Cabo PM é executado com 9 tiros…O que será que ele aprontava em serviço? 61

Cabo da PM é executado ao deixar restaurante na zona leste de SP

Wanderley  Junior foi abordado enquanto estava em um restaurante japonês. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos

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Fachada do restaurante onde o cabo da PM foi morto, na zona leste de SP

Fachada do restaurante onde o cabo da PM foi morto, na zona leste de SP

Reprodução Google Street View

Um cabo da Polícia Militar foi morto com nove tiros ao sair de um restaurante japonês na rua Ken Sugaya, altura do número 269, no bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo na noite desta quarta-feira (5).

Wanderley Oliveira de Almeida Júnior havia saído da academia e estava à caminho de casa quando parou no restaurante Nagami Sushi para pegar comida.

Segundo a Polícia Militar, Wanderley conversava com sua esposa por um aplicativo de mensagens no celular quando dois suspeitos com roupas espelhadas, semelhantes à uniformes de garis ou de empresas de telefonia se aproximaram por volta das 22h43 e dispararam contra o agente.

A dupla fugiu sem levar nada, o que levanta a hipótese de ter sido crime de execução contra o policial militar. A equipe de resgate foi acionada e Wanderley foi atendido e chegou a ser encaminhado ao pronto socorro do Hospital Santa Marcelina de Itaquera, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.

Wanderley tinha 38 anos. Ele era Cabo do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) e atuava na Policia Militar a cerca de 20 anos.

A delegacia que atende a área é o 32° DP de Itaquera, mas devido ao esquema de plantão noturno, o caso será registrado no 63° DP da Vila Jacuí. O distrito pediu assessoramento do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e a Equipe E-Leste foi acionado para as investigações.

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A PM sempre fala que ninguém morre de graça…

Com quem será que ele buliu? 

Da forma que a PM desandou a atuar contra os civis em breve o PCC substitui o 190 11

Por G1 Vale do Paraíba e Região

 

Pai e filho acusam policiais militares de agressão durante abordagem em Campos do Jordão

Pai e filho acusam policiais militares de agressão durante abordagem em Campos do Jordão

Pai e filho acusam policiais militares de agressão durante uma abordagem em Campos do Jordão (SP). Imagens de uma câmera de segurança, obtidas pela defesa dos dois, registraram parte da ação e mostram agressões contra eles (veja acima). A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a “PM não compactua com desvio de conduta” e apura o caso.

O caso aconteceu na madrugada do dia 26 de janeiro na região da Abernéssia. Igor Garcia, de 19 anos, e o pai Claudino, de 54, estavam em um bar quando o jovem contou que teria dito um palavrão em uma conversa com amigos em frente ao estabelecimento. Policiais que estavam em uma viatura próxima ao local alegaram que a ofensa teria sido direcionada a eles e fizeram a abordagem.

As imagens, divulgadas pela defesa dos dois, não mostram o início da abordagem, mas registram agressões dos policiais. Durante a ação, um dos policiais usa o cassetete e agride diversas vezes os dois e depois leva o jovem para uma área que não é alcançada pela câmera.

“Eu não ofendi os policiais e não resisti [à abordagem]. A todo momento eu e meu pai obedecemos e só questionamos o motivo da agressão. Eles são policiais, se não fossem essas imagens a gente ia seguir respondendo por uma coisa que nós não fizemos. Eles estão lá para proteger, mas não foi isso que aconteceu”, conta Igor.

Ocorrência por desacato

Após a abordagem, os policiais militares registraram boletim de ocorrência contra os dois por desacato, resistência à prisão e desobediência.

De acordo com a boletim de ocorrência, após o palavrão direcionado aos policiais foi feita busca pessoal, mas o pai de Igor tentou impedir a abordagem pedindo que os policiais soltassem o jovem. Nesse momento, outra equipe da Polícia Militar foi ao local para dar apoio e foi preciso usar o cassetete para afastar o pai.

Os policiais alegaram que foi preciso ‘usar de força moderada’ para conter o jovem e algemá-lo. Sobre os ferimentos, disseram que foram causados quando ele se jogou no chão em resistência à prisão e bateu o supercílio, além de bater continuamente a cabeça contra a parede. O registro feito na Polícia Civil ainda cita a contestação de pai e filho que contaram terem sido agredidos pelos policiais.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a Polícia Militar não compactua com desvio de conduta de seus agentes e investiga rigorosamente todas as denúncias apresentadas.

