O negro é superior ao branco mesmo quando assassinado …O branco é fraco e sempre covarde! 55

O branco mata o negro sempre em situação de superioridade de armas ou de forças …Um a um , mão a mão , nunca vi negro ser subjugado por branco.

O pior: sempre tem policial envolvido nessas execuções ou espancamentos .

Por outro aspecto, empresas que contratam , direta ou indiretamente , serviços de policiais para segurança de seus estabelecimentos devem ser severamente responsabilizadas pelo Estado ; com penalidades desde rigorosas multas até ao encerramento das atividades.

Policial como segurança não passa de um escravo promovido , pelo empregador , a capitão do mato.

Promoção apenas por merecimento para a classe especial e aposentadoria de Delegados aos 75 anos é o câncer da Polícia Civil – Acorda João Doria, tá na hora de uma nova Lei Orgânica! 18

Autor – JC

 

Chapa “Muda Lei Orgânica da Polícia antes que seja tarde demais”

Centenas de excelentes e bem mais jovens delegados de polícia, com curso superior de polícia concluído, com pretérito funcional e criminal limpos, sem trânsito em crimes contra a administração pública e da justiça, aguardando a oportunidade de serem promovidos a classe especial, sem enxergarem a menor possibilidade de serem promovidos, passam a inatividade graças aos classistas da classe especial, aqueles que ingressam na classe e dela só saem se morrer, forem pra cadeia ou tiverem se arrastando aos 75 anos.

Os mais novos, com conhecimentos atualizados e cheios de energia e vontade de trabalhar vão embora para que os velhos permaneçam com duas ou três décadas só na classe especial não somando absolutamente nada para a instituição.
E isso se repete em todas as carreiras da nossa instituição.

Senhores deputados estaduais, Senhor governador deste Estado, entidades de classe da nossa Polícia Civil, urge que sejam envidados todos os esforços para que essa ultrapassada Lei Orgânica da Polícia Civil seja alterada, no sentido de fixar em 5 anos, o tempo máximo de permanência na classe especial, quando o ocupante do cargo preencher todos os requisitos para a aposentadoria.

Suspender a realização de cursos para promoção realizados na Academia de Polícia, até que todos os policiais que tenham concluído o curso com aproveitamento e preencham os demais requisitos sejam promovidos.

Hoje, centenas deles se encontram nessa situação.

Novos cursos só interessam àqueles grupos que monopolizam as aulas na Academia e que vão continuar enchendo os bolsos de dinheiro num curso desnecessário.

Só isso pode acarretar a oxigenação da cúpula e dar uma nova dinâmica a nossa polícia, fazendo com que deixe de ser propriedade de duas ou três dúzias de dirigentes.

CORRUPTO DESDE A ESCOLA – Delegado de Polícia aprende a se vender ainda na ACADEPOL; não se surpreendam acaso entre os próximos 42 denunciados pelo MP, estejam os “apadrinhados” seguindo os passos dos “paraninfos” 11

Quanto mais se reza, mais assombrações aparecem.

A combalida e sofrida classe dos Delegados de Polícia, ao que tudo indica, inicia suas atividades sob a sombra da fraude, pois as novas e recém nomeadas Autoridades Policiais nem saíram da ACADEPOL e já estão envolvidas em histórias mal contadas (isso para dizer o mínimo).

Constatamos, pasmos, que os recém nomeados Delegados de Polícia foram inseridos pela atual Gestão da ADPESP, de maneira irregular, como associados miseráveis, posto que ali constam (sórdida e ilegalmente) como ISENTOS dos pagamentos das mensalidades associativas desde o mês de março de 2020.

Isso, até Deus sabe quando.

E, acrescente-se, podendo usufruir de todas os direitos que detém os demais associados, em igualdade de condições.

E, aqui, vem o pior de tudo, situação que causa asco, a atual Gestão da ADPESP, que está concorrendo à reeleição como Chapa 1, autorizou esses mesmos “associados” a votarem nas próximas eleições que elegerão a Diretoria Executiva para o triênio 2020/2023, sem terem eles pago qualquer, uma única, mensalidade.

Esses “associados”, inclusive, estão recebendo a correspondência destinada aos votos a serem apresentados via Correios, o que levanta a principal suspeita: seria compra de votos?

