JOÃO ALKIMIN: POLICIAIS E A PRISÃO COMUM 55

João Alkimin

Policiais e a prisão comum

Prefiro acreditar que o que foi dito pelo Comandante Geral da Policia Militar de São Paulo tenha sido dito num momento impensado, me recuso a acreditar que um Oficial Superior da Policia Militar que durante algum tempo foi chefe da Assessoria Policial Militar do Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo, hoje extinto,tenha dito que Policiais Militares que cometerem crimes irão para presidios comuns.

Tal decisão se verdadeira está condenando seres humanos a morte e não uma morte simples,mas com certeza com toda sorte de torturas.

Sou velho o suficiente para me lembrar que de certa feita o então Corregedor Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Desembragador  Alves Braga tomou uma decisão inconsequente sob meu ponto de vista  quando tentou extinguir o presidio da Policia Civil e gerou uma crise inenarravel na capital, com a Policia Militar cercando o presidio e a Policia Civil com toda justiça tentando impedir tal desatino. Chegou um momento senhores leitores que se uma garrafa caisse ao chão teriamos tido uma carnificina em São Paulo, ninguém me contou, eu vi.

Mais tarde aconselhado por pessoas lucidas dentro os quais destaco o Desembargador Pedro Gagliardi voltou atras em seu desatino.

Não é possivel que Policiais e já disse uma vez, acusados de supostos crimes ou mesmo condenados fiquem na companhia daqueles que por eles foram presos, tal atitude é criminosa!

Agora vejamos, o Juiz de Direito e o Promotor de Justiça quando cometem crimes são detidos no regimento de cavalaria 9 de julho, em uma sala que em nada lembra uma cela. Recebem visitas a qualquer hora,recebem comida da rua,vi alguns inclusive com laptops e telefones

celulares.

O advogado autuado em flagrante tem direito embora muitas vezes a Policia Militar se recuse a recebê-los, tendo que ser instados por decisão judicial a ficar em sala do Estado Maior. Padres, pastores, médicos, enfim todos que possuem curso superior tem direito a prisão especial. Agora, porque se colocar Policiais Civis ou Militares em prisão comum?

Volto a afirmar que é condena-los a morte.

Gostaria de saber se oficiais da Policia Militar que cometam crimes também irão para presidio comum? Óbvio que não. Certamente irão afirmar que os oficiais possuem curso superior, possuem uma carta patente que lhes foi outorgada pelo Governador, trocando em miudos somente a arraia miuda.

Aqueles que cometem crimes devem ser punidos concordo com isso, mas não concordo com nenhum tipo de discriminação ou tratamento diferenciado.

O Senhor Secretario de Segurança Publica que tanto faz para desmoralizar a Policia Civil deve se posicionar e explicar o porque dos desvios de conduta da Policia Militar.

Talvez os leitores não saibam mas quem demite o Investigador de Policia é o Secretário de Segurança Publica, o Delegado de Policia, o Governador do Estado, que o faz sem maiores delongas com um simples despacho no Diário Oficial. E o Oficial da Policia Militar? Ah, esse depende de um julgamento chamado ‘ Conselho de Justificação’, realizado no Tribunal de Justiça Militar que deverá cassar sua carta patente. O porque da diferença? Eu não sei a resposta.

Por isso afirmo aos senhores que Delegados de Policia, Policiais Civis em geral, Soldados, Cabos e Sargentos, com certeza correm o risco de irem para presidio comum, Oficiais da Policia Militar não.

Chegou o momento das Policias se unirem pois hoje são os Policiais Militares, quem garante que amanhã não serão os Policiais Civis que serão jogados em presidios comuns?

A sociedade civil não pode permitir que tal fato aconteça, é um descalabro vergonhoso. Se Policiais Militares cometeram crimes talvez tal fato aconteça por falta de comando, por falta de vigilância e pelo senhor Secretário sempre afirmar que a Policia Militar é melhor que a Policia Civil. É como ter dois filhos e fazer distinção entre ambos.

Boa coisa nunca acontecerá. É necessário que se trate as duas Policias em igualdade de condições, embora seja meu entendimento que duas Policias é imbecilidade, Policia deveria ser uma só, com um ramofardado e um ramo investigativo sob o comando de um Delegado de Policia de carreira, como reza a Constituição Federal. Não se justifica num Estado Democrático de Direito uma Policia chamada de Militar, não vivemos mais na ditadura, em paises mais adiantados Policia Militar é a Policia do Exercito, da Marinha e da Aeronatutica que policia seu efetivo e não os civis.

Será que se colocando Policiais em presidio comum não se cometerá o mesmo erro da época da ditadura quando se misturava presos comuns e presos politicos? Com certeza teremos o mesmo resultado. Ou alguém duvida que o sentido de organização que tem o PCC veio de grupospoliticos dos anos 70 ?Eu não duvido.

Portanto sou absolutamente contra essa decisão tresloucada de se colocar Policiais em presidio comum, se for para fazer isso então que se acabe de vez com a prisão especial para quem quer que seja pois ou nos indignamos todos ou nos locupletemos todos.

 

João Alkimin

QUALQUER PESSOA HONESTA SABE QUE O Dr. NAGASHI FURUKAWA FOI O MELHOR SECRETÁRIO QUE JÁ PASSOU PELA S.A.P. 14

Enviado em 06/06/2011 as 9:55 – EU ADORO O FLIT

Trabalhei com o Sr. Nagashi, e posso dizer que foi um dos melhores secretários de governo que ja ouvi falar, ele lutava pela pasta dele, trouxe muita coisa boa pra SAP, muitos investimentos, melhorias, todos sabemos que presidios não dão votos, e nenhum governante quer investir em presidios, pois presidios nao dão voto (pelo contrario até!) pois o custo de um presidio é igual a 4 escolas, o que dá mais votos? mas o Sr. Nagashi lutava, conseguiu um investimento de 25 milhões só para informática (a SAP usava softwares piratas e computadores doados por funcionarios e empresas), Nagashi melhorou a carreira dos diretores, e também cuidou dos agentes prisionais. Foi vítima de um golpe politico em 2006 e foi tirado da pasta, que até os dias de hoje é administrada com um empurrão de barriga.

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NA PRÁTICA: EM BREVE PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS, MOTORISTAS E PROFISSIONAIS DE TRÂNSITO DIRÃO: SAUDADES DA POLÍCIA! ( é só olhar prá tudo que o governo diz ter aperfeiçoado de 1995 para cá ) 16

Sabem o porquê?

Políticos são ignorantes que  se acreditam mais capazes que funcionários de carreira. Querem gerir negócios e pessoas segundo a lógica da ocupação de espaços, ou seja, tomar para si.

Nunca deixaram que o funcionalismo, por si, ou melhor, por dever funcional, buscasse e desenvolvesse as melhores soluções para o serviço.

Nossos políticos têm por meta principal a obtenção de lucro  para os grupos que representam. Assim, solapam o funcionamento e as estruturas indispensáveis a boa prestação de serviços como os do DETRAN. 

Serviços que, pela sua natureza, não podem ser privatizados.    

Instalam o caos propositadamente pra instituir uma PPP (parceria público-privada), na verdade o POVO PERDE e PAGA.

Na prática a iniciativa privada ganha toda uma estrutura em pleno funcionamento e geradora de grandes lucros,   com cara de loja velha e suja, aparentemente falida, cujo dono e funcionários atendem os clientes  na base dose quer quer, se não quer procura o vizinho!

Entra, aprende o serviço dos funcionários mal educados, contrata mão de obra  ainda mais barata, depois os demite.

Pinta a loja e coloca a placa: SOB NOVA DIREÇÃO.

E, sem demora, TRIPLICA OS PREÇOS.

Quando cliente reclama, os mais simpáticos gerentes e funcionários educadamente respondem: “estaremos providenciando uma solução, acompanhe pelo nosso site.”

O investimento inicial é pequeno; a lucratividade garantida por 20 anos.

Quando do vencimento, daqui 20 anos, a “nova turma” também já estará no bolso.

A renovação não passará de pequena “luvas” ( aquele dinheiro que dono de imóvel comercial cobra do inquilino ).  

PPP :  POVO PAGANDO  PROPINA ( mais cara ).

PM DO GATE MATA E PEDE REFORÇO AO 190…DELEGADO NÃO ABRAÇOU A FARSA E DEU-LHE BILHETE DE INGRESSO NO ROMÃO GOMES POR HOMICÍDIO QUALIFICADO 57

Policial militar é suspeito de matar motorista
e ferir mulher em briga de trânsito em SP

PM vai instaurar procedimento para apuração do caso e da conduta do agente

do R7, com Agência Record

Um policial militar foi preso em flagrante, neste domingo (5), suspeito de homicídio doloso (com intenção de matar). Ele é suspeito de matar o motorista de um carro e ferir uma mulher com um tiro durante uma briga de trânsito. De acordo com a Polícia Militar, o homem estava de folga e em trajes civis.

Segundo a versão do policial, por volta das 3h20 deste domingo, ele teria sido vítima de tentativa de roubo na Rua Pirajuba, Pedreira, zona sul de São Paulo. Ele contou que dirigia, quando o condutor de outro veículo bateu na traseira de seu carro. Quando o policial desceu, teria sido surpreendido pelo motorista armado que anunciou roubo.

Ele contou que houve troca de tiros e o motorista foi baleado, morrendo no local. Uma mulher que acompanhava o agressor também foi atingida por um disparo na perna, e foi socorrida no pronto-socorro Pedreira. Um terceiro homem teria fugido.

