Lei Orgânica da Policia Civil do Estado de São Paulo (Via Rápida) – Organizador: Eron Veríssimo Gimenes 11

 

Agradecemos o carinho do Dr. Eron Veríssimo Gimenes que nos  honrou com exemplar de sua muito bem cuidada obra. Não obstante o formato compacto é verdadeiro  Vade Mecum Policial; contendo toda a legislação de interesse dos policiais civis: de Leis Complementares às Portarias da DGP, tal como a Portaria DGP nº 20, de 14 de abril de 2011 (Resistência seguida de Morte).  Em bom momento veio a lume suprindo a lacuna deixada pela não reedição da obra do Dr. Marchi de Queiroz.  Composição caprichada, conta com realces e destaques coloridos, facilitando a consulta e leitura.  Indispensável para policiais e operadores do Direito.

Bom, bonito e barato!

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Governo Alckmin (PSDB/SP) desqualifica denuncia e apuração da Justiça e mantém contratos suspeitos 11

Governo Alckmin (PSDB/SP) desqualifica denuncia e apuração da Justiça e mantém contratos suspeitos

Posted: 30/05/2011 by @Porra_Serra_ in Corrupção, Geraldo Alckmin, Governos do PSDB, São Paulo, Transportes
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Governo Alckmin ignora a denúncia da Folha e a apuração pela Justiça, e mantém contratos suspeitos para a construção da Linha 5 – Lilás, do Metrô: prejuízos aos cofres públicos estimados em R$ 304 milhões.

do blog Se a Rádio Não Toca

Em outubro do ano passado, o jornal Folha de S. Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/poder/820054-resultado-de-licitacao-do-metro-de-sao-paulo-ja-era-conhecido-seis-meses-antes.shtml) a suspeita de fraude na licitação de R$ 4 bilhões de reais para a linha 5 do Metrô.

A denúncia se baseou num vídeo e documento, com firma reconhecida em cartório, que anunciavam seis meses antes da conclusão da licitação os vencedores de seis lotes (3 a 8) da linha 5 – Lilás.

Após a denúncia o então governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), suspendeu a contratação das empresas vencedoras da licitação porque a Corregedoria do Estado também achou indícios de irregularidades. (www1.folha.uol.com.br/cotidiano/827663-metro-de-sp-suspende-contratos-da-linha-5-lilas-apos-denuncia.shtml) .

Vale aqui relembrar que, em 2008,  ainda na gestão de José Serra, o ex-deputado estadual Vanderlei Siraque (PT-SP) ingressou com ação popular na 9ª Vara da Fazenda Pública contestando o edital dessa licitação.

Entre as empresas que participariam do esquema está a Camargo Corrêa, curiosamente investigada pelo Ministério Público Federal na Operação Castelo de Areia por pagar propina para ganhar licitações públicas, entre as quais as das linhas 4 e  2 do Metrô paulista.

Outras empresas do esquema também são velhas conhecidas e participaram da construção do Rodoanel Trecho Sul, em esquema que seria operado por Paulo Preto, tal como vem sendo divulgado pela revista Época eVeja Online.

O portal R7, da Rede Record, divulgou matéria que “empresas suspeitas de fraudar a licitação pagaram R$ 5,8 milhões da campanha de Alckmin”. Doações de seis construtoras correspondem a 17% do que foi arrecadado por tucano. Só a Camargo Corrêa, que participa do consórcio vencedor do lote 3, doou R$ 2,5 milhões ao comitê financeiro de Alckmin. OAS (R$ 1 milhão), Andrade Gutierrez (R$ 500 mil), Mendes Junior (R$ 1,2 milhão), Triunfo (R$ 215 mil) e Carioca (R$ 400 mil) completam a lista de construtoras que contribuíram para Elegê-lo governador de SP.

Há também as chamadas “doações ocultas”, quando as empresas doam ao partido e estes, por sua vez, repassam às campanhas. Só ao PSDB de São Paulo foram quase R$ 6,5 milhões de empreiteiras suspeitas de fraude na licitação da linha 5. Nestes casos, porém, não há como identificar quanto desse valor foi usado na campanha de Alckmin.

