O delegado da Polícia Civil de Mato Grosso, Israel Pirangi Santos, de 40 anos, que era titular da Delegacia de Diamantino, unidade da Regional de Diamantino, foi encontrado morto, em um apartamento, na cidade de São Paulo (SP), na madrugada desta quarta-feira (28.08).
Ele foi para São Paulo no dia 21 de agosto, para retorno de uma consulta médica, referente a tratamento de saúde que passava. Ao lado de seu corpo foi encontrada uma carta pedindo privacidade e respeito à situação.
Sem notícias desde o último domingo (26), policiais de Diamantino pediram ajuda à Polícia Civil do 78 Distrito Policial de SP, que esteve em seu apartamento, constando a morte nesta madrugada. O corpo foi encontrado já em estado de decomposição.
Israel Pirangi Santos era natural de Brasília, no Distrito Federal, e delegado da Polícia Civil de Mato Grosso desde 13 de janeiro de 2014, quando tomou posse no cargo.
Ele atuou como delegado nas cidades de Alta Floresta, Guarantã do Norte, Nova Monte Verde, Peixoto de Azevedo. Por último, estava na lotado em Diamantino desde junho de 2018.
O delegado geral da Polícia Civil, Mário Dermeval de Resende, lamentou a morte prematura do delegado e estendeu condolências a sua família, colocando à disposição de todos os familiares à Polícia Civil de Mato Grosso, no auxílio do que for necessário, neste momento de dor e tristeza.
“Era um delegado que desde 2014 prestava trabalhos na Polícia Civil com muita qualidade e isso foi marco em breve sua carreira. Infelizmente acabou nos deixando e fará muita falta à instituição que sempre o lembrará pela qualidade enquanto ser humano e profissional de segurança pública”, lamentou.
O delegado era solteiro, deixou pai, mãe e três irmãos, que moram em Brasília (DF). O corpo será transladado para o Distrito Federal, local em que deve ser sepultado
O senador Major Olimpio (PSL-SP) Imagem: 18.jan.2019 – Simon Plestenjak/UOL
Camila Turtelli
Brasília
28/08/2019
O senador Major Olimpio (PSL-SP) disse ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que está pensando em deixar o PSL. “Eu aprendi na vida que são os incomodados que se mudam. Então, se eu estou incomodado, devo me mudar”, disse.
Olimpio, que é líder do partido no Senado, era presidente estadual do partido até abril do ano passado, mas deixou o comando na mão do deputado Eduardo Bolsonaro. Desde então, o senador vem cultivando alguns atritos com a nova diretoria estadual. Sem entrar em detalhes, ele alega apenas que vem tendo “alguns incômodos” que o levam a considerar essa saída do partido.
Olimpio diz que, se decidir por deixar a legenda de Jair Bolsonaro, ficará sem partido, mas não nega a possibilidade de ir para outra legenda como o Podemos. “Lá todos são meus amigos”, diz sobre o partido presidido pela deputada Renata Abreu.
O senador disse que não chegou a conversar ainda com os líderes do PSL sobre sua possível saída e diz que não precisa pedir permissão a ninguém para deixar o partido
Governo quer propor congelamento de progressões de servidores
A medida integra um conjunto de ações que poupariam mais de R$ 10 bilhões em despesas obrigatórias no ano que vem
Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo
28 de agosto de 2019 | 23h33
BRASÍLIA – O governo quer propor o congelamento das progressões de servidores públicos nas carreiras para economizar recursos em 2020, segundo apurou o Estadão/Broadcast.
A medida integra um cardápio de ações que poupariam mais de R$ 10 bilhões em despesas obrigatórias no ano que vem, iniciativa necessária para fechar a proposta orçamentária de 2020 sem risco de estouro do teto de gastos (regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação) e sem sacrificar tanto as despesas com custeio da máquina e investimentos, hoje já estranguladas.
Gasto com pessoal é um dos que mais crescem, ao lado dos benefícios previdenciários. Foto: Fabio Motta/Estadão
De acordo com o tempo de serviço, os servidores avançam na carreira e ganham aumentos salariais. Na carreira de auditor-fiscal da Receita Federal, por exemplo, o funcionário hoje começa ganhando R$ 21 mil mensais e vai progredindo com os anos, até chegar à remuneração de R$ 27,3 mil mensais.
A intenção do governo é congelar as progressões que seriam chanceladas no ano que vem como medida emergencial para poupar recursos. Mesmo sem reajustes para o funcionalismo, o gasto com pessoal é um dos que mais crescem, ao lado dos benefícios previdenciários.
Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a maior parte das medidas que estão sendo elaboradas pelo governo deve ser encaminhada via Medida Provisória, que tem vigência imediata. Uma reunião foi realizada no início da noite desta quarta-feira (28) no Palácio do Planalto para tentar definir ações adicionais para fechar as contas do ano que vem. Além da economia já atingida, a equipe segue em busca de saídas para conseguir mais cerca de R$ 15 bilhões para as chamadas despesas discricionárias, que incluem o custeio da máquina.