A mulher ferida, porém, contou aos policiais que ela e seu marido estavam no carro e, ao cruzar uma esquina, ficaram frente a frente com o veiculo do policial e, neste momento, ele teria desembarcado e apontado a arma contra ela e seu marido, fugindo na sequência. Seu marido anotou a placa e seguiu o veículo, porém num determinado momento não conseguiu frear e houve o choque. Ela afirmou que o policial já teria desembarcado atirando contra ela e seu marido. Segundo as declarações dela, não havia outra pessoa com o casal.

A Polícia Militar vai instaurar procedimento para apuração do caso e da conduta do policial, que será encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes

EXEMPLOS DE RESILIÊNCIA ( Exonerados, cassados e demitidos que não sofreram efeitos paralisantes ) 17

Complementando a postagem anterior, eis alguns exemplos reais de RESILIÊNCIA

Um Juiz substituto esbanjava qualidades judicantes, acentuada  independência e senso de justiça aos mais fracos; despertando o desagrado de outro mais antigo e influente (Juiz grileiro de terras e outras coisas mais). Após dar ganho de causa a caiçaras em ação de reintegração de posse em áreas de famosa praia do litoral paulista; contrariando poderosos interesses foi vítima de infundada acusação de assédio sexual. Teve a masculinidade posta sob dúvida. De origem humilde,  recentemente casado e pai de uma criança, acabou exonerado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Não conseguindo colocação em escritórios de advocacia, inicialmente, montou Banca na garagem da própria casa. Prosperou muito enquanto  guerreava nos Tribunais. Depois de doze anos foi reconduzido  pelo Supremo Tribunal Federal.  Assumiu o cargo que lhe seria de direito (entrância especial). Recebeu uma fortuna. Judicou durante oito anos; requerendo aposentadoria e voltando a advogar. Está rico.

Um Investigador de Polícia  cassado pelo AI-5, conseguiu inscrição na OAB. Anos depois era um dos mais renomados advogados de São Paulo. Aliás, ainda é. Quem é da Polícia Civil, certamente, saberá de quem falamos.

Outro Investigador foi demitido por balear (na bunda) um traficante.  O Júri reconheceu a legítima defesa; descartando a tentativa de homicídio “pelas costas”. Considerado indisciplinado e violento foi demitido; uma forma de vingança contra o pai que também era Investigador. Passou necessidades com a família. De paletó e gravata, alegremente, usava bicicleta para comparecer ao Fórum. Prestou concurso no Rio de Janeiro: Tabelião de Registro de Imóveis.

Delegado de Polícia de Santos foi demitido por perseguições do Coronel Erasmo Dias. Foi publicamente infamado pelo então Secretário, dado a defender, escancaradamente, por ter ouvido de penico, interesses de pessoas “ligeiramente desonestas”, tais como: contraventores e contrabandistas. Demitia “desconhecidos e desafetos” com base em denúncia anônima não provada. Para os amigos, amigos de amigos e parentes, criminalmente condenados por concussão, ajeitava 90 dias de suspensão (quando não conseguia absolvição junto ao Governador). Duvidam? Não duvidem, pois há chefe de Departamento em tais condições.

O ex-Delegado abriu escritório  na Capital e obteve sucesso. Por questão de honra advogou em causa própria contra a Fazenda.  Depois de anos foi reintegrado no cargo que poderia estar ocupando não fosse a descabida demissão: CLASSE ESPECIAL.   Recebeu da Fazenda muito mais do que receberia em serviço. Processou denunciantes (empresários) e Jornais. Recebeu indenizações, algumas não pagas em razão da ruína financeira, social e familiar das “ilustres” personalidades.

 Fez questão de reassumir; aos primeiros sopros da democracia: deu o troco em alguns “bons colegas”.

Promotor de Justiça, inteligência e cultura muito acima da média, temperamento muito forte e extremamente corajoso, caiu em desgraça por inveja de pares do antigo MP.  

Foi acusado  falsamente de defender o comunismo e cassado com base no AI-5.  Todas as portas do Poder Público lhe eram fechadas. Percebendo que seu nome nem sequer poderia aparecer em petição, ou seja, era o coveiro daqueles que defendia com tanta obstinação, passou a advogar,  ocultamente,  auxiliado por dois ou três amigos que sobraram. Dedicava-se com intensidade ao estudo e preparação das defesas, trabalhava a prova como se tivesse o dom de se transportar no tempo e espaço. Preparava esquemas, previa as perguntas e respostas das testemunhas. Elaborava três discursos possíveis da acusação. Dizia ser desnecessário, pois a maioria dos Promotores sempre repete a fala. Mas, para não haver surpresas, tinha plano A, B e C. Aos sócios, que eram bons profissionais, cumpria a tarefa de seguir o planejamento nas audiências. Assim, em qualquer área do Direito. Depois de quase duas décadas foi reintegrado ao MP. Assumiu e, logo depois, requereu aposentadoria. Dizia: tenho mais nojo do MP, do que  da ditadura militar. Fui  acusado falsamente por colegas; nenhum outro quis testemunhar em minha defesa. Era muito  amigo da Polícia Civil, especialmente dos Tiras.

Na Polícia – Civil e Militar – muitos demitidos, embora não tenham conseguido reintegração, buscaram outras atividades.

A maioria, embora sofrendo privações e humilhações, acaba superando as adversidades; obtendo maior sucesso noutras profissões.

Enfim, para quem  perde um emprego de R$ 10,  só resta uma saída: sonhar com um de R$ 30.

Sonhar e fazer acontecer!

Paralisante ( só o Flit ).

A Importância da Resiliência na Gestão de Carreira ( o operador do Direito, o Policial, seja qual for a profissão escolhida, terá dificuldades no caminho ) 5

sobre Carreira por Ari Lima
jari_limaj@yahoo.com.br

Segundo o Dicionário Aurélio, resiliência é a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora da deformação elástica. O termo resiliência foi adaptado ao comportamento humano para definir nas pessoas sua capacidade de superar dificuldades, vencer adversidades e se recompor de uma situação difícil ainda mais fortalecida.

Conhecemos inúmeros casos de pessoas famosas ou anônimas, que passaram por situações de extrema dificuldade, tragédias e privações, e mantiveram a crença, a fé e a postura combativa, conseguindo ultrapassar os obstáculos e retomar suas vidas ainda mais fortalecidas. Pessoas que sobreviveram a campos de concentração, que passaram por longos seqüestros, que viveram situação de falência em suas empresas, doenças graves e conseguiram dar a volta por cima, ressurgindo ainda mais fortes após superadas as dificuldades.

A psicoterapeuta e empresária paulistana Claudia Riecken, que lançou o livro “Sobreviver: Instinto de Vencedor – Os 12 Portais da Resiliência e a Personalidade dos Sobreviventes” (Editora Saraiva), faz um interessante estudo da personalidade e do comportamento de pessoas que passaram por adversidades. A autora apresenta algumas conclusões sobre as características destas pessoas, em recente matéria publicada na revista VOCÊ SA. (Edição 104, fevereiro de 2007).

Segundo a matéria, ela entrevistou 182 pessoas que passaram por situações críticas: sobreviventes de acidentes graves, campo de concentração nazista durante a segunda guerra mundial e outras adversidades; concluindo que estas pessoas têm em comum determinadas características e habilidades, como autoconfiança, persistência, criatividade, flexibilidade e bom humor perante a vida.

Analisando as características dos resilientes apontadas pela psicoterapeuta, vemos que muitas destas características são as mesmas que temos destacado em artigos e consultorias sobre marketing pessoal e gestão de carreira.

em recente artigo que publicamos com o título “As 7 Competências Essenciais para Gestão de Uma Carreira” descrevemos qualidades como: auto-motivação, bom humor, criatividade, liderança, capacidade de produzir conhecimento, relacionamento interpessoal e capacidade de sonhar como habilidades fundamentais para um profissional se sobressair no mercado.

Baseado nestas similaridades de competências pode-se observar que as organizações e o mercado de trabalho buscam hoje em dia pessoas resilientes, ou seja, pessoas que têm uma grande capacidade de adaptação e de vencer obstáculos mantendo a fé, a esperança e o bom humor. Precisam de pessoas que lutem e sejam competitivas, mas ao mesmo tempo mantenham uma condição psicológica tranqüila em face dos acontecimentos.

A boa notícia é que todas estas qualidades podem ser desenvolvidas. É preciso, portanto, que cada pessoa possa analisar sua própria condição em relação a estas competências, e buscar meios de desenvolver aquelas em que estiver aquém do esperado.

A conclusão que chegamos é a seguinte: cada vez mais a resiliência será uma qualidade a ser incorporada ao comportamento humano como condição de vida e de trabalho satisfatórios. E que o conjunto das 7  competências essenciais será o meio para se atingir a qualidade de uma pessoa resiliente.

Enviado em 05/06/2011 as 19:13 – CÓDIGO 13

SERGIO ( o CABRAL )  DEMONSTROU FALTA DE RESILIÊNCIA

Portanto, resiliente é quem suporta uma situação grave, de pressão, de sofrimento, e consegue dela tirar proveito.

Vejamos alguns exemplos, extraídos da vida real.

