Acreditamos que o governo Federal dispenderá muitos esforços e recursos para “despolitizar” as forças policiais, sejam as federais sejam as estaduais. Embora, conforme a pesquisa acima, aparentemente alguém possa considerar como a minoria, 40% do efetivo é um número alarmante.
Como afirmamos acima, além de bandidos, são radicais e tercos, revéis, teimosos, em suas equivocadas, descabidas, afrontosas convicções, plantadas e ramificadas – em seus cérebros defeituosos – durante os últimos quatro anos desse nefasto e indigno Bolsonaro ; sem qualquer objeção ou contraponto.
Como cachorros mortos de fome esperavam e esperam por migalhas do adestrador.
Esse prometeu muito; não entregou nada!
Certamente foi grande erro subestimar a referida besta, confiando que seriam poucos seus seguidores.
Ora, há milhões de outras bestas pelas ruas!
Julgamos por nossas crenças e descobrimos, tardia e tristemente, que estamos como uma ilha de inteligência e racionalidade, cercados de fascistas e imbecilizados por todos os lados.
Pior: fascistas, corruptos e debilóides MUITO BEM ARMADOS!
Lamentável saber que policiais se refestelam com porcos…
Pensamos, pessimistamente, que 40% seja um percentual muito otimista…
Temos absoluta convicção que é muito mais!
Contudo pela nossa diminuta experiência podemos falar: O POLICIAL ESTÁ SEMPRE DO LADO ERRADO; SEMPRE ACABA PERDEDOR !
E lanço um desafio: QUERO VER PM FAZENDO MANIFESTAÇÃO LEGÍTIMA ACAMPADO NA PORTA DO COMANDO GERAL DA PMSP…
QUERO VER PM FAZENDO MANIFESTAÇÃO NO PALÁCIO DOS BANDEIRANTES…
Se invadir a Praça dos Três Poderes for legítimo, com maior razão é legítimo matar policiais.
A vida de qualquer um não vale nada diante DO ESTADO DE DIREITO!
Qual a lógica de se aprovar aumentos para quem já ganhava muito bem…
O topo da pirâmide de certas carreiras nem sequer necessita de salário; o Sr. sabe, né!
Governador, quem verdadeiramente “governa este estado” são aqueles cujos vencimentos são irrisórios, indignos!
Não adianta agradar 16.000 funcionários (os que recebem gratificações por desempenho e aqueles que recebem dividendos extranumerários), deixando quase UM MILHÃO DE PESSOAS (ativos e inativos), arrependidas e com raiva por lhe confiar votação tão expressiva.
Fique atento, se não conceder aumento, primeiramente, haverá passeatas, depois greve e, ao final, invasão do Palácio dos Bandeirantes …
E a PM Paulista fará como fez a PM de Brasília…
Acredito que Vossa Excelência não queira pedir para o Lula determinar uma GLO no Estado de São Paulo …
Ah, o Sr. não é o Meira, mas é bonitão …Ajuda a moçada, pô!
O OLINGUA vendeu a polícia toda , em troca de gordas mesadas .
A segunda seccional foi a mais baratinha . OLINGUA vendeu a terceira seccional ( aí sim foi pancada ) .
Vendeu divisões do DEIC , vendeu DPPC .
Tudo na cara dura .
Quem não pagou o OLINGUA foi pra NASA , como por exemplo o Dr Roberto da 1a seccional , que fez um excelente trabalho e mesmo assim foi jogado num canto por não se sujeitar a essa podridão.
Mas eu vou fazer um favor para o OLINGUA: já estou remetendo ao GAECO e CORREGEPOL a relação de todos os bingos e cassinos , especialmente na área da 2a e 3a Seccionais e mandarei o nome de todos os recolhes .
Quiseram ceder ao OLINGUA ?
Mas vou até recomendar para que o gaeco se apresente como policial de outra área . Os recolhes vão aparecer para advogar e CANA NELES . E tome delação premiada .
Se preparem . O BICHO VAI PEGAR ! Eu já estou avisando a imprensa
Autor: OLINGUA
“Tudo acontece aqui”, diz Roberto Monteiro, delegado seccional do Centro Delegado conhecido por ações de grande repercussão midiática diz que “cracolândia é problema de segurança pública, social e de …
“Tudo acontece aqui”, diz Roberto Monteiro, delegado seccional do Centro
Delegado conhecido por ações de grande repercussão midiática diz que “cracolândia é problema de segurança pública, social e de saúde”
Por Clayton Freitas Atualizado em 10 ago 2022, 17h06 – Publicado em 11 ago 2022, 06h00
Delegado Roberto Monteiro Andrade Jr. Alexandre Battibugli/Veja SP
Quando contava com apenas 9 meses de idade, Roberto Monteiro de Andrade Júnior, hoje com 60 anos, apareceu sorrindo em uma foto dentro de uma viatura da Polícia Civil. No verso da desgastada imagem, sua mãe escreveu à mão: “Filho de delegado, delegado é”. E assim foi, apesar da orientação do pai, para que o filho seguisse outra carreira que não a dele.
E o Júnior chegou longe. Aos 38 anos, tornou-se o mais jovem classe especial, o mais alto patamar da carreira, feito até hoje inédito. Depois de atuar no interior, passou por diversos cargos administrativos na capital até ser convidado a comandar a 1ª Seccional de Polícia Civil, no Centro, em 2019. Se não é a maior seccional em território nem mesmo em número de delegacias, certamente é em casos de repercussão, que vão do alto número de crimes patrimoniais, passando pela Cracolândia, ações envolvendo milícias no Brás e, vez ou outra, casos como o do prédio que pegou fogo na 25 de Março.
Leia a seguir trechos da entrevista em que ele explica os motivos da complexa situação de segurança pública na região e ainda uma má lembrança: a de ter sido denunciado num esquema de máfia de caça-níqueis que envolvia policiais civis sob seu comando, em São José dos Campos, no interior paulista.
