“O AI-5 determina a supressão de direitos, impedimento de ação dos poderes e instituições. E é tudo o que não queremos nesse momento. Queremos as forças públicas independentes”, disse Major Olímpio 28

Fala sobre AI-5 é inoportuna e traz mais problemas a Bolsonaro, diz Olimpio

Major Olimpio (PSL-SP) durante entrevista exclusiva ao UOL - 18.jan.2019 - Simon Plestenjak/UOL

Major Olimpio (PSL-SP) durante entrevista exclusiva ao UOL Imagem: 18.jan.2019 – Simon Plestenjak/UOL

Luís Adorno

Do UOL, em São Paulo

31/10/2019 14h02Atualizada em 31/10/2019 15h29

O senador Major Olimpio (PSL-SP) repudiou hoje a declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em que afirmou que, se a esquerda brasileira radicalizar, uma resposta pode ser “via um novo AI-5”. Apesar da crise entre Jair Bolsonaro e o PSL, o senador continua ao lado do presidente.

Em entrevista ao UOL, Major Olimpio disse que “até parece que o presidente não tem problemas”. “Neste momento que vivemos, ele [Eduardo Bolsonaro] conseguiu criar mais um problema para o pai. Duvido que ele tenha lido o conteúdo do AI-5”, afirmou o senador.

O AI-5 (Ato Institucional número 5), marco do período mais duro da ditadura militar brasileira, foi editado em 13 de dezembro de 1968, no governo do marechal Costa e Silva, e deixou um saldo de cassações, direitos políticos suspensos, demissões e aposentadorias compulsórias.

O mais radical decreto do regime também abriu caminho para o recrudescimento da repressão, com mortes e desaparecimentos de militantes da esquerda armada.

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Em entrevista à jornalista Leda Nagle, divulgada no YouTube, Eduardo Bolsonaro afirmou:

Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada.Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), deputado federal

Major Olimpio afirmou que o depoimento de Eduardo Bolsonaro é “triste, inoportuno, descabido, lamentável e que, enfim, não agrega nada”.

“O AI-5 determina a supressão de direitos, impedimento de ação dos poderes e instituições. E é tudo o que não queremos nesse momento. Queremos as forças públicas independentes”, disse.

“Lógico que o poder público tem que se colocar para manter o equilíbrio da sociedade. Se houver uma manifestação de quebra da ordem, existe uma gradação sobre o uso de meios e do uso da força. Depende de conhecimento, planejamento, técnica. Por isso, você tem tropa de choque nas polícias militares, GLO (Garantia da Lei e da Ordem) quando os governadores solicitam”, complementou o senador.

Ainda de acordo com Major Olimpio, o que Eduardo fez foi “mais bravatear do que qualquer outra coisa” e que um posicionamento como esse seria natural de ser dito por alguém da esquerda, para atingir negativamente Jair Bolsonaro

Ao representante de militares: QUEM VOTOU NO MITO MERECE SIFU! 3

Representante de militares: “Bolsonaro nos traiu, PSOL e PT nos defenderam”

Protesto de militares graduados da reserva - Reprodução/Twitter

Protesto de militares graduados da reserva Imagem: Reprodução/Twitter

Chico Alves Colunista do UOL

31/10/2019 04h00

As cenas de comoção protagonizadas por militares graduados da reserva circularam freneticamente nas redes sociais, na terça-feira 29. Naquele dia, vários deles foram à Câmara pressionar os deputados federais para tentar reverter as perdas que o projeto de reforma da Previdência criado pelo governo impôs a essa fatia das Forças Armadas. O esforço foi em vão.

Muitos deles foram às lágrimas e se sentiram traídos pelo presidente Jair Bolsonaro, a quem apoiaram fervorosamente na corrida eleitoral. “Na campanha, ele prometeu que ia resolver a questão salarial, disse que o salário dos sargentos está muito baixo”, comenta Adão Farias, sargento da Aeronáutica da reserva e diretor de coordenação política da Federação Nacional dos Militares Graduados Inativos das Forças Armadas. “Mas aí, olhamos o projeto da reforma da Previdência e constatamos que estava beneficiando somente a cúpula”.

Os graduados não gostaram de ver que o governo privilegiou os oficiais superiores, enquanto eles tiveram reduzidos os valores de adicionais de disponibilidade (ganho pelo fato de o militar ser obrigado a ficar completamente disponível para a força) e habilitação (recebido de acordo com os cursos feitos por cada um), além de outros benefícios.

Em uma reviravolta surpreendente, os militares que antes colocavam fé em Bolsonaro foram defendidos na votação da Câmara por deputados do PSOL e do PT. “A sargentada representa 80% da tropa”, afirma Farias, em entrevista à coluna. “Com esses, o presidente perdeu seu capital político para sempre”.

UOL – Por qual motivo os graduados direcionaram seu protesto contra o presidente Bolsonaro?

Adão Farias – É muito simples de entender: pelo discurso de campanha que ele fez. Bolsonaro se manteve 30 anos como deputado porque teve apoio dos graduados dentro dos quartéis, da sargentada, que representa 80% da tropa. Na campanha, prometeu que ia resolver a questão salarial, disse que o salário dos sargentos está muito baixo. A maioria dos suboficiais que sai das Forças Armadas e vai para a reserva sai num dia e no outro vai trabalhar de motorista de táxi ou de Uber. Bolsonaro prometeu melhorar isso. Mas aí, olhamos o projeto da reforma da Previdência e constatamos que estava beneficiando somente a cúpula. Os generais vão para uma remuneração de R$33.900,00.

O protesto está voltado para Bolsonaro porque esse projeto de reforma é de iniciativa exclusiva do presidente, foi ele que enviou à Câmara. É privativo dele tratar de salário e reestruturação da carreira militar. Então foi ele que enviou, está havendo protesto contra o presidente porque a responsabilidade é dele, podia ter melhorado o projeto e não melhorou.

