências : a primeira, factual, é a existência de vítimas ; a segunda, o tratamento do outro como vítima sofredora passiva e inerte .
Além disso, a imagem do Mal e a da vítima são dotadas de poder midiático: são poderosas imagens de espetáculo para nossa indignação e compaixão, acalmando nossa consciência . Precisamos das imagens da violência e do Mal para nos considerarmos sujeitos éticos .
Em segundo lugar , porque, enquanto na ética é a idéia do bem, do justo e do feliz que determina a autoconstrução do sujeito ético, na ideologia ética é a imagem do mal que determina a imagem do bem, isto é , o bem torna-se simplesmente o não-mal (não ser ofendido no corpo e na alma, não ser maltratado no corpo e na alma é o bem).
O bem se reduz à mera ausência de mal ou à privação de mal, deixando de ser algo afirmativo e positivo para tornar-se puramente reativo. Eis porque o “retorno à ética” é inseparável da ideologia do consenso, uma vez que enfatiza o sofrimento individual e coletivo, as corrupções políticas e policial, por que tais imagens conseguem obter o consenso da opinião: somos “éticos” porque todos contra o Mal. A contrapartida dessa ideologia é clara : não nos perguntem sobre o Bem, pois este divide as opiniões, e a “modernidade” , como se sabe, é o consenso .
A ética como ideologia significa que em vez de a ação reunir os seres humanos em torno de idéias e práticas positivas de liberdade e felicidade, ela os reúne pelo consenso sobre o Mal, e essa ideologia é duplamente perversa : por um lado, procura fixar-se numa imagem do presente como se este não só fosse eterno, mas sobretudo como se fosse destino, como se existisse por si mesmo e não fosse feito das ações humanas; em suma reduz o presente ao instante imediato, sem memória e sem porvir.
Por outro lado, procura mostrar que qualquer idéia positiva do bem, da felicidade e da liberdade , da justiça e da emancipação humana é o Mal. Em outras palavras, considera que as idéias modernas de racionalidade, sentido da história, abertura temporal do possível pela ação humana, objetividade, subjetividade teriam sido responsáveis pela infelicidade do nosso presente, cabendo tratá-las como mistificações totalitárias.
A ética como ideologia é perversa porque toma o presente como fatalidade e anula a marca essencial do sujeito ético e da ação ética, isto é, a liberdade como atividade que transcende o presente pela possibilidade do futuro como abertura do tempo humano .
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AVISEM NA AUDIENCIA PUBLICA QUE DIA 29 A POLICIA CIVIL ESTA EM G R E V E, E PODE AVISAR O DG NOVO SOBRE ISTO PORQUE ELE JA SABE POIS E DE BAURU E SABE COMO ESTA O INTERIOR DE SAO PAULO
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Não tem problema. Para compensar essas perdas, o comando está colocando todos os adm nas ruas, onde muitos estão molhando as calças e tremendo igual toyota na subida, de tanto medo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…
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É VERDADE!!
Vai mesmo vir novidades para os operacionais (NU e reestruturação dos cargos de carcereiro, agente policial e agente de tele).
Eu estou confiante, pois a conversa ta forte.
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podia ao menos dizer a fonte ??se é confiavel…ou é mais uma fumaça ???
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A fonte?
Aguardemos, pois dessa vez vai.
Nós merecemos melhoras.
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olha o papai noel descendo a chaminé ,olha um saci atras das das arvores pulando para o abismo
olha umas mulas sem cabeça acreditando em alguma coisa , é mais bla bla bla bla
ninguem vai faer nada para PC NUNCA .
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colegas:
dr.Mário Reali,professor da academia da policia civil,será o novo delegado geral,o colega foi durante muito tempo assessor da assembleia legislativa de são paulo.
abraços
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Bom, não me importo de permanecer num plantão lavrando B.O.s de todos os tipos, na realidade grande parte, sem interesse policial, mas atualmente e isso que registramos nos plantões, ocorrencias para banco, empresas, seguro, ações judiciais, prejudicar terceiros, “livrar a própria cara” e isso que ocorre. Não me importo, solto o freio de mão e vou no embalo. Gostaria somente que os nossos salarios fossem reajustados e não somente minha classe escrivão, investigador, agente, carcereiro e todas as demais incontaveis carreiras da Policia Civil. Não importa se em razão de N.U. ou não, gostaria de ter um salário condizente com a nossa responsabilidade e periculosidade policial.Abraço a todos os colegas que lutam nos plantões dos Distritos, tendo que aceitar mentiras, loucos, bebados, folgados e todo tipo de escória da sociedade. SALARIO DIGNO PARA TODOS OS POLICIAIS CIVIS DE SÃO PAULO !!!!!!
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A fonte foi mae Diná que falou
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Agora a reestruraçao ja teve sim.
e quem fez foi o Carneiro. A ordem é essa:
todos tem que fazer B.O.
Menos os chegado do chefe.
Os recolhas. e por ai vai.
Entretanto o rdo nao pode demorar. Tem muita gente que perdeu a xerox do cpf, que nao pode ficar esperando.
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http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,grella-entrega-nomes-para-a-chefia-da-policia-em-sao-paulo,964165,0.htm
Grella entrega nomes para a chefia da polícia em São Paulo – saopaulo – Estadao.com.br
http://www.estadao.com.br
SÃO PAULO – Os nomes do delegado Mário Leite e do coronel Benedito Roberto Meira estão na lista que o secretário da Segurança Pública Fernando .
A Record já confimrou que o Dr. Mario Leite é o novo DGP.
Aguardemos a publicação no DO.
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Coisas que se deveria fazer de imediato na Polícia Civil e SP:
1-Reestruturação dos cargos “bombril; que são: carcereiro, agente policial e agente de telecom;
2-Nivel Universitário aos cargos opearacionais.