Governo Alckmin mantém contratos suspeitos de causar prejuízo de R$ 304 milhões.

Apesar de todos os fatos, o governo Geraldo Alckmin, precipitadamente, validou as licitações dos sete lotes ( 2 a 8) da Linha-5 e os contratos daí decorrentes, que serão feitos por sete consórcios suspeitos de terem repartido a obra.

 

A decisão anunciada no dia 19 de maio de 2011  foi baseada em laudos do Instituto de Criminalística que concluíram que o documento impresso da Folha e o vídeo não são provas irrefutáveis do conhecimento prévio do resultado.

Acontece que:

1) O modelo da licitação encareceu a obra em R$ 304 milhões, informa O Estado de S. Paulo

2)  A Folha de S. Paulo também contratou peritos que comprovaram a autenticidade do vídeo e que colocou o original a disposição do Metrô.

3) O Instituto de Criminalística (IC), que valida a licitação suspeita de fraude da Linha 5 do Metrô, com prejuízos estimados em R$ 300 milhões, é investigado pelo Ministério Público em diversos episódios, em razão de parcela de seus peritos serem suspeitos de venda de laudos encomendados (http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080716/not_imp206700,0.php;  http://sergyovitro.blogspot.com/2010/04/peritos-do-ic-sao-suspeitos-de-vender.html

De acordo com informações da operação Castelo de Areia, noticiada pelo jornal Folha de S. Paulo, houve pagamento de propina para funcionários do Instituto de Criminalística para fornecer laudos favoráveis ao consórcio Via Amarela (composto pela Alston e construtoras CBPO, OAS, Queriroz Galvão, Andrade Gutierrez e Camargo Correa) no caso do acidente do metrô em Pinheiros, que matou sete pessoas. Devemos lembrar, que a linha 4 do metrô deveria ter sido entregue em março de 2007 e só ficará pronta 4 anos e seis meses do seu prazo inicial.

Tucanos pedem até nomes de jornalistas para aprovar licitação suspeita

O governo paulista criou uma comissão para averiguar os fatos. Essa comissão, sem poder polícia, chamou vários funcionários públicos e as empresas para depor.

Em publicação no Diário Oficial Empresarial, de 12 de fevereiro de 2011, página 31, se encontra a publicação de aviso à companhia do Metrô, em que pede ao jornal Folha de São Paulo:

Diante dessas solicitações a pergunta inevitável: o que o governo queria com os nomes dos jornalistas responsáveis pela matéria? Será que os perseguir? Será que essa solicitação não é a tentativa de cercear a liberdade de  a  imprensa fazer o seu trabalho?

Outras perguntas ainda ficam no ar:

*  Se o jornal ofereceu o original do vídeo, como afirma em reportagem, porque o governo paulista não foi buscá-lo para avaliar?

* Como o Instituto de Criminalística não aceitou o vídeo como prova, sem ter o original?

* E como ainda, sem analisar a vídeo original disponibilizado pela Folha, afirma que o vídeo não é prova definitiva e permite que uma licitação suspeita seja viabilizada?

* E se Justiça mandar suspender a licitação como fica o governo do Estado?

* O poder público vai ter de pagar indenização a essas empresas, já que o contrato foi homologado?

O governo paulista dias depois retificou esta publicação, retirando o pedido dos nomes dos jornalistas, mas o estrago já estava feito. O fato demonstra cabalmente os métodos autoritários empregados para calar a imprensa paulista.

O questionamento do vídeo é um ataque à reputação de um dos principais veículos da imprensa paulista, em pese a nossa discordância com a sua linha editorial. É inadmissível o ato de pedir nomes de jornalistas e desqualificar provas sem analisar o seu original, para viabilizar uma licitação com graves indícios de ilicitudes e que está sendo investigada pela justiça.

