Cidade pobre, políticos ricos – O Márcio França , prefeito de São Vicente nos anos 1997 a 2004 , em 2020 , em vez de se candidatar a prefeito da Capital, deveria ser candidato a prefeito de São Vicente…Abra o olho, Paulistano!   36

Assim , quem sabe, possa consertar os erros pessoais, a inépcia , a improbidade  e as “cagadas” dos seus prepostos! 
Com efeito, como alguém pode ter a pretensão de ser governador do estado, agora candidato a prefeito de uma das maiores cidades do planeta, tendo , em sua cidade , criado um sistema político nefasto que , depois de alguns anos de falsas expectativas , fez com que a cidade regredisse 30 anos . 
A cidade é pobre, feia e tão atrasada que não possui uma só livraria ou cinema exibindo filmes na língua original ( o povo não sabe ler as legendas ), mas em contrapartida seus políticos e homens de confiança – gente de origem pobre, inclusive –  são todos muito bem sucedidos:
“Porque eu só moro em cobertura
Eu só ando em limusine
Um milhão no porta mala
Cinco mina de biquíni
Eu sou o Sheik, Sheik, Sheik
Vou te comprar pro meu harém, ah yeah”

Reduto natal do Márcio França – A inépcia e improbidade dos políticos de São Vicente trouxeram o caos para os munícipes e moradores das cidades circunvizinhas vizinhas 2

Ponte dos Barreiros, em São Vicente, é fechada para o tráfego de veículos

Estrutura passa por teste de cargas até às 16h e, a partir daí, seguirá bloqueada para o tráfego de veículos automotores

De A Tribuna On-line

Ponte dos Barreiros, em São Vicente, foi interditada por decisão da Justiça

Os trabalhos começaram por volta das 10h40. Cinco caminhões carregados com 24 toneladas de areia cada (carga máxima suportada, de acordo com laudo do IPT) vão trafegar pela ponte para verificar os impactos na estrutura. pedestres e ciclistas terão de aguardar até o fim dos testes.

A administração municipal afirmou que a interdição seguirá até que o novo laudo técnico sobre a estrutura da ponte seja entregue para conhecimento do magistrado.

Cinco caminhões carregados com 24 toneladas de carga cada vão trafegar pela ponte para verificar os impactos na estrutura
Caminhões carregados com 24 toneladas passarão pela ponte para testar os impactos na estrutura (Foto: Alexsander Ferraz/AT)

A decisão da Justiça se deu a partir de laudo técnico apresentado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que apontou situação crítica da parte estrutural da ponte, com foco principalmente nas estacas e possibilidade de colapso total da estrutura.

De acordo com o juiz Fábio Francisco Taborda, diante dessa avaliação, a interdição é importante para garantir a segurança dos motoristas que utilizam a Ponte dos Barreiros. Ainda segundo a Justiça, a liberação para o tráfego de veículos, com ou sem restrições, somente será analisada após a conclusão do estudo iniciado pelo IPT.

O laudo do IPT aponta para um elevado grau de risco de colapso parcial ou até total da estrutura se o peso sobre a ponte for considerado excessivo em um teste de carga. A prefeitura informou que a prova de cargas a ser realizado no sábado será dentro da capacidade estabelecida.

Cinco caminhões carregados com 24 toneladas de areia cada vão trafegar pela ponte para verificar os impactos na estruturaCaminhões carregados de areia são usados para testes de carga (Foto: Alexsander Ferraz/AT)

Ônibus intermunicipais

Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU-SP) anunciou mudanças no trajeto de ônibus intermunicipais devido à interdição da ponte.

Para manter o atendimento aos usuários da Área Continental de São Vicente, as linhas, que contam com 83 ônibus, foram modificadas. De acordo com a EMTU, a estimativa é que o tempo de viagem aumente, em média, de 50 a 70 minutos em cada sentido. Por isso, a empresa recomenda que os passageiros se planejem com bastante antecedência. Mesmo com a alteração da rota, todos os pontos de parada continuarão a ser atendidos durante o percurso.

