Doria decreta férias imediatas a funcionário público de SP que tenha direito 6

Doria decreta férias imediatas a funcionário público de SP que tenha direito

Medida não vale para carreiras da saúde, segurança pública e administração penitenciária

SÃO PAULO

O governador João Doria (PSDB) anunciou, nesta segunda-feira (16), a determinação imediata de férias e licença-prêmio para servidores públicos do estado de São Paulo que tenham direito ao benefício neste momento.

A medida, que faz parte de um pacote de iniciativas contra a propagação do coronavírus, não vale para servidores das áreas da saúde, segurança pública, administração penitenciária e Fundação Casa.

“A decisão poderá ser revista, se necessária, e será devidamente anunciada publicamente”, afirmou Doria durante coletiva na tarde desta segunda.

O governador reiterou o anúncio de que os pedidos de férias e licença estão suspensos, por 60 dias, para os profissionais da saúde da rede pública estadual.

Casos excepcionais, como servidores que tenham direito ao afastamento em razão de tratamento de saúde, por exemplo, ficam de fora da suspensão.

Doria declarou ainda que não descarta a convocação de médicos e profissionais da saúde inativos, caso necessário.

“Aqueles que não estejam no curso de suas atividades poderão ser convidados a colaborar, caso essa necessidade seja expressa pela central de contingência do Covid-19.”​

Aulas na rede estadual

Doria também manteve a determinação do fechamento gradual das escolas estaduais até sexta-feira (20), com a suspensão integral a partir da próxima segunda (23).

Alertando para a falta de condições de higiene adequadas das escolas, o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) protocolou, nesta segunda (16), uma representação no Ministério Público Estadual pedindo a imediata suspensão das aulas.

“É um absurdo que as aulas só serão suspensas gradativamente. As escolas estão praticamente sem sabão, álcool em gel, não há a mínima condição, é uma irresponsabilidade muito grande. A suspensão gradativa é uma afronta à saúde e aos profissionais da educação e aos alunos”, afirmou o deputado.

A Secretaria da Educação diz que a medida visa a adaptação da rotina das famílias, de forma a minimizar o risco de propagação do Covid-19.

“A suspensão parcial é necessária porque existem famílias que não vão conseguir se preparar para uma suspensão imediata. É preciso se preparar para que não haja uma situação em que a família não tem com quem deixar o aluno, por exemplo, e esse aluno acaba ficando em casa com o público de risco”, afirmou ao Agora o assessor técnico do Secretário de Educação, Henrique Pimentel.

O governador do Estado de São Paulo, João Doria, durante coletiva de imprensa sobre anúncio de novas medidas de combate ao novo coronavírus, no Palácio dos Bandeirantes, no dia 12 de março – Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

João Doria, Vossa Excelência deve pensar em instituir um novo corpo de seguranças…Cuidado com policiais infectados pelo bolsonarismo e seus ideais ditatoriais 7

Da maneira que a coisa caminha o Governador e seus familiares correm perigo , assim como os policiais que forem fieis ao governo e as instituições.

A intenção de instalar uma ditadura miliciana no Brasil está escancarada.

E confiar numa polícia infectada pelo bolsonarismo é  caminhar para o suicídio político, moral e  até corporal !

Desrespeitou a PM e foi colocado pra fora – Major Olímpio aparentemente nunca trabalhou na PM, muito menos como segurança de governador 12

Major Olímpio e Doria trocam ofensas e quase se agridem em São Paulo; veja

Patrick Mesquita

Do UOL, em São Paulo

16/03/2020 13h26Atualizada em 16/03/2020 16h39

O senador Major Olímpio (PSL-SP) e governador de São Paulo, João Doria (PSDB), trocaram ofensas na manhã de hoje e quase se agrediram fisicamente durante um evento na capital paulista. A discussão acabou com o senador sendo retirado do local pela segurança do governador.

A discussão aconteceu no Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), que fica no centro da capital paulista. Vídeos publicados nas redes sociais mostram os dois políticos discutindo e sendo contidos por seguranças.

O clima esquentou quando Doria chegou ao local. O senador chegou a sentar em frente ao carro do governador para chamar atenção.

“Fujão, fujão. Você não tem respeito”, gritou Major Olímpio.