Ora, a não ser esse, qual outro seria o motivo ensejador de tal “benesse” a esse grupo de novos profissionais incentivados a votar, posto que jamais na história dessa Associação temos fato semelhante e de tal envergadura?

E, coincidentemente, exatamente no ano em que ocorre uma eleição de importância ímpar e na qual participa, repita-se, a atual Gestão visando sua reeleição?

Essa isenção espúria, que fere o caixa da instituição e gera ônus inaceitáveis aos demais associados, deve ser investigada e aquele que a autorizou deve responder pelo ato até as últimas consequências.

E, ainda, o que fez a Comissão Eleitoral, que nenhuma providência tomou para reparar essa horripilante ilegalidade?

Será que a Comissão caminha pari passu com a ilicitude constatada, ou se trata de outra vítima de uma maquiavélica trama visando uma eleição viciada e de cartas marcadas?

 


Esses “beneficiados” estão usando os serviços da entidade a custo zero.

Não há autorização estatutária para isenção de qualquer natureza e ao que consta, nenhuma Assembleia foi realizada para autorizar a “caridade”.

O atual presidente e diretores , “os meninos” , estão se achando “donos” da ADPESP.

O que diz o Kifuro?


Deve haver algumas razões para tanto desespero e para usarem expedientes escusos para continuarem mais três anos, além da mamata e da colônia de férias que transformaram a entidade.
Diante da amostra dada pela compra de votos (com o dinheiro alheio), imaginamos o que tem escondido ali….

A escola do tio Domingos foi boa – padrinho da atual diretoria – quem sabe nos próximos 42 denunciados pelo MP, não estejam os “apadrinhados” seguindo os passos dos “padrinhos.

Dirigentes muito preocupados com os baixos salários dos policiais. 17

Dirigentes muito preocupados com os baixos salários dos policiais. Por isso somos a Polícia Civil mais mal paga do Brasil. Porque nossos dirigentes são os mais bem pagos do mundo. Recebem por subsídios e e determinam o quanto é em cada mês. Quer melhor cargo do que esse?
E esse esquema de roubalheira se repete em relação aos bingos, máquinas caça níqueis, puteiros, desmanches, etc.

Depois de aposentados xingam o governo, né?

O retrato da corrupção institucionalizada na Polícia Civil de São Paulo 7

Saiu da Diretoria do Decap direto para ser o Corregedor Geral. Em outras palavras, saiu de onde as falcatruas eram praticadas e foi para onde poderiam ser investigadas. Foi para lá arredondar, suavizar, arquivar, neutralizar qualquer possibilidade da roubalheira ser investigada e punida.

Na Corregedoria, durante sua gestão, era comum você se deparar com conhecidos “recolhas” do Decap que ele levou para lá e que assumiram as principais funções de investigação do órgão, principalmente na DOP.

Ao sair, deixou seu afilhado institucional como Corregedor Geral, para continuar amaciando o que porventura tenha sobrado e retornou à diretoria do DHPP, onde já havia sido Diretor e numa medida inédita chegou a liberar que no Departamento também fossem apurados crimes patrimoniais.

Ao ser removido do DHPP, de maneira inédita, a atual gestão da ADPESP, fez uma monção de desagravo pelo ato, absolutamente normal na Administração Pública decorrente do exercício do Poder Hierárquico. Incontinente, seu afilhado Corregedor Geral, pediu exoneração em “solidariedade”. Coisa linda hein! Outro afilhado seu, na Direção do Deic. não pensou da mesma forma. Vai abrir mão de uma teta Nelore daquelas.

Nossa polícia é isso ai, e não é de hoje. Esse esquema, que se repete com outros núcleos de poder que se instalam nas diretorias da instituição e passam a sugar(coletar, arrecadar) como carrapatos numa vaca, só foi investigado porque o fio do novelo foi sendo desenrolado pela Polícia Federal que possui know how e recursos para investigar organizações criminosas e lavagem de dinheiro em firmas de fachada, tipo consultorias de segurança, né pós sábado? Se dependesse da Corregedoria Geral da Polícia Civil a investigação já estaria no arquivo morto do Estado.

