Policiais de Santos cobram do Governo os dias extras trabalhados na Operação Verão 18

Policiais da região cobram pagamentos de jornadas por trabalho extra na Operação Verão

Trabalhadores de Bertioga a Barra do Turvo ainda não receberam pelos dias a mais trabalhados entre janeiro e março

Pino, do Sinpolsan, diz que 160 policiais civis esperam quitação do Dejec

Faltando cerca de três meses para o início da próxima Operação Verão, policiais civis de Bertioga a Barra do Turvo ainda não receberam pelos dias a mais trabalhados entre janeiro e março. O valor se refere às Diárias Especiais por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Civil (Dejec).

Há funcionários que já processam o governo estadual. O sindicato da categoria teme baixa adesão de policiais na próxima temporada, justamente quando a segurança exige reforço.

A Tribuna apurou com funcionários de delegacias que o problema é comum, mas a demora no pagamento está maior.

Segundo o presidente do Sindicato da Polícia Civil de Santos e Região (Sinpolsan), Márcio Pino, cerca de 160 profissionais aderiram ao trabalho remunerado durante a folga para cobrir as vagas abertas.

Em maio, o sindicato protocolou um requerimento à assessoria técnica do Governo, lembrando o atraso.

Ainda de acordo com o sindicalista, “o que preocupa mais é que está vindo a próxima Operação Verão. O efetivo já é defasado. E a realidade é que esses trabalhadores que deixaram de passar Natal, Ano Novo e outras datas com a família porque queriam complementar o salário com esse bico oficial. Daí, a pessoa conta com o dinheiro e se prejudica”.

O advogado do sindicato, Luiz Guilherme Jacob, está com casos de profissionais que já entraram com ação de cobrança contra o estado.

Também são solicitados também honorários e correção monetária pelo atraso. “Isso quem paga somos todos nós”, destaca Jacob.

Governo promove mais de 2,4 mil policiais militares, civis e técnico-científicos 6

Atos foram publicados no Diário Oficial do Estado de sábado (24); para reforçar efetivo, há concursos em andamento para 8,1 mil vagas

Ter, 27/08/2019 – 19h24 | Do Portal do Governo

O Governo do Estado de São Paulo promoveu 2.451 policiais militares, civis e técnico-científicos a classes superiores no último sábado (24). As promoções, publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE), atingiram todas as carreiras e classes e foram concedidas por merecimento e antiguidade. Foram 654 ascensões na Polícia Militar, 1.516 na Polícia Civil e 281 na Polícia Científica.

Na Polícia Militar, foram contemplados três coronéis, 26 tenentes-coronéis, 37 majores, 48 capitães, 226 1º tenentes, 234 2º tenentes, 19 tenentes médicos, um tenente-coronel dentista, dois majores dentistas, três capitães dentistas, 37 1º tenentes dentistas, sete 1º tenentes veterinários, além de um major e 10 capitães do Quadro Auxiliar.

Nas polícias Civil e Científica foram 160 delegados, 665 investigadores, 356 escrivães, 175 agentes de telecomunicações, 65 agentes policiais, 31 carcereiros, 39 papiloscopistas, 25 auxiliares de papiloscopistas, 47 médicos legistas, 141 peritos criminais, 19 desenhistas técnico-periciais, 44 fotógrafos técnico-periciais, 14 atendentes de necrotério e 16 auxiliares de necropsia.

Reforço policial

Para reforçar o efetivo das polícias, estão em andamento concursos para preencher 8.100 vagas de soldados da Polícia Militar e 2.750 vagas da Polícia Civil, sendo 250 delegados, 600 investigadores, 800 escrivães, 300 agentes de telecomunicações, 400 entre papiloscopistas e auxiliares, e 400 agentes policiais.

A Polícia Militar conta ainda com 5.291 soldados em formação na Escola Superior de Soldados (ESSd). A Polícia Científica, por sua vez, tem em formação, na academia, 429 profissionais, sendo 77 fotógrafos técnico-periciais, 42 médicos legistas, 289 peritos, 19 desenhistas e 2 auxiliares de necropsia.

Há também 2.939 vagas autorizadas para futuras seleções, sendo 2.750 para a Polícia Civil e 189 para a Polícia Científica

MP abre inquérito para investigar condições das delegacias de SP 10

Por Walace Lara, TV Globo

 


Goteira no teto de delegacia de Indaiatuba, no interior de SP — Foto: Reprodução/TCE Goteira no teto de delegacia de Indaiatuba, no interior de SP — Foto: Reprodução/TCE

Goteira no teto de delegacia de Indaiatuba, no interior de SP — Foto: Reprodução/TCE

O inquérito tem como base uma fiscalização surpresa do Tribunal de Contas do Estado (TCE), realizada em maio, nas 275 delegacias de do estado. Na ocasião, os fiscais perceberam que 60% das delegacias não têm o espaço físico conservado e 60% delas têm fissuras, goteiras e infiltrações, além de cupim.

Na ocasião, o presidente do TCE, Roque Citadini, afirmou que o governo estadual terá que justificar ou corrigir os problemas nos distritos.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que, “até o momento, não foi notificada da solicitação do Ministério Público. A pasta permanece à disposição do MP para prestar os esclarecimentos necessários.”

Inquérito

Na portaria que determinou a instalação do inquérito, o promotor salientou os resultados da blitz: “Em vistoria realizada pelo TCE em 275 delegacias, constatou-se que 83% estão sem auto de vistoria e 60% possuem problemas estruturais”, diz a portaria.

O promotor cita ainda que o Ministério Público de Contas – órgão ligado ao Tribunal de Contas do Estado – apontou que tal situação provoca subnotificação dos crimes.

Em ofício enviado a Secretaria de Segurança Pública do Estado, o promotor pediu uma relação dos funcionários exonerados dos últimos dez anos, indicação dos concursos realizados e a apresentação dos alvarás de funcionamento dos prédios.

Por ocasião da fiscalização do TCE, a SSP informou que a Polícia Civil já iniciou um programa para reformas e modernização das delegacias e que técnicos estão atualizando os projetos já existentes e realizando vistorias técnicas nos distritos para apontar as melhorias necessárias.

Tribunal de Contas do Estado fiscaliza delegacias
SP2
Tribunal de Contas do Estado fiscaliza delegacias

Tribunal de Contas do Estado fiscaliza delegacias