Seccional Centro realiza grande operação na região conhecida por “Boca das Motos”; 14 lojas foram lacradas 29

Operação nas ruas onde tem comércio de motos e peças área do 3dp

100 policiais civis
119 guardas civis metropolitanos (canil)
50 agentes administrativos ( detran , prefeitura, procon)
60 viaturas
150 pessoas abordadas
250 motocicletas consultadas (placas e chassis)
50 estabelecimentos comerciais vistoriados
Consulta de mais de 3mil peças entre motores, quadros e demais acessórios
16 autuações administrativas
14 interdições (lacração e emparedamento)
1 motor adulterado
2 detidos ( procurado e receptação)

 

Bolsonaro diz que assinará indulto de natal para policiais presos “injustamente” por pressão da mídia 17

Bolsonaro diz que vai adotar caneta Compactor porque ”Bic é francesa”

Segundo o presidente, a nova marca será usada para assinar o indulto de fim de ano para policiais presos ”injustamente”

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite desta quinta-feira (29/8), que indultos de fim de ano serão dados a “policiais presos injustamente”, que teriam sido condenados por “pressão da mídia”.
A assinatura do documento seria feita “com caneta Compactor porque a Bic é francesa”, falou rindo o presidente em live transmitida pelo Facebook, ao sugerir um boicote à França.
O presidente ainda chamou o dinheiro oferecido pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para combater incêndios na Amazônia de “esmola”. “O Brasil vale muito mais do que 20 milhões de dólares”, afirmou. “O Macron me acusou de mentiroso, colocou em jogo a nossa soberania sobre a Amazônia”, completou.
A tensão entre os dois países começou quando o presidente francês, Emmanuel Macron, criticou a forma como Bolsonaro está lidando com as queimadas na Amazônia. Depois de o presidente brasileiro ofender a primeira-dama francesa com um comentário em uma rede social, Macron declarou que  “espera que brasileiros tenham presidente à altura do cargo”. Com isso, Bolsonaro disse que só aceitaria o dinheiro francês com um pedido de desculpas de Macron.
Bolsonaro ainda disse que verbas que vêm de outros países acabam indo para ONGs, e que na opinião dele, “o problema não é desmatar é desmamar esse pessoal”.

Terras indígenas em pauta

Na mesma oportunidade, Bolsonaro voltou a falar da demarcação de terras indígenas. De acordo com o presidente, hoje 14% do território nacional recebe essa classificação e que, se ele atendesse a todos os pedidos que existem, esse número subiria para 20%. “A agricultura vai ficar inviabilizada. Eu não vou usar minha caneta, a não ser que seja obrigado, para demarcar mais áreas”, decretou.
O general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que estava ao lado do presidente, acrescentou que as demarcações já existentes precisam ser revistas. “Essas demarcações merecem todas ser revistas porque existem provas de fraudes”, disse.

Imprensa como inimiga

Boa parte da live foi dedicada a críticas à mídia. De acordo com Bolsonaro, a imprensa “potencializa” e muitas vezes “mente”. Entre as críticas do presidente, está a derrubada do veto pelo Congresso Nacional à lei da fake news nesta quarta-feira (28/8). O veto ocorreu em junho, quando a Lei nº 13.834/2019, que atualiza o Código Eleitoral, chegou à mesa do presidente da República e aumenta para até oito anos a pena para quem propaga notícias falsas em eleições.
Para Bolsonaro, não há sentido na pena estabelecida pela publicação de notícias falsas por cidadãos e porque os erros de jornalistas não são punidos da mesma forma. “A imprensa vive errando porque o repórter não pode pegar oito anos de prisão?”
De acordo com ele, “acontece” da pessoa enviar uma notícia que  não seja verdade. “Um clique você pega uma pena maior do que um ‘teco'”, afirmou comparando a propagação de fake news com um homicídio.

Como uma academia de polícia veio parar na USP? 4

Instituição que forma policias civis fez parte da Universidade quando era um Instituto de Criminologia

Por Crisley Santana

Ao entrarmos e sairmos do campus central da USP pelo portão principal, é praticamente inevitável avistar o majestoso prédio da Academia de Polícia Civil “Dr. Coriolano Nogueira Cobra” (Acadepol), instalada na Portaria 1. Mas por que ela está ali, e desde quando?

Foi o que me perguntei ao ver o prédio pela primeira vez, em 2015. Estava no ensino médio e vim à USP para o “Show de Física”, apresentação de fenômenos científicos promovida pelo Instituto de Física (IF).