O senhor já foi denunciado por suspeita de envolvimento numa máfia de caça-níqueis, mas não se tornou réu. Isso o marcou? Eu amo a polícia e segui em frente. Achei que foi injusto comigo, porque eu não participei de nada e nunca nem sequer fui ouvido como réu. Eu entrei com habeas corpus. Fui denunciado sim, mas não me tornei réu, por haver falta de justa causa, e não haver prova contra mim, só elucubrações. Eu nunca fui nem interrogado. No fim, justiça foi feita. Eu fiquei muito chateado porque sempre fui e sou muito correto.
Como foi sua escolha para assumir a 1ª Seccional de Polícia Civil? Colaborei com os planos de governo do então candidato Doria (João Doria) e doutor Ruy (Ruy Ferraz Fontes) foi escolhido como delegado-geral. Ele me chamou e falou assim: “Roberto, você vai para a 1ª Seccional”. Eu respondi: “Puxa doutor, eu fiz alguma coisa errada? Eu pisei no calo de alguém?”. Tudo acontece aqui (Centro). Se descer um disco voador, vai ser na Praça da Sé. No início, eu fiquei preocupado e era muita responsabilidade. Nós temos alguns problemas crônicos no Centro, entre eles a Cracolândia, o quadrilátero das motos, e o Brás, com ruas tomadas por milícias e organizações criminosas, explorando área pública e faturando.
O que explica os índices de criminalidade na região? Eu estudei para tentar entender a incidência de crimes. Nós temos uma situação muito complexa no Centro. É uma dinâmica diferente de outras regiões da cidade. Temos alguns fatores relevantes. Entre eles está que o Centro tem o maior hub de distribuição de transporte coletivo da América do Sul. Aqui passa a média de 1 milhão de pessoas todos os dias, seja por transporte de ônibus, metrô, CPTM, que caminham, ou trafegam por aqui. E temos uma questão social muito complexa, que é a presença de pessoas em situação de rua, que foi agravada pela pandemia. Além de um grave problema social misturado com a questão de segurança pública, que é a Cracolândia, presente há quase trinta anos aqui e sendo explorada por uma facção criminosa. E aquilo se autoalimentava: o tráfico, o dependente, daí vem o furto, o roubo, a venda dos produtos nas lojas, e isso era um problema que alimentava a criminalidade no Centro.
Por qual motivo o senhor citou as pessoas em situação de rua? Pelo meu princípio e vivência policial, eu nunca concordei com aquele estigma de que uma pessoa que não tem condições sociais tem tendência a prática de crimes. Eu creio que aquele que pratica crimes não é porque ele não tem emprego ou não quer trabalhar, ou algo do tipo. Ele já tem uma índole ruim, já opta por essa vida. Quando eu falo em pessoas em situação de rua, digo que a presença dessa população, vítima da falta de emprego e moradia, permite que aqueles mal-intencionados, de má índole e que estejam propensos a praticar crime se misturem a essas pessoas. Quando você tem um grupo muito homogêneo, há dificuldade em separar essas situações. Cabe à inteligência policial separá-las.
Tudo o que a Polícia Civil fez na Cracolândia foi 100% correto? Na minha opinião, sim. A Cracolândia é um problema de segurança pública, social e de saúde. Várias ações foram realizadas pela polícia, e todas elas bem-intencionadas. Qual é o mérito da Operação Caronte? Primeiro que nós fizemos uma imersão profunda para entender o que era a Cracolândia. Conseguimos infiltrar policiais no meio do fluxo, fizemos vários relatórios de inteligência, fotografamos e filmamos com câmeras escondidas. Temos até agora 143 presos, 75 mandados de busca e apreensão e 97 mandados de prisão expedidos. Quando eu falo de mandado de prisão expedido, é o juiz dando uma ordem. Ninguém saiu da cadeia, e a Justiça validou todas as nossas prisões e métodos de investigação e inteligência.
O senhor já recebeu ameaças de morte pelas recentes ações que fez? Eu tomo cuidado porque fui ameaçado. A gente recebe recados, e eu sei que estou atrapalhando muita gente. Mexemos com grupos que faturam milhões. A nossa função é a mesma coisa que um médico sentir medo de pegar resfriado de um paciente gripado. É um risco inerente, mas eu não divulgo essas coisas.
O senhor já foi filiado a alguns partidos (PSD, PTB e Solidariedade). Tem pretensões políticas? Eu sempre adorei política. Meus avós foram prefeitos, meu tio foi prefeito, meu outro tio foi vereador várias vezes, e eu sempre gostei. Mas eu sempre achei incompatível com a minha função policial. E eu não quero deixar a polícia para ser político, porque eu amo o que faço. Eu vejo muitos delegados que foram para a política e ficam divididos. Algumas certezas eu tenho na minha vida: eu vou morrer ao lado da minha mulher e quero sempre ser um bom pai. Eu tenho muito receio de falar que não serei (candidato). Mas pode surgir uma situação em que eu me veja na condição de ajudar alguma coisa.
O atual secional, salvo distorção da matéria da Folha, aparentemente. desqualificou todos os esforços do antecessor.
Mas não consta que JAIR BARBOSA ORTIZ tenha realizado trabalhos excepcionais.
E posso afirmar que acompanho os trabalhos da das delegacias de repressão a furto, roubo e desmanches de veículos do DEIC, onde Vossa Excelência foi Titular, nunca lhe vi fazendo nada de efeito. Salvo tirar fotos com o Delegado Deputado!
Ora, demonstre cientificamentge que o aumento de furtos e roubos possui como causa preponderonte a DISPERSÃO DOS DEPENDENTES ?
Com efeito, para que serve o DEIC? A DIVECAR e A DELEGACIA DE DESMANCHES?
