BOLSONARO PARECE TER CULPA NO CARTÓRIO – Caso Marielle: entidades de delegados civis repudiam declarações de Bolsonaro e defendem Daniel Rosa 3

Por G1 Rio

 


Delegado Daniel Rosa comanda as investigações do Caso Marielle — Foto: Reprodução / TV GloboDelegado Daniel Rosa comanda as investigações do Caso Marielle — Foto: Reprodução / TV Globo

Delegado Daniel Rosa comanda as investigações do Caso Marielle — Foto: Reprodução / TV Globo

Uma nota conjunta de entidades de delegados de polícia emitida neste domingo (3) critica declarações do presidente Jair Bolsonaro deste sábado (2) sobre o Caso Marielle Franco e sai em defesa de Daniel Rosa, que comanda as investigações do atentado.

“Valendo-se do cargo de Presidente da República e de instituições da União, [Bolsonaro] claramente ataca e tenta intimidar o delegado de polícia do Rio de Janeiro, com intuito de inibir a imparcial apuração da verdade”, afirma o texto.

Em Brasília, no sábado, Bolsonaro afirmou que pegou a gravação das ligações da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, onde tem uma casa, para que não fossem adulteradas (entenda o caso mais abaixo).

“A minha convicção é de que ele agiu no processo para botar meu nome lá dentro. Espero agora que não queiram jogar para cima do colo do porteiro. Pode até ser que ele seja responsável, mas não podemos deixar de analisar a participação do governador. Como é que pode um delegado da Polícia Civil ter acesso às gravações da secretária eletrônica?”, questionou Bolsonaro.

Questionado sobre o que mais Witzel fez, o presidente respondeu: “Manipula o processo.” Bolsonaro, no entanto, não deu detalhes sobre como o governador teria manipulado o caso.

O presidente disse ter acionado a Polícia Federal para ouvir Daniel Rosa, a quem chamou de ‘amiguinho’ de Witzel.

“Vamos ouvir o porteiro, vamos ouvir aí o delegado também, o delegado que é muito amiguinho do governador, e logicamente que gostaria que o governador também participasse, né?”, afirmou.

Bolsonaro diz que pegou gravação para que não fosse adulterada

Bolsonaro diz que pegou gravação para que não fosse adulterada

  1. Federação Nacional dos Delegados de Polícia Civil (Fendepol);
  2. Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do RJ (Sindelpol-RJ);
  3. Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Paraná (Sindelpol-PR);
  4. Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de São Paulo (Sindelpol-SP);
  5. Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Tocantins (Sindelpol-TO);
  6. Sindicato dos Delegados de Polícia Civil da Bahia (Sindelpol-BA);
  7. Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Espírito Santo (Sindelpol-ES);
  8. Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Minas Gerais (Sindelpol-ES);
  9. Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Pará (Sindelpol-PA);
  10. Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Amazonas (Sindelpol-AM);
  11. Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Sergipe (Sindelpol-SE);
  12. Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Mato Grosso (Sindelpol-MT)
  13. Associação dos Delegados de Polícia do Pará (Adepol-PA);

“O presidente insinua direcionamento das investigações, inclusive com adulteração de provas e coação de testemunha, e refere-se ao delegado presidente do inquérito como amiguinho do governador”, diz o texto.

“O cargo de chefe do Poder Executivo Federal não lhe permite cometer atentados à honra de pessoas, muito menos daquelas que, no exercício de seu múnus público, desempenham suas funções no interesse da sociedade e, não, de qualquer governo”, emenda a nota.

O texto encerra dizendo que as entidades “reafirmam o apoio irrestrito ao delegado responsável pela investigação e repudiam qualquer intimidação a ele e ao trabalho da Polícia Judiciária”.

Neste sábado (2), o presidente voltou a dizer que estava em Brasília e não no Rio de Janeiro no dia em que o ex-policial militar Élcio de Queiroz esteve no Condomínio Vivendas da Barra.

MP diz que depoimentos do porteiro do condomínio de Bolsonaro não condizem com a realidade

MP diz que depoimentos do porteiro do condomínio de Bolsonaro não condizem com a realidade

Gravação da portaria

Na quarta (30), o Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que um áudio obtido na investigação da morte de Marielle e Anderson mostra que foi o PM aposentado Ronnie Lessa quem liberou a entrada do ex-PM Élcio de Queiroz no Condomínio Vivendas da Barra, horas antes do crime, em 14 de março de 2018 (veja no vídeo acima). Suspeitos de serem os autores do assassinato, os dois estão presos desde março deste ano.

