O procurador Adalberto Robert Alves , extrapolando o dever de examinar os autos do PA, foi bisbilhotar o Blog buscando ilustrar seu judicioso parecer muito bem carregado em nosso desfavor.
Por conta própria, encerrada a instrução, foi produzir novas provas; mais: determinando à Corregedoria a instauração de outro PA.
Outrossim, de forma maldosa, fez emprego de uma mera “advertência verbal” ( penalidade que não acarreta quaisquer efeitos ), qualificando-a de NÓDOA.
Maldosa, já que não se pode reputá-lo ignorante da LOP.
Certamente o Dr. Robert maquinava o seguinte: pode escapar deste, mas do próximo não me escapa …
Também, de se conferir o assunto do e-mail do Dr. Marcelo de Aquino, então Procurador adjunto:
SITE DO DELEGADO
“Há algum tempo venho acompanhando esse site e observado que tem se tornado uma referência para os policiais civis.” ( “sic” )
Falta complementar o pensamento desse procurador:
POLICIAIS CIVIS NÃO PODEM TER REFERENCIAIS!


Noeferatu deitou mas ainda não dormiu.
E já conta com o partido de aluguel do Kussab, ou Gayssab,
ou genérico da Dama de Ferro.
Fonte: O Escrevinhador, do nosso lado desde a greve de 2008.
PSD de Kassab filia eleitores mortos: José Serra ainda não está entre eles
publicada quarta-feira, 15/06/2011 às 19:31 e atualizada quarta-feira, 15/06/2011 às 19:01
por Rodrigo Vianna
Eles não estão mortos
O IG traz a informação com destaque: pra sair do papel, o PSD, ”novo” partido de Kassab, teria filiado até gente morta. Isso aconteceu em Santa Catarina.
Muito vivo, Kassab cria um partido que pode fazer alianças com setores do lulismo em 2012. Mas que tem múltiplas utilidades a médio prazo. E também pode servir de bóia para José Serra, se o tucano se sentir (mais) isolado no PSDB.
Dia desses, conversei com um velho amigo que acompanha os bastidores da política paulista. Ele estranha que petistas e aliados “comemorem” o nascimento do PSD, pelo fato de enfraquecer ainda mais a aliança demo-tucana. Ok, esse enfraquecimento de PSDB e DEM é o resultado aparente da operação kassabiana. Mas quem olha mais à frente, como meu amigo, vê 2014 com dois candidatos potenciais à presidência: Aécio pelo PSDB e Serra pelo PSD.
Nesse cenário, Dilma (mesmo com a economia forte), teria dificuldades. Ainda mais, se baixar mesmo quase todas as bandeiras de esquerda. Bastaria a Aécio e Serra dizerem: “não vamos mexer com a economia, nem com os programas sociais do PT”. Diante desse cenário, o eleitor poderia ser levado a pensar: se os três candidatos defendem mais ou menos a mesma coisa, será que não seria melhor dar férias pra turma do PT?
Dilma faria campanha em 2014 acusando os tucanos de “privatistas”? Isso colou em 2006 (quando Alckmin se fantasiou com colete dos Correios, pra exorcizar o fantasma da privatização) e em 2010 – quando a base de esquerda se mobilizou pra evitar a volta dos tucanos ao poder. Mas não vai colar mais em 2014. Ainda mais agora que Dilma anunciou privatização dos aeroportos.
Por isso, esse meu amigo observa o cenário e diz: Serra pelo PSD e Aécio pelo PSDB, os dois juntos têm força pra levar a eleição ao segundo turno em 2014, contra uma candidatura petista. Nem precisarão de Marina Silva dessa vez.
Ah, mas a Dilma tem 70% de popularidade – mostrou o último DataFolha! E daí? Lula tinha mais de 80%, e ainda assim a eleição foi ao segundo turno em 2010. Popularidade não quer dizer, necessariamente, voto na urna.
2014 está longe demais, deixe de ser ansioso! Foi o que eu disse a meu amigo.
Ele reconheceu que é ansioso, mas lembrou: “2014 está longe, mas o jogo começa a ser montado agora”.
E o PSD, que (segundo o IG) filia até mortos, pode ser peça importante no tabuleiro.
Serra não está no PSD. Ainda. Mas também não está morto. Ainda.
Leia outros textos de Plenos Poderes
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Leia-se Nosferatu, eine Symphonie des Grauens.
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Viva a “Chuíça”
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Comissão ouve secretário de Segurança Pública sobre ações de sua pasta
Da Redação – Beth Avelar
Pedro Tobias e Fernando Capez
A Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários, presidida pelo deputado Adilson Rossi (PSC), ouviu nesta quarta-feira, 15/6, o secretário de Segurança Pública do Estado, Antonio Ferreira Pinto, que falou sobre o andamento de sua gestão, o desenvolvimento de ações e os desafios enfrentados por sua pasta.
Muitos deputados compareceram à reunião da comissão para acompanhar a explanação do secretário e fazer questionamentos. O deputado Pedro Tobias (PSDB) apelou ao secretário no sentido de que ele melhore a segurança, pois “a sociedade se sente insegura”.
