João Alkimin: E SE FOSSE UM POLICIAL…( Juiz denunciado por mais de 100 extorsões goza tranquilo afastamento bem remunerado ) 18

O Juiz de Direito Gersino Donizete do Prado teve a denúncia contra si recebida pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, pelo crime de cento e poucas concussões.
Fiquei pensando esse é um país estranho, realmente Juízes e promotores pairam acima do bem e do mal, pois uma singela suspeita de concussão contra um Policial Civil já é bastante para que se instaure um procedimento contra o mesmo, o afastem do cargo e passe a ser visto como se tivesse lepra.
O Juiz Gersino é acusado de exigir de um empresário em são Bernado do Campo um singelo mensalinho de 250 mil reais pagos por intermédio de um escritório de confiança do magistrado, também pedia ou melhor exigia que se lhe pagassem inclusive festas de aniversário.
Se fosse um Policial Civil já estaria nas masmorras infectas do presídio da Polícia Civil, mas como se trata de um Juiz de Direito é colocado em disponibilidade e continua a receber seu salário integral.
Está livre da maldição eterna de termos que trabalhar para provermos nosso sustento e de nossa família.
E o Delegado Conde Guerra é demitido por repercutir uma notícia.
O Delegado Frederico por prender um Juiz embriagado, bem feito para os dois porque são inteligentes e deveriam ter prestado concurso para Juiz ou Promotor, e o Delegado Guerra não teria sido demitido, pois alguns Juízes mantém blog e o Delegado Frederico se fosse Promotor e tivesse atropelado e matado uma família teria sido promovido para a comarca da Capital.
O interessante também é que processos contra Magistrados correm em segredo de justiça aqueles que forem pesquisar no site do Tribunal somente encontrarão as iniciais G. D do P.
Mas se fosse um Policial Civil com certeza o nome lá estaria afinal de contas não são semi deuses são somente Policiais Civis que diuturnamente defendem a sociedade com o risco da própria vida.
E por falar em risco de vida como esta agora o discurso do Secretário Ferreira Pinto de que o PCC não existe?
E louvo também a inteligência daqueles que informam antecipadamente que os líderes do PCC serão transferidos para presídios federais.
Isso só demonstra total inapetência pára o cargo que exercem.
É o tipo de atitude que não se anuncia, simplesmente se executa.
E em São Paulo onde existe simplesmente, segundo o Secretário ” sensação de insegurança” policiais continuam morrendo, pessoas que não tem nada a ver com essa guerra estão morrendo, porque infelizmente não estão morrendo somente bandidos, por esses ninguém chora pois é a vida que escolheram e viver ou morrer faz parte do jogo.
Agora, não crianças, não policiais, não familiares de policiais, mas infelizmente isso ira continuar enquanto tivermos um Governador fraco e um Secretário que não entende de Segurança Pública.
Lembro aos mais antigos que sabem melhor do que eu que nenhum governo sobrevive sem uma boa Polícia de informações.
E qual foi o primeiro ato do Governador Franco Montoro do PMDB?
– Que não podemos nos esquecer que foi de onde saiu o ex-Governador Serra e o atual Alckmin.
Desmantelar o DOPS como se esse departamento fosse o responsável pela Ditadura instalada no país, portanto esta mais do que provado que a incompetência no trato com a Segurança Pública não vem de agora.
Já tem mais de trinta anos.

João Alkimin

João Alkimin é radialista – http://www.showtimeradio.com.br/

Um Comentário

  1. E O DO COVAS PARA TODOS
    FOI ACABAR COM O DEIC.
    AINDA BEM QUE NÃO CONSEGUIO
    MAS QUE FUDEU BEM FUDIDO FUDEU

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  2. Em primeiro lugar não dá para se comparar juízes, promotores e policiais civis, em particular delegados de Polícia. Convenhamos, as funções exercidas por esses profissionais não podem de forma alguma ser consideradas sequer assemelhadas, inclusive quanto a sua importância e forma de ingresso.
    E tanto quanto os promotores e os delegados, os juízes também estão sujeitos à Constituição e às leis (por que não?!).
    Assim, se o tal juiz Gersino, de fato praticou os crimes de que é acusado, certamente será condenado e perderá o cargo, pois, diferentemente do que pensam muitos, os juízes também estão sujeitos à perda do cargo; com a diferença de que somente por decisão judicial.
    Segundo informado, o TJ/SP, por seu Órgão Especial, já recebeu a denúncia contra o juiz e já o afastou das funções. E assim ele permanecerá (recebendo seus proventos integrais – é lógico e justo, pois para os promotores e para os delegados também é assim) até ser definitivamente julgado.
    Quanto ao Dr. Guerra não conheço a fundo as razões pelas quais foi demitido do cargo, mas segundo comentam, e segundo acredito piamente, foi mais uma das injustiças praticadas pela Polícia Civil. E se na magistratura esse tipo de injustiça praticamente não acontece, deve-se criticar lá e não cá…
    E finalmente, sobre um afirmado delegado que teria “prendido” um juiz por suposta embriaguez, ou coisa parecida, e em razão disso teria sido demitido, agiu muito bem quem o demitiu, pois, segundo a Lei Complementar à Constituição afeta à magistratura, um magistrado não pode ser preso em flagrante delito salvo por crime inafiançável. Dessa forma, se o delegado o prendeu – e ao que parece por um crime afiançável – praticou abuso de autoridade e demonstrou desconhecer uma Lei tão básica como essa que mencionei, dái porque foi demitido tarde.
    Aliás, desde os meus tempos de estudante de direito (e lá vão pouco mais de 30 anos), ouço histórias do tipo: o juiz deu voz de prisão ao advogado por desacato, na sala de audiências, e o advogado deu voz de prisão ao juiz por abuso de autoridade. Inclusive, faz pouco tempo um caso semelhante a esse foi publicado no Jornal do Advogado, da OAB/SP, e supostamente teria acontecido em Osasco.
    E no Jornal falava-se que a OAB/SP teria dado todo apoio ao advogado que dera voz de prisão ao juiz pela suposta prática de abuso de autoridade.
    Fechei o Jornal e pensei: PRECISAMOS TODOS VOLTAR A ESTUDAR, TAL COMO RECOMENDADO À JUÍZA DE SANTO ANDRÉ EM PLENO TRIBUNAL DO JÚRI.

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    • É claro que não se pode comparar as funções exercidas por magistrados, promotores e policiais. As funções são muito diferentes.
      Mas todas são semelhantes – se não iguais – quanto a importância, forma de ingresso e exigência de capacitações específicas .
      Um magistrado é tão importante quanto um soldado da policial militar, infelizmente apenas em países como o Brasil há uma brutal diferença de reverência social e salarial que faz com que o Magistrado ganhe até mais de vinte vezes os vencimentos de um policial comum.
      O Juiz pode perder o cargo por força de condenação criminal, verdade!
      Mas normalmente é aposentado antes da condenação; aposentadoria de Juiz não pode ser cassada (só a de funcionário comum).
      Se o Juiz for ladrão, mas não há provas suficientes para a condenação criminal não perderá o cargo, pois a LOMAN contempla como penalidade máxima ao Juiz corrupto a DISPONIBILIDADE REMUNDERADA PROPORCIONALMENTE ( prêmio ao corrupto ).
      O Delegado Frederico – segundo informações de terceiros – não prendeu o Juiz.
      O Magistrado foi surpreendido, por policiais civis, gritando e desferindo chutes na lataria de automóvel em frente ao DP. Ao ser interpelado ofendeu os policiais e principalmente o Delegado.
      O Delegado acionou seu superior sendo lavrado boletim de ocorrência a respeito dos fatos, versando sobre suposta embriaguez e desacato. Obviamente, a Magistratura não gostou do tratamento deferido ao Magistrado ( tanto que um protesto contra a forma de atuação do delegado foi publicado nos jornais ) . Posteriormente, o próprio Juiz – hoje Desembargador – disse que tudo não passou de um grande mal entendido.
      Deve ter sido!
      Mas foi a gota que faltava para a exoneração do Frederico.
      Juiz não pode ser preso salvo flagrante por crime inafiançável, mas não quer dizer que possa embaraçar toda e qualquer ocorrência em que se envolva como suspeito.

      Darei exemplo para defender uma delegada do Guarujá:

      Um caseiro, em 2010, foi morto no interior de uma casa na praia do Sorucutuba pertencente a falecido desembargador do TJ deste Estado. O disparo foi efetuado por agente da polícia federal. O desembargador completamente embriagado – mais o agente totalmente embriagado e sob efeito de cocaína – buscou embaraçar de todas as formas a ação da jovem delegada plantonista.

