PAISANOS QUE SE FODAM! – Será esse o sentimento geral da PM acerca da força produtiva do Brasil ou só dos PMs filhos da puta! 12

Todos nascem paisanos e pelados…

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Em resposta a FLIT PARALISANTE

Independência?
Guerra você esta saindo com a tal “Escriludida”?

Porque você esta falando de um Brasil que não existe agora nem nunca existiu.

O Major Olímpio, antes de qualquer coisa, deve pensar – como pensa – nos PM’s. Depois nos demais membros das outras forças de Segurança.

Só faltava bancar o ativista de causas sociais nessa altura da vida.

E ratifico…papinho babaca…de progressista frustrado.
Não fosse o Bolsonaro ele não seria Senador. NÃO SERIA!

Traição política só se for em prol de algo significativo, não por uma bosta de “abono salarial” que policial militar algum recebe.

Ele é PM e sua base sempre será a da PM.

Paisanos tem seus próprios representantes, tanto tem que conseguiram alterar o texto.

Agora se queimar com o presidente e toda sua base eleitoral por paisanos… PAISANOS QUE SE EXPLODAM!

Assinado: PM JAMIRO 

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Parabéns pela sinceridade, Jamiro !

Certamente o Major Olímpio e demais representantes da PM pensam da mesma maneira que você , só que não têm coragem pra revelar publicamente.

Pois dependem de votos dos paisanos!

A propósito , hoje a tarde um policial civil – bolsonarista ferrenho – escreveu o seguinte: “

” Amarildo, Marielle e Aghata. Ambos foram vítimas. 
E quase 200 policiais mortos são o que?
A exploração deveria ser igual.
Morte de policiais não dá IBOPE. “( “sic” , observando o emprego incorreto do numeral ambos; que é referente a dois, um e outro ) .

Eis a minha resposta: São 200 assassinos a menos, já que as três vítimas citadas foram mortas por PMs, né?

( Obviamente, a minha resposta foi meramente sarcástica, diante da impertinente alta indagação  neofascista )

Contudo, refletindo sobre as suas palavras posso acrescentar : são duzentos assassinos a menos com 200 putas paisanas chorando por seus filhos…

PM que pensa como você, com todo respeito,  não merece outra qualificação: filho da puta!

E filho da puta bom é filho da puta bem enterrado; com a família paisana SE EXPLODINDO ( SE FODENDO, você quis dizer , né ) !

Moral da conversa, você policial militar que ainda não foi inoculado pela insanidade , egoísmo e maldade do subscritor acima , pense no paisaninho  que deixou em casa…

Ele poderá necessitar do abono salarial da sua viúva , pois a sua pensão não pagará nem sequer uma educação razoável.

E tenha absoluta certeza: logo após a fanfarronice fúnebre a tua “família militar” lhe esquecerá; quando muito ,  se a viúva for harmoniosa,  por lá aparecerá um irmão de farda pretendendo confortá-la sobre a cama que foi sua.

Policial corrupto é ladrão de varal comparativamente aos agentes fiscais de rendas dos Estados e auditores da Receita – Fiscal Federal supervisor da Lava Jato além de roubar fazia a própria mãe de laranja…Se delatar os colegas, o Brasil perderá 90% desses valoro$os servidores 2

Reinaldo Azevedo

02/10/2019 15h33

Marco Aurélio Canal: principal alvo da operação Lava-Jato contra auditores da Receita Federal, Marco Aurélio Canal, chega à Superintendência da Polícia Federal (Foto: Pablo Jacob/O Globo)