Salim Curiati (PP) disse que em sua região, Avaré, há muitas penitenciárias e é necessário que a população desfaça a imagem distorcida que tem das penitenciárias. Segundo Curiati, seria interessante instalar centros comunitários em municípios onde houvessem penitenciárias instaladas, como medida compensatória.
“Precisamos usar os meios eletrônicos de que dispomos para melhorar o trabalho da polícia. Há um projeto em tramitação que estabelece que os policiais militares sejam treinados para receber boletim de ocorrência por meio eletrônico”, disse Fernando Capez (PSDB). O secretário, concordando com o deputado tucano, disse que a Prodesp vai instalar terminais para que as ocorrências policiais sejam feitas on line.
O líder do PMDB, Jorge Caruso, questionou sobre o que ele considera uma indústria de multas no Estado, “pois vemos viaturas se posicionarem em ruas apenas para aplicar multas, deixando de policiar o bairro”. Ferreira Pinto informou que todo motorista está sujeito a receber multas, inclusive ele próprio, se cometer uma infração de trânsito.
Cracolândia e reengenharia de distritos
“Na sua opinião, o que impede a polícia de prender traficantes na Cracolândia?”, perguntou Marco Aurélio (PT). “É um problema de polícia sim”, respondeu Ferreira Pinto. “Temos policiamento constante na região e base comunitária, mas o problema é complexo. O tráfico no varejo é difícil de ser detectado, os usuários não se aproximam, e a internação não pode ser compulsória. É um desafio ao poder público”, acrescentou.
Edinho Silva (PT) levantou a questão da Corregedoria da Polícia Civil, agora subordinada ao gabinete do secretário e à reorganização de distritos e delegacias policiais, se eventuais novas instalações não iriam onerar as prefeituras, uma vez que muitas ajudam no custeio da segurança pública em suas cidades.
Ferreira Pinto disse que ao assumir a pasta se deparou com práticas de extorsão por parte de policiais civis, e que muitos delegados ficavam expostos à situação de constrangimento nas investigações a colegas. Por isso, o secretário decidiu que subordinar a corregedoria ao seu gabinete resolveria o impasse. “Graças às mudanças pudemos apurar irregularidades no Detran e trocamos toda a diretoria do departamento”. Quanto ao que ele chamou de reengenharia de delegacias, o secretário não acredita que criará ônus, ao contrário, possibilitará economia com aluguéis, uma vez que a redistribuição prevê aglutinação de alguns desses órgãos. E, nos casos em que for necessário, a reengenharia vai realocar distritos, de forma a garantir mais segurança. Com o plano de reestruturação dos distritos policiais, que trabalhariam 24 horas por dia, o atendimento deve melhorar. Ferreira Pinto explicou o novo sistema adotado por ele, destacando delegados para trabalhar numa central de flagrantes com uma equipe de atendimento célere. “No interior do Estado há muitos distritos, mas não há efetivo”, afirmou Ferreira Pinto. Entretanto, informou que já há edital para concurso de preenchimento de 140 cargos de delegado de polícia e está em fase de estudos concursos para preenchimento de 180 cargos de escrivão de polícia e de 650 cargos de investigador.
Delegacias ou prisões
O líder do PT, Enio Tatto, abordou a questão da presença de presos e até mesmo a superlotação das carceragens das delegacias, principalmente no interior do Estado e na zona sul da capital. O secretário informou que não tem uma solução imediata, mas vai procurar uma parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária para resolver essa questão. Ferreira Pinto disse que não quer que as delegacias se transformem em prisões.
Outras ações desenvolvidas foram a valorização da atividade da Polícia Judiciária, a extinção do Serviço de Identificação Geral (SIG), e a criação do Departamento de Proteção à Cidadania.
Com relação ao destacamento de policiais militares para escolta de presos, o secretário citou lei do governador Alckmin que criou a carreira de agente de escolta e vigilância penitenciária, o que liberou quatro mil policiais militares para trabalhar nas ruas. “O grande problema da Polícia Militar é a violência. Sempre que ocorrem casos envolvendo violência policial, o capitão e o comandante do batalhão envolvido são afastados, e adotamos essa prática também na polícia civil”, declarou. Ferreira Pinto afirmou que pretende elevar o conceito da Polícia Civil em São Paulo, já que, para ele, a essência da política pública de segurança é a investigação, é a Polícia Civil.
Estiveram presentes à reunião também os deputados Samuel Moreira (PSDB), Adriano Diogo, Donisete Braga e Marcos Martins, do PT, Vinícius Camarinha (PSB), Edmir Chedid e Gil Arantes, do DEM, Jooji Hato, Vanessa Damo, Itamar Borges e Jorge Caruso, do PMDB.
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Tá explicado, a Procuradoria Estadual é o Cancer do Estado de São Paulo. Corroi lentamente e não há medicamento que os faça parar. Paliativos e alguns florais e tão somente. Levem o morimbundo para casa, deixem-no morrer ao lado dos seus, contemplando as jabuticabeiras e as flores de maio, quem sabe assim pensa que depois da morte tem algo melhor.