Alckmin para dar satisfação aos seus financiadores de campanha e evitar críticas da oposição à expansão tartaruga do Metrô disse em discurso, na inauguração da estação Butantã, que o metrô deve ser o dobro do tamanho atual, como se não tivesse sido governador anteriormente. Deste modo, os interesses imediatos do governo paulista se sobrepõem a investigação da justiça e da liberdade da imprensa.

Por tudo isso, propomos um movimento para que o processo de investigação da linha 5 do Metrô seja de domínio público. Todo o processo deve ser disponibilizado na internet para conhecimento do cidadão paulista que paga diariamente o preço da superlotação do metrô e das suas precárias condições de manutenção.

Que tal começarmos, comendo pizza em frente a sede do Metrô, para protestar contra a decisão do governador que prejudica o povo paulista?

Esperamos que o Ministério Público e Tribunal de Contas cumpram a sua obrigação constitucional e impeçam que este contrato seja assinado, sem que a Justiça conclua a sua investigação e de o seu posicionamento, visto que o Diário Oicial de21 de maio, página 40, publicou a validação da licitação.

Esperamos que ante o denunciado o TCE, a Justiça e o Ministério Público se manifestem sobre a ilegalidade do que se está fazendo e ainda esperamos que os que bradam pela liberdade de imprensa, como associações empresariais e o Instituto Milenium se manifestem, condenando o Governo do Estado.

http://frasesdadilma.wordpress.com/2011/05/30/governo-alckmin-psdbsp-desqualifica-denuncia-e-apuracao-da-justica-e-mantem-contratos-suspeitos/

Nem todos os furtos a caixas eletrônicos que ocorrem em São Paulo têm participação de PMs; nem todo Coronel tem moral…Nem todo policial civil é corrupto; nem todo Delegado “fatura” e nem todo Secretário de Governo é medianamente honesto ( basta olhar quem ele nomeia ) 34

Gangues de PMs comandam ataques a caixas, diz polícia

As quatro quadrilhas têm cerca de cem integrantes, sendo 26 deles policiais

“Prisões são só a ponta do iceberg”, diz policial; série de ataques já provocou nove mortes, sendo três de inocentes

 

Edson Silva/Folhapress
 

Caixas eletrônicos atingidos por explosivos no interior

DE SÃO PAULO

Quatro quadrilhas integradas por policiais militares comandam a onda de ataques a caixas eletrônicos iniciada desde o início do ano no Estado de São Paulo.
Segundo a Polícia Civil, as gangues de PMs são responsáveis pela maior parte dos 77 assaltos a caixas -muitos com o uso de explosivos.
Entre a noite de segunda e a madrugada de ontem, oito caixas eletrônicos foram alvo de criminosos -em um dos casos, um mercadinho em Osasco (Grande SP) foi totalmente destruído.
Na cidade de Patrocínio Paulista, uma quadrilha foi perseguida pela polícia e três suspeitos foram mortos.
Cada caixa tem, em média, de R$ 70 mil a R$ 100 mil. Os ataques ocorrem em áreas onde as quadrilhas conseguem informações privilegiadas sobre o policiamento.
Os criminosos recebiam detalhes sobre os locais e horários onde os carros da polícia iriam passar.
As quatro gangues, diz a polícia, reúnem cerca de cem criminosos, sendo 26 PMs. Somente entre sábado e ontem, oito deles foram presos.
Todos os PMs suspeitos são monitorados atualmente pelo Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado), da Polícia Civil.
“Essas prisões são a ponta do iceberg. O esquema é enorme, envolve mais de cem pessoas. São quatro quadrilhas interligadas”, disse o diretor do Deic, Nelson Silveira Guimarães.
Dois dos sete presos ontem foram apontados como principais aliciadores de PMs: André Luiz Gejuíba Leite e João Paulo Victorino de Oliveira, 31, PM do Batalhão de Trânsito. A reportagem não teve acesso aos advogados deles.
Em dezembro de 2010, 14 PMs da região de Itaquaquecetuba (Grande São Paulo), foram presos também sob suspeita de roubar caixas.