As associações representativas dos graduados tentaram contato direto com Bolsonaro?

Todas as associações tentaram chegar ao presidente e não conseguiram. O vice-presidente chegou a receber um grupo e depois passou para a assessoria. Tentamos negociar com o Ministério da Defesa, eles recusaram. Tentou-se negociar com o líder do partido do governo, Major Vitor Hugo, não tivemos sucesso. Fizemos esse esforço durante seis meses para que eles nos ouvissem para corrigir o projeto, mas ninguém nos recebeu.

Ouvimos várias vezes dentro do Congresso: “É para ser aprovado desse jeito, é assim que o Ministério da Defesa quer”. O próprio relator falou isso. Numa audiência pública na Câmara dos Deputados ele disse: “eu fui escolhido pelos comandantes militares para ser o relator desse projeto”. Isso causou perplexidade: quer dizer que os comandantes escolhem o relator de um projeto de lei que é de interesse deles?

Quais partidos apoiaram a causa de vocês?

A comissão foi formada com 44 deputados de todos os partidos. Algumas legendas disseram que iam apoiar e depois pularam fora. O DEM por exemplo. O PSL foi o tempo todo contra, o Major Vitor Hugo disse que não apoiaria. Quem ficou do nosso lado foi o PT e o PSOL.

Não é curioso que justamente os partidos apontados como “comunistas” e inimigos pelos militares na campanha eleitoral tenham ficado ao lado de vocês?

O que nós vimos foi isso. O partido do governo que dizia que resolveria a questão dos militares ficou contra melhorias no projeto. O PT e PSOL votaram a favor dos graduados. Vi vários militares agradecendo o apoio ao PSOL, vi inclusive entrevistas de militares dizendo que votam no Glauber e no Freixo e não votam mais nos deputados da base do governo e nem no Bolsonaro. Isso pra mim foi uma surpresa, porque esses militares sempre estiveram alinhados com Bolsonaro. O PSL era um partido insignificante e se tornou grande com o apoio dos militares. Não esperava isso. Na hora que o cara se sente traído, o sentimento é terrível.

Esse sentimento é generalizado ou restrito a algum grupo?
Pelo fato de atuar com as associações, participo de pelo menos 20 grupos de WhatsApp e Telegram. Posso dizer que a indignação vai do Oiapoque ao Chuí.

Acha que o presidente Bolsonaro pode reverter esse sentimento de decepção?

Acho difícil que ele reverta isso. O capital político que ele tinha com os graduados se perdeu.

E o argumento de que seria muito dispendioso atender as reivindicações de vocês?
Contratamos um matemático que desmente o impacto financeiro caso os graduados fossem beneficiados. Não seria de R$ 130 bilhões em dez anos, mas de R$ 10 bilhões. Inflaram o número para causar impacto.

Outra coisa: dentro da comissão estavam os generais. O Ministério da Defesa mantém uma assessoria parlamentar dentro do Congresso. São coronéis, partes interessadas no projeto como está, porque levam as maiores gratificações. Atuam diretamente nos gabinetes dos deputados, exerceram uma pressão muito forte para que não o projeto não fosse mudado.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

Para policiais, reajuste salarial de Doria é ‘deboche’ 40

Para policiais, reajuste salarial de Doria é ‘deboche’

Henrique Meirelles, secretário da Fazenda, diz que agentes precisam ter mesma disciplina da profissão com gastos do estado

Laísa Dall’Agnol
São Paulo

pacote de medidas voltadas a policiais e agentes de segurança do estado de São Paulo, anunciado na última quarta-feira (30) pelo governador João Doria, foi recebido com críticas por representantes da categoria.

A principal queixa é a de que o reajuste salarial de 5% para policiais militares, civis e técnico-científicos e agentes de segurança, escolta e vigilância penitenciária, estaria muito abaixo da faixa de polícias de outros estados.

Durante o anúncio do pacote no Palácio dos Bandeirantes, Doria afirmou que a corporação paulista é “uma das mais bem pagas do país”.

“Ele diz que as polícias paulistas são as mais bem remuneradas, com exceção do Distrito Federal. Se, em dois anos, ele concede 5%, então vai dar 75% nos anos seguintes? Porque esse é o reajuste necessário para alcançarmos a segunda colocada hoje”, diz o policial militar e deputado estadual Major Mecca (PSL).

Segundo o deputado, um soldado da polícia de Goiás recebe, hoje, em torno de R$ 5.800 de salário final bruto. No estado de São Paulo, a remuneração não ultrapassa os R$ 3.000 brutos.

“A polícia de São Paulo está em 24º lugar no ranking dos estados. É um absurdo, tendo em vista que é o estado mais rico da nação”, diz.

A remuneração de servidores da segurança é composta, além do salário-base, pelo RETP (Gratificação pelo Regime Especial de Trabalho Policial), que, somados, formam o salário inicial.

O aumento salarial concedido pelo estado representará um acréscimo de R$ 110 no salário-base de carreiras como a de investigador, no que diz respeito ao vencimento inicial, e de R$ 72 para policiais militares ingressando na área, descontados valores “extras” de frequência, como diárias.

“O salário é um deboche”, diz a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo, Raquel Kobashi. “O salário dos policiais civis de São Paulo conta com uma defasagem de quase 50% de reajuste e, somente depois desse acréscimo, será possível falar em aumento salarial real”, afirma.

“Policiais civis estão indo para outros estados por causa da baixa remuneração. Não investindo no policial, a população é a maior prejudicada.”

Questionado sobre o reajuste salarial, o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) afirma que o atual governo recebeu um déficit orçamentário da gestão anterior.