A perícia que mostrou que a voz na gravação é de Ronnie Lessa foi feita um dia depois da reportagem do Jornal Nacional sobre o assunto e foi realizada em duas horas e meia.

Também na quarta, uma gravação divulgada pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) mostrou que a autorização para a entrada do suspeito partiu da casa em que morava outro suspeito – Ronnie Lessa – e não da casa do presidente.

Nesta sexta-feira (1º), o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Marcos Camargo, afirmou que a análise das provas que envolvem o sistema que registra ligações de interfone no condomínio do presidente Jair Bolsonaro foi superficial e que a ausência de perícia oficial pode levar à nulidade do processo.

DISCURSO DE UM PUXA-SACO DO GOVERNO – Vai a merda deputado Roque Barbiere: ser policial é profissão …Quem não precisa de salário são políticos despreparados como Vossa Excelência…E vagabundo não é homem que vai ao mercado, vagabundo é quem fica fumando no carro oficial enquanto o motorista vai fazer a compra! 48

O município de Birigui a partir de agora de “Cidade-pérola” passa a ser conhecida como cidade das pérolas fecais do deputado Roquinho…

Que merda, porra caralho! 

 

 

 

Delegado Edison Remigio de Santi afirma que LULA não mandou matar CELSO DANIEL: “o Ministério Público, no afã de mostrar que sabe investigar mais que a Polícia Civil confundiu a opinião pública apresentando à sociedade a TEORIA DA CONSPIRAÇÃO ” 39

 

Prezados Senhores, tomo a liberdade de dirigir-me ao responsável pelo Blog e respectivos leitores para esclarecer, de forma sucinta, pontos importantes acerca do esclarecimento do seqüestro seguido de morte de Celso Augusto Daniel, eis que o Ministério Público, no afã de mostrar que sabe investigar mais que a Polícia Civil, confundiu a opinião pública apresentando à sociedade a “teoria da conspiração”, fato que, infelizmente, provoca discussões até os dias atuais, causando-me espanto que até nossos próprios colegas desconfiam do nosso trabalho.

O arrebatamento de Celso Daniel ocorreu na noite do dia 18 de janeiro de 2.002, na conhecida rua dos três tombos, Vila das Mercês, área do 26º Distrito Policial, e na manhã de domingo, 20 de janeiro, seu corpo foi encontrado numa estrada de terra em Juquitiba, alvejado por disparos de uma pistola de calibre nominal 9 mm.

Não foram feitos contatos telefônicos com parentes ou assessores do prefeito de Santo André, apenas duas ligações efetuadas para o telefone celular de Celso Daniel logo após o seqüestro, as quais registraram a ERB da conhecida favela Pantanal, localizada na divisão de São Paulo com Diadema, mais precisamente no Jardim Luso, zona sul, sendo este indicativo importante para a investigação.

Uma força tarefa foi criada para apurar o crime, composta pelo DHPP, Polícia Federal e Ministério Público, com dois membros de Santo André e um de Itapecerica da Serra.

Após recebimento de uma denúncia, este Delegado de Polícia, que atuava na época como Titular da 2ª Delegacia de Investigações Sobre Crimes Contra o Patrimônio – DEIC, foi autorizado a realizar uma diligência para apurar o denunciado, haja vista que inúmeras denúncias passaram a ser feitas sobre o caso, sendo certo que, juntamente com os demais policiais civis da unidade especializada, diligenciamos na rua do Guacurí, 80 F, Jardim Luso, um imóvel que havia funcionado como bar , porém estava abandonado, com o portão de correr apenas abaixado, onde localizamos a primeira prova da passagem do prefeito por aquela comunidade, ou seja, um recibo de plano de saúde Sul América em nome de Celso Augusto Daniel. A partir daí, passamos a integrar a força tarefa.