Jogo de empurra-empurra

Os episódios recentes que envolvem a Ponte dos Barreiros são vistos com grande preocupação, também, pelo Legislativo da cidade. O vereador Gil do Conselho (PSDB) mostrou indignação no que diz respeito ao ‘jogo de empurra-empurra’ entre prefeitura e estado sobre a responsabilidade para obras e reformas estruturais na ponte.

“Não precisamos mais de culpados, desse jogo de empurra-empurra do estado e da prefeitura. O dever agora é do estado, é do município, é de todos nós. Isso precisa ser resolvido. Os moradores da Área Continental querem respostas”, afirmou em entrevista à Rádio Nova FM.

“A preocupação como vereador, e também como morador, é qual ação será tomada agora. Falava disso desde maio, de como seria feito o processo de recuperação da estrutura da ponte. Temos que unir forças da região metropolitana. Imagine o caos que se irá se instalar, o reflexo que terá para as cidades de Praia Grande, Mongaguá e demais municípios do Litoral Sul”, completou o parlamentar.

Respostas

O Governo de São Paulo, por meio da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU-SP), afirmou, em nota, que contratou os serviços do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para avaliação técnica das condições estruturais, funcionais e a durabilidade da Ponte dos Barreiros. O laudo, divulgado na quarta-feira, resultou na interdição total do tráfego de veículos na ponte.

O estado reitera que “é de responsabilidade do município a administração e recuperação rodoviária e estrutural da Ponte dos Barreiros. Cabe exclusivamente à prefeitura a adoção de medidas de restrição de tráfego ou interdição do local. A gestão estadual está à disposição do município para prestar apoio no que for necessário. É importante esclarecer que o estado é responsável exclusivamente pela parte férrea e atualmente não utilizada, que fica paralela à ponte rodoviária, para futura implantação do terceiro trecho do VLT”.

Por sua vez, a Prefeitura de São Vicente, também em nota, disse que “o Instituto de Pesquisas Tecnológicas [IPT] não fez laudo sugerindo a interdição da Ponte A Tribuna, popularmente chamada Ponte dos Barreiros, que é de responsabilidade do estado. A informação foi confirmada nesta quarta-feira [27], à Prefeitura de São Vicente, por representantes da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo [EMTU]”.

Ponte Jornal A Tribuna, a Ponte dos Barreiros, em São Vicente (Foto: Carlos Nogueira/AT
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O Márcio França , prefeito de São Vicente nos anos 1997 a 2004 , em 2020 , em vez de se candidatar a prefeito da Capital deveria ser candidato a prefeito de São Vicente. 
Assim , quem sabe pudesse consertar os erros pessoais, a inépcia , a improbidade  e as “cagadas” dos seus prepostos! 

Sequestro e execução do adolescente Lucas – Segundo doutrina da ala facínora da PM executar crianças e adolescentes é mera prevenção criminal; na cabeça dessa gente salvaram muitas “vidas inocentes” 3

Laudo confirma que corpo encontrado em lago é de jovem desaparecido no ABC paulista

Causa da morte de Lucas Eduardo Martins dos Santos, 14 anos, ainda não foi confirmada; dois PMs estão afastados

São Paulo

Um exame de DNA confirmou nesta quinta-feira (28) que o corpo encontrado no início da manhã do último dia 15, em um lago no Parque Natural Municipal de Pedroso, em Santo André (ABC), é de Lucas Eduardo Martins dos Santos, de 14 anos.

O jovem desapareceu por volta da 0h10 do dia 13, quando saiu para comprar um refrigerante, também em Santo André. Parentes do garoto acusam policiais militares pelo sumiço. A PM afastou dois agentes preventivamente enquanto o caso é investigado.