Era uma jovem inteligente, que no ano de 1980 classificou-se em primeiro lugar em um concurso para promotor de Justiça. A posse foi-lhe negada, sob o argumento de que, sendo o marido juiz na capital e tendo o dever de morar no local de seu trabalho, ela não poderia ir para o interior, percorrer os degraus da carreira. Não se entregou. Propôs mandado de segurança e saiu-se vencedora. Assumiu, passou por todas as promoções. Anos depois, pelo quinto constitucional, assumiu como desembargadora do TJ local. É uma vencedora.

Era juiz federal, cerca de 30 anos de idade, no tempo do regime militar. Sua mulher foi presa, acusada de dar apoio a comunistas. E ele foi preso também. Por nove meses amargou o confinamento. Além disto, perdeu o cargo. Ao ser posto em liberdade, inscreveu-se na OAB, advogou, tornou-se doutor em Direito e publicou livros. Anistiado, voltou à Justiça Federal e foi promovido ao TRF, onde exerceu a presidência, como sempre, com sucesso.

Homem maduro, funcionário do terceiro escalão de uma sociedade de economia mista, não era rico, mas tinha um bom padrão de vida. Vítima de uma acusação infundada, foi despedido sem direito a aviso prévio. Com família a sustentar. Estudante de Direito, reforçou os estudos e especializou-se na área previdenciária. Realizou-se plenamente como profissional, tornou-se muito rico e pode encaminhar bem os dois filhos. Se tivesse ficado na companhia, teria um destino bem pior.

Na mão inversa, os exemplos são mais fáceis.

É um juiz que se sente sempre injustiçado pelo Tribunal e passa os dias cansando os outros com suas reclamações, por vezes retroagindo até o concurso de ingresso e, jovem ainda, anuncia que não aceitará mais promoções.

É o agente do MP que, com dois anos de exercício, acredita ser o único remanescente da honestidade e por isso não mede esforços para instaurar inquéritos civis contra todos os que lhe estejam próximos, reclamando furioso quando um juiz independente lhe nega uma liminar. Com isto cria mais adversidades e mais negativas.

É o advogado que, sem esclarecer bem a causa de sua decepção, larga tudo para trabalhar na locadora de vídeos de seu tio e, quando indagado sobre a razão da retirada, faz uma cara de mistério, como se soubesse fatos graves que o obrigaram a abandonar tudo.

Em poucas palavras, o operador do Direito, seja qual for a profissão escolhida, terá dificuldades no caminho. Superá-las com otimismo, analisar a ocorrência, ver se não contribuiu para o problema e aproveitar a lição que dela possa extrair, é forma de superação e crescimento. A resiliência será o fator principal do sucesso.

COBRAS E LAGARTOS: O detento Ulisses Guimarães Stancat após doar oito computadores a COESP – doação publicada no D.O. de 4 de abril de 1997, desapareceu quando removido para Tremembé…É fácil constatar: foi o descalabro que tomou conta da SAP na gestão em que Ferreira Pinto foi Secretário-adjunto ( 1993 a 1995 ) o fator que permitiu que uma facção (o PCC) crescesse à sombra de tantas fraudes…Suspeitos de tortura, peculatários e facilitadore$ de fugas foram promovidos e prestigiados pela SAP 22

O que é e o que faz a Coespe?

Coespe é a Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários do Estado de São Paulo e, como o próprio nome diz, é um órgão do Governo Estadual que coordena as Prisões do Estado.

A Coespe é responsável por todas as prisões e cadeias e distritos policiais?

Não. A Coespe é responsável apenas pelos estabelecimentos penais estaduais. Ela não tem responsabilidade sobre as prisões em distritos policiais nem nas cadeias públicas do Interior.

A Coespe é quem arranja vaga nos Institutos Penais Agrícolas?

Sim. Como a Coespe é quem coordena os Estabelecimentos do Estado, é ela quem diz onde tem e onde não tem vaga para remover o sentenciado que tem direito de cumprir a pena em regime semi-aberto (desde que tenha sido determinada a remoção pelo Juiz).

Onde mais atua a Coespe?

A Coespe é quem autoriza as transferências de presídios. Por exemplo; se o preso tem família no Interior e está preso na Capital e quer ser transferido, ou se está sendo ameaçado por outros presos.

A Coespe é responsável, ainda, pela coordenação do Hospital Penitenciário que abriga doentes graves e os que têm problemas mentais (esses ficam nas Casas de Custódia e Tratamento).

Quantos Estabelecimentos penais estão sob a responsabilidade da Coespe?

Ao todo são 65 (sessenta e cinco) Prisões. Sete delas estão na Capital (Casa de Detenção de São Paulo, Penitenciária do Estado, Centro de Observação Criminológica, Penitenciária Agente de Segurança Penitenciária “Joaquim Fonseca Lopes” de Parelheiros e Penitenciárias Femininas da Capital, Tatuapé e Butantan).

 

O secretário de Estado da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, afirmou que o Estado “estava de joelhos para o crime organizado” antes de seu retorno à pasta, em junho de 2006. O governador da época a que ele se refere era seu atual chefe, Geraldo Alckmin (PSDB), e a secretaria estava sob comando do ex-juiz Nagashi Furukawa.

O Exmº Secretário da SAP, por quase 8 anos, foi  o chefe da COESP  ( cargo equivalente aos cargos de Delegado Geral e Comandante Geral ). 

Foi demitido em 2000. Era muito tarde. O Partido do Crime já estava estabelecido  – dentro e fora das prisões – como  verdadeira organização criminosa. 

Secretário, não se limpe culpando a gestão Nagashi Furukawa.

O GOVERNO, desde junho de 2006,  NÃO ESTÁ MAIS DE JOELHOS ( para o crime organizado ).

SÓ O POVO!

DE JOELHOS AO DECÚBITO…  

Imagem : trecho da obra Cobras e Lagartos de Josmar Jozino.  

Empresário denuncia juiz de São Bernardo 1

sábado, 4 de junho de 2011 7:44

Empresário denuncia juiz de São Bernardo

André Vieira Do Diário do Grande ABC

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Titular da 7ª Vara Cível de São Bernardo, o juiz Gersino Donizete do Prado foi afastado quinta-feira de suas funções por determinação do Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Um empresário de Santo André denuncia o magistrado no Conselho Nacional de Justiça, pelos crimes de concussão e corrupção passiva – ou seja, exigir ou receber vantagem indevida. Procurado diversas vezes pelo Diário, o juiz não retornou aos telefonemas. Em uma das ligações, uma mulher informou que ele retornaria. Mas não o fez.

Durante toda a quinta-feira, corregedores ocuparam a sala do então titular da 7ª Vara, recolhendo informações e conversando com funcionários do Fórum. Gersino está afastado de suas funções até 30 de agosto. Seu lugar foi ocupado pela juíza Rossana Luiza Mazzoni de Faria, afirmou o Tribunal de Justiça de São Paulo.

A reclamação disciplinar foi enviada ao CNJ em 20 de abril. No documento, a que o Diário teve acesso, o denunciante diz representar empresa que enfrenta crise financeira há quatro anos e é alvo de processo na Justiça.

Desde então, segundo a documentação, passou a ser explorado pelo juiz. A denúncia relata exigências do magistrado para contornar a situação judicial, que iam de propinas semanais (espécie de mesada) a compra de artigos de luxo, passando pela liquidação de contas pessoais em oficina mecânica e do custeio das despesas da festa de aniversário de Gersino.

Para a representação legal da empresa em questão, o acusado também exigiu a contratação de escritório de sua confiança, que cobra R$ 250 mil mensais. O juiz Gersino Donizete do Prado também teria requerido a contratação de uma consultoria e de uma empregada para a área comercial da empresa. Até a terceirizada que fazia os serviços de limpeza teve de ser substituída por determinação do juiz.

Segundo o denunciante, em 2009, a sede da empresa, estimada em R$ 30 milhões, foi a leilão. Antes, porém, uma perícia judicial depreciou o valor do imóvel, mais tarde arrematado por “amigo íntimo” do juiz a preço inicial de R$ 10 milhões.

A empresa entrou com embargos contra a arrematação, alegando erros no edital e na avaliação, incompatível com o valor venal, mas os pedidos, registrados em novembro de 2010, ainda não foram julgados.

O empresário, de acordo com documentação analisada pelo CNJ, denuncia também que o escritório de advocacia contratado por ordem do então titular da 7ª Vara de São Bernardo negligenciou a defesa da empresa, não informando andamento do processo e perdendo prazo para interposição de recursos.

 

CAIXINHA

Os pagamentos semanais a que era obrigado a fazer para o juiz começaram com a quantia de R$ 1.000, que dobrou no fim de 2008. O dinheiro era entregue toda terça-feira, dentro de um jornal, repassado em mãos para representante do magistrado. O encontro era em uma cafeteria na região central de Santo André. Em 2009, os pagamentos foram reajustados para R$ 3.000. Depois que um dos contatos do juiz teve “problemas com a polícia”, a remuneração passou a ser paga diretamente no Fórum de São Bernardo. Em janeiro, relata o empresário, a retirada semanal passou para R$ 5.000.

O CNJ recebeu toda a documentação descritiva da denúncia de extorsão, com cópias de cheques dos pagamentos .Na peça, o denunciante requer que o juiz Gersino Donizete do Prado seja afastado do caso para que o processo seja julgado “com imparcialidade.”