O DEIC ficou encarregado de investigar a quadrilha da favela Pantanal, com objetivo de identificar os seus integrantes, motivo pelo qual instauramos um inquérito policial de formação de quadrilha, atual tipificação – associação criminosa, cabendo ao DHPP manter o inquérito sobre o homicídio e a Polícia Federal com o foco na prefeitura, seus integrantes e empresas com relações junto ao órgão municipal.

A bem da verdade, a partir do momento em que informamos possuir alguns apelidos de criminosos da favela Pantanal, muita gente passou a correr atrás dos bandidos, atrapalhando nossa investigação. Isso a gente entende, pois o velho ditado nos indica que “bandido na rua não tem dono”, é de quem chegar primeiro.

Atuamos nessa investigação durante um ano e, com o esforço de todos policiais do DEIC envolvidos nos trabalhos, chegamos ao final com o total esclarecimento do crime – seqüestro seguido de morte, perpetrado por ladrões comuns que, no período em que o seqüestro foi banalizado, passaram a praticar seqüestros para fins de extorsões, sem que tivessem organização, inteligência e logística para esse tipo de atividade criminosa, salientando que as exigências financeiras começavam em milhões e acabavam finalizadas em milhares de reais.

Identificamos vinte e seis pessoas envolvidas com a quadrilha, sendo certo que sete delas estavam ligadas diretamente ao seqüestro de Celso Augusto Daniel, tratando-se de Ivan Rodrigues da Silva, vulgo Monstro, Itamar Messias Silva dos Santos, vulgo Zóio de Gato, Rodolfo Rodrigues dos Santos Oliveira, vulgo Bozinho, Elcyd Oliveira Brito, vulgo John, Marcos Roberto Bispo dos Santos, vulgo Marquinhos, José Edison da Silva, vulgo Edison, e Laércio dos Santos Nunes, vulgo Lalo, adolescente à época dos fatos.. Nós, pelo DEIC, prendemos vinte e um criminosos da quadrilha, tendo a Polícia Federal prendido três, o DHPP um, a delegacia de área – 98º Distrito Policial um e a Polícia Militar mais um.

As prisões efetuadas pela Polícia Federal deram-se através de informações passadas por nós, eis que alguns indivíduos são originais de Itabuna – BA, e para lá fugiram após o crime, tendo Itamar e Rodolfo sido presos pelos Agentes Federais retornando para São Paulo, já em Aparecida.

Cumpre-me ressaltar que após o arrebatamento, Celso Daniel passou pela favela Pantanal, conduzido dentro de um veículo GM Blazer, cor verde, e colocado no porta mala de um veículo VW Santana, cor azul, e daí removido por José Edison da Silva a um Sítio alugado pela quadrilha em São Lourenço da Serra. O veículo VW Santana foi abandonado, posteriormente, na região de Taboão da Serra.

A quadrilha tinha um alvo para seqüestrar – um comerciante do CEAGESP, possuidor de um veículo Dakota, cor vermelha, o qual foi seguido por José Edison, porém a seguidinha não deu certo e, para não perderem viagem, optaram pelo primeiro veículo de valor, como de fato se deu, ao avistarem a Pajero do amigo e assessor do prefeito, Sérgio Gomes da Silva, de apelido Sombra.

A realidade dos fatos é que os bandidos não sabiam que Celso Daniel era prefeito e apavoraram-se quando a Globo noticiou, já na madrugada de sábado, o seqüestro de Celso Daniel. Além disso, os registros das ligações na ERB próxima da favela, levaram vários policiais para aquela localidade, o que deixou os meliantes preocupados. Na manhã do sábado, todos os demais veículos de imprensa noticiaram o crime, eis que a Globo não segurou a notícia durante a noite, alegando que seus telespectadores tinham direito à notícia. Apenas para ilustrar, os demais veículos tinham um acordo de cavalheiros para não noticiar seqüestros, visando preservar as vidas dos seqüestrados, mas a TV Globo não acompanhou os demais canais de comunicações e divulgou o fato.