As imagens postadas nas redes sociais mostram o senador tentando se aproximar de Doria na entrada do prédio. Ambos trocaram ofensas e precisaram ser contidos. Neste momento, Major Olímpio foi retirado do prédio e chegou a discutir com seguranças do governador.

A versão de Major Olímpio é de que Doria escalou policiais do Dope para fazer uma sessão de imagens. Segundo o senador, ele foi acionado e tentou interpelar o governador ao lado do deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP).

Major Olímpio gravou um vídeo para explicar a sua visão dos fatos, criticou a atitude do governador em relação aos policiais e disse que o caso “não vai ficar barato”.

“Doria convocou policiais para ficarem desde as 7 horas da manhã para fazerem imagens com ele. Os policiais me acionaram, fui para frente do Dope. Como não fui convidado para entrar, não ingressei no prédio, eu e o deputado federal Coronel Tadeu, com a minha caixinha de som, ficamos fazendo falas”, contou Olímpio em um vídeo no qual explica a sua versão. “Ele começou a me dizer impropérios e, obviamente protegido pela segurança, fez com que a segurança me colocasse para fora do evento. Lamentável, atitude covarde do João Doria. Não comigo, comigo que se dane, mas com os policiais de São Paulo. Não vai ficar barato isso.”

Questionado pela reportagem do UOL sobre o caso, o governador de São Paulo, por meio de sua assessoria de imprensa, disse estar preocupado com a saúde dos brasileiros e que Major Olímpio deveria “honrar seu mandato” e fazer o mesmo.

“Em relação aos ataques do senador Major Olímpio, o Governador João Doria informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que está “preocupado com a saúde dos brasileiros de São Paulo. Major Olímpio deveria honrar o seu mandato e fazer o mesmo. Não é hora de fazer proselitismo político eleitoral. É um desrespeito ao povo de São Paulo um senador da República que vira as costas para o grave tema da saúde pública. E quer fazer campanha política, ideológica e sindical na hora errada”, afirmou.

Em nota oficial, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) criticou o governador João Doria e apoiou o protesto de Major Olímpio.

“O senador estava presente para se manifestar democraticamente, quando foi agredido e retirado à força do local pela escolta poucos momentos após a chegada do governador João Dória. Parlamentares subservientes ao governador participaram do encontro sem qualquer tipo de constrangimento. O senador, porém, foi proibido de expor suas opiniões democraticamente, a mando do governador, que determinou o uso de violência para calar uma voz contrária ao seu Governo”, afirmou a entidade.


Afinal, será que algum policial do DOPE chamou de fato o Major ?

Ou foi ele tumultuar por oportunismo?

Por outro lado, o Senador deveria estar em Brasília cuidando de interesses maiores do que assuntos corporativos .

E quando da reforma previdenciária na Constituição Federal votou a favor de  quem? 

Ora, hoje não adianta mais vir fazer mídia em cima da Polícia Civil…

Já foi!

Sindicato dos Delegados , como sempre , apoiando o lado errado…Quando o Major Olímpio for governador vamos ver o que ele vai dar para os delegados e policiais civis 19

Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) repudia de forma veemente as agressões da escolta do governador João Dória contra o senador Major Olímpio na manhã de hoje (16/3), dentro das instalações do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

O senador estava presente para se manifestar democraticamente, quando foi agredido e retirado à força do local pela escolta poucos momentos após a chegada do governador João Dória.

Parlamentares subservientes ao governador participaram do encontro sem qualquer tipo de constrangimento. O senador, porém, foi proibido de expor suas opiniões democraticamente, a mando do governador, que determinou o uso de violência para calar uma voz contrária ao seu Governo.

O Major Olímpio, uma das vozes mais atuantes na defesa da Segurança Pública paulista, foi hostilizado e agredido por ecoar os anseios de todos os policiais civis do Estado de São Paulo, vilipendiados em seus salários e direitos pelo Governo Dória.

Ele foi impedido de denunciar os direitos perdidos com a Reforma da Previdência e o irrisório aumento de 5% oferecido pelo Governo, duas das mais recentes ações do governador Dória para destruir a já combalida Polícia Civil do Estado de São Paulo.

O SINDPESP reitera seu repúdio às agressões e declara apoio à manifestação do senador Major Olímpio, que teve como único objetivo resgatar a dignidade dos policiais civis de São Paulo.