Primo Rico, Primo Pobre – Delegado da PF rouba 3 milhões, Delegado da PC rouba 400 mil 8

Delegado da PF denunciado no caso Marielle pegou propina de R$ 3 mi, diz delator

Delegado federal Hélio Khristian em foto de março de 2005 - Márcia Foletto/Agência O Globo

Delegado federal Hélio Khristian em foto de março de 2005 Imagem: Márcia Foletto/Agência O Globo

Paulo Roberto Netto e Ricardo Brandt

São Paulo

14/11/2019 11h34

O delegado de Polícia Federal Hélio Khristian de Cunha Almeira, acusado de obstruir as investigações no caso Marielle Franco, teria participado de esquema para enterrar inquérito aberto contra a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor). A informação consta da delação do ex-presidente da entidade, Lélis Teixeira, e liga o nome do agente à Lava Jato.

Hélio Khristian foi denunciado em outubro pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em um dos seus últimos atos no cargo.

Segundo a PGR, o delegado teria obstruído as investigações do caso Marielle Franco em esquema montado pelo conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio, Domingos Brazão, suspeito de ser o mandante do assassinato.

Marielle foi morta com nove tiros em março de 2018.

No relato de Lélis Teixeira, Hélio Khristian teria se envolvido em esquema para beneficiar a Fetranspor em um inquérito da Delegacia Previdenciária da PF no Rio que investigava supostos crimes cometidos no âmbito da entidade.

Em troca, o delegado teria recebido de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões em propinas. O caso ocorreu em 2017, afirmou o delator.

A reportagem teve acesso à delação premiada de Lélis Teixeira, que tramita em segredo de justiça. São 25 anexos que mostram a suposta atuação de políticos, servidores da Receita e da Polícia Federal, e magistrados do Judiciário fluminense em prol da Fetranspor em licitações e processos contra a empresa.

Lélis Teixeira afirma ter sido informado pelo então diretor financeiro da Rio-Ônibus, Enéas Bueno, sobre a abertura de um inquérito na Polícia Federal solicitado pelo Ministério Público Federal contra a Fetranspor.

A informação teria sido repassada por um advogado, não nomeado na delação, que apontou como alvo das investigações as empresas de Jacob Barata, o ‘Rei do Ônibus’, João Pereira e Álvaro Lopes – todas associadas à Rio-Ônibus.

Segundo Lélis, o advogado teria oferecido uma ‘ajuda’ que seria destinada ao delegado de Polícia Federal responsável pelo caso. O objetivo era que o agente ‘beneficiasse as empresas investigadas’. O delegado era Hélio Khristian, lotado na Delegacia Previdenciária, no Rio.

O delator diz que o esquema foi acertado por Enéas Bueno em um almoço com Hélio Khristian em um restaurante próximo à Praça Mauá, onde, segundo soube por Bueno, o diretor teve a ‘consistência’ de tudo que ficou acordado entre o delegado e o advogado intermediário para a ‘solução do caso’.

A propina, segundo Lélis Teixeira, teria ficado em torno de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões, que teriam sido quitados em parcelas. O dinheiro saiu da conta destinada a pagamentos de caixa dois da Fetranspor e entregues ao advogado intermediário do esquema.

Marielle

Além da Lava Jato, o delegado Hélio Khristian também é alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República por supostamente obstruir as investigações sobre o assassinato de Marielle.

Segundo a acusação movida por Raquel Dodge, o delegado da PF teria integrado esquema que buscou atrapalhar o caso sob ordem de Domingos Brazão, conselheiro afastado do TCE-Rio e suposto mandante do crime. Ele nega envolvimento no caso.

De acordo com Raquel, foram colhidas provas de que Brazão teria influído no caso para evitar que os culpados pelos assassinatos da vereadora fossem identificados enquanto se buscava incriminar o miliciano Orlando Araújo e o vereador Marcelo Siciliano.

A estratégia, segundo a procuradora, foi plantar informações falsas por meio da Polícia Federal, via Hélio Khristian, para que elas chegassem à Polícia Civil do Rio.