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Essa Procuradoria é o fim mesmo. Um simples delegado de polícia que resolve exercitar seu direito constitucional de expor tudo aquilo que a imprensa pode fazer sem nenhuma censura e é tremendamente censurado. O cara, delegado, é investigado como se fosse Julian Assange, parece que seu singelo blog vai causar uma comoção nacional. Coitados dessa procuradoria, pois o blog nada mais é que nosso boteco que fica na esquina da Delegacia. Lá nós falamos de quem sai com quem, das cagad… dos Delpols e seus vacilos, do time que levou o caneco e todos os assuntos. Qual a diferença de um procurador que inverte valores e um delegado que expões víceras? O delegado do blog apresenta fatos cotidianos com viés de notícia e a procuradoria apresenta a mentira com viés de verdade.
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Hehehe, mexeriqueiro mesmo!
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no plural- ops….
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Que o Flit continue sendo referência e não só para os Policiais Civis, mas para todos os que se interessem por Segurança Pública e, mais adiante, para todos os cidadãos.
O que os asseclas do poder não suportam é que haja quem aponte, e com clareza desconcertante, as mazelas deste mesmo poder.
Portanto, que este JORNAL seja, cada vez mais, digno de ser chamado, mesmo, de JORNAL; que passe a receber patrocínio e a expandir, ainda mais, seu raio de influência!
Vamos comentando e, principalmente, divulgando, inclusive fora dos meios estritamente policiais, até porque, nos meios estritamente policiais, este JORNAL já se tornou de leitura obrigatória.
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Viva o Flitttttttt
O caminho está correto : INCOMODANDO OS DESONESTOS, CORRUPTOS,CHUPINS DO PODER
e INFORMANDO e ATUALIZANDO OS POLICIAIS HONESTOS
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O Flit- 30 mil a 50 mil acessos diários, resume tudo.
É bom , atualizado, e não segue nenhuma corrente politico-partidária, querem mais?
Talvez o Dr. os ensine como se faz um blog, e em menos de 5 anos, fica assim tão conhecido,
aliás mais do que conhecido.
Por ser imparcial, merece crédito, sim e é referência para pessoas de todas as classes sociais,
de todas as instituições públicas, e não só em São Paulo, mas pelo Brasil afora desinfetando sempre..
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A comunidade jurídica de São paulo já foi muito melhor. O advogado Luiz Gama, impedido de fre
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impedido de frequentar a São Francisco por ter a cútis negra foi, sem dúvidas, o maior expoente do universo jurídico paulista do séc. XIX, seja pelo seu senso de justiça, seja pela sua honestidade com as ciências jurídicas. Qualquer operador do direito que se coloca à serviço da opressão e injustiça, um dia envelhecerá e não haverá uma alma, nem mesmo um parente próximo que lhe faça uma visita. Acredito ser este o veredito para os velhacos-jurídicos que um dia envelhecerão tristemente, como se nada tivesse valido a pena.
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FLIT PARALIZANTE, VENENO QUE INCOMODA AS MOSCAS DESTA MER… TODA!!!! VAO ZUMBIR PRA LÁ VAREJEIRAS !!!!
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Estado de SP terá que pagar R$ 500 mil a vítima de bala perdida
LUCIANO BOTTINI FILHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A família de um jovem de 17 anos morto na saída da escola por uma bala perdida vai receber uma indenização de quase R$ 500 mil do Estado de São Paulo. A decisão foi tomada nesta quinta-feira pelo juiz Luis Fernando Camargo de Barros Neto, da 3ª Vara da Fazenda da Capital. A sentença pode ser apelada.
O tiroteio ocorreu em 18 de novembro de 2009, perto da Escola Estadual Roberto Mange, no Jardim Miriam (zona sul), onde Lucas Cordeiro Gomes estudava.
Segundo as investigações, foram feitos 20 disparos porque o policial Luís Carlos Burgo Breslizek, do 80º DP (Vila Joaniza) e o carcereiro Washington Luís Albino Pereira, do 48º DP (Cidade Dutra), sequestraram dois traficantes sem estarem em uma missão oficial. Um outro policial envolvido no caso foi preso.
O policial Breslizek morreu no confronto. Ao todo, três alunos, de 15 a 17 anos, foram feridos.
O magistrado entendeu que a polícia fez um “procedimento manifestamente imprudente” e assumiu o risco da morte ao realizar a operação perto do colégio.
O Estado alegou que a bala que atingiu a vítima, morta por traumatismo craniano, foi disparada pelos criminosos perseguidos, mas não conseguiu provar isso.
Segundo o Barros Neto, os agentes não prestaram o devido socorro ao ferido e o levaram a dois hospitais que não puderam atendê-lo, o que ocorreu somente no terceiro estabelecimento.
“O que levou ele a óbito foi a falta de atendimento. Havia uma chance e essa chance não foi dada”, disse a advogada da família, Catia Marina Piazza.
A indenização foi de R$ 255 mil por danos morais e R$ 199,9 mil por danos materiais, mais correção e juros.