Tem que acabar com a vitaliciedade para prevaricadores como esse cara de pau – O juiz que se diz endividado com fim do auxílio-moradia deveria aprender a ordenar as suas despesas ou procurar uma profissão melhor como DJ 5

Com salário de R$ 19 mil, juiz se diz endividado com fim do auxílio-moradia

O juiz Ralph Moraes Langanke - Divulgação/Câmara dos Vereadores de Ibirubá (RS)

O juiz Ralph Moraes Langanke Imagem: Divulgação/Câmara dos Vereadores de Ibirubá (RS)

Vinicius Konchinski

Colaboração para o UOL, de Curitiba

30/10/2019 04h03

Resumo da notícia

  • Juiz de Ibirubá (RS) disse estar endividado após corte de auxílio-moradia
  • Por dever a banco, se negou a julgar processo contra o Banrisul
  • Magistrado ganha mais de R$ 19 mil por mês
  • Ele diz querer abrir discussão sobre salário com sua decisão

O juiz Ralph Moraes Langanke, da comarca de Ibirubá (RS), disse ao UOL estar passando por uma situação financeira delicada. Apesar de ganhar mais de R$ 19 mil por mês, cerca de 19 salários mínimos, ele afirmou ter se endividado desde de que seu auxílio-moradia de quase R$ 2.000 mensais foi cortado, após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

E essa dívida, agora, tem o impedido de realizar seu trabalho como magistrado. Por ser devedor do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul), Langanke já se declarou suspeito para julgar cerca de 20 ações em que a instituição financeira está envolvida.

“Em razão da redução real dos salários da magistratura gaúcha provocada pela cessação do pagamento do auxílio-moradia (no meu caso, a redução nominal do salário foi de quase R$ 2.000), tornei-me devedor do Banrisul, visto que, para recuperar o limite do cheque especial, tive que contrair dois empréstimos consignados, cujo pagamento será feito em 84 prestações mensais e sucessivas. Declaro-me suspeito para julgar a presente ação”, declarou ele, num processo.

“Salário injusto e defasado”

Langanke é juiz há 22 anos. Sempre trabalhou para a Justiça Estadual do Rio Grande do Sul. Reclamou, porém, que o estado paga baixos salários a seus juízes na comparação com outras unidades da federação.

“Não acho justo”, afirmou ele, em entrevista. “Pelo trabalho que exerço, pelo risco que corro todos os dias, acho que merecia ganhar mais.”

O juiz disse que tem duas filhas pequenas. Desde que elas nasceram, suas despesas triplicaram. E vêm subindo mês a mês, diferentemente do seu salário. “Meu salário é bom para uma pessoa solteira. Para quem é casado, tem duas filhas, é pouco.”

Langanke reconhece que o valor que recebe mensalmente como magistrado está bem acima do salário da grande maioria dos trabalhadores. Ele reclama, porém, que chefes de estatais gaúchas ganham mais que um juiz. “Um DJ que vai tocar na minha cidade por uma hora vai ganhar R$ 10 mil”, complementou, citando Ibirubá, onde mora.

Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), um trabalhador brasileiro, com mais de 14 anos, recebe em média R$ 2.234 por mês. A metade mais pobre da população recebe em média R$ 820 por mês, ou seja, menos que um salário mínimo (R$ 998)

Governador João Doria apresentou pacote de valorização da segurança pública nesta quarta 85

Estado anuncia 5% de reajuste para policiais, bombeiros e agentes penitenciários

O governador João Doria (PSDB) anunciou, na tarde desta quarta-feira, em São Paulo, um aumento de 5% no salário base dos policiais militares, civis e técnico-científicos, agentes de segurança penitenciária e de escolta e vigilância penitenciária e bombeiros.

A medida beneficia os mais de 280 mil profissionais da ativa, aposentados e pensionistas dessas categorias profissionais.

O reajuste faz parte de um pacote de medidas para valorizar o trabalho das forças de segurança, segundo o governador. Todas as medidas passam a valer a partir de 1º de janeiro de 2020, incluindo o reajuste.

O impacto no orçamento será de R$ 1,5 bilhão por ano, aumento que será coberto, como informou o governo, com o crescimento previsto de 2% para o orçamento estadual do ano que vem.

“Temos a melhor polícia do Brasil e ela merece ser tratada como tal”, disse Doria.

“Durante os quatro anos de governo, promoveremos melhorias para as polícias, bombeiros e agentes do sistema prisional, com melhores condições de trabalho, salário e estrutura”, completou.

Além do reajuste, o governo prometeu que o Estado assumirá a defesa jurídica dos policiais. A defesa deles em ações judiciais será feita pelo governo, que contratará escritórios de advocacia. A medida não se aplicará a policiais respondendo medidas administrativas e a casos de corrupção.

O programa de pagamento de bônus será ampliado e estendido a bombeiros e funcionários das áreas administrativas das polícias e delegacias especializadas. Até então, somente os agentes operacionais tinham direito à bonificação.

Além disso, o pagamento, antes trimestral, será realizado a cada dois meses, contabilizando seis bônus por ano. A estimativa é de que haja um acréscimo de R$ 450 milhões em relação ao valor referente a 2018 (pago em 2019), podendo chegar a R$ 900 milhões por ano.

O valor do auxílio alimentação de todos os policiais –civis, científicos e militares (incluindo os bombeiros)– será equiparado, chegando a R$ 796, variando de acordo com a jornada de trabalho de cada profissional. O benefício passa a ser reajustado anualmente de forma automática.

Além disso, o adicional de insalubridade, concedido a trabalhadores que são expostos a agentes nocivos à saúde, será contabilizados a partir do início do exercício da função, evitando a judicialização do tema.