Na manhã de sábado, dia 19 de janeiro de 2.002, Ivan Rodrigues da Silva, vulgo Monstro, líder da quadrilha, ordenou a libertação da vítima, porém, os responsáveis pelo cativeiro, José Edison e Lalo, decidiram executá-lo, pois ele poderia reconhece-los no futuro. Apenas para salientar, treze dias antes José Edison e Lalo seqüestraram um travesti, o qual foi visto trafegando na área do Butantã com um veículo Audi, levando-o para o mesmo cativeiro por onde Celso Daniel passou dias depois e, porque o travesti não tinha como levantar o dinheiro pretendido por eles, executaram-no numa estrada de terra situada em Miracatu, próximo do local onde Celso Daniel foi morto treze dias depois.

Todos os indivíduos investigados por nós, foram condenados, inicialmente, às penas de sete anos pelo crime de formação de quadrilha e, posteriormente, os sete elementos envolvidos no seqüestro e morte de Celso Daniel foram condenados a penas que variam entre 19 e 24 anos de reclusão. Todos esclareceram minuciosamente que o crime foi um seqüestro para fim de extorsão, e não crime de mando como o Ministério Público aventou posteriormente. Aliás, quando prendemos Ivan Rodrigues da Silva, vulgo Monstro, em atividade, três meses depois da morte de Celso Daniel, ele nos levou a um cativeiro em Santa Isabel, uma casa onde mantinham três vítimas presas dentro de um quarto, sendo que um menino de nove anos estava prestes a ser libertado pela quantia de vinte e oito mil reais, pois é, esse era o naipe da quadrilha – seqüestros de curtas durações e baixos valores de resgates.

Ademais, as confissões inicialmente no DEIC, depois do DHPP, e também na Polícia Federal, além dos demais indicativos, levaram-nos ao esclarecimento de crime comum, sem motivações políticas. Os três órgãos chegaram à mesma conclusão. Posteriormente, a pedido do Ministério Público, o caso foi reaberto e concluído no 78º Distrito Policial, cuja Autoridade Titular chegou à mesma conclusão, afastando, assim, a possibilidade de “conspiração”.

Finalizando, respeitosamente, informo que nossos trabalhos culminaram com as libertações de cinco vítimas presas em cativeiros, cujas sensações de dever cumprido não tem preço. Quanto ao amigo do prefeito, acusado pelo Ministério Público de ser mandante do crime, ficou meses preso preventivamente e morreu antes de ir a julgamento, eis que o processo a que estava sendo submetido foi cancelado pelo STF por cerceamento de defesa, e os novos atos determinados pelo Ministro Marco Aurélio de Mello nem chegaram a ser realizados.

Muito obrigado pela atenção

Edison Remigio de Santi
Delegado de Polícia

 

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Muito nos honra o testemunho de quem viveu os fatos…

O leitor – especialmente os policiais – que tirem as próprias conclusões.

Na época do crime, LULA era apenas o eventual adversário do candidato indicado pelo PSDB do então Presidente FHC.

Ou seja: OPOSIÇÃO!

A Polícia Civil era toda Tucana e encantada com o sucessor – causa morte – de Mário Covas: Dr. Geraldo Alckmin!

Como se leu desse verdadeiro relatório de um dos delegados que atuaram nas investigações: todos os trabalhos foram realizados por diversos órgãos : DEIC, DHPP, DECAP, POLÍCIA FEDERAL  e MINISTÉRIO PÚBLICO …

Se a Polícia Civil fosse adepta de inventar teorias conspiratórias: O LULA JAMAIS TERIA SIDO ELEITO EM 2002!

Saudações SANTISTAS, Dr. de Santi!

P.S. – Para descontração, mantendo o respeito e seriedade ao assunto ,  pois ainda é preferível as paixões futebolísticas às políticas!

Rede Globo dá mais uma lição de direito e moral para o presidente mistificador: A GLOBO NÃO PRECISA DO GOVERNO! 28

“Não temos débitos fiscais”, diz Globo após ameaça de Bolsonaro

Logotipo da TV Globo - Reprodução/TV Globo

Logotipo da TV Globo Imagem: Reprodução/TV Globo

Ricardo Feltrin

Colunista do UOL

02/11/2019 00h09

Procurado pela coluna, o Grupo Globo, por meio de sua assessoria, respondeu com uma nota oficial às ameaças que o presidente Jair Bolsonaro fez nos últimos dias.

Inimigo figadal da emissora, ele disse em entrevista que era “possível” que não aconteça a renovação de “uma empresa” que precisará renovar seu contrato (concessão) em breve. Também disse que “órgãos de imprensa” jogam pesado para tentar tirá-lo do “combate”.