      O desembargador a chamou de puta, inclusive!
      Foi necessário o comparecimento do Diretor, do Seccional e do GOE para acalmar os ânimos, especialmente porque a PM se colocou ao lado do desembargador que impedia a apreensão da pistola do PF.
      Recentemente se matou; possivelmente por vergonha ou remorso.
      Pois coisa boa não fez.
      Do mesmo modo que o Juiz não fazia coisa boa na porta da delegacia do Dr. Frederico.
      Enfim, parcela considerável de Juízes se julgam pessoas muito especiais; esquecendo que as prerrogativas pertencem ao Poder Judiciário.

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  3. Em primeiro lugar existe uma diferença muito grande entre juízes, promotores e delegados. É o salário. Depois se falar em prerrogativas de função é balela. Veja-se o caso de um promotor do interior que bêbado matou uma família do interior e foi promovido para a comarca da capital, depois para encerrar o assunto vou repetir aqui o dito pelo eminente Desembargador Pedro Luiz Ricardo Gagliardi ” O DELEGADO DE POLÍCIA É SIM O PRIMEIRO JUIZ DA CAUSA POIS É ELE QUEM DECIDE QUANDO LHE APRESENTADA A OCORRÊNCIA SE É CASO PARA BO, TC, FLAGRANTE OU SIMPLESMENTE DISPENSAR AS PARTES”, portanto entendo que temos que ter o máximo respeito não só pela autoridade policial como por todos os seus agentes, pois como muito bem colocado pelo Delgado Guerra eu também não conheço nenhum juiz que tenha tido seus vencimentos cassados, mesmo tendo sido colocado em disponibilidade. O doutor Tovani ouviu falar eu vi o Advogado Arlei Rodrigues então presidente da 36ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil dar voz de prisão a um juiz de direito da comarca de saliente-se que é filho do então desembargador Maurílio Gentil Leite por abuso de autoridade, tendo-se feito presentes conselheiros da Ordem e o então corregedor geral de justiça ter determinado ao juiz que se contive-se. Posteriormente o Magistrado representou criminalmente contra o Dr. Arlei por desacato e o TJSP concedeu o mandamus dizendo que se quer em tese havia desacato mas sim garantia dos direitos constitucionais do Advogado, pois para que fique claro o Dr. Arlei lá se encontrava por ter sido chamado na qualidade de presidente por outro advogado que havia recebido voz de prisão por desacato pelo magistrado. Portanto, alguns houvem falar, eu assisti. E para encerrar lembro aqui a magistral nota do jornalista Carlos Brickmann no então jornal diário de São Paulo ” TEJE PRESO, TEJE SOLTO”.

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  4. É DEVIDO A ESTAS DIFERENÇAS QUE ESTAMOS ATRAVESSANDO ESTE CAOS,E OLHA QUE AINDA NÃO CHEGOU AOS REDUTOS DA BURGUESIA ,IMAGINA QUANDO O CHICOTE EXTRALAR DE VEZ!

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  5. Boa Noite!

    Senhoras e Senhores.

    Ditados populares:

    Poste mijando em cachorro; vendendo ticket do almoço para comer a janta; tirando linha da cueca para costurar a calça; latindo no quintal para economizar o cachorro; caminhando de ponta cabeça para não gastar o sapato e, por aí a fora…

    Caronte.

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  6. ta brincando :
    E O DO COVAS PARA TODOS
    FOI ACABAR COM O DEIC.