Ora vejam! A Operação Lava Jato e seus associados tentam agora se livrar do entulho moral a que recorreram para executar, digamos, o seu trabalho. E, claro!, estão encontrando alguns bandidos. Leiam o que informa O Globo. É claro que ainda há muito a dizer a respeito.
*
Agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) vinculados à Operação Lava-Jato cumprem 14 mandados de prisão nesta quarta-feira contra auditores e analistas da Receita Federal, dos quais 11 haviam sido cumpridos até o meio-dia. No total, são nove prisões preventivas e cinco temporárias. O principal alvo é o auditor Marco Aurélio Canal, que já foi preso em Nova Iguaçu. Ele é apontado como o chefe da quadrilha. Os policiais buscam por outros investigados em Campo Grande, Botafogo, Barra da Tijuca e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Canal era supervisor nacional da Equipe Especial de Programação encarregada de fiscalizar a movimentação financeira e o patrimônio de pessoas físicas e jurídicas que haviam sido alvo da Lava-Jato. A força-tarefa do MPF não mantinha relacionamento direto com a equipe dele , uma vez que a parceria nas fases de investigação era feita com o setor de Inteligência da Receita. A equipe do supervisor só atuava depois das operações ostensivas, para cobrar o imposto devido pelos investigados, sem contato com os procuradores.

A ação, denominada Armadeira, contou com o apoio da Corregedoria da Receita e cumpre outros 39 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Entre os alvos de prisão preventiva estão:
– Daniel Monteiro Gentil, auditor da Receita Federal

– Elizeu da Silva Marinho, ex-auditor da Receita Federal

– José Carlos Lavouras, empresário do ramo de transportes no Rio

– Marcial Pereira de Souza, analista tributário da Receita Federal

– Marco Aurélio da Silva Canal, supervisor nacional da Equipe Especial de Programação da Lava Jato

– Monica da Costa Monteiro Souza, mulher de Marcial

– Narciso Gonçalves,  empresário do setor de transportes e presidente da Fetranspor

– Rildo Alves da Silva, contador do delator Ricardo Siqueira

 – Sueli Monteiro Gentil, mãe de Daniel Monteiro Gentil

Foram pedidas as prisões temporárias de:
– Alexandre Ferrari Araujo, auditor fiscal da Receita Federal

– Fabio dos Santos Cury, servidor da Receita Federal subordinado a Daniel Gentil

– Fernando Barbosa, sócio de Narciso num escritório de advocacia

– João Batista da Silva, tio de Marco Aurélio Canal

– Leonidas Pereira Quaresma, auditor fiscal da Receita Federal

O enriquecimento ilícito de réus da Lava-Jato, revelado pelas operações iniciadas em 2016, serviu de matéria-prima para um esquema de extorsão de dinheiro praticado por auditores fiscais da Receita Federal. O MPF aponta que o grupo usava peças de inquéritos e de processos, principalmente as que tratavam de acúmulo de patrimônio ou de movimentação financeira do envolvido, para cobrar propina da vítima em troca do cancelamento de multas milionárias por sonegação fiscal. O esquema apontado pelos procuradores usava de operações legais da Receita, envolvendo dados cujo sigilo foi quebrado com autorização judicial. Os auditores se aproveitaram dessa situação.

O esquema foi descoberto pelo MPF no Rio de Janeiro depois que um dos colaboradores da força-tarefa, o empresário Ricardo Siqueira Rodrigues, contou que foi procurado pelo grupo de auditores fiscais. De acordo com as investigações, eles eram liderados por Marco Aurélio da Silva Canal, supervisor nacional da Equipe Especial de Programação da Lava-Jato, criada pela Receita para restituir aos cofres públicos os valores sonegados pelos acusados.

Segundo as investigações, eles exigiram propina para arquivar as ações fiscais abertas contra Ricardo, cuja suposta multa apurada era de milhões. Esta investida dos fiscais ocorreu depois da “Operação Rizoma”, que levou o empresário à prisão em 12 de abril do ano passado.