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SUMMUM JUS
SUMMA INJURIA
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Tiroteio na porta de escola mata 2
Policiais e informante sequestraram suspeitos de tráfico; tiros na ação atingiram estudantes
DANIELA DO CANTO e JOSMAR JOZINO
Uma extorsão mediante sequestro cometida por dois policiais civis e um informante contra dois rapazes acusados por tráfico de drogas terminou em duas mortes e em prisões, na noite de anteontem, no Jardim Mirna, zona sul. Houve tiroteio em frente uma escola e o estudante Lucas Cordeiro Gomes, de 17 anos, morreu após ser atingido por bala perdida. Um agente policial também morreu. Duas alunas ficaram feridas.
O agente policial Luís Carlos Burgo Breslizek, de 28 anos, lotado no 80ºDP (Vila Joaniza) e o carcereiro Washington Luís Albino Pereira, 38 anos, do 48º DP (Cidade Dutra), sequestraram às 21h30 Willian Sobral Pinheiro dos Santos e Rollyson Ramos Nogueira, ambos de 19 anos. Os dois rapazes foram colocados no Gol branco, de placas CSS-2479/SP, de propriedade de Márcio Soares de Souza, 38 anos. Ele era informante dos dois policiais.
Na esquina da Estrada Municipal e Rua Marco Aurélio Marliani, no Jardim Mirna, duas motos interceptaram o Gol. Houve intenso tiroteio. O agente policial Breslizek morreu. O carcereiro foi atingido de raspão. Um grupo de estudantes saía da escola. Lucas foi atingido na cabeça e não resistiu. As alunas Adriana Silva de Arruda, 15 anos, e Ariane Caroline Magalhães, 17 anos, foram baleadas e levadas para o hospital.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o Gol foi interceptado por quatro homens em duas motos Honda Twister. O carcereiro revidou aos disparos. O agente policial não teve tempo de sacar sua arma. O carro foi atingido por mais de 20 disparos em poucos segundos.
Em nota divulgada ontem, a Secretaria da Segurança Pública informou que os dois policiais civis não estavam em serviço, eram lotados em delegacias distintas e não avisaram seus chefes que estariam investigando traficantes de drogas. O caso foi registrado no 85º DP (Jardim Mirna).
Presos
O carcereiro Pereira alegou que tinha prendido, junto com o agente policial, os dois rapazes e que ambos portavam 27 papelotes de cocaína, 41 pedras de crack e 14 trouxinhas de maconha. Os delegados da Corregedoria da Polícia Civil, Renato Francisco de Camargo Melo e Rodrigo de Oliveira, acompanharam o depoimento. Pereira e o informante Souza acabaram presos, assim como os rapazes.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMARCA DE SÃO PAULO
FORO CENTRAL – FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES
3ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA
VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo – SP – CEP 01501-010
0038876-16.2010.8.26.0053 – lauda 1
SENTENÇA
Processo nº: 0038876-16.2010.8.26.0053
Classe – Assunto Procedimento Ordinário – Indenização por Dano Material
Requerente: Jose Gomes Neto e outros
Requerido: Estado de São Paulo
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Luis Fernando Camargo de Barros Vidal
Vistos.
Trata-se de ação ordinária promovida por JOSÉ GOMES NETO E
ESPOSA contra a FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Argumentam em síntese que o filho comum foi vítima de homicídio à saída da
escola e em razão de troca de tiros entre policiais e terceiros, bem como em razão
de atendimento médico tardio consistente em sucessivas remoções entre hospitais
para obtenção de recursos adequados. Pedem, pois, indenização por dano moral
equivalente a quinhentos salários mínimos e por danos materiais correspondentes
à colaboração do filho no sustento. A inicial veio acompanhada de documentos.
A requerida ofertou contestação na qual argumenta com a culpa de terceiro,
posto que “bala perdida” atingiu a vítima, com o atendimento médico adequado,
e finalmente impugnou os danos e estimativas. Ofertou documentos.
É o relatório. Decido.
Conheço diretamente do pedido indenizatório nos termos do art. 330,
inciso I, do CPC, pois a solução da questão controvertida independe da produção
de outras provas.
O garoto com 17 anos de idade faleceu em razão de traumatismo craniano
provocado por disparo de arma de fogo (fl. 45) havido em ação policial e que o
atingiu quando saía da escola (fls. 69/70).
O que os documentos oficiais emitidos por agentes públicos revela é a
inafastável responsabilidade do ente público pelo risco da ação policial nas
proximidades de um estabelecimento escolar e no horário de saída dos alunos
art. 37, § 6.º, da Constituição Federal, e também porque elegeu por prioritário o
Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 0038876-16.2010.8.26.0053 e o código 1H0000001NVBQ.
Este documento foi assinado digitalmente por LUIS FERNANDO CAMARGO DE BARROS VIDAL.
fls. 1
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMARCA DE SÃO PAULO
FORO CENTRAL – FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES
3ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA
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0038876-16.2010.8.26.0053 – lauda 2
sucesso da diligência em detrimento dos riscos envolvidos naquelas
circunstâncias, em procedimento manifestamente imprudente art. 186 do
Código Civil.
A alegação de ocorrência de disparo por terceiro não procede, seja em
razão dos termos em que se fixa a responsabilidade do poder público como acima
afirmado, seja porque a requerida sequer provou o que alegou mediante oferta de
cópia das investigações como lhe incumbia nos termos do art. 396 do Código de
Processo Civil, tratando-se, pois, de hipótese de bala não investigada, e não bala
perdida.