MORTES
Até ontem, morreram seis suspeitos dos ataques e três inocentes -estes últimos atingidos por balas perdidas.
O pamonheiro Geraldo Magela Lourenço, 37, foi morto por PMs no dia 26 de abril, quando uma quadrilha tentava atacar os caixas eletrônicos do Ipê Clube, ao lado do parque Ibirapuera. Ele foi confundido com um ladrão.
Em 15 de abril, um menino de sete anos foi morto com um tiro de fuzil quando ladrões tentaram roubar seguranças que abasteciam um caixa eletrônico no Grajaú (zona sul de SP). Um dia antes, ladrões atacaram dois caixas na Saúde. Ao fugir, atiraram contra um PM.
(GIBA BERGAMIM JR., ANDRÉ MONTEIRO e ANDRÉ CARAMANTE)

Antes de explosões, ladrões sabiam onde estava ronda policial

Grampos telefônicos de conversas entre assaltantes revelam ligações dos ataques com policiais militares

Na operação de ontem, a polícia apreendeu armas, celulares e um carro da marca Chrysler avaliado em R$ 250 mil

GIBA BERGAMIM JR.
ANDRÉ CARAMANTE

DE SÃO PAULO

“Sujou, sujou. Sai daí que a preta está chegando.” Foi um dos alertas captados nas investigações das quadrilhas de ataques a caixas eletrônicos. “Preta” é como os criminosos se referem aos carros da Polícia Civil.
Segundo, Nelson Silveira Guimarães, diretor do Deic, o recado foi dado por um dos bandidos a um grupo que se preparava para roubar um caixa eletrônico. Ele diz que PMs também avisavam sobre as patrulhas.
Em outra escuta, é possível ouvir a explosão logo após o diálogo entre criminosos. “Ouve só, vai explodir”, disse o interlocutor.
Uma terceira conversa revela uma discussão entre criminosos num assalto. Um ladrão reclama que, na ação, um dos sargentos envolvidos com a quadrilha aponta a arma para o colega sem saber que ele fazia parte do bando.
“Foi um mal entendido. O sargento é novo no negócio.”
A polícia informou que o PM João Paulo Victorino de Oliveira, 31, coordenou pelo menos cinco roubos.
Ontem, a polícia apreendeu armas, celulares e um carro Chrysler avaliado em R$ 250 mil, que era do suspeito Rodrigo dos Santos, 27.
O subcorregedor da PM, Edson Silvestre, disse que os PMs não tinham participação direta, mas acobertavam crimes. “Mas nem em todos os furtos há a ação de PMs.”


Colaborou SERGIO MADURO

BANCOS

APOSTA É EM DISPOSITIVO QUE MANCHA NOTA
Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os bancos aderiram aos dispositivos de tinta dentro e fora das agências. Mas a medida não garante que a máquina não seja atacada. A entidade, que diz que o setor investe R$ 9,4 bi por ano em segurança, pede que as notas manchadas sejam recusadas.

“Nunca esperava por isso”, diz dono de mercadinho destruído

LUCCA ROSSI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No começo da tarde de ontem, Orlando Santos, 46, circulava entre garrafas, lâmpadas e produtos de higiene espalhados pelo chão do mercadinho que mantém há quase três anos na periferia de Osasco (Grande São Paulo).
Ele ainda contabilizava os prejuízos após criminosos explodirem na madrugada os três caixas eletrônicos da loja. O fogo destruiu parte do estoque, além de computadores e freezers.
“Já havia ocorrido arrombamentos aqui, mas o alarme tocava e os ladrões fugiam. Fui avisado dos perigos de ter os caixas, mas nunca esperava que algo assim pudesse acontecer aqui”, afirmou.
Apesar do susto, Santos quer instalar novos caixas após reformar o local, caso conte com a ajuda da empresa proprietária dos equipamentos. Segundo ele, o prejuízo deve chegar a R$ 150 mil. A loja não possui seguro.
A polícia não soube dizer quanto do dinheiro dos três caixas (R$ 32 mil) foi levado pelos ladrões, que fugiram após a explosão. As máquinas tinham dispositivo que marca as notas com tinta.