Familiares de Lucas Eduardo Martins dos Santos, de 14 anos, acusam policiais militares de terem desaparecido com o jovem, por volta da 0h10 de quarta-feira (13) em Santo André (ABC). A PM afastou dois agentes preventivamente enquanto o caso é apurado. – Arquivo Pessoal

A reportagem apurou que a causa da morte do garoto ainda não foi confirmada oficialmente pelo IML (Instituto Médico Legal). Porém, segundo policial envolvido nas investigações, a suspeita é a de que o menino tenha sido afogado.

O ouvidor das polícias, Benedito Mariano, afirmou que, com a confirmação de que o corpo encontrado é de Lucas, as investigações devem se concentrar sobre a forma como o jovem foi raptado e em seguida morto. “Estamos aguardando mais um laudo de sangue encontrado em uma viatura [da PM]. A corregedoria da PM avocou o caso a pedido da Ouvidoria e temos confiança na apuração do órgão corregedor da PM que investiga indícios de participação de policiais militares na morte do garoto Lucas”, afirmou.

O corpo de Lucas foi encontrado somente de cueca, boiando de barriga para baixo, às margens do lago. Um policial afirmou na ocasião, em condição de anonimato, que o cadáver não apresentava sinais de violência.

Para a realização do exame, foram coletadas amostras de DNA do pai e de um dos irmãos de Lucas para serem confrontadas com o material genético do corpo encontrado no lago.

Agora apurou que a Polícia Científica coletou sangue humano dentro de uma viatura da PM, no dia em que Lucas desapareceu. O material foi encaminhado para ser também confrontado com as amostras de DNA coletadas dos parentes do jovem desaparecido. As análises ainda não foram concluídas.

A viatura passou por perícia após parentes de Lucas reconhecerem um policial que supostamente estaria envolvido no desaparecimento do jovem.

Resposta

À época do crime, a PM instaurou um procedimento para apurar o caso e, preventivamente, afastou do serviço operacional dois agentes que foram apontados por testemunhas como supostos participantes da abordagem ao garoto.

Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), sob gestão João Doria (PSDB), “todas as circunstâncias relativas aos fatos seguem em apuração pela Polícia Civil, assim como o IPM (Inquérito Policial Militar) instaurado pela Polícia Militar”.

Mais uma vez Bolsonaro emprega mentiras para fugir da responsabilidade pelo pessoal incentivo à grilagem , desmatamento e queimadas na Amazônia 1

Bolsonaro associa Leonardo DiCaprio a incêndios na Amazônia

Relação foi feita em comentário sobre queimadas em Alter do Chão. Presidente apontou ONG como responsável pelas chamas, contrariando o entendimento do MPF

Bolsonaro associa Leonardo DiCaprio a incêndios na Amazônia
Segundo o MPF, não há indícios de participação de brigadistas ou da sociedade civil nas queimadas (Foto: Facebook/Jair Messias Bolsonaro)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) relacionou o ator de Hollywood Leonardo DiCaprio aos incêndios em Alter do Chão, em Santarém (PA), conhecido como “Caribe Amazônico”.

A declaração foi dada durante sua transmissão semanal pelas redes sociais, feita na última quinta-feira, 28, quando o presidente comentou o caso dos brigadistas da Brigada de Incêndio Florestal de Alter do Chão, da ONG paraense Instituto Aquífero Alter do Chão, – que estavam detidos até a última quinta-feira, 28, investigados pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento nas queimadas.

Durante a transmissão, Bolsonaro citou uma doação de R$ 70 mil à ONG paraense. Essa doação foi feita organização WWF-Brasil, que afirmou, através de um comunicado, que o valor seria para compra de equipamentos para o combate a incêndios, algo que estava previsto em contrato.