E já que estuda a Cracolândia há 30 anos, teria sido oportuno dizer QUE FOI UMA CRIAÇÃO DO DENARC…Não existia PCC , o grande fornecedor era o “valoroso” DEPARTAMENTO DE NARCOTRAFICANTES CIVIS…
Estou mentindo?
Enfim, o delegado Ortiz não me parece ter sido feliz.
E vai ser muito cobrado …
E provavelmente será um fiasco!
Mas o BIG BROTHER vai ser bacana; quem fizer a licitação vai faturar um bom dinheiro!
O ex-delegado da Seccional Centro diz que a prisão de traficantes que comandavam a venda de drogas na região central foi mantida pela Justiça. Além disso, Monteiro ressalta que as incursões frequentes entre o fluxo de usuários foram importante para destituir o comando do território articulado pelo crime organizado que lucra por meio de aluguéis de espaços na calçada para venda de drogas.
Esse argumento também foi rebatido por Ortiz. Segundo ele, a dispersão de usuários pelo centro, efeito colateral das operações policiais, prejudica o trabalho de agentes de saúde e da área social. “Se antes eu tinha uma equipe para acompanhar os usuários, agora, preciso de 16 equipes por causa da dispersão por vários pontos do centro”, diz.
A constância das operações, feitas semanalmente, teve como outro efeito negativo, segundo Ortiz, a falta de disponibilidade dos policiais civis para investigar outros crimes.
“Como esse policial que está na rua às 5h da manhã [em operação na cracolândia] vai estar investigando um crime no dia seguinte às 5 h da tarde? “, disse.
TRF-3 apontou que Aparecido Calandra, David Araújo e Dirceu Gravina causaram danos à sociedade ao participar da morte e tortura de 25 pessoas, entre elas o jornalista Vladimir Herzog, no extinto DOI-Codi, em SP
Delegado Aparecido Laertes Calandra em audiência da Comissão Nacional da Verdade, em 2014, sobre imagens de Vladimir Herzog, torturado e morto em 1975 | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) condenou, na quarta-feira (18/1), os delegados aposentados Aparecido Laertes Calandra, David dos Santos Araújo e Dirceu Gravina a pagarem, cada um, R$ 1 milhão em indenização por danos morais coletivos sofridos pela sociedade brasileira em razão das torturas e mortes cometidas por eles durante a ditadura civil-militar. O dinheiro deve ser destinado ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, ligado ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
A partir de uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça reconhece que os três delegados, que atuavam no Destacamentos de Operação Interna e Centros de Operações e Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo, participaram, direta ou indiretamente, da tortura e do assassinato de ao menos 25 pessoas. Dessas, 15 foram vítimas de Aparecido Calandra, conhecido como Capitão Ubirajara; seis, de David Araújo, que usava codinome de Capitão Lisboa; e outras seis, de Dirceu Gravina, que se identificava pelas letras JC, em alusão a Jesus Cristo. Dentre esses crimes, estão a execução do jornalista Vladimir Herzog, em 1975, e a tortura da ativista Amelinha Teles, junto com seus filhos pequenos, em 1972.
Subordinado ao Exército, o DOI-Codi se dividia em unidades regionais e era responsável por sequestros e violências contra as pessoas detidas pelo regime militar, atuando fora das leis da própria ditadura. Na época, era comandado pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que foi condenado por tortura, mas morreu em 2015 sem pagar pelos crimes.
Para a coordenadora da área de Memória, Verdade e Justiça do Instituto Vladimir Herzog, Gabrielle Abreu, a decisão mostra um “avanço tímido” da justiça. “Todas as condenações como essa, de pagamento de indenização, a gente tende a celebrar porque a gente tem um histórico de impunidade em relação aos crimes perpetrados pelo Estado durante a ditadura. Pode não ser a decisão ideal, mas a gente celebra porque sempre é um avanço, ainda que tímido, e é uma oportunidade de colocar esse tema de volta ao debate público, sobretudo agora que a gente tem discutido a questão da anistia para os eventuais crimes do Bolsonaro e sua horda”, afirma.
13 anos de idas e vindas
A decisão acontece após um imbróglio de quase 13 anos. O MPF entrou com a ação civil pública em 2010, mas o tribunal não aceitou os pedidos, alegando que alguns já teriam prescritos e que valia a aplicação da Lei de Anistia, de 1979, para afastar a responsabilidade civil e administrativa dos torturadores. Em 2020, porém, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que o TRF-3 processasse os delegados devido ao entendimento de que a Lei de Anistia não incide sobre causas de caráter civil e que “a reparação civil de atos de violação de direitos fundamentais cometidos no período militar não se sujeita à prescrição”.
Dirceu Gravina durante depoimento à Comissão Nacional da Verdade, em 7/4/2014 | Foto: Thiago Vilela/Ascom-CNV
A Procuradoria havia feito seis solicitações: que os delegados indenizassem o estado de São Paulo e a União pelos valores pagos com indenização às vítimas e familiares de vítimas; o cancelamento das aposentadorias; a perda da função pública e de qualquer cargo público que tivessem no estado de São Paulo; que o governo paulista disponibilizasse a relação de todos os servidores, com nomes e cargos, que atuaram no DOI-Codi; que a União e o governo paulista fizessem “pedido de desculpas formal a toda a população brasileira”, com a citação dos casos específicos da ação civil pública e divulgação em canais oficiais e em pelo menos dois jornais de grande circulação em São Paulo; que os delegados pagassem indenização de danos morais coletivos.
A juíza federal Diana Brunstein acatou apenas o pedido sobre os danos morais coletivos, afirmando que os três delegados, “investidos de poder estatal” e pela prática de tortura e assassinatos, “causaram indiscutíveis danos psíquicos/morais à sociedade brasileira como um todo”. Ela argumenta que a prática de tortura era “institucionalizada”, mesmo com a proibição da antiga Constituição de 1969, e que não só as vítimas, mas a população como um todo “até hoje se ressente das arbitrariedades praticadas por agentes de estado no período ditatorial e, de maneira geral, teme o retorno das violações perpetradas no período”.