Assim, sob tal perspectiva, a responsabilidade estatal deve ser reconhecida.
Também alegaram os autores que houve demora no atendimento médico
em razão da falta de recursos que exigiu sucessivas remoções entre hospitais.
Os documentos de fls. 64, 67 e 68 comprovam o fato consistente na
peregrinação por três hospitais. Ocorre que, sob a ótica da falta de recursos
médicos, é de se ponderar que os dois primeiros hospitais para os quais foi
encaminhado o garoto são da rede municipal, de modo que a requerida não pode
responder pelos recursos disponíveis.
Não obstante, ainda assim deve ser reconhecida a responsabilidade da
Fazenda Estadual.
O documento de fl. 64 prova que a vítima foi encaminhada ao primeiro
hospital municipal pela polícia, órgão público que não deve prestar atendimento
médico e não sabe fazê-lo, e por isso desconhece procedimentos básicos de
identificação de quadros clínicos e observância de protocolos de atendimento, do
que resulta o que aconteceu nos autos: presta socorro no local errado.
Assim, também sob tal ótica o pedido deve ser acolhido.
Fixo a indenização.
A ação policial redundou na morte de um filho. Nada mais é necessário
para reconhecer a dor extrema, inigualável e incontornável que autoriza o
deferimento da indenização no patamar objetivado, e também para que a
requerida adote procedimentos mais cautelosos na execução do serviço público,
Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 0038876-16.2010.8.26.0053 e o código 1H0000001NVBQ.
Este documento foi assinado digitalmente por LUIS FERNANDO CAMARGO DE BARROS VIDAL.
fls. 2
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FORO CENTRAL – FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES
3ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA
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que é de segurança, e não o contrário. Fixo a indenização dos danos morais nos
exatos termos da inicial, a ser atualizada a partir da distribuição e acrescida de
juros na forma da Súmula de n.º 54 do C. STJ desde o fato (19/11/2009 fl. 45).
A indenização por danos materiais deve ser igualmente deferida, pois a
prova dos autos indica que se trata de família de padrão sócio-econômico
modesto, posto que somente o homem exerce atividade laborativa externa, e
residente em bairro igualmente modesto, havendo, pois, que presumir o concurso
do garoto para os sustento do lar art. 948, inciso II, do Código Civil. Fixo,
assim, a indenização conforme os critérios requeridos na inicial, atualizada desde
a distribuição e acrescida de juros de mora na forma da Súmula de n.º 54 do C.
STJ, desde o fato (19/11/2009 fl. 45). A indenização, como requerido, será paga
de uma só vez na forma do parágrafo único do art. 950 do Código Civil.
Aplica-se na espécie o disposto na Lei n.º 11.960/09.
Pelo exposto, julgo procedente a ação e condeno a requerida no pagamento
da indenização por dano moral de R$ 255.000,00 e por dano material de R$
199.920,00, atualizadas desde a distribuição e acrescidas de juros desde
19/11/2009, tudo na forma da Lei n.º 11.960/09, bem como no pagamento das
custas e honorários de advogado que fixo em R$ 30.000,00 art. 20, § 4.º, do
CPC.
P.R.I.
São Paulo, 15 de junho de 2011.
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UMA SIMPLES ADVERTÊNCIA É MOTIVO DE SUJAR QUALQUER CARREIRA E/OU REPUTAÇÃO. JÁ OS ELÓGIOS, QUE CERTAMENTE NÃO MAIS RECEBEREI, ENTÃO ENFIO NO ÂNUS? JÁ QUE, PELO ANDAR DA CARRUAGEM, PARA NADA SERVEM! OS VAGABUNDOS DE CARTEIRA PRETA, VERMELHA, FARDADOS, DE MANDATO OU DE QUALQUER OUTRA ESPÉCIE NINGUEM ESPIONA, MAIS OS QUE OUSAM NÃO APENAS PENSAR, MAIS FAZER COM QUE OUTROS PENSEM E REFLITAM SÃO “ARAPONGADOS” E JURADOS DE PENA DE DEMISSÃO, PELA ANTÍTESE DOS VERDADEIROS OPERADORES DO DIREITO, QUE SEMPRE, QUANDO NESCESSÁRIO, COMEÇAM APLICANDO A PENA MINÍMA(AINDA BEM QUE NÃO TEM PENA DE MORTE HEIM DR. GUERRA!). É POR ESSAS E OUTRAS QUE OS DESGOVERNANTES NÃO DEIXA QUE O “POVO’ TENHA ACESSO AS GRANDES REDES DE COMUNICAÇÃO E NELAS OPINEM, POIS SE UM SIMPLES BLOG JÁ CAUSA PRURIDOS NO SISTEMA, IMAGINEM UMA GRANDE TV, JORNAL OU PROVEDOR DE INTERNET FALANDO A VERDADE. SERIA O COMEÇO DO FIM PARA ELES. É POR ESSAS E OUTRAS QUE OS PREJUDICADOS POR EXPOREM SUAS OPNIÕES AQUI SERÃO ABSOLVIDOS E JUSTIÇADOS. BALA NELES!!!!!!!!!!!!