Felizmente, esses canalhas nunca me lideraram e jamais fiz parte desses esquemas mafiosos de poder na instituição. Entrei de cabeça erguida na Polícia Civil, fiz a travessia por trinta anos, sem macular meu nome, o dos meus filhos, o da minha família, dos amigos e o da instituição. Não dei o desgosto aos meus familiares de ver a minha imagem e meu nome divulgados nas maiores redes de radiodifusão do Brasil, como envolvido em esquemas de corrupção que, segundo o Ministério Público, fundamentam um pedido de estorno para o patrimônio público da ordem de R$ 22 milhões de reais achacados pelo grupo. Se bem que esse pessoal é como político corrupto, parece redundância, mas ainda existem raros exemplares de honestos, não estão nem ai com imagem ou nome, o que interessa mesmo é numerário. O brasileiro tem memória curta e o negócio é usufruir bem toda a grana que foi achacada.

São esses monumentos de moralidade institucional que, ao se sentirem incomodados, detêm o poder na instituição para baixarem uma portaria e deflagrarem um processo administrativo que pode culminar com sua demissão da instituição, como aconteceu com o amigo Guerra. Simples assim!

Escrito por: amigo da Consolação

MATÉRIA VINCULADA AO DR ALDO GALIANO JUNIOR 4

Nota à imprensa.pdfComo será demonstrado nos autos, referida Ação não contempla minimamente requisitos
fáticos que possam envolver o Dr. Aldo Galiano Júnior nos fatos ali narrados.
Lamenta-se a tentativa de macular a imagem e vida pública do Dr. Aldo Galiano Júnior
que, em quase 48 anos atua como Delegado de Polícia, sem que tenha seu nome vinculado
a qualquer fato que desabone sua conduta, tanto na esfera civil, administrativa ou penal,
o que por si só demostra sua ilibada conduta nos anos de serviço público prestado.
Por fim esclarece que medidas cabíveis pelo uso indevido de seu nome serão
oportunamente objeto de demandas próprias nas respectivas esferas Judiciais.


Nota do Flit Paralisante  – Por uso indevido do nome do Dr. Aldo , certamente, o advogado se refere a quem pode ter solicitado ou obtido vantagens explorando o nome da digna autoridade ou , quem sabe, o próprio membro do Ministério Público que ingressou com a referida ação.

Esperamos que não seja uma “sugesta” ao mensageiro, né?

Observando que não fizemos juízo de valor, tampouco transcrevemos quaisquer condutas do Dr. Aldo!

O fiasco de Marcio França e o fortalecimento do PSDB de João Doria – São Vicente é 45 , com Solange Freitas 2

Rivais em 2018, Doria e França se atacam nas redes sociais

 

Pois é, para tristeza de muitos policiais e alegria de milhões de paulistanos , Marcio França não chegou ao segundo turno na Capital e o seu cunhado, Pedro Gouveia, perdeu a prefeitura de São Vicente; com isso levando ao desespero e a depressão centenas de gafanhotos locais , uma boa parte deles se locupletando às custas da pobre população vicentina desde 1997, primeiro mandato de França como prefeito.

Diga-se de passagem, França até que foi um excelente prefeito durante dois mandatos. Por justiça, enquanto contou com o apoio de Mario Covas e do PSDB!

Depois insistiu em eleger marionetes como sucessores e a prefeitura de São Vicente acabou assemelhada a uma organização criminosa.

Enquanto governador cometeu uma série de irregularidades por interesses pessoais, chegando a ser indulgente com policiais bandidos em troca de apoio.

Sem esquecer de um membro da camarilha que exigia dinheiro em Departamentos policiais , na cara dura , sem conhecimento do chefe , diga-se!

Além de uma assessoria de campanha especializada em divulgar pesquisas fraudulentas e causar prejuízos aos simpatizantes. Acrescente-se aqui as notícias de que não pagou dívidas de campanha junto a fornecedores e prestadores de serviço.

Certamente, a capital não estaria em boas mãos se governada por França; especialmente sem o apoio direto do PSDB.

De quem se tornou desafeto!

Em São Vicente foi assim, França liderava , mas quem executava eram Secretários membros do PSDB e com o dinheiro disponibilizado pelo governo estadual: PSDB.

Por gratidão , Márcio França deveria apoiar abertamente Bruno Covas na Capital e Solange Freitas em São Vicente.

Até porque ficou muito ruim para a imagem da cidade o atentado sofrido pela candidata do PSDB, certamente executado por traficantes que, hoje, estão imiscuídos na Administração da cidade.