    AINDA BEM QUE NÃO CONSEGUIO
    MAS QUE FUDEU BEM FUDIDO FUDEU

    OS BASTIDORES DAS NEGOCIATAS NO INTERIOR DO DEPARTAMENTO DE INVESTIGAÇÀO SOBRE O CRIME ORGANIZADO – DEIC-
    DIRETOR DO DEIC – DR. NELSON SILVEIRA GUIMARÃES
    AMILCAR PIZOLITO (CHEFE GERAL DOS INVESTIGADORES ) – ENCARREGADO DA DISTRIBUIÇÃO DO DINHEIRO ARRECADADO AO DIRETOR E DEMAIS INTEGRANTES DA QUADRILHA.
    __________________________________________________________________________
    DIVECAR (DIVISÃO DE INVESTIGAÇÃO FURTO E ROUBO DE VEICULOS E CARGAS)
    DIVISIONÁRIO
    DR.FRANCISCO NORBERTO ROCHA DE MORAES (DELEGADO DE POLICIA) Aquele envolvido nas fraudes das CNH Falsas…. DETRAN, FERRAZ DE VASCONCELOS!!!! LEMBRAM!!!! AMIGO DO DR. IVANEY CAYRES DE SOUZA… !!!!! É SÓ FESTA!!!! AGORA ESTA MONTANDO NO DINHEIRO!!! É OUTRO QUE GOSTA DE HUMILHAR AS PESSOAS…
    ALBERTO ALVES DA SILVA JUNIOR (INVESTIGADOR CHEFE DIVECAR) ex- Roubos a Bancos da antiga equipe do Dr. Rui Fontes.
    _______________________________________________________________________
    DIG – ( DIVISÃO DE INVESTIGAÇÕES GERAIS)
    DIVISIONÁRIO
    DR. ADILSON DA SILVA AQUINO (DELEGADO DE POLICIA)
    JOSE CARLOS BARBOSA DE LIMA (INVESTIGADOR CHEFE DA DIG – DIVISÃO) – $$$$$$$
    OS DOIS ESTÃO A POUCOS MESES NOS CARGOS, MAS O CHEFE JÁ MOSTROU SER UM LEÃO ($$$), POIS ANTERIORMENTE ERA O DELEGADO MASILON BERNARDES, QUE APÓS 12:00HS, DO DIA NÃO HAVIA CONDIÇÕES DE CONVERSAR COM O DOUTOR, VIVIA TOTALMENTE EMBRIAGADO, ISSO TODOS JÁ SABEM, ATÉ O SECRETÁRIO SABIA……MAS NÃO FAZIA NADA, ESSE GANHOU MUITO, MUITO, MUITO E MUITO DINHEIRO NA DIG…. MAS BRIGOU COM ATUAL DIRETOR (NELSÃO) EM UMA FESTA JUNTO COM O SECRETARIO……..$$$$$$$$. O ATUAL CHEFE DOS INVESTIGADORES É O QUE CONTROLA TODAS AS EQUIPES E ARRECADAÇÕES, CADA EQUIPE TEM SEU LOCAL DE RECOLHA, SUA AREA!! SE “JOÃO CARLOS “ DESCUBRIR QUE ALGUMA EQUIPE O BANHOU (NÃO LHE ENTREGOU O DINHEIRO) ELE MANDA EMBORA NO MESMO DIA, NA PROPRIA DIVISÃO O ACERTO E CONSTANTE COM OS CHINESES E DEMAIS FALSIFICADORES, A GRANDE PARTE DO MATERIAL APREENDIDO QUE CHEGA PELOS FUNDOS DO DEPARTAMENTO APREENDIDA PELA GUARDA CIVIL E PELOS PRÓPRIOS POLICIAIS DA DIG É DESVIADA , EM SEUS PROPRIOS CARROS E VEÍCULOS JÁ ESCALADOS. DEPOIS O MESMO MATERIAL É VENDIDO AOS PRÓPRIOS CAMELOS POR VALORES INFIMOS. É BRINCADEIRA NÉ (agora o galpão esta cheio)…
    (DIVISÃO DE INVESTIGACOES DE CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO – DICCPAT)
    DIVISIONÁRIO
    DR. ISMAEL LOPES RODRIGUES JUNIOR (DELEGADO DE POLICIA)
    LUIZ AMERICO DIAS ( INVESTIGADOR CHEFE DO PATRIMONIO – DIVISÃO) (CONHECIDO P/ ARITANA OU ARIGRANA)$$$$$$$$$$
    _______________________________________________________________________
    CORRUPÇÃO GENERALIZADA
    “COMO AGEM”
    O PIOR SÃO OS CHEFES DAS DIVISÕES QUE SÃO PRESSIONADOS PELO (CHEFE GERAL DOS INVESTIGADORES), A PRESSIONAREM OS CHEFES DAS DELEGACIAS E CONSEQUENTEMENTE, PRESSIONAM AS EQUIPES DE INVESTIGADORES, A PRATICAREM AS EXTORSÕES (GERALMENTE NA RUA OU DENTRO DAS PRÓPRIAS DELEGACIAS) QUANDO É NA RUA TRAZEM A PORCENTAGEM PARA O DEPARTAMENTO JUNTO AOS CHEFES E DELEGADOS. QUANDO É PERIODO NOTURNO OU MADRUGADA, AÍ O BICHO PEGA, AS EQUIPES ENTRAM NO PRÉDIO COM INDIVIDUOS ALGEMADOS E APÓS O COMPARECIMENTO DO ADVOGADO SAEM DO PREDIO COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO (OS DETIDOS FICAM POR LÁ AGUARDANDO O ADVOGADO OU FAMILIARES TRAZEREM OS DINHEIROS PARA SEREM LIBERADOS), ISSO E UMA CONSTANCIA. INCLUSIVE ISTO FOI MATERIA PUBLICADA EM JORNAL, INVESTIGAÇAO FEITA PELA POLICIA FEDERAL!!!! CANSEI DE VER ISTO COM OS MEUS PROPRIOS OLHOS!!! ELES PENSAM QUE SOMOS BOBOS, ULTRAPASSADOS!!!!!!
    TODAS AS DELEGACIAS TEM DOIS DELEGADOS, CHEFE DOS INVESTIGADORES E CHEFE DOS ESCRIVÃES, COM EXCESSÃO DE ALGUMAS QUANDO É PRIVILEGIADA!!!! AÍ O DELEGADO NÃO PRECISA DIVIDIR MUITO!!!!
    OS CHEFES DAS DIVISÕES, QUE SÃO TRÊS DIVISÕES, COLOCAM EM CADA DELEGACIA SEU AMIGO COMO CHEFE DOS INVESTIGADORES, O DE CONFIANCA P/ QUE NÃO SEJA (BANHADO/TRAIDO) OU SEJA, SE TIVER ACERTO (PROPINA) TEM DE TER O PAGAMENTO DE PROPINA AOS CHEFES DAS DELEGACIAS E POR CONSEQUENCIA O REPASSE AO CHEFE DA DIVISÃO DOS ( INVESTIGADORES) DEPOIS AOS DIVISIONÁRIOS (DELEGADOS), EM SEGUIDA OS CHEFES DAS DIVISÕES LEVAM PARA CHEFE GERAL DOS INVESTIGADORES ATUALMENTE AMILCAR (CHUMBINHO). Nunca vi tanta roubalheira depois que esse diretor assumiu!!!!
    O CHEFE GERAL, AMILCAR PIZOLITO (Chumbinho), TEM A FUNÇÃO DE REPARTIR O DINHEIRO ARRECADADO COM O DIRETOR E SEUS ASSISTENTES, MAS E LOGICO QUE ELE DA SEU “BANHO” ( LEVA SEMPRE UM POUCO MAIS, ISSO É NORMAL), ELE É VISTO ESCONDENDO O DINHEIRO (PROPINA), ENCAMINHADO PELOS CHEFES DAS DIVISÕES EM SEU VEICULO PARTICULAR (FOX DE COR PRATA), DURANTE O EXPEDIENTE, LOGO APÓS UMA BOA PAULADA DE ALGUMAS DAS DELEGACIAS DO DEPTO, POIS ELE DEIXA O SEU VEICULO NO ESTACIONAMENTO DO DEPARTAMENTO E UTILIZA DE VIATURA PARA IR EMBORA PARA CASA. NO FINAL DO EXPEDIENTE ELE VAI ATE SEU CARRO, PEGA O DINHEIRO, QUE HAVIA GUARDADO ( LOGICO, RECEIO DA CORREGEDORIA DAR UMA BATIDA) COLOCA EM SUA VIATURA E VAI EMBORA. NO DIA SEGUINTE, JÁ TRAZ O DINHEIRO DIVIDIDO PARA O DIRETOR E SEUS ASSISTENTES ( Nelson Guimarães e CUPINCHAS), o Diretor É mais conhecido como o diretor etílico, Bêbado ou Louco, QUE SE VALE DO CARGO PARA XINGAR SEUS SUBORDINADOS , PRINCIPALMENTE OS MENOS GRADUADOS, E TAMBÉM PARA ASSEDIAR AS POLICIAIS FEMININAS caso este QUE JÁ SE ENCONTRA na corregedoria, mas não vai dar em nada ele é o todo poderoso CLASSE ESPECIAL), COM SUA VINDA E SUA CUPULA TUDO MUDOU, PARA ARRECADAR MAIS E MAIS. Outra artimanha do diretor é fazer reformas NO PRÉDIO SEM NECESSIDADE, pois ele ganha NAS COMPRAS DE MATERIAIS ( só não vê quem não quer) cadê a CORREGEDORIA E O MINISTÉRIO PÚBLICO, QUE DEVEM FAZER UMA AUDITORIA nas compras!!!!!!! superfaturamento!!!!!!!!!!!!!!!!HEIMM
    A DIVISÃO DE INVESTIGACOES GERAIS – DIG:
    E A DIVISÃO QUE MAIS RECOLHE $$$$$$, TEM AS EQUIPES JÁ DESTINADAS A PASSAREM EM PONTOS DA AREA CENTRAL (25 DE MARÇO, SANTA EFIGENIA E NOS LUGARES DE FALSIFICAÇÃO, TODOS JÁ CONHECEM, REGIÃO DA PRAÇA DA SÉ) E DEMAIS REGIÕES, (CHINESES, TURCOS, ARABES , CONTRABANDISTAS E FALSIFICADORES), PARA RECOLHEREM A PROPRINA. QUANDO HÁ ALGUMA BATIDA A SER FEITA, (OPERAÇÃO) “NA VESPERA”, A PRÓPRIA EQUIPE QUE RECOLHE O DINHEIRO, JÁ AVISA O COMERCIO IRREGULAR A MANDO DO CHEFE DA DIVISÃO. O COMENTÁRIO E QUE SE CHEGA A RECOLHER MENSALMENTE R$1.500.000,00 (UM MILHAO E MEIO DE REAIS). É muito dinheiro$$$$$$$$$$$$$$$$$… EXISTE UM POLICIAL QUE É ENCARREGADO DE ACERTAR COM TODAS AS ”ARARAS”, (FALSOS COMERCIOS EM NOME DE TERCEIROS, COM DOCUMENTOS FALSIFICADOS QUE DÃO TOMBOS EM OUTRAS EMPRESAS, DEPOIS FECHAM AS PORTAS E VÃO EMBORA E O PREJUIZO FICA COM QUEM??????) CADA UM TEM SUA FUNÇÃO !! OS INVESTIGADORES PAGAM PARA FICAREM NAS DELEGACIAS, ALGUNS TEM BARCOS, VEICULOS IMPORTADOS, MORAM EM MANSÕES…….. IMAGINEM OS DELEGADOS………. QUE LOUCURA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    A DIVISÃO QUE CUIDA SOBRE FURTO E ROUBOS DE VEICULOS, DESMANCHES E CARGAS:
    DIVECAR
    DAS QUATRO DELEGACIAS AS QUE MAIS GANHAM SÃO TRÊS: A DE DESMANCHE E A DE ROUBO DE CARGA A DE FURTO E ROUBO DE CARROS, (PAGAMENTO DE PROPINAS É QUINZENAL E MENSAL) PARA QUE NAS VISTORIAS NÃO PEGUEM PESADO E INCLUSIVE TEM A AJUDA DE POLICIAIS, QUE COLOCAM A VIATURA NA PORTA DO ESTABELECIMENTO GERALMENTE (DESMANCHE), “QUANDO ESTÃO CORTANDO OS CARROS”, (PRODUTOS DE FURTO, ROUBO E FRAUDE CONTRA AS SEGURADORAS), DANDO COBERTURA EM QUEM CONFIAR???????????????????? SEUS DELEGADOS ANDAM COM IMPONENTES VEICULOS,DR FABIO DALMAS, DR. BRESSAN E DR. NASCIMENTO ETC… A PRIMEIRA DELEGACIA TEM ESQUEMA COM AS SEGURADORAS NOS RASTREADORES E OS POLICIAIS GANHAM POR CARRO LOCALIZADO, TRABALHAM O DIA E NOITE SEM PARAR $$$$$$ DEPOIS TUDO É DIVIDIDO, QUANDO PEGAM CORTANDO O VEÍCULO AÍ ACERTAM NA RUA, ISSO QUANDO NÃO FOI COMBINADO OU A VIATURA NÃO ESTA NA PORTA $$$$.