 

Denunciante diz ter comprado relógios e pago festa em bufê

 

Há três anos, Gersino Donizete do Prado comemorou seu aniversário, em março, em tradicional bufê de Santo André. Animada ao som do pop-rock dos anos 1980 e decorada com elementos que misturavam tecnologia e ambientes naturais, a festa para 400 pessoas custou R$ 20 mil. Todas as despesas, sustenta a denúncia, foram pagas pelo empresário denunciante em cheques cujas cópias estão em poder do CNJ. A celebração foi acompanhada por veículos de imprensa, com destaque nas páginas de colunismo social.

 

PRESENTES

Segundo o empresário, o magistrado exigiu ainda mais. Em lojas de shopping, o denunciante teria sido obrigado a comprar roupas, um laptop, canetas importadas e uma gargantilha de ouro com esmeraldas avaliada em R$ 11,4 mil.

Antes de fazer uma viagem para os Estados Unidos, em dezembro do ano passado, Donizete do Prado pediu R$ 52 mil, informa o denunciante. O juiz também recebeu dois relógios, um Rolex, que custa R$ 20 mil, e um Bvlgari com pulseira de couro de crocodilo, no valor de R$ 12,9 mil.

 

 

Magistrado é presença constante em eventos na região

 

Gersino Donizete do Prado é prestigiado no Grande ABC e costuma aparecer em festas, inaugurações, eventos beneficentes, shows e sessões solenes. Ele conduzia o processo que tramita desde 1995 e pede a extinção do Jardim das Oliveiras, erguido sobre antigo lixão.

Investigações ambientais apontaram que o terreno está contaminado. O loteamento, às margens da Estrada da Cama Patente, no Alvarenga, se desenvolveu ilegalmente em área de proteção aos mananciais e reúne hoje cerca de 12 mil pessoas.

Em 15 de maio, o magistrado foi até o bairro e informou aos moradores que o laudo atualizado sobre a contaminação estava pronto e que a ação, enfim, seria julgada em breve. Antes da visita no mês passado, o juiz já havia realizado inspeção judicial no bairro, em dezembro de 2008. A diligência, justificou, era para que conhecesse pessoalmente as reais condições das famílias.

 

JARDIM SCAFF

 

Donizete do Prado também deixou seu gabinete no Fórum para ver de perto a realidade de outra comunidade carente. Em agosto de 2007, o juiz visitou, acompanhado de autoridades políticas, o Jardim Scaff.

Erguido em área invadida na região do Batistini, o bairro está localizado à beira da Estrada da Servidão. O loteamento, onde moram centenas de famílias, é alvo de ação de reintegração de posse desde 1997.

O terreno pertence à família do presidente da Fiesp, Paulo Skaf. O espaço, que tem 88 mil metros quadrados e teve o auge de sua ocupação na década 1990, está hoje mais valorizado pela proximidade com o Trecho Sul do Rodoanel.

 

PRÊMIO NOBEL

Após a visita do magistrado, em 2007, a desocupação das moradias foi mais uma vez adiada. A atitude rendeu ao juiz indicação ao Prêmio Nobel da Paz pelo Cammesp (Central de Atendimento aos Moradores e Mutuários do Estado de São Paulo).

A sugestão de nomes ao Comitê da Noruega que entrega o prêmio é livre. Neste ano, por exemplo, o Nobel da Paz recebeu 241 nomeações. O vencedor será anunciado em outubro.

Em 2000, Furukawa demitiu Gomes da chefia da Coespe – A COESP ERA BALCÃO DE VENDA DE VAGAS E BENEFÍCIOS AOS PRESOS, VENDA DE FUGAS, EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DOS REEDUCANDOS E EMPREGO DE TORTURA COMO INSTRUMENTO DISCIPLINAR…ALÉM DO ESCANCARADO PECULATO E FRAUDES NAS LICITAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO DOS CONDENADOS…MAIS: QUANDO LOURIVAL GOMES FOI DEMITIDO POR FURUKAWA “REBELIÃO” ERA ROTINA 8

05/06/2011

‘SP estava de joelhos para o crime organizado’, afirma secretário

Léo Arcoverde
do Agora

O secretário de Estado da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, afirmou que o Estado “estava de joelhos para o crime organizado” antes de seu retorno à pasta, em junho de 2006. O governador da época a que ele se refere era seu atual chefe, Geraldo Alckmin (PSDB), e a secretaria estava sob comando do ex-juiz Nagashi Furukawa.

A afirmação foi feita durante audiência pública sobre o sistema prisional, na última terça-feira, no auditório da sede do MPE (Ministério Público do Estado) de São Paulo, na rua Riachuelo (região central).

Nesse período, segundo Gomes, “preso líder de facção criminosa andava mais de avião do que o governador” e o governo “dava concessões” para detentos sob castigo no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), em que presos não têm direito à visita íntima.

“Na saída temporária, no RDD tinha o dia do abraço. Eram concessões feitas para agradar o crime organizado. (nota o RDD, vige desde  2001; Lourival é do tempo do BONDE E SOLITÁRIA )

Ao falar sobre o que definiu como “uma minoria de funcionários corruptos”, Gomes disse que o crime organizado “quer eliminá-lo”. “Se eu tivesse medo, não era secretário. Falo aqui, publicamente: o crime organizado quer me eliminar, em razão das regras que estamos impondo.

Em 2000, Furukawa demitiu Gomes da chefia da Coespe (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários). ( nota: de 1995 a 2000 , COM O BENEPLÁCITO E INCENTIVO DA ADMINISTRAÇÃO A “DISCIPLINA INTERNA” FOI DELEGADA  AOS CRIMINOSOS MAIS VIOLENTOS E PODEROSOS: OS CÃES “PIT BULL” DA DIRETORIA ).

Em seus cinco anos à frente da Coespe, 1.100 traficantes escaparam das prisões, segundo uma CPI estadual do sistema prisional. ( nota:  5 ANOS DE GOMES  NA CHEFIA DA COESP –  CPI instalada de maio de 2001 a março de 2003 ).

Em maio de 2006, quando houve os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital), Furukawa deixou o cargo. Ele foi substituído pelo hoje secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto e Gomes foi nomeado adjunto.

Procurado, o ex-secretário Nagashi Furukawa disse que “a crítica que o secretário Lourival Gomes fez não é dirigida a mim, e sim ao governo anterior, comandado por Geraldo Alckmin. Portanto, creio que a palavra está com o governador.”

05/06/2011

Pasta nega críticas ao governador

Léo Arcoverde
do Agora

A assessoria de imprensa da SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) afirmou que Lourival Gomes “em nenhum instante referiu-se ou fez críticas ao governador Geraldo Alckmin, como insinua maldosamente o questionamento da reportagem”.

A reportagem enviou nove perguntas sobre as declarações feitas por Gomes. Nenhuma delas foi respondida.

A assessoria disse que “os princípios que hoje guiam o combate ao crime e a construção de um sistema prisional firme e humano remontam ao governo Mário Covas/Geraldo Alckmin”.

O governador Geraldo Alckmin disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não iria comentar as declarações de seu secretário.

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Furukawa foi boicotado “pela minoria de funcionários corruptos” ocupando a maioria dos cargos mais importantes da COESP.

A maioria dos ASP  é formada por gente humilde e honesta; a minoria desonesta dos agentes desonestos VIRA DOUTOR DIRETOR.  

Diretor ganha  mal  mas nunca  reclama!

As  honradas exceções que nos desculpem.

NAS PRÓXIMAS TRAGÉDIAS, EM VEZ DOS BOMBEIROS, CHAMEM O BOPE E O CHOQUE 37

MINEIROS VÃO PARA O RIO DAR APOIO AOS BOMBEIROS: PRESIDENTES DA ASCOBOM E DA ASPRA ESTÃO A CAMINHO DO RIO DE JANEIRO

 
 
EM UMA TRAGÉDIA COMO A DA REGIÃO SERRANA, NUNCA TÃO POUCOS, FIZERAM TANTO POR TANTOS.

O GOVERNO DO RIO RETRIBUIU COM BOMBAS E TIROS E PRISÃO AOS QUE ESTES HOMENS FIZERAM PELO POVO DO RIO, NA FOTO ACIMA UM SALVAMENTO NA REGIÃO SERRANA DO RIO.

O Sgt. Alexandre Rodrigues, presidente da Ascobom e o diretor administrativo da associação, Cabo Julinho, juntamente com o Subtenente Nonato, presidente da Aspra e o coordenador da comissão de direitos humanos, também da Aspra, Subtenente Luiz Gonzaga estão a caminho do Rio de Janeiro, onde estão sendo aguardados pelas lideranças locais para dar apoio ao movimento dos bombeiros militares da capital fluminense.

Entre as reivindicações do bombeiros cariocas, estão piso salarial líquido no valor de R$ 2 mil e vale-transporte. Atualmente o salário é de R$950,00.
Assim que os nossos companheiros de Minas estiverem no Rio, vamos repassar pra vocês as informações e imagens que eles conseguirem.
SINDPOL MG SE SOLIDARIZA COM BOMBEIROS DO RIO.