“Uma ONG contratou, pagou R$ 70 mil por uma fotografia de queimada. Então, o pessoal ali da ONG, o que eles fizeram? O que é mais fácil? Toca fogo no mato. Tira foto, filma, manda para a ONG, a ONG divulga aquilo, faz uma campanha contra o Brasil, entra em contato com o Leonardo DiCaprio e o Leonardo DiCaprio doa US$ 500 mil para essa ONG. Uma parte foi para o pessoal que estava tocando fogo. Leonardo DiCaprio, você está colaborando com as queimadas na Amazônia”, disse Bolsonaro durante a transmissão.

O ator Leonardo DiCaprio, conhecido por filmes como Titanic e O Regresso, é um grande ativista pelo meio ambiente, e faz doações recorrentes pela preservação do ecossistema em diferentes partes do mundo. No último mês de agosto, ele se manifestou, pelas redes sociais, sobre os incêndios na Amazônia. Boa parte do conteúdo compartilhado em suas mídias é voltada para a preservação do meio ambiente.

Ao citar DiCaprio, Bolsonaro afirmou que uma parte da suposta doação de US$ 500 mil foi repassada para a Brigada de Incêndio Florestal de Alter do Chão, que, segundo ele, seria a responsável pelas queimadas. No entanto, a WWF-Brasil, responsável pela doação de R$ 70 mil à ONG – prevista em um acordo assinado no último mês de outubro -, negou que tenha recebido dinheiro do ator.

“Importante salientar que o WWF-Brasil não adquiriu nenhuma foto ou imagem da Brigada, nem recebeu doação do ator Leonardo DiCaprio. Tais informações que estão circulando são inverídicas”, afirmou em um comunicado divulgado na última terça-feira, 26.

Em outra nota, a WWF-Brasil voltou a falar sobre as acusações que seus parceiros estão sofrendo. No comunicado, a organização voltou a negar ter comprado uma foto vinculada a uma doação feita por DiCaprio, conforme afirmou Bolsonaro.

“O WWF-Brasil repudia os ataques a seus parceiros e as mentiras envolvendo o seu nome, como a série de ataques em redes digitais com base em mentiras, como a compra de fotos vinculada a uma doação do ator Leonardo DiCaprio. Como o WWF-Brasil já informou em nota no dia 26 de novembro, não houve compra de imagens da Brigada Alter do Chão. O fornecimento de fotos por qualquer parceiro da organização é inerente à comprovação das ações realizadas, essencial à prestação de contas dos recursos recebidos e sua destinação no âmbito dos Contratos de Parceria Técnico-Financeira”, destacou a nota.

Entenda o caso

A Polícia Civil do Pará prendeu na última terça-feira quatro brigadistas da Brigada de Incêndio Florestal de Alter do Chão. Os detidos eram suspeitos de terem iniciado incêndios na região, durante o último mês de setembro, para promover doações para a ONG.

A prisão preventiva foi decretada pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Santarém (PA), Alexandre Rizzi. Na última quarta-feira, 27, o juiz chegou a negar um pedido de liberdade impetrado pela defesa dos brigadistas. No entanto, na última quinta-feira, Rizzi determinou a soltura dos brigadistas.

Na ordem de prisão preventiva, Rizzi havia destacado a necessidade da “garantia de ordem pública”. Já na soltura, o magistrado apontou a grande quantidade de material apreendida pela Polícia Civil, que ainda precisa ser analisada, segundo informou a revista eletrônica Consultor Jurídico (Conjur).

O advogado Wlandre Leal, que defende os brigadistas Daniel Gutierrez Govino, João Victor Pereira Romano, Gustavo de Almeida Fernandes e Marcelo Aron Cwerner, classificou a prisão como “desnecessária e abusiva”. Segundo a defesa, a polícia inverteu a ordem do processo legal ao pedir a prisão preventiva com as investigações ainda em aberto.

Já o WWF-Brasil, que é parceira da Brigada de Incêndio Florestal de Alter do Chão e repudiou as constantes acusações à ONG, apontou a “falta de clareza sobre as investigações” e a “falta de fundamento das alegações usadas”, além da “dúvida sobre o real embasamento jurídico dos procedimentos adotados pelas autoridades contra os acusados”. Para a organização, “acusação sem provas é ataque à Constituição”.