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  7. 09/11/201217h11
    Boatos sobre toque de recolher em São Paulo ‘apavoram’ pais e levam escola a suspender aulas112

    Larissa Leiros Baroni
    Do UOL, em São Paulo

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    Mesmo sem a confirmação oficial de um suposto toque de recolher na cidade de São Paulo, o Núcleo de Aprendizagem Profissional, localizado em Santo Amaro, zona sul da capital, decidiu dispensar todos os seus alunos, além dos funcionários que moram na região. Foi o que informou Eliane Valério de Souza, assistente administrativa da escola.

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    “A decisão foi tomada pela superintendência do núcleo, que mediante a onda de violência nos bairros da zona sul da cidade optou por assegurar a segurança de seus alunos e profissionais”, disse ela, que caracterizou a medida como preventiva. O núcleo tem cerca de 100 alunos por dia.

    A Secretaria do Estado de Segurança de São Paulo, no entanto, alertou que não há o registro de toque de recolher em nenhum município do Estado, nem mesmo na capital paulista.

    Apesar do medo de algumas pessoas, o soldado Gregório, do 22º Batalhão da Polícia Militar, em Santo Amaro, diz estar tudo normal na região. “O trânsito está intenso, as lojas estão abertas e as pessoas continuam andando normalmente nas ruas. Não há nenhum indício de que este toque de recolher seja real.”

    Ainda assim os boatos amedrontam pais e alunos. No CEU (Centro Educacional Unificado) Vila Rubi, também na zona sul da capital, muitos pais foram buscar seus filhos mais cedo, como informou Claudio José Alves Ferreira, gestor do local. “Há muitos pais apavorados com o que têm visto na TV e, principalmente, com os boatos do suposto toque de recolher”, afirmou. Segundo ele, a ronda escolar no local foi reforçada pela crescente onda de violência na região.

    A Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Miguel Vieira Ferreira, na Cidade Dutra, não suspendeu as aulas e informou que os alunos só serão liberados mediante a autorização dos pais. As aulas também serão normais na Escola Professora Beatriz Lopes, na mesma região. Segundo a atendente, apenas um aluno saiu mais cedo devido ao medo.

    Os boatos também motivaram uma operadora de turismo na rua Sete de Abril, na República, região central da capital, a dispensar seus funcionários antes do fim do expediente. Um deles, que preferiu não divulgar o nome, disse ter sido informado da liberação por causa do toque de recolher na cidade. Mas, quando questionou sobre a procedência da informação, o gestor não soube responder. “Se ele não sabe de quem veio a informação, está claro que não passa de boatos. Até porque os bares da rua continuam todos abertos e com a movimentação normal”, relatou.

    O engenheiro Bruno Ximenes, 28, morador do bairro Sesc Interlagos, zona sul de São Paulo, não foi dispensado do trabalho, mas pediu ao seu chefe para sair 1h30 antes, após ter recebido a ligação de três amigos sobre o suposto toque de recolher na região, já negado pela Secretaria do Estado de Segurança. “O alerta era para que todos os moradores da zona sul ficassem em casa a partir das 20h. E um dos amigos me disse inclusive que a recomendação vinha de um policial”, contou ele.

    “Está com cara de que seja boato. Mas, pelo sim ou pelo não, prefiro acreditar e não arriscar a minha vida”, completou Ximenes, que confessou estar bastante preocupado e ter repassado o aleta para outros 10 amigos.

    Ver em tamanho maior
    Onda de crimes no Estado de São Paulo

    Foto 51 de 64 – 7.nov.2012 – Um delegado da Polícia Civil foi baleado na noite desta terça-feira (6) na avenida Celso Garcia, na Penha, zona leste de São Paulo (SP). Mesmo ferido, ele dirigiu até batalhão da PM para pedir socorro Mais Hélio Torchi/Futura Press

    Onda de violência

    Em menos de 15 horas, a região metropolitana de São Paulo registrou 15 mortes. Os casos ocorreram entre a noite de ontem (8) e a manhã desta sexta-feira (9) nas zonas sul e leste da capital, bem como nas cidades de Santana de Parnaíba e Santo André, no ABC Paulista.

    Desde setembro, a violência na cidade já causou a morte de 982 civis, assim como a de 90 policiais, a maioria fora de serviço. A violência é atribuída pelas autoridades como uma reação do Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal organização criminosa de São Paulo, que é comandada de dentro das cadeiras. Na quinta-feira (8), Antônio Cesário da Silva, o Piauí, apontado como chefe do tráfico de drogas na favela de Paraisópolis, foi transferido da penitenciária do Avaré para o presídio federal de Porto Velho (RO).

    Em Santo André, cinco pessoas morreram a tiros em dois ataques. Outras três foram baleadas, mas sobreviveram aos ferimentos. Segundo informações da Polícia Militar, todos eram moradores de rua e usuários de drogas.

    Outros dois homens foram assassinados em uma praça de Santana de Parnaíba, a pouco metros da Guarda Civil da cidade. Os criminosos passaram atirando e atingiram três homens, apenas um deles conseguiu sobreviver.

    A capital paulista também registrou algumas mortes. No Jardim São Luís, zona sul de São Paulo, foram registrados ataques em mais quatro ruas num intervalo de 30 minutos, que deixaram quatro mortos e duas pessoas feridas. Entre os mortos estão um motociclista baleado por dois suspeitos que também estavam numa moto e um homem de 27 anos que saiu para fumar na frente de casa.

    Também na zona sul da cidade, no bairro de Cidade Dutra, dois homens em uma moto atiraram contra um grupo de pessoas que estava em frente a um sacolão. Um homem morreu. Nesta mesma região, um ônibus foi incendiado. O cobrador não conseguiu deixar o veículo em tempo de escapar das chamas e foi levado, em estado grave, ao Pronto-Socorro do Grajaú.

    Parceria entre União e governo do Estado
    A criação de uma “agência de ação integrada” para combate ao crime organizado foi a primeira medida anunciada na terça-feira (6) pela parceria entre União e o governo do Estado de São Paulo para enfrentar a onda de violência.

    As tratativas descartam o envio de tropas do Exército ou da Força Nacional de Segurança para o Estado e não especificam custos e nem o que, de imediato, será feito na prática para evitar novos ataques a policiais e a civis.

    Além da criação da agência, a parceria prevê outras cinco medidas, que abrangem o fortalecimento dos trabalhos de perícia; a fiscalização conjunta em vias marítima, aérea e terrestre; criação de um centro de comando e controle integrado por videomonitoramento e com auxílio da Prefeitura de SP; ações de enfrentamento ao crack e transferência de presos de São Paulo a penitenciárias federais.

    Na quarta-feira (7), a Polícia Militar de São Paulo informou que estendeu a Operação Saturação para as zonas norte e leste da capital paulista e também para a cidade de Guarulhos. A iniciativa, vigente desde o último dia 29 na favela de Paraisópolis (zona sul de SP), não tem prazo para terminar.

    A medida já predeu 67 pessoas em São Paulo e Guarulhos, segundo dado divulgado hoje. A polícia também apreendeu 17 armas, 368 kg de maconha, 38 kg de cocaína, 484 gramas de crack, 50 unidades de drogas sintéticas, além de munições, veículos e uma granada.

