kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk é por isso que eu leio este blog
Ademais, se quisessem saber um pouco mais da “estilística” do advogado antes de denunciar, bastava dedicar poucos minutos de pesquisa para achar outra palestra como aquela, que segue o link https://youtu.be/8_OKNaE7BF0
Pois quem denuncia deve reunir provaS (no plural), não? É um troço chamado “investigação”…
Americana tem a maior defasagem de funcionários no Deinter-9
Resultado deficitário leva em conta a proporção entre policiais e habitantes no interior paulista; sindicato cobra governo
Com uma proporção de um policial civil para cada 4,5 mil habitantes, a Delegacia Seccional de Americana tem a maior defasagem de funcionários na região do Deinter-9, que atende a outras cinco seccionais.
Delegados relatam cobrança “cruel” e “mal-estar” na corporação, enquanto o Estado diz que concursos estão em andamento para contratar agentes. O Deinter-9, inclusive, foi apontado como o de maior déficit no Estado.
Na seccional de Americana são 269 policiais para uma região com população estimada em 1,2 milhão de habitantes, que abrange também as cidades de Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Hortolândia, Monte Mor, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré.
Foto: Arquivo / O LiberalDelegacia sediada em Americana atende ainda mais 8 municípios, incluindo os outros quatro da RPT
Os dados, de junho deste ano, são da SSP (Secretaria de Segurança Pública) e foram divulgados pelo Sindesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo). O índice é pior do que o registrado nas demais seccionais do Deinter-9. Nas unidades de Casa Branca e São João da Boa Vista a proporção é de duas mil pessoas para cada policial, por exemplo.
Um delegado da área de Americana, que pediu para não ser identificado, diz que a sobrecarga no trabalho gera um clima de instabilidade e de “muito mal-estar” na corporação por conta de cobranças “cruéis” que eles vêm recebendo.
Ele cita que a medida adotada pela Polícia Civil de regionalizar plantões por meio de videoconferência sobrecarregou ainda mais os delegados.
“Isso só foi feito para parecer, equivocadamente, que esse déficit de delegado não é tão sensível assim. Se nós conseguimos cumprir os plantões lá, nós estamos, sim, deixando de cumprir com outras tarefas aqui na nossa unidade de origem”, afirma.
Em resposta, a SSP diz que estão em andamento concursos para contratação de 2.750 policiais civis e que desde 24 de agosto 1.100 deles foram convocados para análise de documentos e realização de perícias de aptidão mental.
Informa ainda que já foi autorizada a abertura de um novo certame para contratar mais 2.750 atentes a partir do próximo ano. “O governo do Estado investirá na aquisição de mais de oito mil coletes balísticos, 200 viaturas e equipamentos aplicados à inteligência policial. Além disso, 120 delegacias serão reformadas em parceria com a iniciativa privada”, traz a nota enviada ao LIBERAL.
Um relatório do Sindesp foi entregue ao governador João Doria (PSDB) na última terça-feira. A presidente do sindicato, Raquel Kobashi Gallinati, diz que o efetivo da Polícia Civil não acompanhou o crescimento populacional e que não houve uma renovação nas forças policiais depois de pedidos de aposentadorias.
“Os policiais civis são os que pior recebem. Vimos um acúmulo de funções, justamente pelo déficit de policiais. A partir do momento que você não estrutura uma instituição que tem atribuição legal de investigar e combater o crime você não dá a certeza do castigo para aquele que comete o crime, deixando a população à mercê da criminalidade”, avalia.
O delegado assistente da Seccional de Americana, José Luis Joveli, considera que essa defasagem ocorre apenas em “um ou outro cargo” por conta de pedidos de aposentadorias. “Tem vários concursos em andamento que provavelmente vão suprir essas eventuais lacunas. Independente disso, estamos cumprindo nossa obrigação. Os plantões continuam operando normalmente”, ressalta.
Distribuição
O problema não é a falta de policiais, mas sim a distribuição deles dentro das unidades policiais do Estado de São Paulo. Essa é a avaliação de José Vicente da Silva Filho, especialista em segurança pública e coronel aposentado da PM (Polícia Militar), em entrevista ao LIBERAL.
Ele utiliza duas seccionais do Deinter-9 para exemplificar sua opinião. “A seccional de Americana com 1,2 milhão [de habitantes] e Casa Branca com 252 mil não tem sentido. Se tem 200 mil, basta duas delegacias para cuidar disso, não precisa de seccional. Isso é um sinal de que é necessário uma reorganização da Polícia Civil no território de São Paulo”, argumenta.
O especialista conta que há cerca de sete anos surgiu um movimento de delegados da região de Piracicaba para cobrar uma restruturação da Polícia Civil, mas o projeto não prosperou. “São 25 mil policiais para 45 milhões de habitantes”.
“Estamos falando de praticamente um policial para cada 2 mil habitantes. Esse é o padrão, e não está errado isso. O problema é a estrutura, delegacia, onde precisa ter delegado ou não, isso precisa ser revisto pela Polícia Civil. Ela tá devendo isso há uns 15 anos”, complementa.
ADPESP repudia declarações de advogado e protocola petição no Tribunal de Ética da OAB
A ADPESP protocolou no Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil, nesta quinta-feira, uma petição para apuração de conduta disciplinar de um advogado contra os delegados de Polícia e a instituição Polícia Civil.
Durante uma palestra, o advogado Reynaldo Fransozo Cardoso se referiu aos Delegados de maneira depreciativa e com termos pejorativos, ofendendo toda uma classe que luta diuturnamente contra a criminalidade e pelo bem-estar da sociedade. A referida palestra ocorreu em agosto de 2015, mas o vídeo foi divulgado por um blog nesta quarta-feira, 04 de setembro.
A conduta do advogado vai contra a atuação conjunta e harmoniosa que deve pautar a relação entre as duas classes e demanda uma rápida providência do Tribunal de Ética da Seção Paulista da Ordem (OAB).
A ADPESP repudia o comportamento do advogado, mas tem completa ciência de se tratar de um caso isolado, que não reflete a postura da OAB – entidade centenária e amplamente respeitada –, e tampouco a dos profissionais que a representam e exercem a nobre atividade da advocacia com responsabilidade e ética.