[ x ]

Bolsonaro aparentemente alude a supostas dívidas da emissora com o governo federal. A Globo diz que não deve ao governo federal e que paga todos os seus impostos.

Além disso o governo federal também deve à emissora.

A renovação das TVs abertas é feita de 15 em 15 anos, e a próxima da Globo ocorrerá no segundo semestre de 2022, já no fim do mandato do chefe do Executivo. Bolsonaro já havia feito ameaças anteriores e citado especificamente o ano de 2022 —caso em que só a Globo se encaixa.

“Tem empresa que vai renovar seu contrato brevemente, eu não vou perseguir ninguém. Quem estiver devendo, vai ter dificuldade. Então os órgãos de imprensa jogam pesado para ver se me tiram de combate para facilitar sua vida”, comentou o presidente em Abu Dhabi no último dia 29.

“O Grupo Globo paga todos os seus impostos e não tem débitos fiscais. A empresa questiona administrativamente ou em juízo algumas cobranças do Fisco, como garante a lei, por entender que são indevidas”, respondeu o Grupo Globo (veja íntegra abaixo).

Congresso é que dá palavra final

Apesar da ameaça de Bolsonaro, não é o Executivo que decide sobre a revogação de uma concessão de TV aberta ou de rádio, e sim o Congresso.

Uma eventual não renovação dependeria dos votos de dois terços da Câmara e do Senado, em votação nominal. (342 e 54 votos, respectivamente).

As ameaças de Bolsonaro acontecem após o governo federal ter reduzido em seu primeiro ano —e muito— a publicidade federal nas TVs abertas.

No entanto a publicidade federal não representa nem sequer a 5% do faturamento da TV Globo.

Hoje o Brasil tem mais de 500 concessões de TV e quase 10 mil de rádio.

O Grupo Globo tem 5 emissoras próprias e 117 afiliadas que são propriedade de outros grupos e famílias.

Ainda há mais de 2.300 canais a serem explorados país adentro

No último dia 30 foi lançada ainda a Frente Parlamentar de Telecomunicações, com assinatura de 256 parlamentares.

Ou seja, o Congresso agora tem um organismo para acompanhar os movimentos no setor. Inclusive os do Executivo.

Leia a nota oficial do Grupo Globo, enviada à coluna:

“O Grupo Globo paga todos os seus impostos e não tem débitos fiscais. A empresa questiona administrativamente ou em juízo algumas cobranças do Fisco, como garante a lei, por entender que são indevidas.

E acatará e cumprirá integralmente as decisões finais, quaisquer que sejam os processos.

O Grupo Globo cumpre rigorosamente as suas obrigações legais e é reconhecido nacional e internacionalmente pelas boas práticas que caracterizam a sua gestão. Grupo Globo.”

Quem neste País é digno de Pena? 4

Boa Noite!

Senhoras e Senhores.

Quem neste País é digno de Pena?

Certamente muito dirão que os dignos de pena são: os desempregados; os trabalhadores sem clalificação profissional; os assalariados; os pedintes e moradores de rua; ou seja, somando-se os quase três terços da população nacional!

Pois bem!

Nosso País não é só o mais rico do planeta, ele também é abençoado quer seja na sua posição geográfica, biodiversidade ou recursos minerais, porém, devido ausência de uma verdadeira vontade política, sua riqueza se concentra nas mãos de uma minoria e, essa minoria além de concentrar “riquezas” ainda assim, desde o nosso descobrimento, teimam em controlar o dinheiro dos impostos. Pois estes, através de seus indicados politicamente, acabam sendo aceitos por absoluta falta de opção e a devida falta de informação ao povo.

Infelizmente politica no nosso País destoa da transparência e da honestidade.

Vemos através dos anos algumas castas de diferentes segmentos da sociedade brigando por espaço e controle de poder e do dinheiro público, porém, a classe necessitada sempre permanece na rabeira da empreitada.

Será que vivemos uma democracia?

Na minha humilde faculdade, pressinto que diante de tantos caminhos a serem seguidos, a minoria controladora sempre faz uso do caminho mais fácil e rápido, mesmo que este seja completamente ao avesso da maioria.