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  8. Meu povo, prestem atenção, as Polícias Paulista são massas de manobra, principalmente a PM com seu regime de sim senhor. Quando é conveniente, o Governador coloca as Polícias para atropelar os pobres, enquanto isso os ricos ficam na boa ! É a conveniência e os interesses que indicam como o Governo deve usar esse braço armado ao bem comum da sociedade que tem $$$$$$, o resto é balela !!! Quando há interesses eleitoreiros, novamente o Governo aperta aquele botãozinho chamado DGP e Comte Geral e faz acontecer de acordo com a estratégia política . O que vocês acham do campos Machado? Ele é uma peça fundamental de apaziguação entre Polícia civil, tropa PM e Governo, mas isso é para proteger o Governo e não os Policiais como alguns pensam ! Agora estamos esclarecidos, portanto sintam-se confortáveis em ser apenas peças de manuseios políticos e de interesse da sociedade mais abastada . Tem alguns por aqui, inclusive eu, todos querem salários decentes, mas o entendimento que existe entre Governo e a sociedade é que o salário esta ótimo já que um operário comum ganha menos que os Policias do baixo clero, pois bem, somos uma classe burra, digo isso porque não conseguimos enxergar que poderíamos nos juntar e formar uma barreira bem forte contra esses pensamentos de que os Policias ganham o merecido e o Governo age corretamente, digo burro porque não sabemos aproveitar a força que temos, estamos comparados como o animal burro mesmo, ele tem tanta força que por burrice pura aceita o homem fraquinho dominar ele, muito embora ele fica se retorcendo para não cumprir as ordens do homem, mesmo assim ele vai, é como nós, se fossemos unidos , Civil, PM, Agentes Penitenciários e teríamos ainda o apoio dos GCMs, com isso nos tornaríamos uma potência e o Governo e sociedade rica teriam que fazer uma negociação para acalmar os ânimos, mas enquanto isso estamos brigando e ofendendo ou criticando, um querendo ser melhor do que o outro, nada disso vai melhorar nossos salários, é o faminto debochando do famigerado, é um indigente querendo sobrepor ao outro, essa desunião é bom para o governo, fica mais fácil para ele dominar os Policias, é isso que ele quer e trabalha intensamente com seus comparsas para manter os Policias obedientes e servindo os nobres. Todos nós sabemos que a tática de desunir enfraquece o grupo, porém, nunca pensamos que contra nós essa tática anda sendo usada também ! O que devemos é nos unir para conquistarmos os mesmos interesses, ou seja, salário decente, condições de trabalho decente, exigirmos tratamentos respeitosos de nossos superiores do trabalho e outras melhorias, nunca podemos misturar uma coisa com a outra, Polícia civil faz trabalhos inerentes á Polícia Judiciária, PMs fazem o policiamento preventivo, Agentes Penitenciários cuidam dos presos, Guardas Municipais cuidam do patrimônio público, isso todos nós sabemos, mas de vez enquanto para não dizer que de vez em sempre, nossos superiores adotam medidas descabidas que todos acabam usurpando as funções , é daí? O que interessa para nós é salário decente, dignidade no trabalho, tranquilidade ao chegar em casa e ver que não falta nada para nossas famílias, o resto é conversa fiada, são balelas pregadas para manter a desunião entre as classes, até dentro de cada Instituição existe a pregação de desunião para todos ficarem enfraquecidos, isso tudo é proposital e nós não temos a menor capacidade de enxergar isso. No ambiente do crime, nas Cadeias e Presídios até os sentenciados sabem disso, eles costumam dizer que estão ” ascendendo ou isqueirando para haver a briga”, é dessa forma que o Governo e chefias agem para que não sejamos unidos e o pior que tem conseguido com bastante êxito. Precisamos abrir os olhos que os nossos problemas não é só com os criminosos não, diria que a administração é mais problema do que os próprios bandidos, pois agem de formas dissimuladas o tempo todo enquanto estamos de boa fé !

    Nem mencionei os sindicatos e associações que fazem jogos duplos, não fazem nada em prol a família policial, só querem as mensalidades !

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  9. Naldo :Meu povo, prestem atenção, as Polícias Paulista são massas de manobra, principalmente a PM com seu regime de sim senhor. Quando é conveniente, o Governador coloca as Polícias para atropelar os pobres, enquanto isso os ricos ficam na boa ! É a conveniência e os interesses que indicam como o Governo deve usar esse braço armado ao bem comum da sociedade que tem $$$$$$, o resto é balela !!! Quando há interesses eleitoreiros, novamente o Governo aperta aquele botãozinho chamado DGP e Comte Geral e faz acontecer de acordo com a estratégia política . O que vocês acham do campos Machado? Ele é uma peça fundamental de apaziguação entre Polícia civil, tropa PM e Governo, mas isso é para proteger o Governo e não os Policiais como alguns pensam ! Agora estamos esclarecidos, portanto sintam-se confortáveis em ser apenas peças de manuseios políticos e de interesse da sociedade mais abastada . Tem alguns por aqui, inclusive eu, todos querem salários decentes, mas o entendimento que existe entre Governo e a sociedade é que o salário esta ótimo já que um operário comum ganha menos que os Policias do baixo clero, pois bem, somos uma classe burra, digo isso porque não conseguimos enxergar que poderíamos nos juntar e formar uma barreira bem forte contra esses pensamentos de que os Policias ganham o merecido e o Governo age corretamente, digo burro porque não sabemos aproveitar a força que temos, estamos comparados como o animal burro mesmo, ele tem tanta força que por burrice pura aceita o homem fraquinho dominar ele, muito embora ele fica se retorcendo para não cumprir as ordens do homem, mesmo assim ele vai, é como nós, se fossemos unidos , Civil, PM, Agentes Penitenciários e teríamos ainda o apoio dos GCMs, com isso nos tornaríamos uma potência e o Governo e sociedade rica teriam que fazer uma negociação para acalmar os ânimos, mas enquanto isso estamos brigando e ofendendo ou criticando, um querendo ser melhor do que o outro, nada disso vai melhorar nossos salários, é o faminto debochando do famigerado, é um indigente querendo sobrepor ao outro, essa desunião é bom para o governo, fica mais fácil para ele dominar os Policias, é isso que ele quer e trabalha intensamente com seus comparsas para manter os Policias obedientes e servindo os nobres. Todos nós sabemos que a tática de desunir enfraquece o grupo, porém, nunca pensamos que contra nós essa tática anda sendo usada também ! O que devemos é nos unir para conquistarmos os mesmos interesses, ou seja, salário decente, condições de trabalho decente, exigirmos tratamentos respeitosos de nossos superiores do trabalho e outras melhorias, nunca podemos misturar uma coisa com a outra, Polícia civil faz trabalhos inerentes á Polícia Judiciária, PMs fazem o policiamento preventivo, Agentes Penitenciários cuidam dos presos, Guardas Municipais cuidam do patrimônio público, isso todos nós sabemos, mas de vez enquanto para não dizer que de vez em sempre, nossos superiores adotam medidas descabidas que todos acabam usurpando as funções , é daí? O que interessa para nós é salário decente, dignidade no trabalho, tranquilidade ao chegar em casa e ver que não falta nada para nossas famílias, o resto é conversa fiada, são balelas pregadas para manter a desunião entre as classes, até dentro de cada Instituição existe a pregação de desunião para todos ficarem enfraquecidos, isso tudo é proposital e nós não temos a menor capacidade de enxergar isso. No ambiente do crime, nas Cadeias e Presídios até os sentenciados sabem disso, eles costumam dizer que estão ” ascendendo ou isqueirando para haver a briga”, é dessa forma que o Governo e chefias agem para que não sejamos unidos e o pior que tem conseguido com bastante êxito. Precisamos abrir os olhos que os nossos problemas não é só com os criminosos não, diria que a administração é mais problema do que os próprios bandidos, pois agem de formas dissimuladas o tempo todo enquanto estamos de boa fé !
    Nem mencionei os sindicatos e associações que fazem jogos duplos, não fazem nada em prol a família policial, só querem as mensalidades !

    Segurança Pública em SP: uma engrenagem de mortes e impunidade
    Fonte: Carta Maior
    http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20166
    17..05.2012

    Fábio Nassif

    Mudanças no alto escalão da Secretaria de Segurança Pública e na Polícia Militar, denúncias de corrupção e histórias novelísticas, algumas delas desvendadas em capítulos pela mídia nos últimos meses, expuseram parte da estrutura dos governos tucanos – há 17 anos no Palácio dos Bandeirantes – que reforçou a violência policial e a impunidade como características de políticas do Estado. A reportagem é de Fábio Nassif.
    São Paulo – Um dos episódios mais bárbaros de violência policial da história do país completa 20 anos no próximo dia 2 de outubro. O Massacre do Carandiru aconteceu na véspera das eleições municipais paulistanas que elegeram Paulo Maluf (antes PDS, agora PP) como prefeito. Era um momento em que a violência era escancaradamente defendida como política pública de segurança ilustradas pelo mantra malufista “Rota na rua”. Só naquele ano, a polícia matou cerca de 1400 pessoas. Ao mesmo tempo que é um exemplo de violação dos direitos humanos praticado pelo Estado, Carandiru é também um caso emblemático de impunidade. Apenas uma pessoa foi condenada até hoje, dentre todos os policiais que invadiram o presídio e mataram mais de cem presos à sangue frio.