“Em relação ao caso citado pela reportagem, a apuração está sob a responsabilidade do 5ºBPM/I. O trabalho é acompanhado pela corregedoria da corporação, que está à disposição para receber eventuais denúncias sobre o caso”, informou

PM ameaça até padre idoso 8

Por Glauco Araújo, G1 SP — São Paulo

 


Padre Júlio Lancelotti é ameaçado por PMs e corregedoria da corporação apura o caso. Nas redes sociais ele recebeu apoio — Foto: Reprodução/Rede socialPadre Júlio Lancelotti é ameaçado por PMs e corregedoria da corporação apura o caso. Nas redes sociais ele recebeu apoio — Foto: Reprodução/Rede social

Padre Júlio Lancelotti é ameaçado por PMs e corregedoria da corporação apura o caso. Nas redes sociais ele recebeu apoio — Foto: Reprodução/Rede social

A Corregedoria da Polícia Militar apura uma denúncia de ameaça contra o Padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo e defensor dos direitos humanos. A Defensoria Pública da União afirmou, em nota, estar preocupada com a integridade pessoal e a liberdade de manifestação do padre (leia mais abaixo).

O caso aconteceu no dia 27 de janeiro, na Praça Barão de Tietê, no Belenzinho, Zona Leste de São Paulo. “A hora do Padre Julio Lancelotti vai chegar”, teriam dito os policiais a três jovens moradores de rua.

Padre Júlio Lancelotti disse ao G1 que a ameaça foi feita durante uma ação da polícia para tentar encontrar os suspeitos de terem roubado ou furtado o celular de uma moça na região. Os PMs disseram que três dos jovens de rua teriam pegado o celular de uma moça. Um deles foi levado para a delegacia, mas não foi reconhecido. Eles foram liberados, mas antes de serem liberados os PMs mandaram um recado.”

Ainda segundo o padre, os policiais “bateram neles” e disseram aos jovens, “entre outras ofensas” que “vocês são aqueles que o padre protege, aqueles vagabundos, estão sempre na igreja. Diz pro padre que a hora dele vai chegar.”

Em uma missa comandada pelo padre no domingo (2), ele já havia desabafado dizendo estar cansado das ameaças. “Como todo ser humano, há momentos em que o cansaço é grande. Seria muito fácil falar em defender os pobres e estar longe deles na hora em que eles sofrem. Eu agradeço a Deus e peço forças pra não falar uma coisa e fazer outra. A gente luta mesmo sabendo que vai ter incompreensão, que vai ser criticado, xingado e enfrentar até o desprezo.”

A denúncia

Juliana Hashimoto, advogada da Pastoral do Povo da Rua, disse que levou o caso à Corregedoria nesta segunda-feira (3). “Fomos direto para a Corregedoria. Lá, cada um dos rapazes passou por um processo de reconhecimento fotográfico dos policiais militares. Um dos rapazes reconheceu três PMs, outro reconheceu dois PMs. O terceiro não conseguiu fazer o reconhecimento, pois ficou o tempo todo de cabeça baixa.”

Segundo ela, a história começou com o registro de roubo/furto de celular feito por uma mulher no 8º Distrito Policial. “Ela foi acompanhada do pai, que é policial, não sabemos se militar ou civil. Os PMs fizeram uma ronda na região do DP, que fica perto da Praça Barão de Tietê, onde estavam os rapazes. Durante a abordagem, foram humilhados, diminuídos por serem catadores de reciclados e agredidos fisicamente.”

Juliana afirmou ainda que, na tentativa de acabar com as agressões, eles disseram que ajudam o Padre Julio Lancelotti. “Um deles foi levado para o 8º DP, esse rapaz foi levado algemado para a delegacia. Lá foi xingado e humilhado e agredido verbalmente pelos policiais e pelo pai da moça assaltada.”

Em nota, a Corregedoria da Polícia Militar disse que recebeu a denúncia na segunda-feira e que a instituição analisa quais as providências que serão adotadas.