Os fiscais, contudo, não imaginavam que, na mesma época em que assediaram o empresário, Ricardo estava fazendo delação premiada. Ciente da tentativa de extorsão, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, autorizou a Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor), da Polícia Federal no Rio de Janeiro, a fazer três ações controladas, como monitoramento velado das negociações com os auditores. Parte da propina, estimada em 50 mil euros (R$ 225 mil), foi depositada por Ricardo em conta indicada pelo grupo na conta de Marcial Pereira de Souza em banco português.
(…)


Justiça encontra R$ 11 mi em conta de mãe de auditor da Receita preso no RJ

Família é apontada pelo Ministério Público Federal como responsável por esquema de ‘lavagem cruzada’

Italo Nogueira
Rio de Janeiro

O Banco Central informou ao juiz Marcelo Bretas que o auditor fiscal Daniel Gentil e sua mãe, Sueli Gentil, presos nesta quarta-feira (2) na Operação Armadeira, têm R$ 13,9 milhões depositados em 11 contas bancárias.

Desse montante, R$ 10,9 milhões foram encontrados na conta de Sueli. Os outros R$ 3 milhões, na conta de Daniel. Os valores foram bloqueados por determinação de Bretas.

A família Gentil é apontada pelo Ministério Público Federal como a responsável pelo intrincado esquema de lavagem de dinheiro de suspeitos no esquema, entre eles Marco Aurélio Canal, supervisor nacional da Equipe Especial de Programação da Lava Jato —grupo responsável por aplicar multas aos acusados da operação por sonegação fiscal. Daniel Gentil era subordinado a esse setor.

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Gente desprezível!

Se vendem para os poderosos, mostrando serviço “botando na bunda” de assalariados , profissionais liberais ,  pequenos comerciantes e beneficiários de pequenas heranças ou  pequenas doações.

Bem feito, filho de puta!  

E a mãe desse safado , se não for solta rapidamente, vai acabar chorando no colo de uma sapata , mas nunca reclamou da grana fácil, né? 

Tenho pena de policiais , mas dessa gente nem um pouquinho!

Os honestos que me desculpem, mas – infelizmente – penso sejam a minoria!

Deputada Adriana Borgo requer ao Governador , João Doria, audiência para tratar da revisão de ex-policiais injustiçados pela Administração 5

 

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OLHA DR GUERRA, PARECE QUE A DEPUTADA ESTA CORRENDO ATRÁS MESMO:

🚨GOVERNADOR DEVE RECEBER REPRESENTANTES DO GRUPO CORAÇÃO CINZA BANDEIRANTE

Aproveitei a reunião do Governador, João Doria, com parlamentares, nesta quinta-feira, 3/10, para protocolar ofício com pedido de agenda para que o mesmo receba representantes do grupo Coração Cinza Bandeirante.

Quero, através desta reunião, buscar esclarecimentos a respeito das demissões de Policiais Civis e Militares através de atos administrativos e pedir a sensibilidade do Governador quanto à revisão e reparo de situações onde tenham ocorrido injustiças.

Nossos Policiais que trabalham com seriedade e que, foram vítimas de falhas administrativas, merecem essa atenção e a oportunidade de se dedicarem ao trabalho que tanto os orgulha, defendendo e zelando pela nossa sociedade.

Adriana Borgo
Deputada Estadual

Gate dá curso de ações táticas a agentes do CDP de Caiuá 7

Gate dá curso de ações táticas a agentes do CDP de Caiuá

Ao todo, 40 agentes de segurança penitenciária e da escolta e vigilância penitenciária participaram das aulas

Qui, 03/10/2019 – 9h22 | Do Portal do Governo – Divulgação/SAP
Integrantes do Gate dão curso de ações táticas a agentes do CDP de Caiuá

O Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar (Gate) ministrou o curso Técnicas de primeiro interventor em estabelecimentos prisionais, explosivos com ênfase nas ocorrências em prisões e tiro tático para 40 agentes de segurança penitenciária (ASP) e da escolta e vigilância penitenciária (AEVP), do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá. O objetivo do treinamento foi preparar os servidores para enfrentamento de situações críticas no local de trabalho, dentre as quais, aquelas envolvendo artefatos explosivos e ocorrências com reféns.

Com o apoio da Escola de Administração Penitenciária “Dr. Luiz Camargo Wolfmann” (EAP), o curso foi desenvolvido no estande de tiro da Penitenciária I “Zwinglio Ferreira” de Presidente Venceslau, entre 16 e 19 de setembro. Durante os quatro dias, ASPs e AEVPs se dividiram em duas turmas e participaram de aulas teóricas e práticas envolvendo disciplinas como gerenciamento de crise e munição de impacto.