    O tempo passou sob o governo do PSDB. Em 2006, o governo tucano de Geraldo Alckmin selou de vez o compromisso do Estado com os setores mais violentos da polícia, ao jogar para debaixo do tapete centenas de mortes cometidas por policiais durante confronto com o PCC, a maioria delas com marcas evidentes de execução. A maioria dos assassinatos ocorreu nas periferias da cidade de São Paulo e na Baixada Santista.

    Foram os mesmos personagens que se moveram na cena policial nos dois episódios e em outros de menor notoriedade, mas que expõem a polêmica relação das polícias com o crime organizado. Vários personagens envolvidos nesses casos permanecem ligados entre si, presentes e poderosos na vida política.

    Mudanças no alto escalão da Secretaria de Segurança Pública e na Polícia Militar, denúncias de corrupção e histórias novelísticas, desvendadas em capítulos pela mídia nos últimos meses, expuseram parte da estrutura dos governos tucanos – há 17 anos no Palácio dos Bandeirantes – que reforçou a violência policial e a impunidade como características do Estado.

    Do Carandiru ao PCC
    As políticas de segurança eram centrais na gestão do governador Luiz Antônio Fleury Filho (PMDB, 1991-1994). O decreto 33.134, pelo qual as unidades prisionais deixaram de ser responsabilidade da Secretaria da Justiça e passaram para a área de Segurança Pública, data do primeiro dia de seu governo, 15 de março de 1991. A “militarização” do sistema prisional estava longe de ser conflitante com a personalidade do governador do Carandiru, cuja origem era o Ministério Público: no governo anterior, de Orestes Quércia (PMDB, 1987-1991), Fleury ocupava a Secretaria de Segurança Pública. Posteriormente, em 1993, depois do Massacre do Carandiru, foi criada a Secretaria de Administração Penitenciária. Nesse período, prevaleceu como política de segurança o encarceramento em massa, expressa na maior curva de crescimento na história, até os anos 2000. Junto com isso, o Estado viu também, depois do massacre realizado pela PM no Carandiru, nascer o Primeiro Comando da Capital (PCC).

    Existem várias versões acerca do momento exato do surgimento do PCC. Mas nenhuma delas contesta o fato que este teve como mote, inicialmente, responder às políticas prisionais do Estado e ao mesmo tempo estabelecer normas de convivência entre os presos. Essa articulação nos porões do sistema penitenciário sempre foi sustentado pela chamada economia do crime, principalmente o tráfico de drogas.

    Alessandra Teixeira, do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), acredita que “foi justamente pelos efeitos perversos da atuação do Estado, sobretudo na omissão e na violência institucional, que nasceu o PCC. Mas como ele vai se expandir no sistema? Ele mantém o monopólio de uma economia criminal lá dentro e vai transacionando com o Estado. E vai assumindo gradativamente o papel de gestão desta população prisional que deveria ser desempenhado pelo Estado”.

    Desde o início do PCC, muitos outros episódios demonstraram conflito entre
    esta organização criminosa e o Estado – na maioria das vezes com o seu braço armado, a polícia. O sistema prisional se expandiu também territorialmente e levou o germe da organização criminosa para outras cidades do interior. E o controle do PCC sobre as drogas o levou para muito além dos muros das penitenciárias.

    Do PCC a maio de 2006
    Um segundo episódio onde a polícia paulista demonstrou truculência indiscriminada aconteceu em maio de 2006. Na versão contada pela grande mídia, o episódio ficou conhecido como “os ataques do PCC”. Na visão de familiares de mortos no conflito, são os “os crimes de maio”. Foram assassinadas, só naquele episódio, 493 pessoas, segundo o Conselho Regional de Medicina de SP. Um estudo da ONG Justiça Global, “São Paulo sob achaque”, aponta que policiais realizaram, entre os dias 12 e 20 de maio, 126 mortes, classificadas como “resistência seguida de morte”. Mas há indício, inclusive o estudo e pelos laudos, de envolvimento de policiais fardados ou encapuzados em muitas outras execuções. O caso completa seis anos e também está em aberto.

    O conflito, além do aspecto da violência policial, parece se interligar com o próprio Massacre do Carandiru. Em outubro de 2005, José Ismael Pedrosa, diretor do presídio na época do massacre, foi assassinado quando retornava para sua casa, depois de votar no referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo. Em maio de 2010, foram condenadas três pessoas – segundo a polícia, integrantes do PCC – pelo seu assassinato.
    Pedrosa, além de ter sido diretor do Carandiru, foi diretor da Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté durante muitos anos. O presídio é conhecido por adotar o chamado Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), na qual as regras internas são consideradas muito mais rígidas. A elas foram submetidos muitos membros do PCC. Um deles, o Geleia, foi apontado pelo Ministério Público de São Paulo como o planejador do sequestro da filha do então diretor penitenciário. A história do PCC, portanto, passou, e muito, por dentro deste presídio, já que eles questionavam e se organizavam a partir das práticas adotadas nas prisões.

    Por coincidência ou não, um outro personagem do Massacre do Carandiru voltou às manchetes um mês antes dos Crimes de Maio. Coronel Ubiratan Guimarães, comandante da operação, foi acusado de matar 102 pessoas durante a ação no presídio. Ubiratan havia sido condenado em 2001 a 632 anos de prisão e pode recorrer em liberdade até ser absolvido em instância superior, em fevereiro de 2006. Maio passou, e ele foi encontrado morto em seu apartamento, em setembro daquele ano. A primeira suspeita é que membros do PCC seriam os responsáveis, mas sua ex-esposa foi condenada justiça pela sua morte.

    Cláudio Lembo (na época, do PFL), que havia assumido o governo do Estado de São Paulo no dia 30 de março de 2006, após a renúncia de Geraldo Alckmin (PSDB) para concorrer à Presidência da República, descartou a hipótese de envolvimento do PCC na morte do coronel, até porque, naquele momento, o discurso oficial visava consolidar a tese de que a polícia havia reagido com “vigor” justamente para acabar com o poder do PCC. As suspeitas de envolvimento do PCC no assassinato, no entanto, foram motivo também de mensagens do consulado americano em São Paulo, por meio do cônsul-geral, Christopher McMullen, com outros consulados (revelados pelo Wikileaks em 2011).

    No dia 31 de maio de 2006 entra em cena o personagem que pode ter coesionado parte desta relação entre Estado e PCC. Antônio Ferreira Pinto assumiu a Secretaria de Administração Penitenciária, e, sob o governo de José Serra (PSDB) em 2009, tornou-se secretário de Segurança Pública, cargo que ocupa até hoje.

    Saulo de Castro é outra figura presente até hoje, mesmo discretamente, já que é o titular da Secretaria de Transportes. O promotor de justiça era o Secretário de Segurança Pública em 2006, no período dos conflitos com o PCC. Em 2011, o Tribunal de Justiça determinou e o Ministério Público passou a investigar o envolvimento de Castro no Massacre do Castelinho, caso onde presos – supostamente ligados ao PCC – foram retirados ilegalmente dos presídios e metralhados dentro de um ônibus por mais de cinquenta policiais na rodovia Castelo Branco.

    Hoje, entidades de direitos humanos apontam que os “ataques do PCC” podem ter sido motivados por um desentendimento entre a Polícia Civil e a organização criminosa. O delegado investigativo Augusto Pena chegou a ser preso em 2007, por ter sequestrado e extorquido o enteado de um dos líderes do PCC, o Marcola. Esse pode ter sido um dos motivos para início dos confrontos, pois ele usava das investigações policiais para extorquir criminosos. O relatório “São Paulo sob achaque” aponta que haviam negociações entre a polícia e a organização criminosa antes do ataque, e, que, para o fim do conflito em maio, também foram realizadas novas negociações.

    Já naquela situação, o alto escalão do governo sinalizava, por um lado, o diálogo entre forças com o PCC, e, de outro, métodos de utilização da estrutura policial para exercer diferentes tipos de negociação. O ex-secretário adjunto de Segurança Pública, Lauro Malheiros Neto, foi acusado de receber propina para anular demissões de policiais acusados de corrupção – como o próprio Augusto Pena, que o acusou -, já que ele assinava as decisões sobre esses processos administrativos que investigavam irregularidades. Ele pediu demissão em 2008.

    2012, 2006 e 1992
    Novos capítulos, reproduzidos ou não pela grande mídia, demonstraram conflitos internos na polícia paulista. Mas não só. Expuseram a rede política do governo do estado – envolvendo os setores mais retrógrados e violentos da polícia. A atual corrupção policial, relação com o crime organizado e a impunidade se encontram no tempo com o Massacre do Carandiru e os Crimes de Maio de 2006.