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15/06/2011 22h11
Comissão ouve secretário de Segurança Pública sobre ações de sua pasta
Da Redação – Beth Avelar
Pedro Tobias e Fernando Capez
A Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários, presidida pelo deputado Adilson Rossi (PSC), ouviu nesta quarta-feira, 15/6, o secretário de Segurança Pública do Estado, Antonio Ferreira Pinto, que falou sobre o andamento de sua gestão, o desenvolvimento de ações e os desafios enfrentados por sua pasta.
Muitos deputados compareceram à reunião da comissão para acompanhar a explanação do secretário e fazer questionamentos. O deputado Pedro Tobias (PSDB) apelou ao secretário no sentido de que ele melhore a segurança, pois “a sociedade se sente insegura”.
Salim Curiati (PP) disse que em sua região, Avaré, há muitas penitenciárias e é necessário que a população desfaça a imagem distorcida que tem das penitenciárias. Segundo Curiati, seria interessante instalar centros comunitários em municípios onde houvessem penitenciárias instaladas, como medida compensatória.
“Precisamos usar os meios eletrônicos de que dispomos para melhorar o trabalho da polícia. Há um projeto em tramitação que estabelece que os policiais militares sejam treinados para receber boletim de ocorrência por meio eletrônico”, disse Fernando Capez (PSDB). O secretário, concordando com o deputado tucano, disse que a Prodesp vai instalar terminais para que as ocorrências policiais sejam feitas on line.
O líder do PMDB, Jorge Caruso, questionou sobre o que ele considera uma indústria de multas no Estado, “pois vemos viaturas se posicionarem em ruas apenas para aplicar multas, deixando de policiar o bairro”. Ferreira Pinto informou que todo motorista está sujeito a receber multas, inclusive ele próprio, se cometer uma infração de trânsito.
Cracolândia e reengenharia de distritos
“Na sua opinião, o que impede a polícia de prender traficantes na Cracolândia?”, perguntou Marco Aurélio (PT). “É um problema de polícia sim”, respondeu Ferreira Pinto. “Temos policiamento constante na região e base comunitária, mas o problema é complexo. O tráfico no varejo é difícil de ser detectado, os usuários não se aproximam, e a internação não pode ser compulsória. É um desafio ao poder público”, acrescentou.
Edinho Silva (PT) levantou a questão da Corregedoria da Polícia Civil, agora subordinada ao gabinete do secretário e à reorganização de distritos e delegacias policiais, se eventuais novas instalações não iriam onerar as prefeituras, uma vez que muitas ajudam no custeio da segurança pública em suas cidades.
Ferreira Pinto disse que ao assumir a pasta se deparou com práticas de extorsão por parte de policiais civis, e que muitos delegados ficavam expostos à situação de constrangimento nas investigações a colegas. Por isso, o secretário decidiu que subordinar a corregedoria ao seu gabinete resolveria o impasse. “Graças às mudanças pudemos apurar irregularidades no Detran e trocamos toda a diretoria do departamento”. Quanto ao que ele chamou de reengenharia de delegacias, o secretário não acredita que criará ônus, ao contrário, possibilitará economia com aluguéis, uma vez que a redistribuição prevê aglutinação de alguns desses órgãos. E, nos casos em que for necessário, a reengenharia vai realocar distritos, de forma a garantir mais segurança. Com o plano de reestruturação dos distritos policiais, que trabalhariam 24 horas por dia, o atendimento deve melhorar. Ferreira Pinto explicou o novo sistema adotado por ele, destacando delegados para trabalhar numa central de flagrantes com uma equipe de atendimento célere. “No interior do Estado há muitos distritos, mas não há efetivo”, afirmou Ferreira Pinto. Entretanto, informou que já há edital para concurso de preenchimento de 140 cargos de delegado de polícia e está em fase de estudos concursos para preenchimento de 180 cargos de escrivão de polícia e de 650 cargos de investigador.
Delegacias ou prisões
O líder do PT, Enio Tatto, abordou a questão da presença de presos e até mesmo a superlotação das carceragens das delegacias, principalmente no interior do Estado e na zona sul da capital. O secretário informou que não tem uma solução imediata, mas vai procurar uma parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária para resolver essa questão. Ferreira Pinto disse que não quer que as delegacias se transformem em prisões.
Outras ações desenvolvidas foram a valorização da atividade da Polícia Judiciária, a extinção do Serviço de Identificação Geral (SIG), e a criação do Departamento de Proteção à Cidadania.
Com relação ao destacamento de policiais militares para escolta de presos, o secretário citou lei do governador Alckmin que criou a carreira de agente de escolta e vigilância penitenciária, o que liberou quatro mil policiais militares para trabalhar nas ruas. “O grande problema da Polícia Militar é a violência. Sempre que ocorrem casos envolvendo violência policial, o capitão e o comandante do batalhão envolvido são afastados, e adotamos essa prática também na polícia civil”, declarou. Ferreira Pinto afirmou que pretende elevar o conceito da Polícia Civil em São Paulo, já que, para ele, a essência da política pública de segurança é a investigação, é a Polícia Civil.