NÚMERO

170% É A ALTA EM FURTOS DE EXPLOSIVOS
Relatório da Polícia Federal diz que uso de explosivos por criminosos no país cresceu entre 2009 e 2010. Ao menos 1,06 tonelada de explosivos foi furtada no ano passado no país, de acordo com o Exército, em comparação a 2009, com 392 kg . Os alvos foram pedreiras e mineradoras, afirma a polícia.

Quadrilha de picapes de luxo é presa 5

04 GMs de hortolandia presos por ROUBO DE VEICULOS em dois corregos

http://www.jcnet.com.br/detalhe_bairros.php?codigo=208660

01/06/2011
Quadrilha de picapes de luxo é presa

Vitor Oshiro
Uma quadrilha responsável por roubos de caminhonetes de luxo na região foi desmantelada na manhã de ontem. Apesar das investigações terem se concentrado em Dois Córregos (73 quilômetros de Bauru), a polícia aponta fortes indícios de que o grupo tenha agido em Bauru e em outras cidades próximas. Os acusados foram detidos na cidade de Hortolândia, na região de Campinas. Entre os cinco presos, quatro eram guardas municipais.

A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Bauru e contou com o apoio da Polícia Militar (PM) de Jaú e de Sumaré. A quadrilha começou a ser investigada há seis meses por uma série de roubos registrados na região de Bauru.

O modo de operação dos criminosos era sempre o mesmo: dois bandidos esperavam as vítimas se aproximarem dos veículos – sempre caminhonetes Hilux – e anunciavam o roubo. Armados e sem cobrir os rostos, eles levavam o automóvel e todos os pertences que estavam no interior do veículo. A ousadia dos criminosos impressionava, uma vez que alguns dos roubos foram cometidos em festas e em vias movimentadas das cidades.

As investigações, orientadas pelos promotores do Gaeco Luciano Gomes Queiroz Coutinho, Rafael Abujamra e Guilherme Sevilha, culminaram no cumprimento de quatro mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão ontem por volta das 8h.

“Foram presas cinco pessoas. Quatro delas eram guardas municipais da cidade de Hortolândia, onde foram detidos. Nas residências dos acusados, foram encontradas armas de fogo, munições, uma chave mixa (utilizada para furtar veículos) e ainda vários pertences das vítimas, como celulares e máquinas fotográficas. Encontramos também diversas chaves de veículos”, relata o promotor Luciano Coutinho.

De acordo com o Gaeco, foram presos os guardas municipais Ronaldo Araújo Chaves, Edson Luis de Paiva, Valdir André Félix e Eurico José Amaro Peratelli. Além deles, foi detido também Raphael Araújo Chaves, irmão de um dos guardas municipais acusados. Segundo o promotor Coutinho, várias vítimas já reconheceram os autores dos roubos por meio de fotografias e provas obtidas por escutas telefônicas comprovam a participação deles nos crimes.

“As investigações começaram em Dois Córregos, porém, pelo modo de agir, temos indícios de que eles agiam em toda a região, inclusive em Bauru. Ainda não descartamos que haja mais prisões”, completa o promotor.

Mais roubos

Apesar de terem sido localizados diversos pertences das vítimas, as caminhonetes roubadas ainda não foram encontradas. Porém, o Gaeco apreendeu o veículo utilizado pela quadrilha em um roubo no dia 16 de abril em Dois Córregos. O carro, um Clio prata, foi filmado por câmeras de segurança da prefeitura da cidade e por várias empresas do município.

Segundo o promotor do Gaeco Rafael Abujamra, ao longo das investigações, ocorreram seis roubos: cinco em Dois Córregos e outro em Torrinha (90 quilômetros de Bauru). Entretanto, há ainda a possibilidade de que a quadrilha tenha cometido outros assaltos em várias cidades da região, inclusive em Bauru.