URGENTE – Ministério Público imputando corrupção e associação criminosa requer o afastamento funcional de dezenas de policiais civis ( 34 policiais operacionais ), além dos delegados dirigentes de Unidades Domingos Paulo Neto ( ex- Delegado Geral ) , Aldo Galeano Junior (ex- Diretor de Departamentos ) , André Bressan, José Eduardo Zappi e Wilson Roberto Zampieri ( Titulares de Distritos ) ; com o suposto envolvimento do desembargador aposentado Régis Fernandes de Oliveira, ex-deputado federal e advogado muito prestigiado pela ADPESP – Associação dos Delegados de Polícia…A indenização exigida é na ordem de 22 milhões de reais 129

Esperança! Essa foi a mensagem deixada... - Associação dos Delegados de  Polícia do Estado de São Paulo

 

Trata-se de ação civil pública proposta pelo Ministério Público de defesa do património público e social , decorrente de atos de improbidade administrativa por agentes públicos que, na condição de policiais civis do Estado de São Paulo, em comunhão de esforços e unidade de desígnios com terceiros, perceberam vantagem econômica indevida que importaram enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação aos princípios da Administração Pública.

Resumidamente: MENSALÃO DO PARI , a nova 25 DE MARÇO!

As apurações foram iniciadas pelo setor de inteligência da Polícia Federal , realizando-se diligências de campo e escutas ambientais e telefônicas.

Os policiais civis se articulavam e se revezavam na consecução de atos descritos como crimes graves, como extorsão, corrupção passiva, concussão, condescendência criminosa, além de achaques a empresários criminosos e uso de viaturas para carregamento de malotes de propinas.


O mensalão da polícia era cobrado a fim de que não fossem apreendidas mercadorias de procedência duvidosa nos diversos estabelecimentos conluiados no esquema.

Em algumas oportunidades, diante do inadimplemento da negociata, os agentes públicos desviavam, em benefício próprio, produtos que deveriam ser apreendidos.

DOMINGOS PAULO NETO, delegado de polícia classe especial , então Chefe da Polícia Civil, segundo o MP , por intermédio do então deputado federal REGIS FERNANDES DE OLIVEIRA, manteve contato pessoal com o comerciante MAHER, representante dos comerciantes . Com esta conduta evidenciando ter total conhecimento das práticas ilícitas executadas por subordinados diretos e indiretos .

No curso das investigações , verificou-se que MAHER CHAER esteve envolvido em diversas e habituais práticas ilícitas, notadamente no que tange à abertura de contas bancárias e obtenção de empréstimos fraudulentos para empresas de fachada constituídas em nomes de “laranjas”.
Em troca de segurança e tranquilidade no exercício das atividades ilícitas, MAHER executava favores espúrios a servidores públicos da área da segurança pública do Estado de São Paulo.

 

 

Na outra margem, figura o comerciante chinês YE ZHOU YONG (conhecido como FÁBIO), proprietário e regente das bancas de vendas expostas no Shopping 25 de Março e no Shopping Brás (local, aliás, gênese das práticas de contrabando e descaminho).


FÁBIO, na qualidade de representante dos lojistas chineses, com vistas ao resguardo das atividades ilícitas, atuava na negociação com os servidores públicos, notadamente os integrantes da Polícia Civil, no pagamento da vantagem ilícita.


Além disso, intercedia junto aos policiais para que os lojistas não fossem presos ou interrogados, tampouco tivessem suas mercadorias apreendidas.

Segundo consta o então deputado Regis de Oliveira foi envolvido nos fatos por conta de um assessor, de se ver:

ANDRAOS GEORGE EL GHORAYEB, à época, assessor parlamentar do então deputado federal RÉGIS DE OLIVEIRA, mediante vantagem patrimonial indevida e troca de favores espúrios, auxilia MAHER na obtenção do processo de naturalização do empresário em troca do patrocínio deste na candidatura de RÉGIS DE OLIVEIRA (mídia de fls. 433 do IC 784/2011, volume II do PIC 5/14, fls. 316/317).

Nota do Blog: duvidamos que o Dr. Régis praticasse quaisquer atos espúrios para obter vantagens para clientes ou vantagens materiais , pessoais ou políticas para si. Provavelmente, teve o nome explorado /empregado por terceiros.

Por fim, Domingos Paulo Neto é idolatrado por incontáveis policiais civis, especialmente delegados.