“O investimento na segurança é permanente, com policiais sendo treinados em vários países. Em abril de 2020, o governo entregará as primeiras 1.500 viaturas blindadas às polícias Militar e Civil”, afirmou Doria.

https://www.ovale.com.br/_conteudo/nossa_regiao/2019/10/90689-estado-anuncia-5–de-reajuste-para-policiais–bombeiros-e-agentes-penitenciarios.html

Governo vai pagar advogado para policial que matar a partir de 2020…( Se for pagar pela tabela da assistência judiciária : CADEIA, NA CERTA ! ) 13

Governo vai pagar advogado para policial que matar a partir de 2020

João Doria anunciou um pacote de medidas para agentes de segurança do Estado, que inclui ainda reajuste salarial e equiparação de auxílio-alimentação

Doria anunciou reajuste salarial

Reprodução/Governo SP

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou na tarde desta quarta-feira (30) uma série de reajustes e bonificações para todos policiais militares, civis e técnico-cientifícos, além de agentes e vigilantes penitenciários, da ativa e da reserva, a partir de janeiro de 2020.

Conforme o anúncio de Doria, todos policiais passarão a receber assistência jurídica a partir do ano que vem para todas as ocorrências que se envolverem, exceto, segundo o governador, para questões administrativas e corrupção.

O anúncio acontece no mesmo dia que os dados oficiais do Governo apontam aumento no número de pessoas mortas por policiais militares em serviço. Nos nove primeiros meses deste ano, 513 pessoas foram mortas por PMs em serviço em casos registrados como resistência.

Sobre o número de mortes por policias militares em serviço, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) disse que “trabalha para reduzir a letalidade policial no Estado”.

O anúncio do Governo também indicou que todos agentes de segurança do Estado vão receber um reajuste salarial de 5%. Todos policiais também terão o direito de receber o adicional de insalubridade pelo risco no trabalho.

Doria também anunciou que o programa de bonificação por resultados passará a ser pago bimestralmente (hoje é trimestral), e será estendido para 40 mil policiais, incluindo bombeiros, membros das corregedorias, entre outros.

Os policiais e agentes também passarão por uma equiparação do auxílio-alimentação, e todos passarão a receber o mesmo valor, que pode ultrapassar R$ 700 mensais, dependendo da jornada de trabalho.

Policiais aguardam angustiados o anúncio do aumento salarial prometido por João Doria…Abaixo de 30% nem sequer restabelecerá a perda inflacionária desde 2013 72

Governo de São Paulo anuncia aumento salarial de policiais e bombeiros
Por Lucas Jozino – Rádio Bandeirantes

O governo de São Paulo vai anunciar , amanhã,  quinta-feira (31) um aumento salarial de policiais civis, militares, técnico-científicos, agentes penitenciários e do Corpo de Bombeiros. Promessa de campanha de João Doria, este será o primeiro reajuste para a categoria.

Membros da Secretaria da Segurança Pública confirmaram à Rádio Bandeirantes que os policiais terão um aumento salarial por ano até 2022.

Hoje, a categoria tem uma das mais baixas remunerações comparado aos outros estados da federação. Na Polícia Civil, por exemplo, os salários iniciais de um delegado, investigador e escrivão estão entre os piores do Brasil.

 

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Não acreditamos que o governo disponha de recursos para , neste primeiro momento , conceder reajustes na ordem de 30% …

Aliás, trinta por cento que não representa quase nada para a grande maioria dos policiais civis e militares.

Possivelmente, o governador é quem ficará angustiado com os apupos.

Lembrando, também,  que o PSDB não atende a reivindicações desta ou daquela classe funcional…

Atende apenas às reivindicações universais e republicanas…

Salvo de  uma ou de outra categoria, ou seja, aqueles  funcionários que trabalham  sobre grande pressão: procuradores, fiscais de rendas , defensores, assessores , secretários; etc.  

 

Polícia e Direitos Humanos: um diálogo (im)possível? 2

Polícia e Direitos Humanos: um diálogo (im)possível?

Um dos maiores consensos existentes no Brasil do século XXI é o que fala que os Direitos Humanos defendem “vagabundos” criminosos. Qualquer crime de grande repercussão que ocorra, essa ideia surge impreterivelmente, avançando para o conceito de pena de morte ou até mesmo execuções sumárias realizadas por “cidadãos de bem” armados ou pelas forças policiais, podendo estas agirem fora dos padrões legais e técnicos para realizarem a vingança que parte da sociedade tanto almeja.

Primeiramente, é necessário compreendermos o que são os chamados “Direitos Humanos”. Antes de tudo, são uma construção histórica que surge com o avanço das sociedades na busca de relações mais justas e harmônicas, principalmente após a Revolução Americana (Estados Unidos da América) e a Revolução Francesa (França), ambas ocorridas no século XVIII e, posteriormente, com o fim da Segunda Guerra Mundial.

Via de regra, os Direitos Humanos são divididos em três dimensões. A primeira dimensão diz respeito à liberdade, dando conta da relação dos indivíduos frente à atuação do Estado, ou seja, este ente poderoso não pode interferir na liberdade dos seus cidadãos sem existirem regras claras e motivação razoável para isso. A segunda dimensão está focada na igualdade, sendo a tônica os direitos sociais, econômicos e culturais como, por exemplo, o direito à aposentadoria e acesso à saúde gratuita. Por fim, temos a terceira dimensão, que trata sobre a fraternidade e solidariedade, relacionadas ao desenvolvimento e progresso, ao meio ambiente e à autodeterminação dos povos.

É importante ressaltar que o principal diploma dos Direitos Humanos foi escrito em contraponto aos horrores do fascismo e do nazismo, após milhões de mortes de inocentes, e possui forte cunho liberal e capitalista. Esse documento, conhecido como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, traz diversos preceitos sobre o respeito à vida (Artigo III), à liberdade (Artigo III), à propriedade (Artigo XVII) e, principalmente, à segurança pessoal (Artigo III).