A magistrada estipulou o valor de R$ 1 milhão para cada acusado pelo “relevante interesse social lesado” e pelas condições financeiras deles. De acordo com o Portal da Transparência do estado de São Paulo, Aparecido Calandra e David Araújo receberam, respectivamente, R$ 19.753,68 e 19.787,61 em valores líquidos em dezembro de 2022. Já Dirceu Gravina, R$ 27.846,80.
Sobre os demais pedidos do MPF, Brunstein argumentou que as indenizações pagas pelo governo de São Paulo e pela União prescreveram e que os delegados não poderiam ter as aposentadorias canceladas nem perderem as funções públicas porque caberia a abertura de um procedimento administrativo, o que não estaria na alçada do Judiciário. A juíza também escreveu que, “mesmo que a instância administrativa pudesse ser suprimida em tais casos, as leis estatutárias preveem prazos prescricionais para a instauração de ações disciplinares, os quais, considerando a data dos ilícitos cometidos, já teriam se esgotado”.
Sobre o pedido público de desculpas, a juíza afirmou que não seria necessário porque, na sua visão, “o Estado brasileiro, há tempos, reconheceu oficialmente sua responsabilidade pelas mortes e desaparecimentos ocorridos no período da ditadura e vem, ao longo dos anos, promovendo diversos atos que visam o resgate e memória da verdade dos fatos ocorridos em tal momento histórico”. E sobre a divulgação de servidores que atuaram no DOI-Codi, argumentou que a Lei de Acesso à Informação garante esses dados e que “não houve pretensão resistida na via administrativa” para isso.
À Ponte, a assessoria disse que o MPF vai recorrer da decisão em vista dos outros pedidos negados.
David dos Santos Araújo, agora reconhecido pela Justiça como torturador e assassino | Foto: Reprodução
Nesta semana, o ministro de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, publicou portaria que reformula a composição da Comissão de Anistia, criada em 2002 para avaliar pedidos de reparação de vítimas da ditadura, mas que havia sido descaracterizada, durante o governo Bolsonaro, com a inclusão de militares entre seus membros. Com a nova reformulação, os militares ficam de fora e no seu lugar entram perseguidos políticos. “A exclusão de militares da comissão foi fundamental. Não pode haver em um instrumento como esses representantes das Forças Armadas que foram perpetradoras de crimes de Estado durante a ditadura. Precisam ser civis sensibilizados com a causa e com prioridade, inclusive, em figuras que foram atravessadas de alguma maneira pelas violências da ditadura”, aponta Gabrielle Abreu, do Instituto Vladimir Herzog.
No ano passado, o Instituto Vladimir Herzog levantou que, dos 50 acusados em mais de 70 ações judiciais propostas pelo MPF, 31 ainda estão vivos. Entre os algozes com maiores números de ações estão Dirceu Gravina, que aparece em quinto lugar, com seis ações, e Aparecido Calandra em sétimo lugar, com quatro denúncias.
Gabrielle sinaliza que esse histórico de impunidade se dá pela morosidade de responsabilização dos envolvidos. “Isso revela a demora do Brasil em encaminhar uma justiça de transição. A gente só foi ter um fórum de discussão dos crimes da ditadura décadas após o fim do regime, com a Comissão Nacional da Verdade em 2012, que fez um trabalho extremamente relevante e fundamental, mas tardio, porque os crimes identificados pela comissão. Muitos deles jamais serão apurados e investigados para além do âmbito das comissões [nacional e regionais], que não têm esse caráter punitivo, mas de fazer recomendações para aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito”, critica.
“A impunidade é uma constante na história do país, se dá pela período da escravidão, passa pela ditadura e acomete também os crimes do Estado no presente”, completa.
Veja as vítimas de tortura e morte pelos delegados, reconhecidas pela Justiça
Delegado Aparecido Laertes Calandra:
Hiroaki Torigoe (tortura e desaparecimento)
Carlos Nicolau Danielli (tortura e homicídio)
Maria Amélia de Almeida Teles (tortura)
César Augusto Teles (tortura)
Janaína Teles (tortura)
Edson Luís Teles (tortura)
Manoel Henrique Ferreira (tortura)
Artur Machado Scavone (tortura)
Paulo Vannuchi (tortura)
Nádia Lúcia Nascimento (tortura)
Nilmário Miranda (tortura)
Vladimir Herzog (tortura e homicídio)
Manoel Fiel Filho (tortura e homicído)
Pierino Gargano (tortura)
Companheira de Pierino Gargano (tortura)
Delegado David dos Santos Araújo:
Joaquim Alencar de Seixas (tortura e homicídio)
Ivan Akselrud Seixas (tortura)
Fanny Seixas (tortura)
Ieda Seixas (tortura)
Iara Seixas (tortura)
Milton Tavares Campos (tortura)
Delegado Dirceu Gravina:
Lenira Machado (tortura)
Aluizio Palhano Pedreira Ferreira (tortura e desaparecimento)
Altino Rodrigues Dantas Junior (tortura)
Manoel Henrique Ferreira (tortura)
Artur Machado Scavone (tortura)
Yoshitane Fujimore (tortura e desaparecimento)
O que dizem os delegados
A Ponte tentou buscar contato com os advogados Sergio Luiz Vilella de Toledo, Marcelo Ascenção e Roseline Rabelo de Jesus Morais, que constam como representantes de Aparecido Calandra, mas não houve retorno.
A reportagem não localizou as defesas de David Araújo e Dirceu Gravina. Caso se manifestem, o texto será atualizado.