O diretor do Sindpol Centro Oeste Experidião Porto que também é Vereador vai propor na Câmara Municipal de Pompéu uma Moção de Repudio ao ato de truculência do Governador do Rio, Sérgio Cabral. Para Porto o Governador tratou Herois como bandidos “esse ato insano deste governador vai contra todos os principio da administração, Bombeiros que salvaram a vida de muitos especialmente nos desabamentos que aconteceram no Rio forma tratados pior do que os traficantes que fugiram do Complexo do Alemão e foram poupados pelo Governo do Rio, mandar invadir um quartel de Bombeiros que ali estão com mulheres e crianças sem esgotar todas as vias de negociação chega a ser um ato de sadismo. Daqui a mil anos esse Sergio Cabral vai ser lembrado como o Governador que mandou a sua policia jogar bombas e atirar nas familias dos Bombeiros que ganham menos que um cobrador de onibus no Rio. Esses homens nos fazem lembrar uma frase celebre: NOS DESABAMENTOS DO RIO,  NUNCA HOMENS GANHANDO TÃO POUCO, FIZERAM TANTO POR TANTOS.” 

o povo do Rio vai cobrar a fatura nas urnas

Dr. Rubens Liberatori – ”família e quadro a óleo são maravilhosos vistos de longe” 30

João Vicente, o  Dr. Liberat​ori está vivo , advoga​ndo, lúcido aos 86 anos, escritório em Pinheiros.

Reportagens



23 de abril de 1969
Um novo crime nas ruas

Contra a polícia de ontem, os
bandidos de hoje, mais audazes,
organizados e mais violentos

 

Segunda-feira, 14 de abril. São Paulo, 17 horas – Sem uma palavra e com uma chuva de balas 38 e 44, seis homens, com dois Volks, atacam uma Kombi do Banco Francês e Italiano, matam o guarda com oito tiros, ferem o motorista com quatro, dominam um funcionário a murros e pontapés e levam 20.000 cruzeiros novos. Tempo da operação: cinco minutos.

Terça-feira, 15 de abril. São Paulo, 11 horas e 30 minutos- Dois rapazes invadem uma oficina de alta costura, um deles com uma pistola automática. Há pânico. E tiros. Diante de uma espantada noiva a provar seu vestido, cai morta Dona Elizabeth, a proprietária do ateliê. Algumas horas depois, surpreendido ao assaltar um salão de cabeleireiro, o matador enfrenta um policial a bala. Acaba ferido e dominado.

Rio de Janeiro, meio dia – Dois rapazes, armados de revólver, entram numa loja no centro da cidade e, de possíveis fregueses, se transformam em assaltantes. Levam apenas 100 cruzeiros novos. Treze horas – Manuel Dutra, um açougueiro de 29 anos, única testemunha do assalto a uma agência do Banco Andrade Arnaud há um mês, é morto a tiros no seu açougue.

Quarta-feira, 16 de, abril. São Paulo, 15 horas – A prisão de Claudinho, um garoto de catorze anos, vem esclarecer uma série de crimes que vão do roubo ao assassinato, entremeados com vários atentados a bala. Uma das últimas proezas do grupo: assalto a um casal de noivos. O noivo tentou reagir e foi morto por Jailan, um bandido de quinze anos.

Belo Horizonte, 16 horas – Quatro homens vestindo fardas da Polícia Militar – um até fantasiado de tenente – esperam o carro pagador da mina de Morro Velho na estrada Raposos-Nova Lima. Um mineiro, suspeitoso com as perguntas que lhe foram feitas pelos “soldados”, alerta o pessoal, do carro pagador. E o carro, com os 160.000 cruzeiros novos, não sai nesse dia. A polícia procura até hoje os assaltantes fardados.

São Paulo, 17 horas. Em Jundiaí, Nelson Batista da Luz enfrenta a polícia com uma verdadeira fuzilaria, rompe o cerco e foge deixando sua carga preciosa: 194.000 cruzeiros novos de maconha.

Quinta-feira, 17 de abril. Porto Alegre. 15 horas e 30 minutos – Cinco homens, conduzidos por um muito parecido com Jack Palance, dominam quinze funcionários e dezoito clientes numa agência do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, prendem todo mundo nos banheiros do subsolo, descem ao porão, entram no cofre e levam 84.000 cruzeiros novos. É o maior assalto da história do Rio Grande. “Jack Palance” e seus companheiros, todos com armas automáticas, gastaram no assalto cinco minutos.

Sexta-feira, 18 de abril. Rio de Janeiro – Um policial diz, brincando: “Bom mesmo é sábado e domingo”.

Sábado e domingo passam a ser o intervalo entre a violenta semana que termina e a que começa e promete. Isto já vale, desde o ano passado, para o Rio e São Paulo. E começa a valer também para Minas, Rio Grande do Sul, Estado do Rio, Paraná e Goiás. Este é o mapa da violência, dos assaltos a banco, da mão armada, da audácia e do crime organizado. De um crime que ganha em eficiência, técnica e brutalidade, faz adeptos entre meninos e engorda com entorpecentes. Há um novo crime na praça: mais ambicioso e mais duro. E um novo criminoso, que trocou a cachaça pela maconha, a faca pelo revólver e o pé-de-cabra pela sutileza: abre portas retirando o cilindro das fechaduras; antes arrancava as portas. E para enfrentar essa situação? Praticamente. a mesma polícia de sempre.

POLÍCIA NA ESCADA – Em todo o Brasil, hoje, a polícia é a mesma de ontem. Ou quase. No Rio, os policiais dizem que correm atrás de bandidos pela escada, enquanto os criminosos usam elevador. As 37 delegacias distritais com telefones sem linha, teletipos enguiçados e velhos arquivos não dão conta do seu recado. Um policial veterano, avaliando seus companheiros, salva 30% de bons, aponta 40% sem tarimba e sem entender nada de polícia e acusa os restantes 30% de ausentes por não quererem trabalhar. No Governo Goulart, 70% dos policiais optaram pela Polícia Federal e a Polícia da Guanabara substituiu-os por ex-condutores de bonde, ex-funcionáríos da Panair, etc. “E o nosso ordenado é uma piada”, diz um antigo policial. “Os bandidos estão aí de cabeça fresca. E a gente preocupado com a conta do armazém.” Já a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo declarou em nota oficial: “É fato notório que o serviço policial não acompanhou o progresso e o desenvolvimento do nosso Estado”. E esta confissão vale para todo o País, onde a falta de pessoal habilitado, a carência de aparelhamento e a pobreza dos vencimentos fazem polícias pouco eficientes, incapazes de ir além da rotina: diante de um assalto, correm aos velhos fichários onde selecionam os ladrões conhecidos que funcionam na área, e apresentam pilhas de fotos às testemunhas. Um arrastado trabalho que quase sempre não leva a lugar algum. Só no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) há mais de 100.000 fichas. E se o assaltante procurado for uma cara nova no crime, a polícia se perde entre as várias e contraditórias descrições de um único bandido. Mesmo conhecendo o caso ocorrido nos Estados Unidos, em que cinco funcionários de um banco assaltado, impedidos de se comunicar entre si logo após o roubo, escreveram completas descrições do ladrão solitário: deram-lhe de vinte a quarenta anos, de 1,60 m a 1,90 m de altura, vestiram-no com branco, azul e amarelo, indicaram-no corno loiro, moreno e ruivo. Concordaram, os cinco funcionários, apenas em três pontos: o assaltante era branco, carregava um saco de papel em uma das mãos e um revólver na outra. “Uma polícia mais bem preparada, reaparelhada e bem paga” – é o sonho do Professor Hely Lopes Meireles, Secretário da Segurança de São Paulo. E de todos os outros secretários.

Enquanto isso, 1969 promete ser um ano tão ou mais violento que 1968. Porque mesmo uma polícia eficiente não vence o crime. Apenas o segura. “Chicago é a um só tempo a mais violenta e a mais bem policiada cidade americana: três minutos após um crime chegam três carros de polícia; porém, três minutos depois há outro crime”, diz o sociólogo Ruy Coelho. Talvez haja aí um pouco de exagero. Mas só um pouco. Claude Julien, especialista francês em criminologia, aponta algumas causas do aumento de criminalidade nos Estados Unidos: “A miséria de certas camadas da população, os problemas psicológicos de numerosos indivíduos submetidos a fortes tensões sociais, a deficiência da educação e a busca do lucro fácil”. Isto vale para o Brasil?

MUNDO VIOLENTO – Ruy Coelho acha que sim. E traz mais um dado: “A própria transição da agricultura para a indústria acelera o índice de criminalidade, com a corrida para a cidade grande que estimula o crime até com o anonimato, a sensação de fazer o que quiser já que ninguém vai ficar sabendo”. Nas regiões rurais, especialmente no Nordeste, os crimes mais freqüentes sempre foram e ainda são os crimes contra a pessoa, com maioria para os chamados crimes de honra. Nos grandes centros urbanos, entretanto, ganham os crimes contra a propriedade. E o que leva a isso é uma mistura de pobreza material com indigência cultural. E a transição da agricultura para uma crescente industrialização tem a ver com tudo isso: quando estruturas existentes são construídas, ou mudam rápidamente, sem que as novas estejam bem fixadas, sopra um vento favorável ao crime. Para o delegado Vidal Pilar Fernandes, 43 anos de idade e 22 de polícia em São Paulo, explicar a violência é ainda mais fácil que explicar o crime. “Pois não vivemos em um mundo violento? Quando eu era garoto, brincava com pião, papagaio, bola de meia. E a garotada de hoje? Não está aí correndo de carro, kart, motocicleta?” Vidal Fernandes acredita que “a violência do mundo chegou de vez ao crime” e que isso aconteceu e se generalizou “com a divulgação do poder do revólver”. E lembra o Luz Vermelha, um bandido que fez fama em 1967, em São Paulo, e que lhe confessou: “Quando fui fazer o neu primeiro assalto, o dono da casa me surpreendeu. Não gostei. Puxei a arma e o dominei”. É o delegado quem conta: “Aí, Luz sentiu, pela primeira vez, o poder de uma arma na mão. E, por isso, nos assaltos seguintes, fez questão de surpreender em vez de ser surpreendido: acordava as vítimas, com uma lanterna vermelha e um revólver ameaçador”. Luz era o tipo do bandido difícil de cair nas mãos da polícia: agia sozinho, não era conhecido, não tomava entorpecentes e chegou a detalhes como o de agir em São Paulo e morar em Santos. Entretanto, Luz é exceção. Diz Vidal Fernandes: “O crime é como o futebol: existem milhares de jogadores, mas apenas meia dúzia de grandes craques”. E, geralmente, os mais perigosos atuam em grupos de cinco ou seis. “Então”, diz o delegado, “a violência se acentua por emulação ou, simplesmente, para assegurar lideranças.”