“O WWF-Brasil expressa sua confiança nesta organização, que tem colaborado desde o início das investigações policiais sobre a origem dos focos de incêndio em Alter do Chão, tendo sido ouvida pela Polícia Civil, e fornecendo informações e documentos às autoridades policiais de forma voluntária”, destacou a organização.

Paralelamente às investigações da Polícia Civil, o Ministério Público Federal (MPF) pediu acesso ao inquérito que acusa os brigadistas por serem os responsáveis pelos incêndios. Segundo o MPF, a investigação federal não conta com nenhum elemento que aponte para a participação de brigadistas ou da sociedade civil nas queimadas.

“Ao contrário, a linha das investigações federais, que vem sendo seguida desde 2015, aponta para o assédio de grileiros, ocupação desordenada e para a especulação imobiliária como causas da degradação ambiental em Alter. Por se tratar de um dos balneários mais famosos do país, a região é objeto de cobiça das indústrias turística e imobiliária e sofre pressão de invasores de terras públicas”, afirmou o MPF através de uma nota do último dia 27 de novembro.

Já no último dia 28 de novembro, o MPF pediu vista do processo. O objetivo é analisar se a competência das investigações é estadual ou federal. Caso seja federal, caberá à Polícia Federal, não à Polícia Civil, conduzir o processo.

“Existe inquérito na Polícia Federal com objeto idêntico ao do inquérito instaurado pela Polícia Civil, para apurar incêndios florestais ocorridos em setembro de 2019 na Área de Proteção Ambiental de Alter do Chão. Como supervisor do inquérito federal, o MPF é titular de eventual ação penal a ser ajuizada, caso as investigações apontem para um incêndio criminoso”, explicou através de um comunicado.

No texto, o MPF explicou que a PF não trabalha com suspeitos nessa nova investigação, buscando laudos técnicos para definir as origens dos incêndios. No entanto, ainda na nota, o órgão reforçou que investiga, desde 2015, os ataques de grileiros na região.

“Se confirmado que as queimadas ocorreram em terras públicas federais, o MPF entende que a atribuição para investigar não é da Polícia Civil. O MPF já investiga ataques de grileiros sobre essa área desde 2015 e tem dois processos judiciais que tratam de grilagem e danos ambientais na APA Alter do Chão, tramitando na Justiça Federal de Santarém”, apontou o Ministério Público Federal.

Fora de contexto?

Enquanto as investigações seguem em andamento, uma conversa apreendida pela Polícia Civil ganhou as redes sociais. No diálogo, Gustavo, que estava entre os brigadistas detidos, conversa com uma mulher sobre a situação na região.

Compartilhando o diálogo pelas redes sociais, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, não entrou no mérito das investigações, limitando-se a afirmar: “Tirem suas próprias conclusões”.

Ricardo Salles MMA

@rsallesmma

Tirem suas próprias conclusões

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Através de uma nota divulgada no último dia 27, a Brigada Alter do Chão informou que “os trechos de áudio de um brigadista voluntário que foram vazados para a imprensa estão sendo disseminados sem a devida contextualização”.

Troca de delegados

Apontando a especificidade do caso, o governo do Pará anunciou, através de uma nota, a troca de delegados responsáveis pelo inquérito sobre os brigadistas. O delegado Fábio Amaral Barbosa deixa a investigação a cargo do delegado da Polícia Civil Waldir Freire Cardoso, atual Diretor da Delegacia Especializada em Meio Ambiente.

“O Governo do Estado do Pará ainda esclarece: Que NÃO interfere em investigações da Polícia Civil do Estado, que é autônoma e NÃO tem o poder de realizar prisões sem autorização judicial”, destaca a nota do governo.