“O Gate é referência nacional em ações táticas especiais e pertence ao 4º Batalhão de Polícia de Choque. Essa especialização, além de motivar os agentes prisionais, torna a equipe mais técnica, buscando a excelência da atuação na intervenção penitenciária. Aproveitamos para agradecer ao Coronel Nivaldo Cesar Restivo e ao coordenador de unidades prisionais, Roberto Medina, que proporcionou essa oportunidade ímpar aos nossos agentes”, conclui o Diretor do CDP de Caiuá, Rodrigo Santos Andrade

PMs presos por chacina são suspeitos de integrar milícia; a serviço do PCC 4

PMs presos por chacina são suspeitos de integrar milícia

02/10/19 por Mariana Ferrari

Segundo Ministério Público, três policiais escoltavam traficantes e executaram integrantes de grupo rival ao PCC em julho de 2018

Um dos locais da chacina ocorrida em julho de 2018 | Foto: Reprodução/Google Street View

O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo decretou prisão temporária e busca e apreensão para três policiais militares suspeitos de integrarem uma milícia que fazia proteção de traficantes concorrentes ao PCC, conhecida como Anjos da Noite, na periferia de São Paulo. As prisões, ocorridas nesta quarta-feira (2/10), decorrem de investigação de chacina que deixou quatro mortos no ano passado, na Vila Brasilândia, zona norte da capital paulista.

Quatro pessoas foram assassinadas a tiros em dois ataques no dia 20 de julho de 2018, ações ocorridas em uma distância de aproximadamente 2 quilômetros. Os três PMs são suspeitos de participarem do primeiro ataque. Testemunhas relatam na apuração que o motivo seria a compra de drogas com traficantes que integram um grupo concorrente ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

De acordo com o MP (Ministério Público), o trio é suspeito de “pertencer a um grupo de extermínio conhecido como ‘Anjos da Noite’, que teria ligações espúrias com o tráfico de entorpecentes”, conforme aponta a promotora Cláudia Ferreira Mac Dowell. A função dos PMs era a de praticarem “homicídios nas imediações de ‘lojinhas’ de drogas de quem não integrasse o PCC”. “Dentre esses homicídios estaria o quadruplo atentado e outra chacina”, argumenta a promotora.

O corregedor da PM paulista, Marcelino Fernandes, explica que existe a suspeita de que os policiais sejam milicianos. “Alguns moradores falam que esses jovens (vítimas) seriam usuários de entorpecentes e que compravam de fornecedores que não era de uma organização criminosa famosa, e talvez estariam utilizando essa milícia, que tem o nome Anjos da Noite, para fazer esses homicídios”, explicou Fernandes, responsável pela investigação.

O cabo Antônio Carlos Miranda da Conceição, o terceiro sargento Fábio Donizete Paula da Silva e o soldado Renato Coutinho Campos, todos do 5º BPM (Batalhão de Polícia Militar Metropolitano), tiveram prisão decretada no dia 13 de setembro para cumprir prazo de 30 dias em regime fechado. A Justiça ainda decretou busca e apreensão para um quarto PM, o soldado Jonatan Lopes de Araújo. Eles também serão investigados pelo segundo ataque da noite, sobre o qual não há conclusões até o momento.

As mortes da chacina aconteceram em dois momentos. Primeiro, atiradores efetuaram disparos de dentro de um carro na avenida Humberto Gomes Maia, na Vila Itaberaba. Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas. Pouco depois, na rua Matilde Munhoz, no Jardim Maristela, outras duas pessoas morreram em outro ataque a tiros.

Na época, os ataques foram registrados no no 72º DP (Vila Penteado) e se somaram a outras duas chacinas ocorridas na região. No dia 7 de janeiro de 2018, quatro pessoas foram assassinadas e outras duas ficaram feridas em chacina na Vila Miriam, bairro entre Pirituba e Brasilândia. As vítimas tinham entre 16 e 18 anos.