“Agora, as vítimas vão começar a ser chamadas para identificar os pertences encontrados nas residências dos suspeitos. Ainda não sabemos se foram cometidos roubos em Bauru. Isso começará a ser apurado agora”, completa.

Até o fechamento desta edição, os suspeitos ainda estavam sendo interrogados pelos policiais.

http://www.jcnet.com.br/detalhe_bairros.php?codigo=208660

Garotinho: “Ou vota a PEC 300, ou o Palocci vem aqui” 21

http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/197940-ESTUDO-MOSTRA-QUE-PEC-300-E-VIAVEL-ECONOMICAMENTE,-DIZ-DEPUTADO.html

31/05/2011 19:56

Estudo mostra que PEC 300 é viável economicamente, diz deputado

O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Mendonça Filho (DEM-SE), disse, em audiência encerrada há pouco, que irá encaminhar ao presidente da Câmara, Marco Maia, estudo do colegiado sobre a PEC 300/08 para mostrar que a medida é viável economicamente.

No encontro, Mendonça Filho disse que irá cobrar uma posição do presidente sobre a votação da medida em segundo turno. “Vou comunicar o resultado do encontro aqui na comissão para que os senhores [policiais] decidam que medidas irão tomar”, afirmou o deputado, que marcou uma reunião com as lideranças dos policiais para o dia 5 de julho.

Na versão atual, conforme explicou o deputado, a PEC prevê a criação de um fundo nacional, formado por um percentual entre 4% e 5% da arrecadação federal com o Imposto de Renda e com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), para ajudar os estados a financiar a segurança pública.

 

31/05/2011 17:05

Garotinho: “Ou vota a PEC 300, ou o Palocci vem aqui”

O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) disse há pouco que, se a PEC 300/08 não for votada pelo Plenário, os deputados que defendem a proposta vão apoiar a convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.

“O momento político é esse. Temos uma pedra preciosa, um diamante que custa R$ 20 milhões, que se chama Antonio Palocci”, disse o deputado, na instalação da Frente Parlamentar de Defesa da PEC 300. “A bancada evangélica pressionou e o governo retirou o kit gay. Vamos ver agora quem é da bancada da polícia. Ou vota, ou o Palocci vem aqui.”

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado suspendeu há pouco a audiência pública no auditório Nereu Ramos, sobre projetos de interesse dos policiais, para a instalação da Frente Parlamentar de Defesa da PEC 300.

 

31/05/2011 15:25

Relator da PEC 300 critica promessas não cumpridas de votação em 2º turno

Relator da PEC 300/08 em comissão especial, o ex-deputado Major Fábio criticou as promessas não cumpridas de que a proposta seria votada no Plenário. Ele lembrou que a votação foi prometida pelo ex-presidente da Câmara e atual vice-presidente da República, Michel Temer. “Até hoje isso não foi cumprido”, disse.

Segundo o ex-deputado, o atual presidente da Casa, Marco Maia, também prometeu votar a PEC 300, mas disse que vai criar uma nova comissão especial. “Eu fui relator de quê?”, questionou.

De acordo com Major Fábio, até agora as únicas consequências da mobilização dos policiais em favor da PEC 300 foram prisões e indiciamentos de muitos deles.

O ex-deputado participa de audiência pública para discutir projetos de interesse dos policiais organizada pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. O debate ocorre no auditório Nereu Ramos.

 

31/05/2011 14:45

Sargento sugere paralisação de policiais para pressionar votação da PEC 300

O presidente em exercício da Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais (Anaspra) e deputado estadual do Tocantins, Sargento Aragão (PPS), sugeriu que a categoria faça paralisação de uma hora para que o presidente da Câmara, Marco Maia, explique por que a PEC 300/08 não entra na pauta do Plenário. A proposta foi aprovada em primeiro turno no ano passado.