Helder Barbalho

@helderbarbalho

Sobre o caso ocorrido em Santarém, determinei a substituição da presidência do inquérito para que tudo seja esclarecido da forma mais rápida e transparente possível. O diretor da Delegacia Especializada em Meio Ambiente, Waldir Freire, estará à frente das investigações.

Vídeo incorporado

Posicionamentos diferentes

Desde que assumiu o governo federal, Bolsonaro mostrou-se contrário aos trabalhos promovidos por ONGs. Já durante o mês de janeiro, o secretário de Regulação Fundiária do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, afirmou que, durante o governo Bolsonaro, “não haverá mais dinheiro para ONGs escusas”.

Já em agosto, Bolsonaro voltou a atacar as ONGs. Na ocasião, diante da alta das queimadas na região da Amazônia, o presidente levantou a possibilidade de que as organizações estivessem por trás dos incêndios. De acordo com o presidente, pode ter havido ação criminosa dos “ongueiros para chamar a atenção contra a minha pessoa, contra o governo do Brasil”. Diferentes ONGs rebateram as acusações.

Na última transmissão semanal pelas redes sociais, feita na última quinta-feira, Bolsonaro direcionou, mais uma vez, ataques a ONGs. Após fazer as alegações sobre doações e ações dos brigadistas em Alter do Chão, ele acusou as organizações de agirem em função própria.

“Logicamente que o mundo não está vendo o que eu estou falando aqui, mas não doe dinheiro para ONG. Acaba a questão de doar dinheiro para ONG. Eles não estão lá para preservar o meio ambiente. Estão em causa própria, ganhar dinheiro em causa própria”, afirmou o presidente.

O posicionamento, porém, contrasta com o do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), com quem Bolsonaro esteve na última quarta-feira para a inauguração da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Através da mesma nota em que anunciou a troca dos delegados da Polícia Civil, o governo do estado do Pará reforçou a confiança nas ONGs que atuam na região, exaltando seus trabalhos.

“O Governo do Pará reitera que as ONGs são fundamentais para a preservação das florestas no estado, e que o Executivo continua parceiro de todas as instituições e entidades que respeitam as leis brasileiras”, conclui a nota.

Policiais do 12º DP da Capital fecham clínica de abortos clandestina 2

Materiais encontrados em clínica ilegal na região central de São Paulo - Polícia Civil

RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Polícia Civil descobriu uma clínica clandestina na rua Hannemann, no Pari, região central de São Paulo
  • Um falso médico foi preso e diversos medicamentos irregulares apreendidos
  • A Polícia Civil aponta que o local pode ter sido utilizado para a realização de abortos

Polícia fecha clínica clandestina suspeita de realizar abortos em SP

No local foram encontrados diversos medicamentos chineses, instrumentos cirúrgicos e até uma cadeira para gestante

Ao menos nove pessoas foram detidas pela polícia no local

Ao menos nove pessoas foram detidas pela polícia no local

Reprodução

A Polícia Civil fechou no fim da noite desta quinta-feira (28) uma clínica médica clandestina suspeita de realizar abortos na zona norte de São Paulo.

No local foram encontrados diversos medicamentos chineses, instrumentos cirúrgicos e até uma cadeira para  gestante.

Ao menos nove pessoas foram detidas, entre eles o responsável pela clínica.O local já era alvo de investigações da Polícia Civil, pois no local havia grande movimentação de pessoas.

No andar de cima da clínica a Polícia ainda encontrou uma casa de jogos de azar, onde outros oito homens foram detidos e assinaram um termo circunstanciado, por envolvimento com jogos de azar, e vão responder processo em liberdade.

O caso foi registrado no 12º DP (Pari), que será responsável por concluir a investigação e confirmar se o local era utilizado para que mulheres pudessem abortar de forma ilegal.

A investigação foi presidida pelo titular Dr. Fusita e investigador-chefe Arruda;  com o apoio do Dr. Roberto Monteiro e equipe do  chefe Zaparolli, da Seccional Centro.