O plano de Brazão teria sido realizado por cerca de um ano e envolveu, além do delegado Khristian, o policial federal aposentado Gilberto Ribeiro da Costa, ex-funcionário do gabinete do conselheiro, o policial militar Rodrigo Ferreira, o ‘Ferreirinha’ e a advogada Camila Moreira Lima Nogueira.

Condenação

Khristian foi condenado em 2016 pelo Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2) por supostamente integrar esquema de simulação de inquéritos para cobrança de propinas de investigados.

No ano seguinte, no entanto, a Corte anulou a condenação após a defesa alegar que o delegado foi condenado por um crime diferente do que foi denunciado.

A reportagem entrou em contato por e-mail com a Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro e aguarda resposta. A corporação informou que ainda busca contato com o delegado, que se encontra aposentado. A reportagem entrou em contato com a defesa do delegado no caso Marielle, que não quis comentar o assunto. O espaço está aberto a manifestações.


E tem trouxa que acredita no falso moralismo da Polícia Federal!

Cinco policiais civis e militares da região de Presidente Prudente recebem homenagem do governo do Estado 25

Por G1 Presidente Prudente

 

Policiais civis

O delegado Edmar Rogério Dias Caparroz, o escrivão José Hamilton Castilho e o auxiliar de papiloscopista João Luiz Rios Neves destacaram-se no mês de outubro após deflagrarem a Operação Blackjack para desestruturar uma facção criminosa que organizava uma loteria ilegal no interior do Estado.

A equipe, que integra a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Presidente Venceslau (SP) e a Delegacia de Teodoro Sampaio (SP), investigava o esquema quando descobriu a identificação de um homem que exercia a função de “Geral da Rifa do Interior” para a organização. Ele chefiava a confecção e a distribuição de bilhetes de loteria ilegal, denominada Rifa ou RF, para captação de recursos financeiros para manutenção da facção.

“Essa operação nasceu de um mandado de busca contra um homem que havia saído do sistema prisional. Com isso, apesar de não encontrarmos ele na residência, conseguimos farto material que confirmava seu envolvimento com uma organização criminosa e também sua função [dentro do esquema]”, contou o delegado.

Após essa primeira atuação em campo, foi possível identificar mais 11 envolvidos, cada um responsável por um município. Estima-se que a cada edição do sorteio da rifa, o qual acontecia a cada dois meses, a organização confeccionava e comercializava a média de 60 mil números ao custo individual de R$ 40, gerando uma receita bruta de aproximadamente R$ 2,4 milhões.

Policiais militares foram homenageados nesta quarta-feira (13) — Foto: DivulgaçãoPoliciais militares foram homenageados nesta quarta-feira (13) — Foto: Divulgação

Policiais militares foram homenageados nesta quarta-feira (13) — Foto: Divulgação

Os cabos da Polícia Militar Marcos Antônio Gossi e Maycon Ribeiro Moura, do 18° Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), com sede em Presidente Prudente, também receberam o certificado de “Policial Nota 10”.

No dia 4 de outubro, em patrulhamento pela Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em trecho próximo ao km 472, em Pirapozinho (SP), os policiais suspeitaram de um veículo que reduziu a velocidade bruscamente ao avistar a viatura.

Foi iniciado acompanhamento para abordagem e, após alguns quilômetros, o condutor do automóvel perdeu o controle e entrou em uma área de pastagem às margens da rodovia. Ele e o segundo suspeito saíram do veículo na tentativa de fugir, mas foram detidos.

Os entorpecentes foram encontrados dentro do veículo durante vistoria e estavam distribuídos em tabletes. A dupla foi autuada em flagrante por tráfico de droga e porte ilegal de munição de calibre restrito.

“São 28 anos de polícia e receber essa homenagem é muito importante e um incentivo ao nosso trabalho. Tenho um filho, de 18 anos, que quer ingressar na PM e isto serve como motivação para ele continuar na carreira policial”, relatou o cabo Gossi

Policiais nota 10 do Estado de SP são homenageados 18

Integrantes das polícias Civil, Militar e Técnico-Científica são reconhecidos por atuações de destaque e bom desempenho das funções

Qua, 13/11/2019 – 13h48 | Do Portal do Governo

O Governador João Doria e o Secretário da Segurança Pública, General João Camilo Pires de Campos, homenagearam, nesta quarta-feira (13), 17 policiais militares, nove policiais civis e dois técnico-científicos da Capital, Grande São Paulo e das regiões de São José dos Campos, Campinas, Presidente Prudente e Piracicaba com o certificado “Policial Nota 10”.