A comparação entre as estatísticas de 1967 e 1968 da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, de São Paulo, traz revelações: o número de inquéritos para estelionato – contos do vigário e golpes sem emprego de força – caiu de mil para quinhentos; enquanto isso, o furto qualificado ou não – arrombamento de residência é considerado furto qualificado – subiu de mil para 1.700; e o roubo – assalto a mão armada inclusive – pulou de 150 para quatrocentos. E é bom notar que as vítimas de assalto a mão armada são as que em maior número deixam de procurar a polícia, temendo represálias por parte dos assaltantes. O quadro de homicídios também é significativo. Enquanto os homicídios culposos (em que o agente não tinha a intenção de matar, e matou por imprudência, negligência ou imperícia) caíram de 560 para 510, os homicídios dolosos (inclusive latrocínios) subiram de 280 para 350. E só não subiram mais porque, na hora do “a bolsa ou a vida”, o assaltado, cada vez mais, entrega a bolsa sem resistência.

GREGOS PIONEIROS – Em São Paulo, 1965, houve um único assalto a banco: o dos gregos que levaram 500 milhões antigos de uma.camioneta do Banco Moreira Salles, ao meio dia, no centro da cidade, com muitos tiros e a morte de um funcionário do Banco. Só a prisão da quadrilha, um mês depois, tirou a notícia das manchetes. No ano seguinte, ainda um único assalto. Porém, em 1967, o número pulou para oito. E no ano passado chegou a 37. Este ano começa pior: nos três primeiros meses, nove assaltos a banco, contra três no primeiro trimestre de 1968. No Rio, seis assaltos a banco em 1968. E quatro até abril de 1969. Só em São Paulo, desde novembro de 1967, o total roubado apenas em bancos e carros que levavam dinheiro já passa de 1 milhão de cruzeiros novos. A soma roubada nos outros Estados vai chegando, também, a essa cifra.

No Rio, 75% dos assaltos em geral ocorrem na Zona Norte, 80% dos furtos de carteiras e bolsas são feitos no Centro e 60% dos furtos em residências ocorrem na Zona Sul. Essa geografia do crime tem feição própria, em cada cidade e se caracteriza especialmente nas áreas de deterioração: zonas residenciais que se afastam e dão lugar ao comércio e à casa de cômodos; zonas comerciais em declínio; e as divisas de zonas residenciais e comerciais. É o caso dos Campos Elíseos e Barra Funda, em São Paulo. E da Lapa, no Rio.

Rubens Liberatori, 43 anos, dezessete de polícia, um dos delegados mais conhecidos e eficientes de São Paulo, atualmente na chefia da Zona Sul, que abrange as delegacias dos jardins ricos, bairros de classe média como Vila Mariana e periféricos como Parelheiros, tem clara noção dessa geografia do crime. “Um telefonema de um bairro rico pode ser uma simples briga de empregadas. O telefonema dirá. Mas é preciso estar atento às franjas da cidade, onde mora gente pobre e honesta que não dispõe de telefone para pedir socorro e cuja humildade esconde dramas com o silêncio. É preciso colocar viaturas nessas áreas. E policiais capazes de ajudar essa gente.” Liberatori não se engana com a polícia: “Vivemos num pais onde as mães dizem aos filhos: toma a sopa ou eu chamo o soldado”. Ele sabe que “polícia é serviço e deve ser bom e acessível”. Costuma cair sobre os bairros em que o número de assaltos aumenta com um rolo compressor: três carros, doze homens, milhares de quilômetros rodados, uma limpeza. Ele vem de uma família de médicos. Dizem que é por isso que ataca o crime como doença. Há vinte anos, ou até há dez, em geral, quando um grupo de policiais cercava o esconderijo de um ou mais bandidos, ao grito de “é a polícia”, a porta se abria e os criminosos se entregavam, mãos ao alto. Um investigador, ferido com um tiro recente na perna, garante que a coisa mudou. “A gente cerca, mas – se grita – eles abrem e mandam bala.”

Essa coragem nova tem calibre grosso. Há dez anos, um revólver 32 na mão de um bandido era uma novidade. Hoje eles não se contentam com menos de 38. E gostam muito de armas 44 e 45, de uso do Exército. De onde sai tanta arma? Roubadas de porta-luvas de automóveis; tomadas a bisonhos guardas-noturnos; furtadas em residências particulares; compradas no comércio ilegal ou – as comuns – até mesmo adquiridas em suaves prestações mensais, numa casa de respeito, por preço inferior a um bom par de sapatos. E as armas exclusivas do Exército e polícias militares, as metralhadoras, por exemplo? As nacionais são roubadas nas corporações. E as estrangeiras vêm pelos caminhos do contrabando.

A coisa chega a tal ponto, que um dos grupos assaltantes usa rajadas de metralhadora para intimidar e se comunicar… Mário Perez Fernandes, 52 anos, diretor do Deic, São Paulo, não acredita em surto de violência: “Tanto a Polícia Civil como a Guarda Civil e a Força Pública têm galerias de heróis. Todos morreram no cumprimento do dever. Violência não é novidade”. Para ele, “a tendência do crime é ir-se aperfeiçoando na medida da polícia”. Se a polícia tem um carro que corre a 120, os bandidos escolhem para a fuga um carro mais possante. Mas há assaltos que dão o que pensar. Como este: São Paulo, outubro, 1968 – Na Rua Nazaré Paulista, em Pinheiros, bairro de médio para rico, um homem veste a farda azul da Guarda Civil, capa de chuva e capacete branco. Parece um policial em serviço. Na esquina próxima, outro homem, este com ar de empregado da Prefeitura, instala e vigia um cavalete que interrompe o trânsito. Sentados, na calçada, mais dois homens. Um Fissore branco da firma Massey-Ferguson entra na Rua Nazaré Paulista, com 80.000 cruzeiros novos, pagamento dos empregados da empresa. O “guarda-civil” apita e ergue os braços. O Fissore para. O “guarda-civil” saca o revólver, o “empregado” da Prefeitura aparece com uma metralhadora, os dois que descansavam na calçada chegam com pistolas. O grupo inocente vira quadrilha, põe os funcionários da Massey-Ferguson em fuga e desaparecem usando o Fissore branco. Nota: para facilitar o sumiço, os assaltantes distribuíram mais alguns cavaletes pelas imediações, dificultando uma possível perseguição.

O USO DA CABEÇA – É evidente que a onda de assaltos a bancos e carros pagadores, quase todos sem solução, sugere que o crime começou a trabalhar com a cabeça. O Secretário Hely Lopes Meireles atribui o massacre à Kombi do Banco Francês e Italiano a um grupo subversivo. Porém, é claro que nem todos esses assaltos partem de fanáticos políticos. E nem o Secretário afirmou isso. O que há, segundo a maioria dos policiais, é uma maré enchente do crime comum aproveitando as águas dos criminosos políticos. E a própria qualidade desses assaltos traz exigências: bons carros (sempre roubados) para a fuga, armas automáticas e longas, pequenos rádios transmissores e receptores, cronometragem e outras filigranas.

No crime leve também há progressos: um batedor de carteiras inventou um aparelho capaz de substituir os dedos com vantagem. Foi preso na estréia, mas, como todo bom inventor, deixou-se emocionar pela “inauguração”. Na polícia acabou provando que o seu invento é eficiente; outro ladrão utilizava um aspirador de pó para sugar arroz, feijão, farinha e açúcar de um armazém. Introduzia o tubo pela vidraça e transferia os produtos com êxito, até ser pilhado pelo proprietário; e é indispensável lembrar os empregados de uma empresa de ônibus de Belo Horizonte que introduziam besouros em caixas de coleta de fichas. Os bichos desciam amarrados por barbante e voltavam, invariavelmente, abraçados a fichas que eram recolocadas em uso para um faturamento suplementar.

Agora, com a simples posse de entorpecentes transformada em crime passível de prisão de três a cinco anos, a polícia ganha força para enfrentar a maconha, as bolinhas, as ampolas de psicotrópicos e a cara cocaína (1 grama a NCr$ 50). E os crimes nesse setor vão pular para as cabeças das estatísticas. Só em São Paulo, no ano passado, foram apreendidos 6 quilos de cocaína (valor de cerca de NCr$ 300.000), 9.000 ampolas de psicotrópicos, mais de 100.000 bolinhas e perto de 100.000 quilos de maconha. E o entorpecente anda junto com o banditismo. Mais da metade dos crimes contra a pessoa cometidos em Nova York foram por pessoas que usavam entorpecentes. Quase 90% dos bandidos, em São Paulo e no Rio, agem estimulados pela maconha.