3-Salário decente a um policial.
Acho que o novo secretário poderia começar a fazer essas mudanças necessárias.
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25/11/2012 – 07h00
Onda de violência derruba aprovação de Geraldo Alckmin
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DE SÃO PAULO
A onda de violência que atinge São Paulo derrubou a aprovação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), segundo pesquisa do Datafolha.
Para 43%, PM que mata bandido não deve receber punição
Análise: Desconfiança alimenta medo dos paulistanos
O índice de paulistanos que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 40% em setembro deste ano para 29% na última quinta-feira.
Nesse período, o percentual dos que avaliam que a gestão é ruim ou péssima subiu de 17% para 25%.
O governo é regular para 42% -esse índice era de 40% há dois meses.
A avaliação de Alckmin no quesito segurança é pior do que a do então governador Cláudio Lembo durante os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) em maio de 2006, quando 154 pessoas morreram em oito dias.
Para 63%, a atuação do governador na área de segurança é ruim ou péssima. Em 2006, 56% tinham essa mesma avaliação sobre Lembo. O índice de 63% é o maior desde 1997. Há 15 anos, quando Mário Covas (1930-2001) governava o Estado e os homicídios passavam por uma explosão, 57% classificaram a atuação dele na segurança como ruim ou péssima.
O governo não informa o número de mortos em ataques durante a atual crise. Há, no entanto, alguns indicadores oficiais de que a violência está aumentando.
Em outubro, houve um salto de 113% no número de vítimas de homicídios dolosos (praticado com a intenção de matar) quando se compara com o mesmo mês de 2011.
A pergunta sobre a avaliação do governador foi feita em primeiro lugar na pesquisa, antes que o tema da segurança fosse introduzido, para evitar que esta questão contaminasse as respostas.
Alckmin é responsabilizado diretamente pela crise, segundo o levantamento. Para 55% dos paulistanos, ele tem muita responsabilidade sobre os ataques –o mesmo índice atribuído ao comando da Polícia Civil.
Só o comando da Polícia Militar, com 62%, obteve um percentual superior ao do governador quando se pergunta quem teve muita responsabilidade sobre a crise.
A presidente Dilma Roussef (PT) é apontada por 39% como alguém que teve muita responsabilidade sobre a onda de violência.
Praticamente 3 em cada 4 paulistanos (ou exatos 71%) dizem acreditar que o governo Alckmin está escondendo informações sobre as mortes das últimas semanas.
Pouco mais da metade dos entrevistados (53%) dizem sentir mais medo do que confiança na Polícia Militar.
Durante os ataques do PCC, em maio de 2006, esse índice era de 56%. Os que dizem ter mais medo do que confiança na Polícia Civil são 46%.
Apesar de algumas rádios e emissoras de TV nunca pronunciarem o seu nome, o PCC é conhecido por 98% dos paulistanos.
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25/11/2012 – 07h00
Onda de violência derruba aprovação de Geraldo Alckmin
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DE SÃO PAULO
A onda de violência que atinge São Paulo derrubou a aprovação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), segundo pesquisa do Datafolha.
Para 43%, PM que mata bandido não deve receber punição
Análise: Desconfiança alimenta medo dos paulistanos
O índice de paulistanos que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 40% em setembro deste ano para 29% na última quinta-feira.
Nesse período, o percentual dos que avaliam que a gestão é ruim ou péssima subiu de 17% para 25%.
O governo é regular para 42% -esse índice era de 40% há dois meses.
A avaliação de Alckmin no quesito segurança é pior do que a do então governador Cláudio Lembo durante os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) em maio de 2006, quando 154 pessoas morreram em oito dias.
Para 63%, a atuação do governador na área de segurança é ruim ou péssima. Em 2006, 56% tinham essa mesma avaliação sobre Lembo. O índice de 63% é o maior desde 1997. Há 15 anos, quando Mário Covas (1930-2001) governava o Estado e os homicídios passavam por uma explosão, 57% classificaram a atuação dele na segurança como ruim ou péssima.
O governo não informa o número de mortos em ataques durante a atual crise. Há, no entanto, alguns indicadores oficiais de que a violência está aumentando.
Em outubro, houve um salto de 113% no número de vítimas de homicídios dolosos (praticado com a intenção de matar) quando se compara com o mesmo mês de 2011.
A pergunta sobre a avaliação do governador foi feita em primeiro lugar na pesquisa, antes que o tema da segurança fosse introduzido, para evitar que esta questão contaminasse as respostas.
Alckmin é responsabilizado diretamente pela crise, segundo o levantamento. Para 55% dos paulistanos, ele tem muita responsabilidade sobre os ataques –o mesmo índice atribuído ao comando da Polícia Civil.
Só o comando da Polícia Militar, com 62%, obteve um percentual superior ao do governador quando se pergunta quem teve muita responsabilidade sobre a crise.
A presidente Dilma Roussef (PT) é apontada por 39% como alguém que teve muita responsabilidade sobre a onda de violência.
Praticamente 3 em cada 4 paulistanos (ou exatos 71%) dizem acreditar que o governo Alckmin está escondendo informações sobre as mortes das últimas semanas.
Pouco mais da metade dos entrevistados (53%) dizem sentir mais medo do que confiança na Polícia Militar.
Durante os ataques do PCC, em maio de 2006, esse índice era de 56%. Os que dizem ter mais medo do que confiança na Polícia Civil são 46%.
Apesar de algumas rádios e emissoras de TV nunca pronunciarem o seu nome, o PCC é conhecido por 98% dos paulistanos.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1190939-onda-de-violencia-derruba-aprovacao-de-geraldo-alckmin.shtml
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