“Prestigiar as forças de segurança faz parte do programa de priorizar a atividade da segurança pública. É com orgulho que participo desta 10ª edição do Policial Nota 10 e quero dizer a todos como fico orgulhoso de participar dessa cerimônia, apertar as mãos da melhor polícia do país e poder oferecer este certificado. Vocês representam um orgulho para São Paulo”, disse Doria.

Em sua décima edição, a iniciativa, criada pela Secretaria da Segurança Pública, tem como objetivo reconhecer e estimular o bom trabalho policial em todo o Estado de São Paulo. A solenidade aconteceu na sede do Palácio dos Bandeirantes, localizado na zona oeste da capital paulista.

Os casos que geraram destaques aos profissionais são de prisões de assaltantes e integrantes de organizações criminosas, que resultaram na apreensão de entorpecentes, armas e munições, além da implementação de medidas para acelerar a incineração de drogas. Também foram reconhecidas duas peritas pelo trabalho nos exames de documentoscópicos e grafotécnicos, permitindo o esclarecimento de crimes.

Polícia Militar

Os soldados Álvaro Aparecido Brasil da Silva e Juliana Santos Soares, do 1° Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), sediado em Santo Amaro, foram condecorados pelo atendimento a duas ocorrências distintas que resultaram na prisão de quatro homens, no dia 18 de outubro. Três criminosos foram detidos por roubo a estabelecimento comercial e o quarto por fazer um motorista refém por meio de ameaça com arma de fogo.

Outra equipe homenageada é formada pelos cabos Chray Linsley do Nascimento e Adriano Roda dos Santos, do 8° BPM/M, sediado no bairro Tatuapé. A dupla foi agraciada por prender cinco homens e apreender armas de fogo e munições, no dia 25 de setembro. Na ação, o bando confessou que tinha a intenção de roubar uma loja de eletrônicos de um shopping da região.

Também recebem o certificado os soldados Gilvan Luís da Silva e Tamiris Alves dos Santos, do 41° BPM/M, sediado em Santo André. A dupla foi reconhecida pela prisão de um homem e apreensão de três armas, além de munições diversas, no dia 12 de outubro, durante o atendimento a uma ocorrência de desentendimento entre um casal.

Representando o interior paulista, foram condecorados o sargento Edson Francisco Crispim e os cabos Orlei Rodrigues Ceseti Junior e Edson de Souza Lima, integrantes do 1° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep). A equipe foi homenageada pelo atendimento à ocorrência de roubo a uma empresa de valores, ocorrida no interior do Aeroporto Internacional de Viracopos, no dia 17 de outubro. Na data, os PMs se depararam com 12 dos assaltantes, que faziam uma sargento refém. Houve troca de tiros e o policial foi libertado. Os criminosos fugiram e os policiais conseguiram recuperar todo o dinheiro subtraído, além de armas e munições.

Os cabos Marcos Antônio Gossi e Marycon Ribeiro Moura, do 18° Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), foram agraciados pela prisão de dois homens e apreensão de 304 quilos de maconha, além de 58 munições calibre 762, no dia 4 de outubro, em Pirapozinho. Os entorpecentes estavam escondidos no carro ocupado pela dupla.

A última equipe da PM agraciada é formada pelo tenente Victor Oliveira Guerra, os cabos Leandro Francisco, Alex Sandro Augusto de Freitas e Felipe Ribeiro dos Santos e os soldados Wellington de Souza Cabral e Victor Jacob Pedrozo, do 3° Grupamento de Bombeiros Metropolitano, sediado na Mooca. O grupo foi reconhecido por evitar um suicídio no dia 1° de outubro. Na ocasião, um homem, de 60 anos, ameaçava se jogar do 20° andar de um prédio e, no momento que pulou, foi laçado pelas pernas com o uso de uma tela de proteção. A ação evitou a queda, salvando a vida da vítima.