É possível imaginar que ninguém seria contra estes preceitos. Então, qual seria o motivo de existir no Brasil uma resistência e uma crítica tão agressiva vinculando-os à proteção da criminalidade? Para compreendermos esse fenômeno, é necessário retornarmos ao período da ditadura cívico-militar que ocorreu no Brasil a partir de 1964. Nesse período, os órgãos policiais e militares realizavam perseguições, torturas, estupros e execuções dos dissidentes políticos. Diversas organizações, vinculadas à defesa dos Direitos Humanos, passaram a denunciar tais abusos, que feriam frontalmente à Declaração Universal, principalmente o Artigo V deste documento, o qual o Brasil é signatário.

Com a redemocratização, lenta e gradual, e a anistia ampla e irrestrita, os crimes cometidos pelos agentes públicos, membros das forças de segurança, permaneceram impunes e estes seguiram atuantes dentro dos seus respectivos órgãos, propagando a ideia de que os opositores ao regime ditatorial, principalmente membros da esquerda, eram criminosos. Ao mesmo tempo, o colapso do sistema prisional brasileiro avançou e, mais uma vez, os grupos militantes de Direitos Humanos passaram a denunciar as condições degradantes nos presídios e os abusos cometidos pelo Estado contra os detentos.

A partir dessa realidade, o terreno estava pronto para ser germinado. Quando, ainda dentro do período ditatorial, os índices de criminalidade dispararam, o medo passou a fazer parte da rotina nacional, com jornais e programas sensacionalistas propagando notícias sobre violência e impunidade.

A vinculação entre Direitos Humanos e criminalidade passou a ser realizada de forma automática, assim como a vinculação da esquerda como portadora desta pauta, mesmo que, historicamente, tenha sido um conceito eminentemente liberal.

A polícia no Brasil é uma das que mais mata, mas, ao mesmo tempo, somos o país em que mais policiais são executados. Nesse contexto, é de extrema relevância que façamos reflexões sobre a manutenção e ampliação dos Direitos Humanos no Brasil, pois todos os lados estão perdendo em uma guerra travada no âmbito interno de uma nação.

Primeiramente, é necessário que se realize um debate sério e racional sobre o militarismo dentro das Polícias Militares, que acabam por tratar determinados cidadãos como inimigos a serem abatidos e eliminados, o que seria exatamente o conceito contrário da ação policial, focada na prevenção do crime e na prisão dos criminosos para que estes possam ser julgados pelos poderes competentes. Não por acaso, manifestantes sejam tratados com extrema violência, mesmo que dentro das suas demandas estejam contidas a justa defesa da previdência e do serviço público de qualidade, o que atingiria positivamente os próprios policiais e suas famílias.

Ao mesmo tempo que o militarismo acaba tendo um reflexo negativo frente à sociedade, com sua lógica estrutural focada na eliminação do inimigo, ele ainda ataca os Direitos Humanos dos próprios policiais, com jornadas abusivas, obediência a comandos ilegais e imorais, com salários irrisórios, sem direito de manifestação ou organização de classe, correndo o risco de se submeterem à prisão administrativa caso o seu superior hierárquico assim o decidir. Não por acaso, ao lado dos professores, recebem os piores salários do país, principalmente aqueles que trabalham de sol a sol na linha de frente do combate à criminalidade.

Foto: Eduardo Saraiva

A estrutura policial, pensada para dividir os policiais por castas, também acaba sendo uma afronta à tão falada meritocracia e dignidade dos profissionais da segurança pública. Alguns entram pela parte “de baixo” (agentes e praças) e outros entram pela parte “de cima” (delegados e oficiais), o que não ocorre em nenhuma outra nação desenvolvida. Dessa forma, se perpetua a divisão de classes dentro das próprias polícias, que acabam sendo órgãos ineficientes na medida em que não valorizam seus membros mais capazes e experientes, acabando por desmotivar seus quadros, em troca da manutenção do controle da base nas mãos de um seleto grupo, via de regra, proveniente de uma elite financeira que foca sua trajetória na realização de concursos públicos. Temos então, um abismo salarial e de condições de trabalho dependendo da forma de ingresso nas forças policiais, demonstrando mais uma vez uma afronta aos direitos mais básicos desses cidadãos.

O governo Bolsonaro, que se elegeu defendendo a pauta da segurança pública e de valorização policial, já demonstrou que pretende aprofundar ainda mais a lógica do confronto, expondo os agentes da segurança pública a maiores enfrentamentos armados e instigando dia-após-dia a lógica do inimigo, tratando a oposição como um grupo criminoso a ser combatido. Porém, em relação a melhorias salariais e garantias dentro da reforma da previdência, acabou por atacar os direitos humanos e fundamentais destes trabalhadores e de suas famílias. Em nenhum momento foi proposto um piso salarial nacional para a categoria, nem foi pensado qualquer tipo de atendimento psicológico ou social, qualquer tipo de reforma estrutural a fim de valorizar os policiais e que garantam uma aposentadoria digna para aqueles que colocam sua vida em risco em prol da sociedade, nem tampouco investimentos pesados em capacitação e equipamentos que podem salvar a vida desses profissionais.

O que se vê é um incentivo estatal aos abusos e às execuções sumárias, característica de grupos milicianos, discurso este embasado em uma suposta ordem e retorno a um passado de segurança, um típico discurso fascista.

O caso atual mais claro de uso político-partidário das forças policiais para manutenção do status quo em nosso continente, pode ser verificado no Chile, onde até o momento mais de 18 pessoas foram executadas, além de centenas de denúncias de tortura, estupro e prisões arbitrárias cometidas pela polícia local, instigada pelo discurso de manutenção da ordem e de que estão combatendo um inimigo “poderoso”, no caso, seu próprio povo. Sem dúvidas, os policiais também sofrem com os desmontes dos serviços públicos e ganharão com a vitória das manifestações, pois também pertencem à classe dos trabalhadores.