Não se sabe se por ingenuidade ou por identificação ao “modus operandi” de lobo em pele de cordeiro!”

Coincidentemente, a chapa RUMO CERTO – do atual presidente da ADPESP – conta com o apoio do Tiranossauro da Polícia!

A petição inicial foi subscrita pelo promotor RICARDO MANUEL CASTRO, no dia 9 de novembro de 2020.

 

Posteriormente iremos elaborar novas postagens com base na documentação que foi encaminhada, por uma das nossas fontes, ao Flit Paralisante.

O comportamento criminoso de Jair Bolsonaro 26

Cesar Benjamin

t3n ieShponsoregd  · Tivemos boas notícias recentemente sobre as vacinas da Pfeizer e de Oxford contra o coronavírus, que já matou mais de 160 mil brasileiros. Torcemos por elas.Aqui no Brasil, o Instituto Butantan, uma joia da ciência brasileira, está testando 10 mil voluntários com uma terceira vacina, a Coronavac. Um deles cometeu suicídio.O presidente da República tuitou: “Mais uma vitória de Jair Bolsonaro contra João Doria.”Bolsonaro adentra, claramente, o terreno do comportamento criminoso, que, aliás, ele conhece tão bem.Impedimento é pouco.

Cesar Benjamin

Fujam que a PM vem assaltar…No meu tempo não existia Oficial da PM bandalho como esse Diego Reginaldo Pereira…O bandido fardado parece fazer brilhante carreira prendendo inocentes enquanto dá proteção para os reais traficantes…Aprendeu com a família, né? 10

Tenente Diego Reginaldo Pereira e Cabo Douglas de Oliveira Santos, do 5º BPM da capital, são investigados pela Corregedoria desde o início do ano; em março, segundo a Justiça, os PMs mandaram dois inocentes para a prisão

Viaturas da Força Tática no estacionamento do 5º Batalhão na zona norte de SP | Foto: Reprodução

O tenente Diego Reginaldo Pereira e o cabo Douglas de Oliveira Santos, ambos da Força Tática do 5º Batalhão da PM (Vila Gustavo), na zona norte da capital paulista, mentiram em uma acusação de tráfico de drogas em março deste ano, decidiu a juíza Renata Carolina Casimiro Braga Velloso Roos em sentença que absolveu dois jovens presos na Vila Maria na tarde de 4 de dezembro de 2019. 

A magistrada sustentou “total improcedência” da denúncia que sustentaria a acusação e condenação dos jovens. A magistrada destaca que um dos suspeitos contou que os policiais separaram “quem tinham passagem de quem não tinha, que foram levados para averiguação e que a droga apareceu apenas na delegacia”. No 19º DP (Vila Maria), foram apresentados 3 quilos de drogas. 

“Os policiais prestaram depoimentos contraditórios entre si e em relação àqueles que prestaram em solo policial, o que fragiliza sobremaneira a acusação que pesa sobre os réus”, destaca a sentença. Mesmo inocentes, os dois suspeitos ficaram presos por mais de 4 meses.

O endereço do flagrante que a Justiça considerou ser forjado era rua Kaneda, Jardim Japão, zona norte de São Paulo. O local fica a 3,9 km da rua Tenente Sotomano, onde fica a biqueira (ponto de venda de drogas) que aparece na denúncia anônima apurada pela Corregedoria da PM e informada com exclusividade pela Ponte em janeiro deste ano.  

Segundo a denúncia, esse é o local onde alguns PMs do 5º Batalhão cobrariam propina para aliviar o lado de traficantes. Entre os suspeitos delatados à Corregedoria, em dezembro do ano passado, estão Pereira e Oliveira. Quatro veículos comuns no nome do tenente foram vistos nas imediações da “biqueira” em dias onde supostamente acontecia o recolhimento da propina. 

Leia também: PMs de SP são investigados por ‘mensalão’ do tráfico e morte de morador de rua

De acordo com a apuração da reportagem, Pereira seria um dos principais articuladores do esquema investigado pelo órgão corregedor. Em conversas de Whatsapp divulgadas pela nossa reportagem ainda em janeiro, os policiais combinavam valores e até discutiam aumento. “Atenção, atenção. O sargento acertou um aumento com a biqueira da Tenente Sotomano esse mês. Vai pra 7.500 o carnê. Mês que vem vamos tentar chegar a 10 mil”, escreveu em uma das mensagens para um grupo uma pessoa que, segundo a denúncia, seria o Cabo Oliveira. 