Estiveram presentes à reunião também os deputados Samuel Moreira (PSDB), Adriano Diogo, Donisete Braga e Marcos Martins, do PT, Vinícius Camarinha (PSB), Edmir Chedid e Gil Arantes, do DEM, Jooji Hato, Vanessa Damo, Itamar Borges e Jorge Caruso, do PMDB.
http://www.al.sp.gov.br/portal/site/Internet/menuitem.4b8fb127603fa4af58783210850041ca/?vgnextoid=f6b3657e439f7110VgnVCM100000590014acRCRD&id=9d2f4ab46f490310VgnVCM100000600014ac____
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16/06/2011 – Promotor do Gaeco só faz espuma, diz Ferreira Pinto
O secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, criticou ontem integrantes do Gaeco, grupo de atuação especial criado pelo Ministério Público, que tem como função básica o combate às organizações criminosas. A crítica foi feita durante audiência na Assembleia Legislativa, onde ele foi convidado a prestar conta das ações de sua pasta. “A atuação deles (Gaeco) hoje é meramente decorativa”, disparou Ferreira Pinto, que também pertence ao MP. “Não estou criticando a instituição, mas meia dúzia de gato pingado que nem sabe o que é o PCC.”
Em maio, o secretário afirmou que a facção criminosa PCC se resumia a 30 homens. Dias depois, um promotor que investiga o crime organizado disse que a facção está mais estruturada do que nunca, arrecada R$ 5 milhões por mês com o tráfico de drogas, controla 95% dos presídios paulistas, conta com 6.000 integrantes no sistema prisional e tem um exército de 15 mil homens nas ruas.
“Disseram isso porque nem passam perto de um presídio. Não tem as informações que temos. É só espuma”, afirmou. “Reafirmo que são 30 porque eu os monitoro juntamente com a Secretaria de Administração Penitenciária. Estamos sufocando as atividades deles aqui fora. O tráfico de drogas administrado por eles &eacut
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16/06/2011 – Secretário de Segurança quer ‘aproveitar’ rivalidade entre as polícias de SP
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, defendeu que encarregar a delegacia de homicídios da investigação sobre suspeitas de execuções sumárias da Polícia Militar é uma forma de “aproveitar” a rivalidade entre as polícias. Para Ferreira Pinto, que disse ser preocupante o nível de casos de violência contra cidadãos cometidos pela PM, a possibilidade de registrar os chamados “autos de resistência seguida de morte” em delegacias comuns possibilita o acobertamento de homicídios. “Existe uma rivalidade e a gente aproveita o lado bom desta rivalidade”, disse. A reportagem é do Portal Terra.
Ferreira Pinto fez as considerações na tarde de quarta-feira, durante sessão da comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários da Assembleia Legislativa do Estado. Cerca de 25 deputados fizeram perguntas ao titular da pasta durante mais de três horas. Entre as ações de sua gestão, que teve início no começo de 2011, o secretário citou a medida de transferir para o Departamento de Homicídios e Proteção à pessoa a investigação de possíveis execuções sumárias praticadas por PMs, anunciada em abril. A rivalidade entre policiais militares e civis no Estado ficou evidente em 2009, quando PM e delegados se confrontaram nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes durante greve dos civis.
Ferreira Pinto destacou que os responsáveis por grupamentos serão afastados em caso de execução de suspeitos por seus subordinados. “Se for verificado que é uma execução nós tiramos o comandante da companhia e o do batalhão, porque fica muito cômodo não fazer a prevenção. Eles sabem aqueles que são propensos a ser violentos, aquele que pode atirar porque tem problema e não podem sair à rua”, disse o secretário.
Sobre o combate à corrupão na Polícia Civil, o secretário frisou que a corregedoria da corporação estará sob sua jurisdição direta, ficando alocada em seu gabinete. “Havia cententas de casos parados na corregedoria e sabíamos que havia um mecanismo para isso não ir para a frente”, disse. Entre os casos notórios de desvio de policiais civis, Ferreira Pinto lembrou o do traficante colombiano Abadia, que de acordo com ele passou “meses sendo extorquido” pela Polícia Civil antes de ser preso.
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http://www.majorolimpio.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=305:aumento-para-a-seguranca-em-sp-&catid=42:seguranca&Itemid=67
Leiam o que o Deputado falou sobre o assunto
Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, funcionários da Casa, todos que nos acompanham, quero declarar meu total e integral apoio ao projeto do nobre deputado José Bittencourt, do meu partido, sobre o controle eletrônico de frequência nas escolas. Mas também proporia, Sr. Presidente, para que tivesse o controle eletrônico de frequência dos deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Queremos fazer para 5,5 milhões de alunos, mas não damos o exemplo. Temos 26 deputados na Casa, hoje, entre 94, nesta sexta-feira; 26 que passaram por aqui em algum momento. Mas é o dia de estar nas bases, é o dia de estar em outras atividades. Mas gostaria de ver esta Casa também com controle eletrônico de frequência para os nobres deputados darem o exemplo para a população. Tenho certeza de que o reconhecimento da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo será muito maior.
Mas quero aproveitar esse tempo para lembrar que estamos no dia 03 de junho, faltam 27 dias para o recesso parlamentar de julho, restam 11 dias com possibilidade de votação – terças, quartas e quintas. Sendo que os últimos três dias deverão ser dedicados ao debate e à votação da LDO.