É de extrema importância que se compreenda que não existem Direitos Humanos sem segurança pública e nem segurança pública sem Direitos Humanos, pois um depende do outro para ser colocado em prática de forma plena. Roubo, latrocínio, homicídio, todo e qualquer tipo de crime, são uma afronta direta aos seus preceitos básicos.

Um diálogo entre as instituições estatais e a população, buscando uma aproximação verdadeira e um entendimento das demandas, pode trazer uma maior sensação de segurança por parte da sociedade e melhoras estruturais relevantes para as instituições policiais e seus profissionais.

Não há defesa de criminosos por parte dos Direitos Humanos que, na realidade, protegem os indivíduos de qualquer tipo de abusos, indiscriminadamente, buscando a dignidade, a paz e a justiça no maior grau possível, o que só traz benefícios para toda a sociedade. É urgente que essa verdade chegue até onde as “Fake News” já fizeram morada.

NEM TODO DELEGADO É PILANTRA E VAGABUNDO COMO CERTOS OFICIAIS MILITARES – Bolsonaro emprega a mesma tática dos criminosos contumazes: culpa o Delegado de Polícia e aciona o seu cão de guarda MOR ( o ) para instrumentalizar a Polícia Federal em sua defesa 20

Bolsonaro aciona Moro para porteiro prestar depoimento à Polícia Federal

Em resposta a TV Globo, Jair Bolsonaro deixa em dúvida concessão da emissora - Em resposta a TV Globo, Jair Bolsonaro deixa em dúvida concessão da emissora

Em resposta a TV Globo, Jair Bolsonaro deixa em dúvida concessão da emissora Imagem: Em resposta a TV Globo, Jair Bolsonaro deixa em dúvida concessão da emissora

Luciana Amaral

Do UOL, em Riad (Arábia Saudita)

30/10/2019 04h54Atualizada em 30/10/2019 07h23

Resumo da notícia

  • Porteiro disse que suspeito de matar Marielle foi à casa de Bolsonaro
  • Presidente quer que a Polícia Federal tome o depoimento do porteiro
  • Bolsonaro disse que estava na Câmara, em Brasília, no dia do assassinato de Marielle

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou hoje estar conversando com o ministro da Justiça, Sergio Moro, para que o porteiro de condomínio onde mantém residência no Rio de Janeiro possa ser ouvido novamente em depoimento na investigação que apura a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), mas pela Polícia Federal.

“O porteiro ou se equivocou ou não leu o que assinou. Pode o delegado [da Polícia Civil] ter escrito o que bem entendeu e o porteiro, uma pessoa humilde, né, acabou assinando embaixo. Isso pode ter acontecido. Estou conversando com o ministro da Justiça, o que pode ser feito para a gente tomar, para a polícia pegar o depoimento novamente. O depoimento agora desse porteiro pela PF”, declarou.

Bolsonaro disse ainda estar “aguardando a TV Globo ter a dignidade” de o convidar para uma entrevista ao vivo no “Jornal Nacional”, principal telejornal da emissora, a fim de esclarecer menção a seu nome na investigação que apura a morte de Marielle em março de 2018.

“Aguardo a TV Globo me convidar para o horário nobre do ‘Jornal Nacional’ falar sobre o caso Marielle no conjunto onde eu moro”, declarou, ao sair do hotel em Riad, capital da Arábia Saudita, onde está hospedado.

A matéria relata que o porteiro do condomínio onde Bolsonaro mantém residência no Rio de Janeiro afirmou que o suspeito de matar a vereadora Marielle Franco pediu para ir à casa do presidente no dia do crime. O condomínio Vivendas da Barra, onde Bolsonaro tem casa, é o mesmo onde vivia o policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil como o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson.

O porteiro do condomínio onde morava Bolsonaro à época disse em depoimento que alguém com a voz dele autorizou a entrada de um dos suspeitos da morte da vereadora no dia do crime. Bolsonaro, no entanto, neste dia estava na Câmara dos Deputados, segundo registro de presença da Casa.

Fac-símile do controle de acesso ao condomínio Vivendas da Barra mostra registro do nome "Élcio", do carro "Renault Logan, placa AGH-8202" e da casa número "58", imóvel de Bolsonaro - Reprodução
Fac-símile do controle de acesso ao condomínio Vivendas da Barra mostra registro do nome “Élcio”, do carro “Renault Logan, placa AGH-8202” e da casa número “58”, imóvel de Bolsonaro

Imagem: Reprodução

Minutos após a divulgação da matéria no Brasil e na madrugada de Riad, seis horas à frente do horário de Brasília, Bolsonaro fez a transmissão ao vivo nas redes sociais. Ele mostrou grande indignação com o conteúdo da reportagem, atacou a imprensa e disse que está disponível para ser ouvido no processo. O presidente afirmou que conseguiu dormir apenas uma hora nesta noite.

Hoje, ele chamou a reportagem de mentirosa e disse que foi produzida com o objetivo de “prejudicar os negócios do Brasil” enquanto viaja pela Ásia e pelo Oriente Médio.

Bolsonaro nega envolvimento em caso Marielle e ataca Globo e Witzel

UOL Notícias

Bolsonaro defendeu que estava na Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia do crime e voltou a criticar o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), por supostamente vazar o processo que corria em segredo de Justiça.

“Você [Witzel] sabia que esse processo corria em segredo de Justiça. Isso quem vazou para a Globo foi você, como sempre a Globo vazando”, disse, citando coluna da revista Veja que afirma que Witzel sabia antecipadamente da reportagem da emissora e estava contente com os fatos a serem revelados.

Witzel nega interferência na investigação e nega as acusações de que teria vazado informações à imprensa.

Bolsonaro ainda falou que Witzel teria comentado a ele que “o processo está no Supremo [Tribunal Federal]” em um encontro inesperado entre os dois no Clube Naval do Rio de Janeiro em 9 de outubro. Ao ser questionado sobre que processo seria esse, Witzel teria confirmado se referir ao de Marielle.