Depois que me tornei caloura, o prédio não me despertou tanta atenção, até o dia em que, conversando com um motorista de aplicativo, ele perguntou: “E aquele prédio da polícia, funciona?”. Eu não soube responder e decidi investigar.

Para minha surpresa, não foi difícil descobrir. Entrei em contato com a Acadepol e fui informada de que estava em cartaz uma exposição sobre os 50 anos do prédio. Chegando nele, descobri um espaço imenso, aberto e cheio de salas. Não houve nenhum obstáculo para entrar na exposição.

Observei fotos da construção e li matéria de jornal contando como o prédio foi parar na USP. As informações foram confirmadas pela Delegada de Polícia, Carla Del Nero.

Voltando no tempo

 A Polícia Civil de São Paulo possui escola de formação desde 1934. Era a chamada Escola de Polícia, depois Instituto de Criminologia do Estado de São Paulo. Reformulado em 1939, incorporou os ensinos superior, técnico e profissional, como os cursos superiores de Criminologia para formar Delegados de Polícia e de Criminalística, os famosos Peritos Criminais.

Foi quando a atual Acadepol passou a fazer parte da USP. Por decisão do Conselho Universitário (CO), foi juntada aos Institutos Complementares da Universidade em sessão realizada no dia 16 de janeiro de 1939.

Segundo Carla Del Nero e os registros da exposição, a escolha do terreno partiu da Secretária de Segurança Pública (SSP). O diretor da então Escola de Polícia acionou a Procuradoria do Patrimônio Imobiliário para pedir desapropriação de um espaço onde pudesse ser construído um novo abrigo para o ensino policial. Por Decreto de abril de 1939, o governo do Estado declarou o terreno onde está a Acadepol de utilidade pública, passando-o à administração da SSP.

Ainda naquele ano, foi assinado o convênio com a USP para a construção do prédio que ficou a cargo do Fundo para Construção da Cidade Universitária, responsável também pelo Plano Diretor, as projeções urbanísticas e arquitetônicas da obra.

Em 1969, o Instituto virou, finalmente, a Academia de Polícia de São Paulo que vemos na USP. O dia exato do início das atividades: 11 de maio de 1970.

A Academia deixaria de compor o quadro de Institutos Complementares da Universidade de São Paulo 15 anos mais tarde. O motivo? Deixemos para outra edição.

Como uma academia de polícia veio parar na USP?

Bico do delegado para complementar salário: cultura canábica…( Vergonhoso! ) 2

Delegado é preso suspeito de cultivar maconha em cobertura na Pampulha; confira as fotos

José Vítor Camilo
jcamilo@hojeemdia.com.br
29/08/2019 – 18h13 – Atualizado 18h52

Dezenas de pés de maconha, estufa para o cultivo e sementes da planta foram apreendidos no local

Dezenas de pés de maconha, estufa para o cultivo e sementes da planta foram apreendidos no local

O delegado da Polícia Civil (PC) Felipe Cordeiro, de 48 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (29), em Belo Horizonte, após serem encontrados, na cobertura de um apartamento dele, no bairro Itapoã, na região da Pampulha, dezenas de pés de maconha. Agora, segundo a própria instituição, ele responderá por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Dentro do imóvel, os militares localizaram vários pés de maconha de vários tamanhos, sementes da planta, uma estufa climatizada usada no cultivo e vários outros apetrechos para o plantio. Em fotos que circulam nas redes sociais, é possível contar pelo menos 10 pés grandes da planta e outros 20 de tamanho médio e mudas.

Por se tratar de um oficial de outra corporação, a PM acionou a Corregedoria Geral da PC, que assumiu a ocorrência e fez a prisão em flagrante do policial. Além dele, um jovem de 20 anos, que estava na casa, também foi preso pelos mesmos crimes.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da PC confirmou, por meio de nota, que o delegado foi preso. “Ele será encaminhado à Casa de Custódia do Policial Civil. Um outro homem, de 20 anos, também foi preso e encaminhado ao sistema prisional”, completa o texto.

Defesa do policial não foi encontrada

Hoje em Dia tentou localizar o advogado do policial. Segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindipol-MG), os advogados da instituição ainda não tiveram acesso ao delegado Felipe Cordeiro, sendo que a última informação recebida por eles foi que o oficial preso foi encaminhado para a Corregedoria e, depois, seria levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passaria por exame de corpo de delito.

O sindicato espera ser procurado pelo delegado entre a noite desta quinta e a manhã desta sexta-feira (30), já que ele é filiado e pode contar com o auxílio jurídico em sua defesa no caso.

Dezenas de pés de maconha, estufa para o cultivo e sementes da planta foram apreendidos no local