Aragão ressaltou que, nos estados em que houve mobilização por melhorias salariais, “as condições são bem melhores”. Em Tocantins, segundo ele, até dezembro deste ano o salário dos policiais será de R$ 4 mil. Ele disse ainda que os protestos renderam punição para 96 policiais, mas todos já estão reintegrados.

O presidente da Anaspra participa de audiência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado que discute projetos de interesse dos policias. O debate ocorre no auditório Nereu Ramos.

 

31/05/2011 14:12

Ex-deputado pede votação do piso salarial dos policiais em segundo turno

O ex-deputado coronel Paes de Lira defendeu há pouco a votação em segundo turno da proposta de piso nacional para os policiais e bombeiros dos estados (PECs 300/08 e 446/09). Ele ressaltou, no entanto, que os militares não devem se iludir porque “tem muita gente que trabalha pelo engavetamento e já vi muitas propostas aprovadas em primeiro turno serem esquecidas para sempre”. A proposta foi aprovada pelo Plenário da Câmara, em primeiro turno, em março de 2010.

Paes de Lira, que foi 1º vice-presidente da Comissão Especial da PEC 300, disse que a aprovação da proposta é o primeiro passo para atender às demais demandas da categoria.

O ex-deputado participa de audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para discutir projetos de interesse dos policias. A audiência ocorre no auditório Nereu Ramos.

PEC 300: TODOS OS POLICIAIS CIVIS E MILITARES BRASILEIROS DEVERIAM INICIAR MOVIMENTO PARA EVENTUAL GREVE GERAL…O PRIMEIRO PASSO: ENTREGAR AS ARMAS! 15

31/05/2011 – 07h00
Volta a pressão dos policiais pela PEC 300
Quase um ano e meio depois da aprovação em primeiro turno, representantes dos PMs e bombeiros ocuparão a Esplanada dos Ministérios para pressionar pela aprovação do piso salarial da categoria

Além de manifestação na Esplanada dos Ministérios, defensores da PEC 300 criarão uma frente parlamentar em defesa do piso salarial dos PMs
Mário Coelho

Quase 15 meses após a votação do primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição 300/08, que cria o piso nacional para policiais e bombeiros militares, o assunto volta à tona na Câmara. Nesta terça-feira (31), será lançada uma frente parlamentar em defesa da PEC 300, com a intenção de pressionar o governo para concluir a votação da matéria. Policiais de vários estados devem chegar a Brasília para fazer manifestações hoje e amanhã.

A tramitação da PEC 300 está parada desde março do ano passado, quando a proposta foi aprovada em primeiro turno na Câmara. Desde então, o governo conseguiu adiar a votação do segundo turno. A atuação do Palácio do Planalto ocorreu por dois motivos. O primeiro é por conta da criação de um fundo, abastecido com dinheiro da União, para bancar o aumento salarial dos policiais e bombeiros. O segundo é a pressão feita pelos governadores.

“Muitos estados terão dificuldades com a elevação das folhas de pagamento”, disse o vice-líder do governo na Câmara, Osmar Serraglio (`PMDB-PR). A proposta aumenta para R$ 3,5 mil o salário inicial dos praças e para R$ 7 mil o dos oficiais. Atualmente, a média nacional é de R$ 1.814,96. Esses valores seriam provisórios até a aprovação de uma lei complementar estabelecendo critérios para o reajuste salarial.

“Na verdade, os governadores estão interpretando de forma equivocada essa questão da PEC 300. O que nós desejamos através dela é criar um fundo constitucional, ou seja, para que a União transfira recursos para os estados, para complementar as folhas de pagamento. Portanto, não há problema para os estados, o fundo os socorrerá”, afirmou o presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), após audiência pública realizada no Piauí sobre o assunto.

Para justificar a criação do fundo, deputados defensores da PEC 300 usam o exemplo do Distrito Federal. A capital do país recebe do governo federal uma verba para custear despesas de educação, saúde e segurança pública. Em 2010, o valor foi de aproximadamente R$ 7,6 bilhões. “O fundo vai socorrer alguns estados que não terão condições de pagar o reajuste, como é feito no Distrito Federal”, disse o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), autor da PEC 300.