Ao perguntar o que teria a ver com o processo de Marielle, relatou Bolsonaro, Witzel teria dito que o porteiro do condomínio citou o nome do presidente.

“Então, no meu entendimento, o senhor Witzel estava conduzindo o processo com delegado da polícia civil para tentar me incriminar ou pelo menos manchar meu nome com essa falsa acusação que poderia estar envolvido na morte da senhora Marielle”, falou Bolsonaro.

Para Bolsonaro, o porteiro está sendo usado pelo delegado da Polícia Civil por ser uma pessoa pobre. O presidente voltou a falar que Witzel só se elegeu por ter se colado à imagem dele e de um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e agora quer prejudicar a família Bolsonaro para se eleger à Presidência da República em 2022.

 

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O fato de não estar presente no local da execução não significa que não possa estar envolvido nos homicídios com eventual mandante ou participante.

O porteiro pode perfeitamente  ter sido atendido por um dos filhos e confundindo a voz e maneira de falar acreditado ser o próprio “seu Jair” .

Quem atendeu o interfone pode ter se dirigido à casa do PM acertando os últimos detalhes da empreitada criminosa, levando parte do pagamento, inclusive.

Com essa farsa pretendiam forjar um álibi para os executores e para os mandantes…

Mas há sempre um câmera delatora no caminho…kkk

E sempre um delegado pilantra como os membros da corja do Bolsonaro.

Hoje eu fiz a maior cagada da minha carreira blogueira, desculpe-me Capitão NOBERTO FLORINDO 19

 

Observando diversas aulas, cheguei a conclusão: MESTRE! 

Mestre ao seu modo de ser , de falar , de ensinar e de se expor sem medo de ser massacrado…

Não lhe presto continência por não ser milico…

Não lhe sirvo cafezinho por não ser mais delegado…

Mas uns uísques e umas cervas a qualquer hora…

Minhas mais sinceras e espontâneas desculpas!

Lula matou Celso Daniel e pagou milhões de dólares para delegados do DHPP da Polícia Civil de São Paulo 70

….
Seutito
Dr. Mortadela, ops Dr. Guerra

O Marcos Valério declarou ao MP que o marginal Lula é mandante do assassinato de Celso Daniel.

CADÊ O POST?

Deve ter colega da época dos fatos por aqui…para assunto policial o blog né!?

Em resposta a ….

Seutito,

É bem possível!
Marcos Valério é possuidor de absoluta credibilidade.
Farei uma postagem , sim!

 


MARCOS CARNEIRO LIMA | EX-DELEGADO GERAL DE SÃO PAULO

É fácil fazer teoria da conspiração, mas a morte de Celso Daniel não foi política”

Lima estudou Monstro, que comandou sequestro e morte do prefeito e garante que o crime foi comum

 

Marcos Carneiro Lima, ex-delegado geral

Marcos Valério cita Lula como um dos mandantes da morte de Celso Daniel

Em depoimento inédito, o operador conta que o ex-presidente deu aval para pagar a chantagista que iria apontá-lo como envolvido no assassinato do prefeito

Na época, as autoridades desconfiaram que a história era uma manobra diversionista. Mesmo depois, o empresário pouco acrescentou ao que já se sabia sobre o caso. Recentemente, no entanto, Valério resolveu contar tudo o que viu, ouviu e fez durante uma ação deflagrada para blindar Lula e o PT das investigações sobre o assassinato de Celso Daniel. Em um depoimento ao Ministério Público de São Paulo, prestado no Departamento de Investigação de Homicídios de Minas Gerais, a que VEJA teve acesso, o operador do mensalão declarou que Lula e outros petistas graduados foram chantageados por um empresário de Santo André que ameaçava implicá-los na morte de Celso Daniel. Mais: disse ter ouvido desse empresário que o ex-presidente foi o mandante do assassinato.

Até hoje, a morte do prefeito é vista como um crime comum, sem motivação política, conforme conclusão da Polícia Civil. Apesar disso, o promotor Roberto Wider Filho, por considerar graves as informações colhidas, encaminhou o depoimento de Valério ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, que o anexou a uma investigação sigilosa que está em curso.

https://veja.abril.com.br/politica/marcos-valerio-cita-lula-como-um-dos-mandantes-da-morte-de-celso-daniel/

https://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/02/politica/1459619861_766410.html

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Seu tito , aí está o seu post…Com base na credibilíssima Veja!

Se Lula mandou matar Celso Daniel , obviamente , também pagou para o DHPP  montar uma farsa…

E que farsa!  

Certamente, o Ministério Público de São Paulo deve estar muito mais preocupado em saber quanto os delegados receberam do que criar factoides para atendimento a interesses e paixões partidárias, não é mesmo?

Por enquanto prefiro acreditar nas palavras  do Dr. Marcos Carneiro de Lima – ex-DGP : 

É fácil fazer teoria da conspiração, mas a morte de Celso Daniel não foi política”

 

A sociedade civil necessita se conscientizar de que acaba de ser vítima de um verdadeiro roubo/extorsão praticado pelas corporações fardadas 36

Essa pretensa “reforma” na previdência dos militares foi um verdadeiro assalto à mão armada…

Uma verdadeira imposição de quem tem a força das armas…

Mas que nunca tiveram – ou terão –  força e coragem intelectual, tampouco força laborativa.

Serão, eternamente, parasitas…

Pois nunca foram coadjuvantes para o nosso – digo da coletividade – crescimento cultural e econômico!

E , assim, esse governo com tendências ao autoritarismo conquistou os seus mais fieis cães de guarda .

O próximo a capitular será o Poder Judiciário!