Quero crer que no fundo de tudo, o que permanece imutável é a falta de sensibilidade, de respeito e de civismo, pois alguns por meio de pressão e intimidação, agem como se donos fossem e manifestam abertamente seus pensamentos nefastos sem nenhuma controvérsia, questionamento ou repreensão.

Agem tranquilos pois sabem que está tudo dominado e que ninguém terá coragem para contestar e, se por ventura alguém aparecer, seguramente este será imediatamente colocado sob o manto da dúvida e da mentira lançada pelos meios de comunicação através da rede marrom.

E novamente vem a pergunta: QUEM É DIGNO DE PENA?

É todo aquele lobo mau que se veste de ovelha para assim atacar o rebanho, mas se esquece que tudo aquilo que aufere com desonrosa, carrega consigo uma maldição e este infortúnio perdurará e perseguirá seus descendentes ad aeternum.

Muitos até dirão: Este pensamento é puro devaneio! Mas digo que:

“Todo aquele que colabora para que a balança continue descalibrada contribui com a falta de compensação espiritual, pois tudo que se arrecada e se abiscoita de maneira vil, retorna para si e para os seus na forma de punição”!

Por: Caronte

Delegado Rodrigo Pinho de Bossi acusa Veja e a senadora Mara Gabrilli pela farsa que aponta Lula como mandante da morte de Celso Daniel 7

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O delegado Rodrigo Pinho de Bossi, responsável pelo caso que envolve a delação de Marcos Valério, criador do Mensalão do PSDB, desmentiu a reportagem da revista Veja desta semana afirmando que o tucano acusou o ex-presidente Lula de ser o mandante do assassinato de Celso Daniel.

De acordo com o delegado, ao reproduzir esse discurso, a revista busca influir no julgamento sobre a prisão a partir da condenação em segunda instância e impedir que Lula seja colocado em liberdade.

Em entrevista ao DCMPinho de Bossi ainda disse que por trás de toda a armação está Mara Gabrilli, senadora do PSDB que admitiu, em depoimento a uma CPI em Santo André, que participou do esquema de corrupção que existia na cidade mesmo antes da administração petista.

“Sabia que eles estavam tentando influenciar no julgamento do STF”, acrescentou.

Mesmo assim, o vídeo não contém nenhuma declaração que liga Lula ao assassinato de Celso Daniel.

”O Marcos Valério jamais disse ‘foi o Lula’. Ele disse que o Ronan (Maria Pinto, empresário do setor de transporte em Santo André) ameaçava dizer que foi ele. São coisas completamente diferentes”, afirmou o delegado, hoje aposentado em razão de um câncer em estádio avançado.

Rodrigo Bossi de Pinho tem os vídeos do depoimento de Marcos Valério porque o acordo de delação premiada foi feito com ele, depois de uma tentativa frustrada com representantes do Ministério Público, tanto o estadual de Minas Gerais quanto o federal.

A alegação para a falta de interesse do Ministério Público é que faltaria credibilidade a Marcos Valério. Rodrigo Bossi de Pinho, no entanto, tem razões para suspeitar que os motivos são outros. Valério denuncia um esquema de corrupção que envolve políticos de partidos de A a Z, mas não só. Também há autoridades do Judiciário, órgãos de imprensa, peritos, policiais.

“Não existiu mensalão do PSDB ou mensalão do PT. Existe um caixa construído com dinheiro de quem se beneficia de desvios e de decisões do Estado para manter as coisas como são”, afirmou.

Segundo ele, a delação de Valério tem relatos importantes, inclusive sobre desvios a partir do processo de simiprivatização da Cemig, a estatal de energia de Minas Gerais, em 1998, que envolve a cúpula do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Mas, sobre isso, Veja silenciou, e preferiu investir na farsa de Lula como mandante do assassinato de Celso Daniel.

“Todo investigador de homicídios parte da motivação. Eu fui delegado de homicídios durante seis anos. Não há motivação pra Lula matar Celso, como também não havia para Celso delatar o esquema. Celso arrecadava para o PT conscientemente”, disse.