    A primeira mudança significativa aconteceu em novembro de 2011, quando o coronel Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada se aposentou e passou o comando das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) para o coronel Salvador Modesto Madia. Nos dois anos e meio de Telhada no posto, a Rota inflou o número de mortes sob sua responsabilidade em 63,16% , com os 114 assassinatos cometidos. Telhada é um conhecido linha-dura, que se orgulha em sentenciar “bandidos” com morte (sob seu próprio julgamento) e ter 29 processos judiciais e militares arquivados. Ele se filiou ao PSDB recentemente e deve ser candidato a vereador este ano.

    Madia, o atual comandante da Rota, é réu no processo do Massacre do Carandiru, por ser acusado de matar 76 presos. Nos números oficiais, foram executados 111 prisioneiros pela Polícia Militar, mas testemunhas apontam número muito superior e há pessoas que sequer encontraram os corpos de seus familiares mortos.

    O Coronel Álvaro Batista Camilo, que estava no comando geral da Polícia Militar de SP, se aposentou antes do previsto e deixou o cargo no dia 2 de abril deste ano. Sua vaga era foco de disputa. Ele também deve concorrer a uma vaga na Câmara dos Vereadores, mas, pelo PSD de Gilberto Kassab.

    Matéria da Carta Maior apontou, em novembro de 2011, que havia uma interferência da SSP em investigações recentes feitas pela Polícia Civil em casos de mortes praticadas por policiais militares. A tese era baseada no afastamento da delegada do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) Alexandra Comar, que investigava algumas mortes – ou execuções – praticadas pela Rota durante ação num suposto assalto a caixas eletrônicos em um supermercado. Junto com o afastamento, seu namorado, Arnaldo Hossepian, deixou o cargo de secretário-adjunto da SSP para retornar ao Ministério Público.

    No último mês, a TV Bandeirantes fez uma série de reportagens que mostravam vários desses documentos arquivados. Os Relatórios de Inteligência passam pelo crivo da cúpula da Secretaria de Segurança Pública antes de ir pra gaveta. Neles, haviam algumas investigações a partir dos seguintes casos (todos denunciados pela Band a partir dos relatórios do DHPP::

    1. No dia 31 de julho de 2010, a sede da Rota foi supostamente atacada por criminosos, que dispararam contra o prédio e foram mortos pela polícia. Na época, o comando era do coronel Telhada. As investigações da Polícia Civil indicam que os ataques foram forjados, inclusive pelo fato do irmão do homem morto ter perdoado o Batalhão, já que era sócio de Telhada.

    2. Na noite deste mesmo dia, houve um suposto ataque à casa do Coronel Telhada. Ele reagiu e matou mais supostos criminosos. A mídia cobriu ostensivamente. Mas as investigações apontam que o ataque também teria sido forjado.

    3. Rafael Telhada, filho do coronel, também da Rota, estaria sendo investigado em relatórios do DHPP por possível envolvimento em assaltos a caixas eletrônicos.

    4. As matérias da Band também mostram que o DHPP investigava a denúncia de que policiais militares eram pagos por membros do PCC para executar pessoas.

    5. Uma outra denúncia é relativa ao convênio firmado entre a Universidade de São Paulo e a SSP. A parceria surgiu depois da morte de um estudante. Os relatórios investigativos dizem que os assassinos do estudante eram traficantes da região e membros do PCC, e diziam que policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar recebiam pagamento da organização, em um pacto de ocupação territorial da região.

    Outros casos foram acontecendo durante o período de mudanças na secretaria e no bojo das denúncias da emissora, que também virou foco de disputa:

    1. Polícia Militar descobre um plano de sequestro do apresentador José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, no dia 28 de março. Ele elogia o trabalho de inteligência da PM durante seu programa.

    2. No dia 5 de abril, um soldado do mesmo 16o. BTM foi preso pela Polícia Civil por ser suspeito de ajudar uma quadrilha especializada em assaltos a casas em SP. Soldado da Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam), ele mantinha contato com os ladrões e informava-os sobre aproximações policiais.

    3. No dia seguinte, no dia 6 de abril, uma história mais espetaculosa ainda acontece. O programa do Datena, na TV Bandeirantes, transmitia ao vivo. Ele passou a se preocupar, pois a ocorrência mostrada do helicóptero da emissora era bem em frente à sua casa, perto da emissora, no bairro do Morumbi.

    Depois de algum tempo dramatizando, a história é contada. O Coronel Telhada estava com amigos e seu filho, Rafael Telhada, soldado da Rota, saindo do Palácio dos Bandeirantes. Não disseram, e também ninguém perguntou, o que faziam lá. Viram um veículo suspeito, e, quando comprovaram que se tratava de uma tentativa de sequestro a uma mulher, passaram a atirar. Mataram um homem, dois foram presos, um fugiu e a mulher foi salva. Coronel Telhada foi exaltado por Datena porque, mesmo aposentado, ele agiu “contra o crime”.

    As mortes e os arquivamentos tomaram uma proporção assustadora. Desde que a Polícia Civil começou a investigar os casos classificados
    como “resistência seguida de morte”, do dia 6 de abril de 2011 ao dia 27 de março deste ano, apenas três policiais militares foram presos, das 392 ocorrências.

    No 1º semestre de 2012, a polícia já matou 75 pessoas, 25% a mais do que o mesmo período do ano anterior, segundo dados oficiais. A SSP não divulga separadamente o número de pessoas mortas em confronto com PMs de folga.
    O número, portanto, pode ser maior e podem se confundir com o aumento do número de homicídios, já que são contabilizados como homicídios dolosos.

    As investigações passaram para a Polícia Civil depois da divulgação de uma gravação onde uma mulher relatava por telefone uma execução praticada por um soldado da PM. Da ausência de investigações nesse tipo de ocorrência que ocorria antes, para as investigações que são arquivadas, transferiu-se a responsabilidade para o DHPP, o que acirrou o conflito entre as policias militar e civil.

    Os casos investigados – e arquivados – e as mortes praticadas que parecem feitas especialmente para serem repercutidas pela mídia para mostrar eficiência da PM– para aqueles que concordam com as célebres frases de Maluf -, levaram a disputa no interior do governo, da SSP e da polícia para as ruas. Mais do que os conflitos entre Polícia Civil X Polícia Militar; PSDB de José Serra (Antonio Ferreira Pinto) X PSDB de Alckmin (Saulo de Castro), existem razões mais antigas e de fundo que apontam sentido ideológico na atual briga.

    Disputa antiga na polícia
    O cientista político Guaracy Mingardi busca uma explicação histórica para os conflitos no interior da polícia. Segundo ele, até a década de 70 havia três polícias em São Paulo: Civil, Força Pública (uma espécie de exército paulista que ficava aquartelado, como uma milícia que respondia só ao governador) e a Guarda Civil. “Em 69, o regime militar disse ‘isso não dá certo porque a gente não controla a polícia’. Então, eles juntaram no mesmo balde a Força Pública, a Guarda Civil e criaram a Polícia Militar. E para manter aquilo sob controle o primeiro, segundo, terceiro comandantes foram coronéis ou generais do Exército, pra militarizar aquela polícia. Ou seja, militarizou com base no que o Exército achava que era o trabalho policial”.

    Mingardi faz uma distinção importante sobre o papel da polícia e o das Forças Armadas. A segunda é treinada para abater inimigos externos. Em sua opinião, “a partir dos anos 70 esse comando do Exército foi recriando a ideia do inimigo. É nesse momento que vem a figura do suspeito: preto, pobre, da periferia, porque, para um agrupamento militar é preciso ter a ideia do inimigo, que deve ser identificável enquanto grupo que deve ser derrotado”.

    Durante a formação da primeira geração de oficiais com essa mentalidade, chamados tenentes-bandideiros – que são os matadores -, havia mais dois grupos que disputavam o comando da PM. Com o final da ditadura militar, o grupo ligado ao Serviço Nacional de Informações (SNI) – órgão da inteligência do regime – perde força e a disputa fica entre os tenentes-bandideiros e o comando formal da PM.

    “Houve mudanças, mas a desmilitarização legal não foi acompanhada da desmilitarização do pensamento. Isso é importante porque a questão legal, se não é acompanhada pela mudança de mentalidade, muitas vezes provoca uma briga que quem sofre é parte da população. O grupo mais legalista e o grupo mais militarizado da polícia brigam e aquele que é mais violento vai querer impor suas táticas apesar da legalidade ser outra. E nós ficamos espremidos no meio da briga”, disse Mingardi durante seminário “20 Anos de Massacre do Carandiru: Memória e Presença”, realizado no último dia 25, em São Paulo. “A disputa que está acontecendo agora tem muito a ver com isso.