Polícia Civil

Na Polícia Civil, foram homenageadas a delegada Nayara Caetano Borlina Duque, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic); e as escrivãs Erica Pinheiro Lopes Ces, da Delegacia Geral de Polícia Adjunta (DGPAd), e Ana Lúcia Ribeiro, do Setor de Depósito de Drogas da Diretoria do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

As três foram reconhecidas pela implantação de sistema e aplicação de métodos e organização do local para acondicionamento de entorpecentes do Setor de Depósitos de Drogas do Denarc, onde todas atuavam na época. A metodologia levou a incineração de mais de 100 toneladas de drogas que estavam ali armazenadas e apreendidas no decorrer dos anos de 2015 a 2019.

No interior do Estado, foram agraciados os investigadores Antonio Carlos Correia e Ricardo Cesar Labaroni e o delegado Luis Carlos Gazarini, que integram a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Americana. Eles deflagraram ações conjuntas com outros órgãos e Estados para desarticular uma facção criminosa, resultando na apreensão de oito aeronaves, com valor aproximado de R$ 18 milhões, utilizados para o transporte de drogas. Além disso, a investigação da equipe subsidiou a apreensão de 1,3 tonelada de cocaína e diversas prisões realizadas pelas polícias civis do Amazonas e Goiás.

Por último, receberam o certificado representando a Polícia Civil o delegado Edmar Rogério Dias Caparroz, o escrivão José Hamilton Castilho e o auxiliar de papiloscopista João Luiz Rios Neves, que integram a Central de Polícia Judiciária de Presidente Venceslau e a delegacia de Teodoro Sampaio. O trio foi homenageado pela realização da Operação Blackjack para desestruturar uma facção criminosa que organizava uma loteria ilegal. Na ação, deflagrada em 3 de outubro, foram cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e 26 de busca domiciliar.

Polícia Técnico-Científica

Por parte da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, foram homenageadas as peritas Elizabel da Conceição Modesto e Ana Carolina Vieira Machado, que atuam no Núcleo de Perícias Criminalísticas (NPC) de São José dos Campos. Ambas desenvolvem um excelente trabalho com exames documentoscópicos e grafotécnicos, auxiliando no esclarecimento de crimes. Em um dos casos, as atividades executadas pelas policiais permitiram descobrir uma fraude no INSS.

Lula obtém mais uma vitória – Tribunal Regional Federal – a contragosto – é obrigado a anular sentença estelionatária no caso do sítio do presidente Luís Inácio da Silva 21

Tribunal anula sentença que condenou Lula no caso do sítio

Desembargadores entenderam que a juíza Gabriela Hardt utilizou argumentos de outras sentenças ao condenar o petista a 12 anos e 11 meses de prisão

O TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) anulou nesta quarta-feira (13) a sentença da juíza Gabriela Hardt pela condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos e 11 meses de prisão no caso do sitio de Atibaia (SP)

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Na avaliação dos desembargadores da 8ª Turma do tribunal de segunda instância, a juíza que substituiu Sérgio Moro temporariamente utilizou de argumentos de outras de outras decisões condenar o ex-presidente.

“Constato a nulidade também da sentença e faço o destaque para que, adiante, não se reproduza o mesmo vício”, determina o desembargador Leandro Paulsen, que classifica como “inadmissível” o ato de “reproduzir, como seus, argumentos de terceiro, copiando peça processual sem indicação da fonte”.

“Como se pode constatar da leitura desta peça processual (ev. 604), quando da análise da autoria referente à apelante Keli – item 4.4., por exemplo, de fato a sentença apropriou-se ipsis litteris dos fundamentos constantes nas alegações finais do MPF (ev. 544 – item 2.4.), sem fazer qualquer referência de que os estava adotando como razões de decidir, trazendo como se fossem seus os argumentos, o que não se pode admitir”, avalia Paulsen.

Atualmente, o cargo de juiz da Lava Jato em Curitiba é ocupado por Luiz Antônio Bonat, que foi aprovado para assumir o posto em fevereiro, após Moro assumir o Ministério da Justiça do governo Bolsonaro.

Tribunal anula sentença que condenou Lula no caso do sítio …

 

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