Me desculpem, mas não há outro adjetivo para quem, sem a menor necessidade, torturou, assassinou, caluniou, difamou pessoas cujo crime era não concordar com a violência estatal, com a exploração dos brasileiros, com a miséria da maioria da população em benefício de elites do setor público e privado.
Bandalhos , pois nunca houve hierarquia e disciplina entre a tigrada!
Hierarquia é a estruturação e ordenação, na conformidade da lei, da autoridade estatal, em diferentes órgãos e diversos níveis, seja na estrutura policial seja na estrutura militar seja em quaisquer órgãos ou Poderes.
Respeitar à hierarquia é acatar o escalonamento de autoridade que se manifesta pela fiel observância – restrita observância – e execução integral ao comando das leis, regulamentos, normas e disposições que são os, verdadeiros, princípios basilares da Polícia Civil : ontem, hoje e sempre! Pois é a legislação que fundamenta a atuação policial.
É a lei que comanda e baliza funcionamento regular e harmônico da organização policial.
A fiel observância da legislação se manifesta na perfeição, na EXCELÊNCIA das atividades de polícia!
A quebra de hierarquia não decorre da desobediência do subordinado …
Há quebra da hierarquia quando superiores subvertem a lei, comissão ou omissão!
Ser fiel é leal às Instituições, significa apenas o compromisso de ser honesto e honrar A LEI!
Quem pratica crimes, sob o pretexto de obedecer a ordens superiores em defesa da pátria, não é honesto; tampouco HONRADO!
E mais DESONRADO é aquele que prostitui uma atividade jurídica, rasgando seu diploma e sua funcional, praticando atos animalescos COM A FINALIDADE DE OBTER VASNTAGENS FUNCIONAIS E PESSOAIS!
Lembrando que todo torturador e matador de “subversivos terroristas”, como prêmio, ganhou diploma de bacharel e cargo de delegado. Para tal diversos concursos foram direcionados para beneficiar essa gente; e, também, seus filhos!
Eu tenho muito orgulho de jamais fazer papel de baioneta cega…
Se eu fosse militar, já na primeira ordem absurda fuzilaria o ordenador…
Melhor morrer depois de matar uma filha da puta do que matar um inocente.
Que a minha família sofresse por tristeza, mas não por remorso de ter posto no mundo e gastado dinheiro com um torturador assassino!
Como será que se sentem os filhos dos três personagens?
Por fim, quem acredita em versão oficial É TROUXA!
E quem lambeu e lambe caceta de milico tem que SIFU! Ah, como escrevia Tarso de Castro no Pasquim…
Perdão pela expressão indignada, mas duvido que a doadora ajude hipossuficientes. Ela se ajuda comprando Hermès , usando joias em todos os dedos e ajudando necessitados de Armani e de Rolex.
Deputado, se Vossa Excelência fosse alguém conhecedor das amarguras da grande maioria dos delegados de nenhum deles aceitaria doação superior a R$ 500,00, pois esse seria o valor máximo que se poderia doar sem sofrer grande desfalque.
Aceitar R$ 25.000,00 de uma “delegada amiga” foi debochar de todos os que vivem com dificuldades.
O que nunca foi o seu caso!
Doadora, o dinheiro é seu, mas salvo tenha outras fontes de rendimentos como gorda pensão de ex-marido, seja proprietária de empresa ou tenha recebido herança vultosa, jamais poderia torrar tal quantia fazendo doação para quem nem sequer precisa de dinheiro de pessoas físicas.
Na sua idade, 65 anos, deveria pedir para ir embora.
Já mostrou suas competências.
Deixe a oportunidade para outrem.
Gosta de trabalhar?
Pede para ser plantonista, nada impede a Sra. de oficiar em equipe de flagrantes.
Mas esse negócio de se não for Seccional ou Diretora, pedir afastamento para ser comissionada em prefeitura ou trabalhar na Assembleia faz muito mal para a carreira.
Na gravação, onde alega estar retornando de um “congresso Seicho-No-Ie”, ele propaga a mentira de que a destruição dos prédios do Executivo, do Legislativo e do Judiciário foi feita por “infiltrados” e compara a prisão dos golpistas ao martírio dos judeus na Alemanha nazista.
“Essa passagem me faz lembrar os judeus sendo levados naqueles vagões de gado para Treblinka, Sobibor, Dachau e os demais campos de concentração nazistas. A cena foi a mesma”, exagera.
Veja quem é o empresário de Santos, dono de loja de espadas, investigado por financiar ato golpista em Brasília
Walter Parreira é proprietário de uma empresa de fabricação de espadas e fundador do grupo Trincheira Patriótica de Santos.
Por g1 Santos
16/01/2023 09h00 Atualizado há 5 horas
Exclusivo: a investigação de um dos principais suspeitos de financiar os atos terroristas
Parreira é sócio-administrador da empresa Ibéria Espadas Militares, uma loja especializada tanto na fabricação de espadas militares, quanto de artigos maçônicos, medievais e orientais. Nos últimos anos, a empresa produziu de réplicas para minisséries e novelas. Entre os clientes é possível citar a Polícia Militar do Estado de São Paulo, Forças Armadas, Ordem Rosa Cruz e o Projeto Brasil 500 Anos.
Ele é formado em História e Publicidade e fundador do grupo Trincheira Patriótica de Santos, que esteve a frente das grandes mobilizações na Baixada Santista.
Parreira está na mira da Polícia Federal. Ele aparece como contratante de um ônibus que saiu de São Vicente, no litoral paulista, rumo ao centro de Brasília no dia 7 de janeiro. Em vídeos, ele não esconde a participação em atos democráticos.
“Sou fundador de um grupo de patriotas aqui da Baixada, estive à frente das grandes mobilizações, estamos na trincheira patriótica lutando pelas pautas do nosso presidente. (…) Recebemos um chamamento nacional. Só vai avançar quem tem sangue nos olhos”, disse ele antes da viagem a Brasília.