    Aparentemente chegou-se num acordo, mas foi uma briga de meses”, concluiu o pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, que defende que a ala linha-dura da PM é segunda geração dos tenentes-bandideiros criados pelos coronéis da ditadura militar.

    Blindagem judicial
    O último fato, que chama a atenção e expande a dimensão do conflito, também aconteceu no dia 6 de abril. O Ministério Público do Estado de São Paulo, órgão responsável por fiscalizar o governo local, passava por eleições internas. De acordo com o regimento, o governador é responsável pela nomeação do Procurador-geral de Justiça, a partir da lista dos mais votados. Geraldo Alckmin escolheu o segundo colocado, o que causou estranhamento geral, inclusive porque o mais votado foi Felipe Locke, que ficou internacionalmente conhecido e ganhou menção honrosa no Prêmio Direitos Humanos em 2001, justamente por sua atuação no caso do Massacre do Carandiru, no qual era promotor.

    Locke comentou brevemente o caso e disse que os argumentos de sua não escolha devem ser dados por Alckmin. O promotor descartado busca até hoje julgar os envolvidos no Massacre do Carandiru. Enquanto isso, o atual secretário do Colégio de Procuradores do MP, posto importante do órgão, é Pedro Franco de Campos, que, justamente na época do massacre era nada mais nada menos que o Secretário de Segurança Pública e foi testemunha das mortes.

    O MP, dirigido pelo escolhido de Alckmin, Márcio Fernando Elias Rosa, é um espaço onde personagens como o atual secretário de segurança, Antônio Ferreira Pinto, e o anterior, Saulo de Castro, têm influência. A Polícia Militar mata – muitas vezes pra mostrar ‘eficiência’ diante de denúncias de corrupção -, a mídia cobre os fatos isoladamente, a Polícia Civil inicia as investigações, a SSP as arquiva, e o Ministério Público não toma providências a respeito, mesmo diante de evidências, permitindo assim que o governador permaneça imune.

    Em uma análise mais geral da relação do Estado com o crime organizado depois do Massacre do Carandiru e dos Crimes de Maio, Alexandra Teixeira afirma que a violência institucional anda ao lado da corrupção. “Elas se referem ao mesmo fenômeno. No Brasil, historicamente, o Estado se inseriu no crime. Claro que existe uma relação direta entre crime articulado e a economia criminal com o Estado. Isso é muito patente. No caso do PCC, há diversas matizes que deixam isso mais claro. No mínimo, há um acordo tácito entre a administração prisional e o PCC. E não por acaso o atual secretário de segurança pública assumiu como secretário de administração penitenciária depois dos ataques de maio. Isso é evidente. Também são evidentes os acordos com a Polícia Civil, que foi o que detonou os ataques de 2006”, diz Teixeira.

    Na opinião da especialista, existe um abafamento “porque, com este Estado, com essa política de militarização, a PM é o cartão postal da eficiência e da segurança, principalmente no estado de São Paulo. Esse discurso é, infelizmente, acatado pela mídia”. Obra do PSDB e de seus aliados.

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  10. 10/11/2012 – 05h07
    Em 2 semanas, 142 pessoas foram mortas na Grande SP
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    MARTHA ALVES
    AFONSO BENITES
    DE SÃO PAULO
    DEH OLIVEIRA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    Nos últimos 15 dias, 142 pessoas morreram na Grande São Paulo. A média diária de assassinatos (quase dez) supera a verificada tanto neste ano quanto em 2011 –seis.

    Entre a noite de anteontem e a manhã de ontem, 15 pessoas foram assassinadas e outras 12 baleadas. Isso ocorreu menos de 24 horas após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmar que a série de crimes registrada na Grande São Paulo estava diminuindo.

    PF avisou governo de SP sobre ações do PCC
    Polícia investiga se soldado da PM matou dois por engano em SP
    Sindicato orienta agente prisional a portar arma
    PM mata dois homens a tiros na zona leste de SP

    Dentre os crimes, uma chacina em Santo André (ABC) deixou cinco mortos. Nos outros casos, as vítimas foram mortas em circunstâncias ainda não esclarecidas.

    Nove pessoas foram baleadas entre as 19h30 de anteontem e a 0h de ontem no Jardim São Luiz, na zona sul de São Paulo. Três morreram e duas ficaram feridas.

    Na mesma região, outros homens foram baleados.

    Anteontem, Alckmin disse que fazia acompanhamento diário da onda de violência.

    “[As mortes] já estão em processo de queda. Eu tenho um acompanhamento diário, elas já estão em um ritmo bem menor. Tem coisa que não tem ligação com o crime organizado”, disse.

    A escalada da violência começou em setembro, mês em que 144 pessoas foram mortas na capital, e se intensificou após o dia 24 de outubro.

    Desde então, são comuns relatos de motoqueiros matando moradores e policiais.

    Para a polícia, parte das mortes foi ordenada pelo PCC, parte é de bandidos se aproveitando para matar desafetos e há os crimes ocasionais, como os passionais.

    O delegado Jorge Carrasco, diretor do departamento de homicídios, chegou a dizer que a onda de homicídios era um “balaio louco”.

    A chacina em Santo André não tinha explicação até a publicação desta matéria.

    “Ele não roubava e nunca foi violento”, disse Elisângela Alves dos Santos, ex-mulher de Agnaldo Nascimento Silva, uma das vítima.

    CORRE-CORRE

    A violência afetou também o transporte coletivo na zona sul. Os mais de cem ônibus da empresa Cidade Dutra deixaram de circular durante a manhã porque criminosos atearam fogo em um veículo e feriram um cobrador.

    “Foi tudo muito rápido, não deu tempo de fazer nada. Saí pela janela”, disse o motorista do veículo, que tinha ao menos 15 passageiros. Ele não quis se identificar.

    A onda de violência está longe da de maio de 2006, quando 540 pessoas, inclusive policiais, foram mortas durante ataques do PCC.

    São Paulo também está distante de ser um dos Estados mais violentos do Brasil. No ano passado, por exemplo, fechou com uma taxa de 10,1 homicídios por 100 mil habitantes. Estão no topo do ranking Alagoas (74,5) e Espírito Santo (44,8).

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  11. O Secretário de segurança pública do estado de São Paulo Antonio Ferreira Pinto ficou somente no discuso de combate a corrupção e, conseguiu enganar a sociedade por muito tempo, pois dela ele também faz parte, creio que é o maior interessado. O Estado de São Paulo é o reduto do pcc, onde comercializa-se de A a Z produtos ilícitos sem o menor incomodo para os receptadores. Como um sujeito pode intitular combatente a corrupção onde os negócios ilícitos se expandiram voluptuosamente em sua gestão ? Esse modelo 171 de administrar está levando o PSDB para a falência na credibilidade política aqui no estado de SP. Lembro-me bem do Serra em discurso nessa última eleição, ele dizia o seguinte na tentativa de enganar o povo querendo trocar de lugar ” o sujeito bate carteira e grita pega ladrão”. Esse tipo de discurso nós já estamos cansados de ouvir, sabemos perfeitamente quem são os batedores de carteiras, isso vai custar caro para o PSDB paulista em 2014, o povo sabe quem são os culpados dos índices alarmantes das mortes no Estado de São Paulo e a falta de Segurança Pública de modo geral, falta de atendimentos hospitalares, falta de educação pública de qualidade , estradas cheias de pedágios etc . Por ironia do destino, apenas no contexto políticos partidário, pois sangue derramado nas ruas não tem motivo que justifique, o feitiço esta virando contra o feiticeiro , eu diria mais, por desleixo governamental, fez com que o final do governo de Geraldo Alckimim seja marcado por muito sangue nas ruas, essa marca vai ter muitos resultados negativos nas urnas para o PSDB. O difícil vai ser explicar porque não houve investimentos adequados e bons gerenciamentos nas 03 secretarias mais sofridas como segurança pública, saúde e educação. Vamos aguarda 2014 para ver os resultados. Eu ainda acredito que há tempo para reverter esse quadro, mas resta saber se Geraldo Alckimim teria sabedoria para reverter, creio que não !

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  12. Está na hora das Polícias Civil e Militar começarem a se unir contra esse Poder Judiciário que se julga na condição de divindade.

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