As investigações da Corregedoria da PM apontaram também que, além de uma “caixinha” feita com o “mensalão” do tráfico, o dinheiro das extorsões era usado para fazer festas, muitas delas com bebida e drogas, mesmo em horário de trabalho.

A conduta de Oliveira, Pereira e outros policiais da Força Tática do 5º BPM, suspeitos de participarem do “mensalão do tráfico”, está sendo julgada pela Justiça Militar e, de acordo com o órgão, a promotoria está com o caso desde 29 de outubro. A Justiça, portanto, aguarda a manifestação do MP.

Um caso antigo de assassinato

O caso denunciado à Corregedoria em dezembro do ano passado também trata de uma outra situação envolvendo crime: a execução de uma pessoa em situação de rua, em 24 de dezembro do ano passado, que teria sido registrada como “morte decorrente de intervenção policial”. Os PMs que participaram da ação também teriam colocado uma arma fria no local.

O fuzil, também citado no e-mail de denúncia à Corregedoria, seria objeto de roubo, pertenceria a um criminoso ligado ao PCC e teria sido usado para “arredondar” a ocorrência. No comunicado, também havia o relato de que os policiais estavam fazendo um churrasco “com bebidas e drogas”, segundo denúncia, com parte do dinheiro conseguido na propina. 

Leia também: Após reportagem da Ponte, Ouvidoria pede afastamento de PMs por ‘mensalão’ do tráfico

Na ocasião, a Tenente Luciane foi averiguar os fatos, mas quando chegou ao batalhão foi impedida de fazer a revista e acabou indo embora. Conversas em um grupo de Whatsapp a que a Ponte teve acesso comprovam a informação. 

Cabo Oliveira escreve: “Me preocupar com Corregedoria? Com quem? Com aquela tenente puta que veio aqui?”. Os policiais do 5º BPM passam a discutir o caso e cabo Oliveira novamente se manifesta: “Ninguém foi preso nada. Só porque você ficou umas horas na Correg já tá aí se cagando. Tático é isso mano”. E na sequência continua: “A gente matou duas vezes em menos de seis meses estive, cadê você na resenha?”. Ele se refere a um outro caso ocorrido em setembro do ano passado. 

Em novo e-mail, enviado à Corregedoria em 27 de dezembro, o denunciante afirma ter avisado o órgão sobre os cometimentos de crimes do batalhão e dá a entender que havia informado a forma que os três policiais matariam uma pessoa e fingiriam ser uma “morte decorrente de intervenção policial”. O caso está em julgamento e não há informações sobre as últimas movimentações por causa do segredo de justiça. 

Situações como essa, no entanto, não seriam novidade para o Tenente Diego Reginaldo Pereira. Em 2014, ele e outros dois PMs participaram de uma morte que, inicialmente, seguia o script bastante conhecido de suspeito armado que atirou e a polícia reagiu à injusta agressão. 

O caso foi julgado pela Justiça Militar, que, em um primeiro momento, considerou a legítima defesa uma tese plausível. A vítima não foi identificada na sentença. Contudo, o Ministério Público discordou da decisão e entrou com recurso pedindo transferência de competência por acreditar que o que ocorreu foi uma execução. Em 2018, o caso foi para a Justiça comum. No entanto, o segredo de justiça imposto impediu que a reportagem tivesse acesso aos autos. 

Leia também: Corregedoria da PM faz operação em batalhão investigado por ‘mensalão do tráfico’

Ponte tentou diversas formas de obter informações. Oficialmente, procuramos o Tribunal de Justiça confirmou a existência da ação no Tribunal do Júri, mas destacou que apenas o advogado das partes poderia dar a informação sobre a tramitação do processo. O defensor Eduardo Martinelli informou que o cliente não iria comentar sobre o caso. Nem mesmo nas pesquisas pelo sistema digital do Tribunal de Justiça de São Paulo é possível encontrar evidência de que o Tenente Diego responde por esse crime. 