Bolsonarista que revelou alto custo de excursão do litoral de SP a Brasília diz ter ido para congresso de instituição religiosa — Foto: Reprodução
Excursões
As promessas na convocação de golpistas incluíam “ônibus novos, superbons, sem custo. O passageiro só vai pagar o que consumir na estrada. Para quem tem disponibilidade para viajar, tudo pago. Tem que ficar acampado. E se tiver mais pessoas, conseguiremos mais ônibus.”
Já dentro do ônibus, a caminho da capital da República para participar dos atos terroristas, Parreira fez um apelo: “Está sobrando ônibus e faltando patriota”.
“Estamos indo em direção ao nosso objetivo. Aqui de Santos, saindo em torno de 50 ônibus. O senhor, empresário, não pode ir, mas tem condição de financiar um ônibus. Agora, vamos para a frente de combate”, disse o golpista.
Em outro vídeo, que repercutiu na internet, ele revelou o alto valor da excursão. Ele falou sobre a viagem e o objetivo dos atos terroristas, além de pedir a ajuda de empresários para contribuírem com outras caravanas (veja o vídeo abaixo).
“‘Empresário que não pode ir, mas tem condição de financiar um ônibus, em Santos, nós temos a Poney Turismo. O ônibus que nós estamos pegando ficou R$ 17 mil e estamos em 50 pessoas”, narrou ele.
Aluguel de coletivo para caravana de bolsonaristas a Brasília custou R$ 17 mil
Marcos Rocha é o dono da Poney Turismo, empresa de fretamento de ônibus que foi citada no vídeo. Ele afirmou ao g1, que não compactua com os atos e que não financiou a viagem. Segundo ele, a excursão foi paga pelo contratante.
Endereço: Av. Galeão Coutinho, 724 – Parque Sao Vicente, São Vicente – SP, 11365-000
Entre os investigados por organizar o transporte de grupos golpistas a Brasília – que no dia 8 de janeiro participaram da depredação das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário —, está Walter Parreira. Em vídeo gravado dentro de um coletivo, ele próprio anunciou ter organizado uma caravana com 50 ônibus que saíram de Santos. O objetivo, explicou, era “ocupar Brasília e ficar lá até a hora do nosso desfecho, da nossa vitória”, e anunciou: “Vamos para a frente de combate, vamos para o front”. Parreira aparece no vídeo feito no dia da invasão em meio aos agressores de um policial que estava a cavalo tentando conter os golpistas. Após a depredação e a chegada do reforço … – Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2023/01/16/organizador-de-golpistas-diz-que-major-ajudou-para-que-nao-fosse-preso.htm?cmpid=copiaecola
Na gravação, onde alega estar retornando de um “congresso Seicho-No-Ie”, ele propaga a mentira de que a destruição dos prédios do Executivo, do Legislativo e do Judiciário foi feita por “infiltrados” e compara a prisão dos golpistas ao martírio dos judeus na Alemanha nazista.
“Essa passagem me faz lembrar os judeus sendo levados naqueles vagões de gado para Treblinka, Sobibor, Dachau e os demais campos de concentração nazistas. A cena foi a mesma”, exagera.
Trata os militares das Forças Armadas e Polícia Militar como “irmãos em armas e almas” e termina dizendo que “não podemos permitir que nosso Brasil caia nas mãos da esquerda” e que, “como em 64”, tem obrigação de salvar a pátria.
Walter Parreira se apresenta nas redes sociais como sócio-proprietário da empresa Ibéria – Espadas Militares, localizada em São Vicente (SP),
Morador do litoral de SP é um dos financiadores de transporte para manifestantes, diz AGU
No endereço, apontado pela Advocacia Geral da União, funciona um escritório de despachante
Por: ATribuna.com.br – 12/01/23 – 21:05
Manifestantes golpistas provocaram o caos em Brasília no último domingo (8) Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Advocacia Geral da União (AGU) identificou 52 pessoas e sete empresas responsáveis por financiar o transporte dos manifestantes golpistas que invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, em Brasília, no último domingo (8). Um deles é Fernando José Ribeiro Casaca, de 69 anos, que seria morador de São Vicente. A AGU também pediu o bloqueio de bens desse grupo, que somam mais de R$ 6,5 milhões.
A Tribuna procurou Fernando José Ribeiro Casaca no endereço indicado pela AGU como residência do acusado. No local, em São Vicente, funciona um escritório de despachante e corretor de seguros. Por telefone, um homem que se apresentou como dono do imóvel, afirmou não conhecer a pessoa identificada pela AGU como responsável por financiar o transporte de manifestantes bolsonaristas ao Distrito Federal. “Não conheço ninguém com esse nome. Estou neste prédio há 50 anos”, disse o homem, que preferiu não se identificar.
Fernando José Ribeiro Casaca respondeu na Justiça a uma ação de indenização por danos morais e à imagem, movida pelo Clube XV, de Santos, em fevereiro de 2021. Segundo a ação, como síndico do empreendimento Condomínio Clube XV, Hotel, Flats e Centro de Negócios, Casaca teria “forjado uma Alteração da Convenção Condominial em 05.04.2014… com a “redução” arbitrária, unilateral e ilegal da área do Clube XV, de 5.059,19 m2, área comum de 996,69 m2 e garagem de 1.117,44 m2, passando para a área útil de 3.233,460m2, área comum de 3.425,633m2 e garagem de 0,00m2”.
De acordo com a ação de 2021, Casaca seria administrador hoteleiro, nasceu em Angola, teria domicílio em Santos e era cobrado em R$ 330 mil. A Tribuna tentou, sem sucesso, contato com o escritório de advocacia que representa o Clube XV na ação. Fernando Casaca também não foi localizado
Doutor, o papel (a minuta do decreto de estado de defesa no STE) tem validade jurídica como indicativo de cogitação ou preparação DE UM GOLPE DE ESTADO, com uma denominação mentirosa; que seria vendida como legitimada pela Constituição: ESTADO DE DEFESA!