“Ele descobre que Sombra e Ronan estavam com um esquema criminoso, arrecadando do crime organizado, e botando parte do dinheiro no bolso. O Celso também seria o ministro, no lugar do Palocci. Qualquer problema, então, seria resolvido interna corporis. Não havia motivação pra matar, pois o Celso não ia jogar sujeira no ventilador. Então, só sobra motivação pro Sombra (Sérgio Gomes da Silva, já falecido, que foi amigo do ex-prefeito de Santo André) e pro Ronan.

São hipóteses que o delegado traça, mas esta é uma investigação de que ele não se ocupou. Em São Paulo, a Polícia Civil investigou o caso duas vezes, e concluiu que foi crime comum.

“Toda vez que este assunto retorna é para desviar a atenção de algo presente e relevante. Foi crime comum, mas os radicais insistem nas teorias da conspiração”, comentou, por sua vez, o delegado Marcos Carneiro Lima, do DHPP, também ele sentindo no ar o cheiro da armação por conta do julgamento sobre a prisão a partir da condenação em segunda instância.

Lula não reivindicou esse julgamento, embora ele seja alcançado pela possível decisão do STF em favor do princípio constitucional da presunção de inocência, que está na essência da questão da segunda instância.

Rodrigo Bossi de Pinho reafirmou: “Repito: o Marcos Valério nunca disse que foi o Lula. E isso já tem um ano. A Veja faz parecer que foi agora”, disse.

É armação.

https://wp.me/papvxL-23I

Pau comendo em Bauru – PM transforma crime passional em crime militar para resguardar a “boa imagem” da corporação 62

Judoca Mário Sabino foi morto em Bauru na sexta-feira (25) - Reprodução/Facebook
Prezado,
A pau está comendo na cidade de Bauru.
Um duplo homicício entre policiais militares e a esposa de um deles no local.
Ao telefone, estava com o um alto Oficial do batalhão que ao não tomar providência nenhuma ( também comia a cabo) se torna partícipe do crime.
Agora a Cabo  está presa dentro do CPI-4, isolada de tudo e de todos, por quase uma semana, e ninguém dá informações pára a polícia Civil e nem ao Ministério Público.
Tornaram um crime comum em militar ( todos fora de serviço e numa talaricagem do Judoca olímpico), apenas para proteger o imagem do oficial superior .
seegue o link da matéria do UOL onde nem o delegado da DIG sabe onde a viúva, testemunha ocular e também amante do está.

Caso Sabino: investigação aponta que armas de ambos os policiais dispararam

Talyta Vespa e Wagner Carvalho

Do UOL, em São Paulo e em Bauru

31/10/2019 04h00

A Polícia Civil de São Paulo abriu, na terça-feira (29), um inquérito para apurar o assassinato do agente da PM e judoca Mário Sabino, que aconteceu na sexta-feira (25) em Bauru, no interior de São Paulo. O suspeito de efetuar os disparos é o sargento Agnaldo Rodrigues, que também foi encontrado morto no local do crime. A apuração ocorre paralelamente à investigação da Polícia Militar, uma vez que o crime envolve dois agentes da PM.

UOL Esporte ouviu o promotor de justiça de Bauru responsável pelo controle externo da atividade de polícia judiciária militar, João Henrique Ferreira. Segundo ele, diferentemente do apontado no início da investigação, as armas dos dois policiais dispararam no momento do crime. Apesar de o laudo da perícia ainda não ter sido finalizado, Ferreira diz que ambos os agentes foram alvejados mais de uma vez.

“Tanto a pistola do Sabino como a arma do Agnaldo efetuaram disparos. A sinalização do laudo pericial, por enquanto, é a de que o ex-lutador teria sido atingido com dois tiros, um no peito e um na região do pescoço. Já Rodrigues, diferentemente do que havia sido reproduzido, foi alvejado com três tiros na região do peito e um tiro na cabeça”, diz.

O atestado de óbito de Sabino e o agente funerário responsável pelo sepultamento do atleta, ouvido pela reportagem, trouxeram uma versão diferente: o documento mostra que o judoca foi atingido por dois tiros na região da nuca, mesma versão apresentada pelo agente funerário. Questionado, Ferreira diz que “atestado de óbito não é perícia”.