O CARRO, UMA ARMA – Um detetive carioca assegura que os bandidos, hoje em dia, estão motorizados. No Rio roubam-se, em média, seis carros por dia; em Belo Horizonte, quatro; e, em todo o Estado de São Paulo, sessenta. E o próprio furto de automóveis se transfigura: do puxador que abre o carro e parte com ligação direta em um minuto, chega-se, atualmente, ao bandido com revólver que põe o motorista para correr e sai tranqüilamente com o veículo. A lei, ao não enquadrar o furto de uso – toma ali, dá um passeio, deixa lá – abre um buraco no setor. E os menores? Com catorze anos, ou até menos, já há bandidos perigosos, hábeis motoristas (aprendem manobrando em pontos de estacionamento, lavagem), quase sempre bem armados (gostam de roubar arma de guarda-noturno), matam, roubam e, quando detidos, caem nos institutos de menores de onde quase sempre conseguem fugir. Eles sabem que a idade lhes assegura a impunidade. Existindo ou não, o certo é que o Esquadrão da Morte de São Paulo já completou seu 44º presunto (nome que se dá às suas vítimas). O do Rio, mais antigo, já passou de duzentos. Seus integrantes garantem que com a justiça sumária e drástica diminuíram o número de assaltos. Pode ser verdade para algumas regiões. Mas, paralelamente à marcha batida do Esquadrão, o crime se aprimorou em qualidade. E enquanto os misteriosos relações-públicas dos esquadrões carioca e paulista (apelidados de Rosa Vermelha e Lírio Branco) telefonam para as redações dos jornais com os endereços de novos “presuntos”, quase sempre bandidos do segundo time, os titulares estão matando e roubando no centro das grandes cidades.

Outra constatação: o grande bandido, tipo Luz Vermelha, de São Paulo, ou Mineirinho e Cara-de-Cavalo, do Rio, que sozinhos desafiavam a polícia com a astúcia ou com a pontaria (Mineirínho, certa vez, algemado, simulou um duelo a bala com o detetive Perpétuo: ganhou Mineirinho; Cara-de-Cavalo matou o inspetor Le Cocq, crime que acabou por criar o Esquadrão da Morte), está dando lugar a um novo bandido, que funciona em equipe, capaz de escolher o melhor profissional disponível para urna empreitada em vez de dar o lugar a um parente ou amigo, ou a um cachaceiro qualquer cuja inexperiência ou língua solta ponha tudo a perder.

QUAL É O REMÉDIO? – Entre a polícia de hoje e um filme de James Bond pode estar o remédio para enfrentar o crime organizado. Alarmas ligados diretamente nas delegacias, circuitos de TV, máquinas fotográficas disfarçadas, portas que se fecham automaticamente e até gases imobilizantes podem deter ou revelar quadrilhas que agem em bancos. Um policial mais culto, mais humano e, sobretudo, preparado para a sua profissão terá sempre mais utilidade que um caminhão de soldados primários e inexperientes. Uma sociedade atenta para os seus problemas e disposta a resolvê-los até onde for possível pode atacar um índice de criminalidade com mais vigor que um batalhão inteiro, e com melhores resultados.

Edward Kennedy, um homem que tem pelo menos dois bons motivos para se preocupar com o controle do crime, afirma: “Nenhuma necessidade humana é mais básica do que a segurança pessoal. Nenhuma liberdade é mais instintiva que a liberdade do medo. Se não estamos seguros em nossas casas e nas nossas ruas, se estamos ameaçados – ou por um agente de um Estado policial ou por um único criminoso -, então não somos livres”.

http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_23041969.shtml

O MINISTRO 20 (milhões ) NÃO CONFIA NO BANCO DO BRASIL E NÃO ACONSELHA POUPANÇA EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS…HORRA PALOÇÇADA: INVISTA EM FUNDOS BB ( Banco do Brasil) ; NÃO INVISTA NO BRASIL PELOS FUNDOS ! 4

O que o sr. fez com o dinheiro que sobrou depois que o sr. gastou R$ 7,5 milhões para comprar um apartamento e um escritório em São Paulo?
Desde dezembro de 2010, os recursos financeiros da Projeto passaram a ser administrados por uma instituição especializada ( o nome? ).

Por contrato, é padrão que a gestão dos recursos nesses casos seja feita sem qualquer consulta à empresa ou seus sócios, seguindo unicamente os critérios técnicos escolhidos pela instituição gestora. Ou seja, não interfiro de qualquer modo no destino dos recursos. Esta medida foi tomada para evitar qualquer conflito de interesses e foi informada à Comissão de Ética Pública logo que assumi o ministério.

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Essa resposta foi enredada e redigida  por consultor jurídico ( de merda ).

Ora, se você me perguntar o que eu faço com meu dinheiro, a resposta é rápida e simples:

Tenho uma mixaria no VGBL do BB; outra mixaria na Caderneta de Poupança da CEF.  

Tá na declaração de 2011. Quer ver?   

Mas irei mudar de bancos. Já que o  Palocci não confia nas instituições oficiais: NÃO PRESTAM.

Tem gente roubando nossos rendimentos.

ENTREVISTA ANTONIO PALOCCI ( previamente enredada e redigida por consultor jurídico criminal ) 4

ENTREVISTA ANTONIO PALOCCI

 

 

Não entrei em detalhes com a presidente Dilma

 

PALOCCI FALA SOBRE AS ATIVIDADES DE SUA CONSULTORIA E AFIRMA QUE NÃO REVELOU À PRESIDENTE LISTA DE CLIENTES E FATURAMENTO

 

 

 

SÉRGIO DÁVILA

 

EDITOR-EXECUTIVO

 

VALDO CRUZ

 

DE BRASÍLIA

 

O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, afirmou ontem em entrevista à Folha que não informou à presidente Dilma Rousseff os nomes dos clientes de sua empresa de consultoria, a Projeto, nem a natureza dos serviços que ela prestou.
“Não entrei em detalhes sobre os nomes dos clientes ou sobre os serviços prestados para cada um deles”, disse Palocci, em sua primeira entrevista desde que a Folha revelou seu enriquecimento, há duas semanas.
Principal auxiliar da presidente desde o início do governo, o chefe da Casa Civil disse que não deu essas informações a Dilma nem quando discutiram o assunto em dezembro, antes da posse, nem depois da revelação de seu enriquecimento.
A entrevista foi feita em duas etapas. O ministro primeiro respondeu a um questionário com 20 perguntas. Depois, complementou as respostas respondendo a novas perguntas pessoalmente.
Palocci multiplicou seu patrimônio por 20 nos últimos quatro anos, usando os rendimentos da consultoria para comprar um apartamento de luxo e um escritório em São Paulo, como a Folha revelou em 15 de maio.
O ministro faturou R$ 20 milhões no ano passado, período em que chefiou a campanha de Dilma à Presidência e exerceu o mandato de deputado junto com as atividades da sua consultoria.

 

Folha – O sr. forneceu à presidente a lista dos clientes de sua consultoria antes de assumir o cargo de ministro?
Antonio Palocci –
Quando fui convidado pela presidente Dilma para assumir o cargo de ministro, comuniquei a ela que era sócio de uma consultoria e que teria que tomar providências a respeito. Antecipei que seguiria as normas e as determinações da Comissão de Ética Pública da Presidência. Não entrei em detalhes sobre nomes dos clientes ou serviços prestados para cada um deles.
Antes de minha posse, o objeto social da empresa foi alterado, todos os seus contratos e atividades encerrados e a administração de seus recursos foi repassada a uma instituição financeira.

< O sr. também não informou a presidente sobre o faturamento da empresa?
Não. Não achei que era adequado importunar a presidente com esse tipo de informação, esse tipo de detalhe. O que eu disse a ela claramente era sobre a existência da empresa, o que a empresa fazia, o que eu teria de resolver antes de entrar no governo. Se a empresa continuasse funcionando, haveria conflito de interesses.

E depois que a Folha revelou o faturamento de sua empresa em 2010?
Não falo sobre faturamento. O faturamento foi 100% informado aos órgãos de controle tributário e todos os impostos foram recolhidos. A Receita nunca multou a Projeto. Nem a Prefeitura de São Paulo. A empresa teve certidões de regularidade na Receita durante todo esse período. Isso para mim é que é o importante. Não acho adequado levar essas informações à presidente.

Mas nem depois que foi divulgado?
O que ela me sugeriu, o que me orientou, é que eu desse todas as informações necessárias à Procuradoria da República e explicasse os procedimentos da empresa.

Nem por curiosidade a presidente perguntou quem eram seus clientes e quanto o sr. faturou?
Não.

Por que o sr. não torna pública a lista de clientes, para que o país saiba se há conflitos de interesse na atuação do principal ministro do governo?
No governo da presidente Dilma não há ministros principais, sou um da equipe.
Nunca escondi minhas atividades de consultoria. A empresa [Projeto] sempre esteve registrada em meu nome e de meu sócio na Junta Comercial, com seu objeto social, sede e demais dados disponíveis para consulta de qualquer pessoa. Lembro-me que jornais e revistas chegaram a noticiar algumas das atividades que realizei como consultor.
Tomei cuidados adicionais, como, por exemplo, não prestar serviços para qualquer empresa, entidade ou órgão público e nunca permitir que a Projeto intermediasse ou defendesse interesses privados perante o poder público.
Não é por acaso que até agora ninguém apresentou qualquer fato concreto que possa sugerir algum desvio de conduta meu ou uma irregularidade nas atividades da empresa. Até agora não vi nenhuma acusação concreta, só luta política.
Quanto à lista de clientes, é praxe que as relações comerciais entre empresas privadas sejam regidas pela confidencialidade. Isso ocorre por várias razões, inclusive pela sensibilidade empresarial das informações envolvidas e para proteger as estratégias de negócios dos clientes. Além disso, seria irresponsabilidade da minha parte expor, neste contexto de embate político, um conjunto de empresas renomadas em seus setores.