Doutor, se o Sr. fosse meu aluno de primeiro ano eu lhe orientaria a ser pianista como seu irmão …
Mas como lhe faltou talento abraçou carreira mais fácil de enganar o público: o DIREITO!
Músico não tem jeito: OU É BOM OU É RUIM…É AFINADO OU DESAFINADO!
O jurista, sem argumentos, empulha…Vem com lero-lero, economia da verdade e prodigalidade da mentira.
Golpe de estado é rompimento!
A Constituição, ainda que parcialmente, é suprimida por meio da força, da mentira.
E com a colaboração de “juristas” como Vossa Excelência.
Quem rompe a ordem constitucional atacando o Poder Judiciário…
CAGA E ANDA PARA O CONGRESSO E PARA O MUNDO!
Doutor, o mundo já cansou de pareceristas sob encomenda…
O militarismo, urgentemente, deveria ser extirpado da segurança pública, incabível uma PM que deixou de ser ninho de águias se tornando ninho de serpentes venenosas.
Policiais militares tão ou mais facciosos do que membros de organização mafiosa.
Que arrebentam de pancada grevistas, pouco importando se operários, professores ou policiais civis, mas são ALISADORES DE SUBVERSIVOS!
Por todos os lados, vergonhoso PM se omitir aos deveres dando proteção aos “verde e amarelos”!
Patriotas de merda!
Gente de bem só se for dentro de igreja caça-níqueis, pois são indignas de frequenter o pior dos prostíbulos.
As putas que me desculpem.
Prostituta de profissão não é golpista.
Golpista são as vagabundas por safadeza!
E vagabunda falsa moralista…
Perdão pelas palavras: os policiais simpatizantes dessa escumalha que abaixem as calças e se deixem possuir por bolsonaristas …Ou façam a felicidade DA VELHARADA que por NÃO FODEREM ( trepar , meter , fornicar ) COM NINGUÉM, QUEREM FODER COM A VIDA DE TODOS!
O bolsonarista é isso: gente morta, sem futuro, falso moralista e invejosa; buscando a infelicidade geral de todos.
Empresários, financistas, vendedores de armas, não são bolsonaristas…
A ideologia deles é GANHAR MUITO DINHEIRO PELA LEI DO MENOR ESFORÇO!
Bolsonaristas são os trouxas que dizem ter simpatia por alguém que transpira malvadez!
Ah, Bolsonaro gosta de polícia!
Gosta O CARALHO …O CARALHO!
Ele gosta daqueles que lhe fazem chupeta esperando uma migalha!
Incabível, também, palhaços fardados no Congresso; assim como delegados, notoriamente, golpistas e MANIFESTAMENTE DESEQUILIBRADOS.
E descobri a causa: FILHO DE MILITAR.
Serpente venenosa gera serpente venenosa…
É assustador saber que, escondendo-se sob a farda ou distintivo, um policial, em vez de ser submisso à coletividade que lhe garante os vencimentos, ainda que aquém do merecido, queira submeter a sociedade colaborando com golpistas que desejam instalar outra ditadura militar: PARA PODER TORTURAR, MATAR E ROUBAR IMPUNEMENTE.
Ainda mais assustador é verificar que as F.F.|A.A. se considerem acima de suspeitas e das críticas do Presidente da República!
Com efeito, apenas um tolo – diante de tudo que se passou desde a falcatrua que expulsou Dilma da presidência – confiaria em militares.
Aliás, dada a cultural prepotencia e arrogancia dessa gente que se julgam dotados de todas as virtudes, dominando todos os ramos do conhecimento, que têm solução para tudo, mas que, acima de quaisquer dúvidas, nos mostraram tanto no governo Temer como durante o governo facínora do MILITAR DE BOSTA, que SÃO DESONESTOS E INCOMPETENTES, salvo pequena minoria.
Revanchismo, quebrar pontes?
Quando um General ou um Almirante deixa de comparecer a posse presidencial e à troca de comando, antes de desfeita ao mais elevado cargo da nação, PROVA SER UM MERDA DE OFICIAL, sem urbanidade, sem educação de berço; sem apreço às instituições, sem ética e sem etiqueta.
Pior: dá exemplo para que outros irracionais como ele façam aquilo que fizeram em Brasília.
É mais do que óbvio que muita gente nas F.F.A.A., especialmente os sediados na capital da República, queriam e provocaram – dando guarida a acampados – a invasão à Praça dos Três Poderes.
O presidente não pode se acovardar diante de militar, de PM, de policiais em geral.
Lula não tem o dever de confiar em “milico”, “meganha” ou “pirriu ” …
Diga-se: NÃO DEVE CONFIAR!
Quem quer ser digno de confiança que demonstre ser digno dela.
Farda não é certidão de HONESTIDADE, LEALDADE, HONRADEZ…
Farda, momentaneamente, está mais para atestado de ESTUPIDEZ!
Por fim, é sintomático DE BANDITISMO inverter a culpa…
Não foram militares, policiais e agentes públicos que facilitaram a MALTA SUBVERSIVA …
O governo LULA que foi o culpado, conforme os “GENERAIS DO BANDO”!
Quanto à Polícia Federal , pela mesma porta dos fundos que ingressou o “bacharel” Anderson Gustavo Torres – UM IMBECÍL DE PAI E MÃE – ingressaram centenas de iguais a ele.
E aposto com quem quiser – uma garrafa de bom scotch 21 anos – podem procurar nos equipamentos desse otário sem escrúpulos: ELE FOI O AUTOR DO DECRETO !
Esse nefasto homem público – se é que merece ser tratado como homem, pois se comportou como um verme no exercício das funções – foi assessor parlamentar de um deputado inútil.