A Operação no 5º BPM

No dia 25 de junho a Corregedoria da PM fechou a sede do batalhão, na zona norte de São Paulo, para uma operação até hoje publicamente não esclarecida. Na ocasião, oficialmente, todos os órgãos envolvidos (PM, SSP e a própria Corregedoria) negaram que a ação tivesse relação com o que a Ponte havia denunciado seis meses antes. 

Na operação teriam sido encontrados celulares de civis em armários de alguns dos PMs citados na investigação do início do ano, além de uma quantidade não informada de droga no interior do batalhão. A Ponte, então, tentou por telefone e também por e-mail, confirmar a informação apurada e solicitar os detalhes da investigação gerada a partir dessa operação de junho, mas não foi atendida. Por e-mail, a Polícia Militar informou que “os casos apurados pela Corregedoria, por meio de IPMs, são sigilosos, conforme o Código de Processo Penal Militar”.

Ouvidoria havia pedido afastamento dos PMs

Logo após a divulgação da investigação envolvendo os policiais do 5º BPM, a Ouvidoria da Polícia de SP, comandada à época por Benedito Mariano, havia considerado o caso muito grave e entendido que o ideal era o afastamento dos policiais envolvidos até a conclusão da apuração dos fatos. Até hoje, todos seguem trabalhando normalmente. 

Agora, o ouvidor Elizeu Soares Lopes cobrou em ofício o resultado dessas investigações. Em e-mail enviado à repórter da Ponte, o órgão informa que “estão em apuração no TJ (1º grau) nº 1500230-11.2020.8.26.0052 (homicídio) e TJM (1º grau) 0002040-43.2020.9.26.0010 (tráfico). Em relação ao afastamento dos policiais militares, a informação solicitada será requerida, em ofício, à Corregedoria da Polícia Militar. Honrando nosso compromisso com a sociedade informamos que as providências adotadas serão comunicadas assim que recebermos a resposta do órgão competente”. 

Outro lado

A reportagem entrou em contato com o advogado do Tenente Diego Reginaldo Pereira e do Cabo Douglas de Oliveira Santos por e-mail e telefone. Eduardo Martinelli informou que os clientes não desejam se pronunciar. 

Ponte ainda questionou sobre o resultado da ação que tramita no Tribunal do Júri referente a um homicídio do qual Pereira é réu. Pelo mesmo motivo citado anteriormente, o defensor informou que não tinha autorização para falar sobre isso. 

 

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Não dá pra tomar dinheiro do vagabundo sem prender inocentes?

Sublime homenagem do Dr. Ronaldo TOVANI aos Drs. Hélio e Daniel BIALSKI 5

Parece que foi ontem…
Era final de abril de 2012 e, na Corregedoria da Polícia Civil, encontrei o Dr. Hélio Bialski; estava ali para participar de uma audiência na qual eu também participaria como advogado. Perguntei pelo Dr. Daniel Bialski e ele, brincalhão como sempre, respondeu-me que o filho estava viajando e o havia “escalado” para aquela audiência.
Não preciso dizer que, antes depois e até durante a audiência, diversas pessoas que ali o viram (dentre as quais muitos advogados, policiais e estudantes de direito), vieram alegremente cumprimentá-lo.
A audiência caminhou extremamente bem para os réus – que sinceramente nem deveriam ter sido processados -, e o Dr. Hélio, mais uma vez, nos premiou a todos com verdadeira aula de direito processual.
Ao término, descemos conversando até a portaria e, ali, estendemos os assuntos mais um “bocado”. Ele estava muito feliz e irradiava isso. Mais alguns cumprimentos de quem passava e nos despedimos; não sem antes ele me dizer que na próxima audiência daquele caso, se o filho Daniel “deixasse”, ele viria. Infelizmente não veio…
Na madrugada de 30/04/2012 (três ou quatro dias depois daquela “audiência”) seu coração generoso parou de bater. Finalmente ele estava “livre” das “duras escalas” que o filho lhe impunha e que ele tão bem se desincumbia.
Dia 09/11/2020, porém, ele está novamente “escalado”. E desta feita não pelo Dr. Daniel Bialski, nem para defender ninguém; mas para engrandecer a justa homenagem que o filho receberá do povo paulistano, com a outorga da MEDALHA ANCHIETA e a concessão do TÍTULO DE CIDADÃO PAULISTANO.
E todos nós estaremos lá para aplaudir o homenageado e atestar a presença do Dr. Hélio Bialski. Ele não perderia isso jamais!
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