A mira da equipe econômica está centrada nas despesas obrigatórias porque o maior obstáculo hoje é o teto de gastos, que vai crescer só 3,37% no ano que vem. Medidas pelo lado da receita reduzem o déficit, mas não resolvem o problema da despesa porque, mesmo com arrecadação maior, existe a trava do teto.
Outra medida, como antecipou o Estadão/Broadcast, é o fim do adicional de 10% da multa rescisória sobre o FGTS pago pelas empresas. Hoje, as empresas pagam 50% de multa nas demissões, 40% ficam com o trabalhador e os outros 10% vão para os cofres da União, que repassa os recursos para a administração do fundo. Por ano, esses 10% correspondem a R$ 5,4 bilhões pagos pelas empresas, dinheiro que passa pelo Orçamento e consome espaço do teto de gastos.
A equipe econômica está tendo de convencer os demais ministros da importância das medidas. Segundo uma fonte da área econômica, as ações “mexem com muitas áreas” e por isso devem enfrentar resistências. Além disso, mesmo que elas sejam enviadas por MP, elas precisarão do aval do Congresso Nacional para não caducarem.
Sem as ações, as chamadas despesas discricionárias previstas para 2020 ficariam pouco acima dos R$ 85 bilhões, nível já considerado muito baixo para garantir que os ministérios consigam manter as atividades e a prestação de serviços à população.
A situação é tão dramática que não há mais cortes que possam ser feitos “só com a caneta” do presidente Jair Bolsonaro para adequar o Orçamento de 2020 ao teto de gastos e desafogar os ministérios, segundo uma fonte da área econômica. Qualquer iniciativa que resulte em alívio nas despesas obrigatórias precisará ser feita por meio de lei.
O quadro é de dificuldades mesmo depois de os técnicos terem decidido incluir nas contas o cenário de aprovação da reforma da Previdência – o que resulta em economia de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões nos gastos previdenciários. É a primeira vez que o governo decide incluir os efeitos da reforma no Orçamento. Sem isso, a situação estaria ainda mais apertada.
Dos pouco mais de R$ 85 bilhões reservados até agora para as despesas discricionárias, R$ 4 bilhões estão reservados para a capitalização de estatais e não poderão ser usados na manutenção da máquina pública. O valor também está bem abaixo dos R$ 10 bilhões previstos para capitalizações em 2019.
Os policiais militares Heber Monteiro Gervásio e Eliel Wendel Apolinário dos Santos foram presos nesta segunda-feira (26/8) suspeitos de estarem extorquindo um empresário que supostamente tem ligação com o tráfico de drogas na zona norte de SP.
O flagrante aconteceu no estacionamento do Shopping Center Norte, região do 42º DP, depois de os soldados passarem a ser investigados pela Corregedoria da Polícia Civil de SP.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Dois policiais militares foram presos acusados de se passar por investigadores da Polícia Civil, com o intuito de extorquir dinheiro de vítimas. A prisão ocorreu nesta segunda-feira (26), perto de um shopping center da Vila Guilherme (zona norte).
Segundo a polícia, uma denúncia indicou que dois supostos policiais civis estariam exigindo R$ 45 mil de um empresário, que teria envolvimento com o tráfico de drogas. A identidade do suposto empresário não foi informada.
Com base nas informações, a Corregedoria da Polícia Civil iniciou uma investigação. Na avenida Otto Baumgart, os dois soldados do 19º Batalhão da PM foram flagrados se passando por policiais civis. “Os dois policiais militares foram presos em flagrante […] por extorsão”, diz trecho de nota da SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB).
A Corregedoria da corporação foi acionada e encaminhou os dois policiais presos ao Presídio Militar Romão Gomes. A SSP disse que as investigações sobre o caso prosseguem.
Até o fim de 2018, cinco PMs cumpriam pena por extorsão no Romão Gomes, na Vila Albertina (zona norte de SP). As informações são da PM.
Os assassinatos foram os crimes mais praticados pelos 131 policiais militares que cumpriam pena no presídio militar na ocasião.
Os 55 agentes que estão atrás das grades por homicídio correspondiam a 41% do total de encarcerados, até dezembro de 2018.
Estupros e roubos correspondiam, respectivamente, ao segundo e terceiro tipo de crimes que mais levaram PMs para atrás das grades. Eram 21 policiais cumprindo pena por crimes sexuais (16%) e 14 por assaltos (10%).
Policiais também cumpriam pena por tráfico de drogas (8), concussão (6) -quando funcionário público tira vantagem do cargo, para si ou terceiros- além de corrupção (5).