Assim, vislumbro que, “metido a especialista em redação legislativa”, lançou seus perdigotos mentais no arremedo de decreto presidencial.
UM CORRUPTO…COM UM GOLPE PRETENDIA CONTINUAR ROUBANDO …
Quem sabe SER NOMEADO MINISTRO DO SUPREMO …
Aquilo é coisa de bacharel ignorante do Direito: ignorante do Direito, metido a jurista, é o que mais se vê nas polícias.
Ademais, se fosse inteligente BOLSONARO não o indicaria pra nada …Bolsonaro só manteve ao seu lado gente tão ou mais ignara do que ele. Um narcisista não admite ser ofuscado!
E ainda que fosse indicado, fosse inteligente, educadamente, não aceitaria.
E até valeria uma mentirinha qualquer para não magoar o calamitoso CAPITÃO PRESIDENTE …
Gente inteligente não se ARGOLA com um tipo como O DEFUNTO PRESIDENTE…
BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS …COM BOLSONARO NA CADEIA OU NO CEMITÉRIO, podendo levar consigo o NELSON PIQUET, a REGINA DUARTE e a CLÁUDIA KISS…
Correção em 15/1/23, 16h21, o nome da atriz é CÁSSIA KIS…rs
Por honestidade intelectual deve ser dito que, inicialmente, a única diferença entre promotor de justiça e procurador da república é
esfera de atuação: estadual e federal, respectivamente.
Os estaduais trabalham muito mais, obviamente.
Os Federais, muito menos. Os subsídios devem ser idênticos; talvez em alguns estados sejam até maiores.
Também, por amor à verdade, foi por muito tempo um órgão ocupado por apadrinhados, vagabundos, corruptos que apenas tinham interesse em questões tributárias.
Não existia a AGU, assim eles eram os responsáveis pelas Execuções Fiscais.
E O IDIOMA DELES ERA O MARANHÊS…
Se autoproclamavam OS PRINCÍPES DA REPÚBLICA.
Mas por lá apareceu um grupo de vocacionados – Dr. Aristides Junqueira – que iniciou nova orientação na Instituição.
O Bolsonaro disse que o País voltaria a ser como era há 50 anos…
Prometeu e cumpriu!
Em tempo: tenho duas edições do Manual e, também, uma de poucas páginas lançadas logo depois da CR 1988.
Quando da revisão do Manual ele, acredito envaidecido, exagerou.
Superdimensionou, muito acima do devido, a importancia do Ministério Público depreciando outras carreiras.
Nesse sentido – especificamente quando se refere às atividades de polícia judiciária e ao cargo de Delegado de Polícia – é que afirmo se tratar de doutrina desonesta; ainda que direcionada a determinado público: membros do MP.
Contudo se casualmente um menino na faculdade, desejando ser delegado, ler o que se escreve sobre as atividades do Delegado de Polícia: DESISTE!
Ora, que escrevam sobre pessoas que nada valem…
Se não podem, por medo ou por qualquer outra razão, que não se apequene o ofício.
Um pequeno exemplo às fls. 178/179 , da obra acima referida.
“De um lado, sujeita-se a autoridade policial ao obrigatório atendimento à requisição direta do Ministério Público, que expressamente pode determinar ( REQUISITAR é o termo escorreito , pois trata-se de fazer O QUE A LEI OBRIGA, não de obedecer a vontade do Promotor ) investigações criminais e instauração de inquérito policial; de outro lado, acaso poderia o delegado de carreira recusar-se a cumprir determinação do governador ou do secretário da segurança pública, no sentido de promover ou não algum ato investigatório, ou no sentido de conduzir desta ou daquela maneira uma investigação policial? (PODE e DEVERIA, se o MP não fosse LAMBEDOR DO GOVERNADOR E DO SECRETÁRIO).
Por certo que não. (Por certo que sim, pois não cabe ao Governador ou ao Secretário determinar instauração de inquéritos, conforme se vê no CPP). Autoridade administrativa (Autoridade de Estado, da esfera do Poder Executivo, carreira jurídica, que no exercício da apuração criminal se subordina ao império da lei e não pode ser direcionada aos caprichos ou entendimentos jurídicos de ninguém; nem mesmo do MP ou Magistratura) que é, funcionalmente subordinada ao chefe do Poder Executivo e a seus auxiliares mais diretos, não poderia fazê-lo, sob pena de grave insubordinação funcional. Afinal, ocupa o governador o ápice da direção da administração estadual, em tarefa na qual é auxiliado por seus secretários de Estado (CR, arts. 84, II, e 87, simetricamente aplicáveis aos Estados, cf. art. 25); incurial não tivesse ele poder hierárquico funcional sobre funcionários públicos da administração, que não ostentem qualidade de agentes políticos. (Obviamente, há subordinação funcional e hierárquica ao Governador. Mas há uma coisinha que deve ser lembrada: PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. “
Enfim, acima se vê a argumentação que fundamenta a investigação por parte do MP. Mas, falo por mim, nunca recebi determinação de ninguém para instaurar ou deixar de instaurar inquérito. Recebi centenas de pedidos no sentido de que, dentro da legalidade, ajudasse este ou aquele. De Procurador de Justiça, inclusive!
E ajudei o pobre coitado autor de homicídio. Era justo!
Governador determinado instauração de inquérito: SERIA UMA HONRA, mas nunca aconteceu comigo!
Ademais, em casos de repercussão ninguém precisa determinar nada! O governador é prontamente informado.
O livro contém pecadilhos nesse sentido, mostra desonestidade intelectual em relação aos delegados em diversas passagens.
Mas não recebeu atualizações e não possui mais valor prático, mas é de grande valor histórico. Tanto a primeira edição antes da CF 1988, como a posterior atualizada com todas as prerrogativas que a Carta – exageradamente – conferiu ao MP.