“Cuidado! há um morcego na porta principal
Cuidado! há um abismo na porta principal”

Agora é tarde,  apesar do aviso do Jards Macalé – o vampiro entrou na casa e arrombou a festa …

Eles ganharam e estão cantando Chico ao reverso:

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar….

Conclusão , nada adianta, o Brasil é o país da eterna escravidão em prol do estamento político-militar !

Aqui até os verdadeiros empreendedores são figuração.

ASSISTÊNCIA SOCIAL MILITARISTA – Quarenta milhões de trabalhadores produtivos passarão fome na velhice para sustentar as mordomias de um milhão de militares e PMs improdutivos e ineficientes 28

Avança no Congresso reforma da Previdência para militares, PMs e bombeiros

Do UOL, em São Paulo

23/10/2019 16h16Atualizada em 23/10/2019 19h01

Resumo da notíciaResultado de imagem para MILITARES VAGABUNDOS

  • Comissão especial da Câmara aprova texto-base da reforma da Previdência de militares, bombeiros e PMs
  • Foi ampliado o direito a gratificação de representação, que antes seria restrita a oficiais
  • Deputados se reúnem na terça (29) para votar destaques, propostas de mudanças
  • Mais cedo, Senado concluiu votação da reforma da Previdência para trabalhadores e servidores em geral
  • Integrantes das Forças Armadas têm regras diferentes dos civis para aposentadoria e pensão

A comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da reforma da Previdência dos militares (tecnicamente chamada de inatividade), que passou a incluir também bombeiros e policiais militares. Os deputados devem voltar a se reunir na próxima terça-feira (29) para votar os destaques, propostas de mudanças no texto principal.

Este é o primeiro passo da reforma dos militares no Congresso e acontece no mesmo dia em que o Senado concluiu a votação da reforma da Previdência para os trabalhadores e servidores em geral. Os integrantes das Forças Armadas têm regras diferentes dos civis para aposentadoria e pensão porque, segundo o governo, a carreira militar tem uma série de especificidades e, por isso, requer um tratamento diferenciado.

Mudança amplia direito a gratificação

Houve um acordo entre os parlamentares para conseguir aprovar o parecer do relator, deputado Vinicius Carvalho (Republicanos-SP). Foram feitas concessões de última hora que ampliaram o direito à gratificação de representação. O texto previa que fosse restrita a oficiais, mas, com a mudança, o direito será de qualquer militar em cargo de comando, direção e chefia de organização.

Entre as novas regras que já estavam no texto e foram mantidas estão:

  • tempo mínimo de serviço para passar para a inatividade subirá dos atuais 30 para 35 anos, com pelo menos 25 anos de atividade militar, para homens e mulheres
  • remuneração será igual ao último salário (integralidade), com reajustes iguais aos dos ativos (paridade)
  • contribuições referentes às pensões para cônjuge ou filhos, por exemplo, aumentarão dos atuais 7,5% da remuneração bruta para 9,5% em 2020 e 10,5% em 2021
  • pensionistas, alunos, cabos e soldados e inativos passarão a pagar essa contribuição, que incidirá também nos casos especiais, como os em decorrência de serviços prestados, a exemplo de ex-combatentes na Segunda Guerra Mundial

PMs e bombeiros foram incluídos

Em linhas gerais, as regras para as Forças Armadas foram estendidas aos PMs e bombeiros, categorias incorporadas ao texto principal pelo relator a pedido de integrantes da comissão especial.

A principal reivindicação foi atendida, e os militares estaduais asseguraram a integralidade e a paridade, vantagem que já havia deixado de existir em alguns estados, como o Espírito Santo.

As principais diferenças entre militares federais e estaduais ficaram nas regras de transição. Conforme o original do Executivo, os atuais integrantes das Forças Armadas terão de cumprir pedágio de 17% em relação ao tempo que faltar, na data da sanção da futura lei, para atingir o tempo mínimo de serviço de 30 anos, que é a exigência em vigor hoje para esse grupo.

A mesma regra valerá para os PMs e bombeiros, que atualmente têm de cumprir os 30 anos de serviço, como ocorre na maioria dos estados e no Distrito Federal. Mas o relator Vinicius Carvalho concordou em amenizar essas regras de transição desse grupo, e a contagem do tempo que faltar começará somente a partir de 1º de janeiro de 2021. Ainda será possível averbar até cinco anos de serviço anterior.

Para outra parte dos PMs e bombeiros, que atualmente precisam cumprir tempo de serviço de 25 anos —como é o caso de mulheres em alguns estados e os da ativa no Rio de Janeiro e no Acre—, o relator propôs outro tipo de pedágio, que nesse caso será acrescido ao tempo mínimo de atividade militar de 25 anos que faltar em 1º de janeiro de 2021. Haverá limite de até 30 anos nesse quesito.

Além disso, o parecer do relator também proíbe até 2025 a mudança, por meio de lei ordinária, nas alíquotas da contribuição a ser paga pelos PMs e bombeiros e por pensionistas para os respectivos sistemas de proteção social.

Reestruturação de carreira mantida

O relator Vinicius Carvalho também manteve inalterada a maior parte do texto original do Poder Executivo que trata da reestruturação das carreiras das Forças Armadas. Uma das ideias é ampliar o efetivo de temporários (hoje 55% do total) e elevar parcelas que incidem sobre o soldo, a remuneração básica.

O parecer do relator indica que alguns militares terão reajuste superior a 40% na remuneração bruta. Segundo o Ministério da Defesa, o valor líquido subirá 22,7% para o subtenente (ou suboficial) com curso de aperfeiçoamento e 30,9% para o coronel (ou capitão-de-mar-e-guerra) com curso de Altos Estudos I, considerados, na prática, o final da carreira em nível técnico e superior, respectivamente.

(Com Agência Câmara)

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Só mesmo a população muito bem organizada – e armada – será capaz de uma verdadeira revolução neste país de autoridades parasitas.