Atuante que é na defesa dos direitos da população em situação de rua, o padre Júlio Lancellotti representa uma causa a que a Defensoria Pública da União dedica especial cuidado. Por isso mesmo, em um momento em que se noticia que, na cidade de São Paulo, nos últimos quatro anos aumentou em cinquenta por cento o número de pessoas que, por falta ou deficiência da política pública, dormem ao relento por conta de alguma circunstância pessoal que levou à desestruturação de suas vidas, torna-se ainda mais importante chamar a atenção para a violência a que estão submetidos, violência que, vê-se, alcança também quem milita e insiste em não os deixar permanecer invisíveis.

A Defensoria Pública da União espera que as ameaças sejam investigadas e debeladas, e que o padre Júlio Lancellotti, beneficiário de medida de proteção determinada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, possa prosseguir o trabalho que realiza há anos sem novas intercorrências.

Ameaças anteriores

Em março de 2018, advogados e entidades de direitos humanos entraram com representação no Ministério Público (MP) de São Paulo pedindo abertura de investigação sobre ameaças de morte contra o padre Júlio Lancelloti.

processo chegou a ser arquivado pela Justiça, mas foi reaberto para que o Facebook forneça os IP das pessoas que fizeram as ameaças ao padre pela rede social.

À época, ele reclamou que era vítima de ameaças de morte postadas em redes sociais, principalmente de moradores e comerciantes da região da Mooca, na Zona Leste de São Paulo, onde tem forte atuação.

Em posts publicados no Facebook, os agressores demonstram intolerância às ações de Lancelotti, que é defensor dos moradores de rua.

Padre Júlio Lancelotti durante celebração de missa  — Foto: Reprodução FacebookPadre Júlio Lancelotti durante celebração de missa  — Foto: Reprodução Facebook

Padre Júlio Lancelotti durante celebração de missa — Foto: Reprodução Facebook

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Ministério Público vai investigar ameaças contra o padre Júlio Lancellotti

Ministério Público vai investigar ameaças contra o padre Júlio Lancellotti

“Devido a situação da população de rua na cidade que cresce muito e está muito exposta, em vários bairros há um mal estar, uma hostilidade muito grande contra a população de rua”, afirmou o padre de 69 anos e que é pároco há quase 34 da Matriz Paroquial São Miguel Arcanjo.

O documento é assinado pelo Cardeal de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, pelo advogado Ariel de Castro Alves, coordenador da Comissão da Infância e Juventude do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Estado de São Paulo (Condepe), e por entidades como Ação dos Cristãos contra a Tortura, Grupo Tortura Nunca Mais, Comissão de Justiça e Paz, entre outras.

PM morre depois de baleado dentro de bar da Boca do Lixo de Santos…( Quem se importa ? ) 6

Por G1 Santos

 

Policial Militar de folga é baleado em bar no Centro de Santos

Policial Militar de folga é baleado em bar no Centro de Santos

Carlos foi baleado na noite de segunda-feira (3), em um bar localizado na esquina entre a Avenida Senador Feijó e a Rua João Pessoa, no Centro de Santos.

PM e Polícia Civil investigam tentativa de homicídio a policial militar em Santos — Foto: Reprodução/TV TribunaPM e Polícia Civil investigam tentativa de homicídio a policial militar em Santos — Foto: Reprodução/TV Tribuna

PM e Polícia Civil investigam tentativa de homicídio a policial militar em Santos — Foto: Reprodução/TV Tribuna

Imagens obtidas por meio de câmeras de monitoramento mostram o criminoso em luta corporal contra o policial que, logo em seguida, é atingido pelo disparo e cai no chão. O homem fugiu a pé e o policial foi socorrido para a Santa Casa de Santos. De acordo com a Polícia Militar, um suspeito de ser o autor do crime foi detido.

PM nem sequer tem preparo mental e equilíbrio emocional para lidar com uma mulher grávida…Será que ele faz isso com a esposa ? 3

Inquérito investiga agressão de policial contra grávida no interior de São Paulo

Por Metro Jornal
 

Segundo a Polícia Civil, o boletim de ocorrência consta que a vítima, de 23 anos, interviu em uma abordagem que flagrou um adolescente que portava maconha. Ela teria xingado os policiais, e um deles reagiu. As imagens mostram o policial imobilizando a mulher, deitada no chão. Um dos joelhos do homem pressiona a barriga dela, que também é agredida com tapas no rosto.