Corregedor da PM, coronel Marcelino Fernandes, investiga participação dos policiais em milícia | Foto: Mariana Ferrari/Ponte Jornalismo

O segundo ataque vitimou três jovens no Jardim Maracaná, na Brasilândia, em 10 de fevereiro do mesmo ano. Os amigos Deivid Vinicius Barros, Luiz Gustavo de Oliveira, ambos de 20 anos, e Leonardo Guilherme Garcia Svessia, 19 anos, foram atingidos por pelo menos dez disparos de pistola calibre 380 por três homens encapuzados que estavam em um Fiat Siena.

De acordo com o coronel Fernandes, a investigação começou depois que a ex-namorada de um dos PMs denunciou as mortes na Corregedoria da corporação. Ela contou que, na época do namoro, o companheiro contava sobre pessoas que matou na mesma região em que ocorrera a chacina. Os PMs presos são acusados de homicídio qualificado e o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) cuida das investigações.

A reportagem entrou em contato com a SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo, liderada pelo general João Camilo Pires de Campos na gestão de João Doria (PSDB), e a PM, comandada pelo coronel Marcelo Vieira Salles, sobre as prisões e as investigações. Questionamos também se o prazo das prisões será estendido. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.

PMs presos por chacina são suspeitos de integrar milícia

Estado de São Paulo paga o segundo pior salário para delegados do Brasil 12

Remuneração no estado é de R$ 9,8 mil mensais, enquanto no Mato Grosso os delegados recebem R$ 24,4 mil


Os delegados de Polícia Civil de São Paulo recebem o segundo pior salário da categoria no Brasil. Com uma remuneração mensal de R$ 9,8 mil, tem vencimento distante daquele pago em Mato Grosso, o estado que mais valoriza seu profissional, com R$ 24,4 mil de salário inicial. Pernambuco é o que paga o pior salário do País (R$ 9 mil).

Foto: Edson Lopes Jr. / A2AD
Sindicato da categoria diz que “Polícia Civil pede socorro” no Estado de São Paulo

“Durante vários governos, o estado não fez os necessários investimentos em segurança pública: viaturas e prédios estão deteriorados, o armamento está obsoleto, faltam equipamentos de segurança, como coletes balísticos, e o salário dos nossos policiais é um deboche”, afirma a presidente do Sindesp, Raquel Kobashi Gallinati.

Depois de Mato Grosso, os governos que oferecem as melhores condições salariais a um delegado são Goiás (R$ 21.615,12), Alagoas (R$ 20.994,97), Rio Grande do Sul (R$ 20.353,06) e Maranhão (R$ 18.957,64).

O ranking também detalha a situação financeira dos investigadores. Em São Paulo paga-se o segundo pior salário (R$ 3,7 mil). Os profissionais desta categoria recebem R$ 9,6 mil no Amazonas, por exemplo.

“A situação está insustentável, a Polícia Civil pede socorro. Não temos as mínimas condições necessárias para prestar o atendimento que a população merece. Quando um governo deixa de investir em segurança, ele não abandona apenas a polícia, ele abandona o seu povo e abre caminho para que a criminalidade aja com mais facilidade”, acrescenta Raquel.

Na região

O LIBERAL mostrou no mês passado que a Delegacia Seccional de Americana tem a maior defasagem de funcionários na região do Deinter-9, que atende a outras cinco seccionais. São 269 policiais civis para uma população estimada de 1,2 milhão de habitantes, ou seja, uma proporção de um policial por 4,5 mil habitantes.

Um delegado da área de Americana, que pediu para não ser identificado, disse na época que a sobrecarga no trabalho gera um clima de instabilidade e de “muito mal-estar” na corporação por conta de cobranças “cruéis” que eles vêm recebendo.

Questionada se prevê reajuste no rendimentos dos policiais civis, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) não respondeu até o fechamento desta edição.

Estado de São Paulo paga o segundo pior salário para delegados do Brasil