O Fundo Constitucional do Distrito Federal foi criado por meio da Lei nº 10.633, de 27 de dezembro de 2002, no fim do governo Fernando Henrique Cardoso, para destinar recursos necessários à organização e manutenção da Polícia Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e dar assistência financeira para execução dos serviços de saúde e educação. O cálculo do reajuste anual do Fundo Constitucional leva em conta a variação da receita corrente líquida da União durante 12 meses, a contar do período anterior a junho do ano em que o cálculo é realizado.

Prioridades do governo

No ano passado, o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que o governo não votaria propostas que possam “causar dificuldade financeira para a União ou para os estados no próximo ano”. A PEC do piso salarial de policiais e bombeiros seria uma delas. Na oportunidade, ele previu que o debate começaria em 2011. Porém, as prioridades do Executivo, neste momento, são outras.

A votação de matérias como a criação do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que simplica a Lei das Licitações para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016, e o projeto do novo Código Florestal estão na frente. Além disso, a falta de dados confiáveis sobre o tamanho do fundo para financiar o aumento também aumenta a resistência do governo para votar o texto. As estimativas variam entre R$ 4 bilhões e R$ 40 bilhões.

Acordo

O problema para o governo é que, na votação do primeiro turno, a corporação dos policiais e bombeiros mostrou-se extremamente organizada. Na base da pressão, eles conseguiram aprovar a PEC em primeiro turno. Na tentativa de postergar a votação do segundo turno, na ocasião foi feito um acordo entre líderes governistas e representantes dos policiais para retomar a votação somente depois do segundo turno da eleição presidencial. O segundo turno aconteceu, Dilma Rousseff foi eleita, tomou posse e já está há cinco meses no governo. E não há notícia de retomada da discussão. Por isso, as categorias resolveram se reorganizar para retomar a pressão sobre o Congresso.

Dentro do acordo realizado na época, estabeleceu-se a criação da Comissão Nacional de Segurança Pública. Entre outras atribuições, ela teria a missão de analisar o piso salarial nacional para policiais e bombeiros militares. Porém, de acordo com Arnaldo Faria de Sá, PT e PMDB ainda não indicaram seus integrantes para o colegiado. As comissões especiais têm um prazo inicial pré-fixado para concluir seus trabalhos. Segundo a Secretaria Geral da Mesa, esse prazo será fixado no ato de criação da comissão especial.

Na tentativa de fazer pressão no governo, policiais de todo o país devem chegar hoje ao Distrito Federal para manifestações. A concentração para o ato está prevista para 10h em frente à Catedral de Brasília. A ideia, depois, é interditar a Esplanada dos Ministérios. À tarde, a Comissão de Segurança Pública realiza audiência pública para discutir a proposta de piso salarial nacional para policiais e bombeiros dos estados. Logo depois, a frente parlamentar será lançada.

Policiais Civis participam de manifestação contra ações da corregedoria 25

Aproximadamente 60 policiais protestaram em frente ao 1º Distrito Policial

31/05/2011 – 19:47 EP TV Da redação

Uma manifestação realizada pelo Sindicato dos Policiais Civis da Região de Ribeirão Preto (Sinpol), no início da noite desta terça-feira (31), reuniu aproximadamente 60 pessoas em frente ao 1º Distrito Policial. Entre os manifestantes estavam policiais da cidade e região, além de representantes da OAB, Associação dos Advogados e ex-policiais civis.

O delegado titular da DIG, José Gonçalves Neto, afastado em 24 de maio por porte ilegal de arma e liberado após pagar fiança, também participou do protesto.

Segundo a presidente do Sinpol, Maria Alzira da Silva Côrrea, os participantes vestidos de preto protestaram contra as ações da corregedoria da Polícia Civil, consideradas arbitrárias por eles, entre elas, o afastamento do delegado da DIG. Outros motivos, apontados por Maria Alzira, são a perseguição política que eles vêem sofrendo e a falta de policiais.