Tanto a vítima quanto os moradores alertam ao homem sobre a gravidez e pedem para que ele saia de cima dela, mas ele afirma que ela estaria presa. A mulher diz ainda que não está resistindo à prisão, mas às agressões do policial. Assista ao vídeo:

Grávida de 22 semanas, ela foi levada a um hospital para exames e passa bem, assim como o feto. O Comando do 17º Batalhão afirmou, em nota, que os fatos serão apurados por meio do “procedimento legal adequado.” Nas redes sociais, o governador João Doria repreendeu a conduta, considerada “totalmente inadequada.”

João Doria

@jdoriajr

Recomendei o imediato afastamento do policial militar flagrado durante abordagem a uma mulher grávida em São José do Rio Preto. Apesar dela ter resistido a prisão por tráfico de drogas, existe protoloco a ser cumprido e as imagens indicam conduta totalmente inadequada do policial

João Doria

@jdoriajr

Faço uma correção aqui: a mulher que aparece em vídeo hoje não é acusada de tráfico de drogas, ele estava envolvida em uma ocorrência de tráfico de drogas e resistiu à prisão. O inquérito policial segue.

Supremo garante a policial civil de São Paulo acesso a termos de delação premiada que o incriminem 1

Supremo garante a policial acesso a termos de delação premiada que o incriminem

Para ministros da Segunda Turma, a decisão em que foi negado o acesso viola a Súmula Vinculante 14

Redação

05 de fevereiro de 2020 | 10h27

Sede do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Foto: Dida Sampaio / Estadão

Os ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal garantiram a um policial civil de São Paulo investigado pela suposta prática do crime de corrupção passiva o direito de acesso a termos de delação premiada que citem seu nome, desde que já tenham sido juntados aos autos e não prejudiquem diligências em andamento. A decisão, unânime, foi tomada nesta terça, 4, no julgamento de agravo regimental na Reclamação (RCL) 30742.

As informações foram divulgadas no site do Supremo – Processo relacionado: Rcl 30742

Na reclamação, a defesa do policial sustenta que o juízo da 1.ª Vara Criminal de Americana (SP) havia impedido o acesso aos depoimentos de delatores que o citaram, o que representaria desrespeito à Súmula Vinculante 14, que garante ao defensor acesso amplo aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa.

Em 2018, o relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, negou seguimento à reclamação, com o entendimento de que a súmula vinculante em questão garante o acesso a elementos de prova, e não a delações, que seriam meios de obtenção de prova.

O recurso contra essa decisão individual começou a ser julgado em ambiente virtual, mas um pedido de destaque do ministro Gilmar Mendes levou o caso à sessão presencial.

Em abril de 2019, Gilmar, ao votar pelo provimento parcial do agravo, salientou que o Plenário do STF entende que o delatado ‘tem direito a acessar elementos da colaboração premiada que lhe digam respeito’.

Para o ministro, devem estar presentes dois requisitos: a delação deve apontar a responsabilidade criminal do requerente e não deve prejudicar diligências em andamento.

O julgamento foi suspenso na ocasião.

Na sessão desta terça, Lewandowski reajustou seu voto para garantir ao delatado o direito aos depoimentos que o incriminem.

Ele lembrou que a jurisprudência da Segunda Turma garante ao agravante, com fundamento na Súmula Vinculante 14, o acesso a todos os elementos de provas já documentados nos autos, incluindo gravações audiovisuais de colaborações de outros réus, para confrontá-los, mas não para impugnar os termos dos acordos de delação.

Ao concordar com esse entendimento, o ministro Edson Fachin observou que os atos de colaboração premiada têm potencial demonstrativo e funcionam como fontes válidas de convicção do juiz, a depender, em cada caso, de valoração motivada.

Para Fachin, o caso se encaixa na definição da Súmula Vinculante 14.

A presidente da Turma, Cármen Lúcia, também entendeu que houve ‘desrespeito à súmula vinculante apontada e que deve ser garantido o acesso a todos os depoimentos que citam o autor, à exceção dos que estejam pendentes de diligências’.