V. Excelência falava do minguado recurso que o governador disse que vai disponibilizar para o reajuste salarial dos servidores, que não vai compensar as perdas da Educação, mas até agora esse projeto não chegou na Assembleia. Para a Segurança Pública foi dito, através do Comandante Geral da Polícia Militar, numa reunião no dia 17 de maio agora, no Comando Geral, com os representantes das entidades das associações policiais militares que em julho os policiais teriam aumento salarial.
E por que estou falando isso? Porque se alimentam com ilusões aqueles que já estão por demais sofridos, e a gente observa que não vão ter, os policiais militares e civis, qualquer reajuste de jeito nenhum. Ainda se fosse encaminhada uma mensagem na segunda-feira, mesmo com pedido de urgência, mesmo com relator especial, mas não vai. E a estratégia do Governo é essa; já faz mais de 15 dias que foi feito o anúncio da Educação e o projeto não deu entrada aqui. Fez pompas e circunstâncias no Palácio do Governo, mas não deu entrada aqui, porque acharam que os profissionais da Educação iam dizer: “Nossa! Graças a Deus o Messias voltou.” Só que na hora em que vamos fazer as contas, em vez disso nem as perdas inflacionárias dos últimos quatro anos serão repostas. E da Segurança Pública pior ainda.
Então eu gostaria de pedir ao Comandante Geral da Polícia Militar para dizer exatamente para o Secretário a situação caótica que estão vivenciando seus comandados. Não é porque está fazendo o bico oficial do Kassab, não, que isso é uma vergonha institucional; 180 anos de corporação e essa é a maior humilhação a que se submeteu uma instituição, essa patifaria dessa operação delegada. O policial quer ter um reajuste diferenciado; merece. Diferenciado, não; um mínimo que lhe dê dignidade.
Estive, na terça-feira, na Audiência Pública da PEC 300 em Brasília e fiquei com vergonha de ser paulista, de ter um Governo feito esse que consegue pagar salários muito mais aviltantes que estados com menor capacidade. E quando falarem do tamanho da Polícia de São Paulo, a Polícia, Sr. Governador, Sr. Secretário da Segurança Pública, Sr. Delegado Geral da Polícia Militar, é do tamanho da importância dela para a população.
Ontem, este Deputado e o Deputado Giannazi trouxemos aqui o Rogério Weiers, um policial militar que bateu uma viatura em 99, e estão aplicando 500% de correção: de 9 mil reais para 50 mil reais para o pagamento da viatura. E ele não teve 1% de reajuste nesses 11 anos. Esse é o Estado de São Paulo. Essa é a vergonha.
Então, policiais militares, policiais civis, desistam dessa ideia de que terão reajuste em julho. E mais: o Governador vai empurrar com a barriga esse restinho de semestre e se mandar o projeto no segundo semestre, o último artigo de todos os projetos que versam sobre qualquer espécie de correção salarial vem: “Esta lei entrará em vigor a partir do primeiro dia útil do mês subsequente da sanção”.
Então, pelo amor de Deus, vamos parar de alimentar os coitados dos policiais que estão se desdobrando, morrendo pela sociedade, o que chamamos nos quartéis desses “bizus” mentirosos, como sair do discurso, Sr. Governador, e vir para a medida concreta. Mande o projeto já para não desgastar a figura do Comandante da PM de dizer às associações: “Digam aos policiais que o aumento vem em julho. Não sei se é 42, se é 46, se é 80.”. Só coisa maravilhosa. E até agora nada de concreto. E de data mesmo para votar, aqui há 11 dias até o recesso.
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Grande fundamentação para uma demissão….. KKKKKKK
Que ridículo…… Absurdo…..
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Sou delegado como você, Conde Guerra.
Não o conheço pessoalmente e do seu caso sei apenas de comentários e do pouco que li aqui no Flit.
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Esse parecer da Procuradoria é prova inconteste de que, quando se quer, o vermelho é verde e o verde é azul.
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De onde o cidadão tirou aquelas ilações?
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É provável que a minuta do documento tenha sido redigida pelo Rolando Lero, da Escolinha do Professor Raimundo.
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Vade retro.
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Bom dia!, como faço para assinar o Jornal Flitparalisante? será que aceita débito em conta? pois eu sempre me esqueço de pagar as assinaturas pelo boleto. gostaria de saber se a versão impressa tem a mesma qualidade do portal, obrigado.
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QUEM ESTA ERRADO FICA CERTO,
E QUEM ERROU ESTA ERRADO DUAS VEZES
DOIS PESSOS E DUAS MEDIDAS
O QUE VALE É O INTERRESSE DE QUEM PODE
QUEM PODE PODE
QUEM NÃO PODE
SE FODE
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Acompanha o blog, e não se indigna com tudo que aqui é reportado?
Só faltou dizer que , que só vejo o que me interessa,só falo sobre o que interessa aos meus amigos..
” Como amigo tenho muitos defeitos, mas como inimigo sou perfeito “(autor desconhecido).
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É o fim dos tempos.
Falando nisto por onde anda o Nostradamus….. o nosso.
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ddcvcvcsdsdsf
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vvdsfvfff
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