“Sem o laudo pericial e o exame das provas, é impossível concluir o que aconteceu. Agora, a perícia vai coletar material para exame residuográfico das mãos dos policiais [que estiveram na cena do crime] e concluir o laudo. Como a PM lidera a investigação, conversei pessoalmente com a cúpula de agentes responsáveis pelo caso para ter acesso a essas informações”, explica.

Mulher de PM morto está em batalhão da PM

A Polícia Civil tentou intimar a agente Aguida Barbosa Rodrigues para prestar depoimento nesta quarta-feira (30). Ela também é policial militar, era casada com Rodrigues e estava presente na cena do crime. O delegado responsável pela investigação da Polícia Civil, Clédson Nascimento, afirma que Aguida deve ser ouvida na sexta-feira (1º).

Uma fonte próxima à investigação, que prefere não se identificar, contou à reportagem que a agente está, desde a manhã de terça-feira, dentro do Comando de Policiamento do Interior (CPI-4), batalhão da PM. Segundo Nascimento, uma equipe da Polícia Civil foi até a casa dela pela manhã de quarta-feira (30) para intimá-la a depor, sem sucesso: Aguida não estava em casa. “Ouvi que está presa administrativamente, mas estou apurando se procede. Também não atende ao telefone”, diz Nascimento.

Ainda de acordo com a fonte, a policial passa o dia em um quarto de repouso de 4 m² e não sai nem para fazer as refeições com o grupo. “Uma pessoa leva a comida dela e ela se alimenta dentro dessa sala, que tem uma cama, uma mesinha e uma janela”, diz. O clima dentro do CPI-4, segundo a fonte, é de tensão e a ordem é clara: quem vazar informações para a imprensa vai enfrentar processo administrativo e pode ser expulso da corporação.

No sábado (26), Aguida participou do velório do marido em Pirajuí, no interior do Estado. Ela permaneceu no local por 30 minutos e saiu escoltada por policiais após ser recebida com revolta pelos familiares do marido. No final da tarde, a agente prestou depoimento ao inquérito militar. Uma vizinha de Aguida afirma à reportagem que a casa em que ela morava com o marido está vazia desde sábado.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirma que a investigação é exclusiva da Polícia Militar, uma vez que o crime envolve dois agentes da PM, o que, segundo o artigo 16 do Código de Processo Penal Militar, torna o crime um caso militar.

A SSP explica, ainda, que a investigação da Polícia Civil não invalida a da PM e que ambas ocorrem paralelamente.

Relembre o caso

O judoca Mário Sabino Júnior foi morto na noite de sexta-feira, em Bauru, no interior de São Paulo, onde servia como cabo do 4º Batalhão da Polícia Militar do Interior. O sargento Agnaldo Rodrigues, do Centro de Operações da Polícia Militar, Copom, que também foi encontrado morto no local, é o principal suspeito do assassinato. Existe a suspeita, ainda, de que Agnaldo teria se suicidado após o crime.

Policiais que estavam em patrulhamento pelo Jardim Niceia, em Bauru, suspeitaram do posicionamento de dois veículos e, ao se aproximarem, encontraram os corpos dos policiais caídos no chão. Nenhum dos dois estava trabalhando no momento do desentendimento.

O blog Olhar Olímpico apurou que Sabino e Rodrigues teriam se desentendido por questões pessoais envolvendo Aguida. Moradores do bairro Jardim Niceia contaram para a reportagem que os dois carros chegaram ao local por volta das 21h. Depois de uma breve discussão, foram ouvidos os disparos. Minutos depois, os policiais chegaram.

O tenente-coronel Ézio Carlos Vieira de Melo, Comandante do CPMI 4, afirmou que Sabino foi morto por Rodrigues, mas disse não ser possível confirmar o suicídio dele. Para Melo, apenas a perícia e os laudos poderão confirmar essa versão.


O morto mantinha uma conduta desprezível; não merecia vestir a farda…

Manter relacionamento amoroso com mulher casada com colega de trabalho é moralmente condenável…

E perigoso!

O marido traído foi resolver na bala o que poderia ter resolvido com um bom advogado…

A pivô parece que servia a Praças e Oficiais…

Merece ser expulsa juntamente com o protetor estrelado.

Lamentável a guerra corporativa por episódio digno de Nelson Rodrigues.

Casos de família policial!