É sabido que um de seus clientes foi a construtora WTorre, que fez negócios com estatais. Que serviços o sr. prestou e quanto recebeu?
O caso desta empresa é um bom exemplo de como a disputa política se sobrepôs aos fatos. Bastou o seu proprietário admitir publicamente que eu havia feito análises de cenários econômicos a seus diretores para que alguns parlamentares a acusassem de ter sido favorecida pela Receita Federal e ter obtido a restituição de impostos em tempo recorde. No mesmo dia, o Ministério da Fazenda esclareceu que a Receita apenas cumpriu uma ordem judicial, que determinava que ela decidisse sobre um processo que já tramitava havia quase dois anos. Dois anos é agora tempo recorde? E a Receita deveria passar a não cumprir ordens judiciais? Ou seja, a alegação de favorecimento foi rapidamente desqualificada.
Mesmo assim, é inegável que ocorreu uma forte exposição negativa da empresa, por motivação exclusivamente política.
Não duvido que algo semelhante ocorreria com qualquer outro cliente da Projeto que viesse a público.

O sr. sente-se impedido de lidar na Casa Civil com assuntos de interesse da WTorre?
Quanto à minha atuação como ministro, estou submetido a regras específicas para evitar conflito de interesses e à Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Sigo e seguirei todas as recomendações e normas à risca.

Se algum representante da WTorre tiver um problema para resolver na Casa Civil, como o sr. acha que deve ser seu comportamento?
Não vou falar sobre isso.

Sua consultoria participou da venda das ações da Camargo Corrêa no grupo Itaú ao fundo de pensão Petros, manteve negócios com o banqueiro André Esteves e prestou serviços para o banco Safra?
Pelos motivos que já apontei, não vou tratar dos nomes dos clientes, mas repito que dentre eles não estavam empresas, entidades ou órgãos públicos e que a Projeto nunca atuou na defesa ou intermediação de interesses privados perante o poder público. Isso inclui os fundos de pensão das empresas estatais. Eles nunca foram clientes da Projeto e a empresa nunca defendeu qualquer interesse junto a tais fundos.

O senador Eduardo Suplicy disse que o sr. participou de uma operação de fusão de duas empresas em que sua consultoria teria faturado R$ 1 milhão. Que negócio foi esse? Sua consultoria trabalhou para viabilizar a operação no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)?
O senador negou publicamente que tenha afirmado isso. Na conversa que tive com os senadores do PT expliquei, como fiz ao procurador-geral da República e faço agora, o funcionamento da empresa e dos contratos. Naquela oportunidade falei sempre em tese e não sobre um ou outro episódio concreto. Como já disse, a Projeto nunca atuou junto a qualquer outro órgão público na defesa de seus clientes.

Mas o sr. trabalhou em operações de fusão de empresas?
Trabalhava em projetos de novos empreendimentos. Uma vez ou outra, esses novos empreendimentos poderiam ser a aquisição de empresas.

Operações desse tipo dependem da aprovação de órgãos federais como o Cade.
Essa parte nunca fiz. A Projeto nunca atuou junto ao Banco Central, ao Cade, ao Ministério da Fazenda, para resolver problemas das empresas. Meu papel era anterior. Era analisar cenários para as empresas, propor empreendimentos. Todo empreendimento que você vai fazer, por exemplo, uma fábrica nova, você precisa pedir autorização para o Ibama. A Projeto não atuava no Ibama, mas atuava na proposta de construção desse empreendimento.

Algum cliente propôs que o sr. resolvesse um problema no Cade?
Não. Sempre que eu fazia uma contratação com empresas, deixava claro o que podia fazer e o que não podia fazer, o que era legal, o que eu não poderia prestar. Na área tributária, nunca fiz serviço para empresas. A Projeto nunca atuou com empresa pública, só com empresa privada. Nem prestando serviço para empresa privada em órgão público.

Quantos contratos a Projeto assinou, quanto faturou e quanto lucrou desde o início de suas atividades?
O faturamento da empresa, mês a mês, em todos os seus detalhes, foi devidamente informado aos órgãos fiscais competentes, junto com o recolhimento de todos os tributos devidos.

Como ministro, o sr. lidou com temas de interesse de empresas que contrataram a Projeto, ou se declarou impedido de atuar nesses casos?
É importante que fique claro que antes de assumir a Casa Civil todos os contratos de consultoria da Projeto foram encerrados. Hoje, a empresa não tem mais clientes, nem pode exercer qualquer atividade dessa natureza.

Por que a Projeto recebeu mais dinheiro entre a eleição e a posse de Dilma, e por que continuou recebendo pagamentos após o anúncio de sua escolha como ministro?
Todos os valores recebidos pela Projeto naquele período se referem a serviços efetivamente prestados até 2010. Quando fui convidado a assumir o ministério, a Projeto tinha vários contratos em andamento. Foram tomadas providências necessárias para encerrá-los, mas isso não acontece da noite para o dia. Os contratos foram finalizados, e o objeto da empresa modificado antes da minha posse, evitando qualquer conflito.

O que o sr. fez com o dinheiro que sobrou depois que o sr. gastou R$ 7,5 milhões para comprar um apartamento e um escritório em São Paulo?
Desde dezembro de 2010, os recursos financeiros da Projeto passaram a ser administrados por uma instituição especializada. Por contrato, é padrão que a gestão dos recursos nesses casos seja feita sem qualquer consulta à empresa ou seus sócios, seguindo unicamente os critérios técnicos escolhidos pela instituição gestora. Ou seja, não interfiro de qualquer modo no destino dos recursos. Esta medida foi tomada para evitar qualquer conflito de interesses e foi informada à Comissão de Ética Pública logo que assumi o ministério.

O sr. aplicou todo o seu dinheiro no país ou remeteu uma parte para o exterior?
Todos os recursos foram aplicados no país. A Projeto não tem qualquer conta ou aplicação fora do país. Como pessoa física também não tenho recursos no exterior.

A Projeto justificou os pagamentos recebidos no fim de 2010 apontando o fim de suas atividades. Não havia multas e outras penalidades previstas para o encerramento dos contratos?
Os contratos previam a hipótese de rescisão a qualquer tempo e os termos de seu encerramento foram ajustados com os clientes. A empresa só recebeu pelos serviços efetivamente prestados até 2010.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0406201111.htm

O MINISTRO PALOÇÇADA É UM IDIOTA, ASSESSORADO POR IDIOTAS: NÃO PRESTA NEM SEQUER PARA VERIFICAR A REGULARIDADE DA PRÓPRIA CASA…SÓ IDIOTAS CONTRATARIAM PALOÇÇADA COMO CONSULTOR ( esse cara é médico mesmo?)…ESPERAMOS QUE A PRESIDENTA TAMBÉM NÃO SEJA IDIOTA: DEMITA JÁ!…O BRASIL QUER CHEFES DE ESTADO; NÃO DE QUADRILHAS 6

04/06/2011 – 12h23

Em nota, Palocci responsabiliza imobiliária por apartamento alugado “de laranja”

Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em Brasília 

Em resposta à reportagem da revista “Veja”, a ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, respondeu neste sábado (4) por meio de nota oficial que a responsabilidade pelo apartamento que ele morava com a família em São Paulo é da imobiliária Plaza Brasil que contratou em 2007.

De acordo com a nota, o contrato foi firmado em “bases regulares de mercado” entre o ministro e a administradora de imóveis e os pagamentos dos aluguéis pelo ministro eram feitos “regularmente através de depósitos bancários”, dos quais o próprio Palocci teria como comprovar mediante apresentação de comprovantes.

“O ministro e sua família nunca tiveram contato com os proprietários, tendo sempre tratado as questões relativas ao imóvel com a imobiliária responsável indicada pelos proprietários”, justifica a nota oficial enviada pela Casa Civil.  

Segundo reportagem da revista “Veja” de hoje, Palocci vive há quatro anos em apartamento de 640 metros quadrados, cujo dono é uma “empresa de fachada que está em nome de um laranja de 23 anos, que mora em um casebre de fundos na periferia de Mauá, no ABC Paulista e ganha R$ 700 por mês e teve o celular bloqueado por falta de pagamento”.

A denúncia acontece um dia depois de o ministro quebrar o silêncio de 18 dias, vir a público e tentar explicar como conseguiu aumentar seu patrimônio em 20 vezes em quatro anos por meio de trabalhos de consultoria a empresas, enquanto cumpria o mandato de deputado federal.

O papel de articulador de Palocci vem perdendo força e o próprio partido, o PT, vem trabalhando para descolar da imagem da legenda e do governo qualquer possível irregularidade cometida por Palocci, o que o deixa ainda mais vulnerável para manter-se no cargo.

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É tão idiota que tenta nos fazer de  idiotas
Será que chamar  um idiota de idiota é crime?  Não, gente!

Idiota apenas significa: PESSOA  POUCO INTELIGENTE.

Pouco inteligente “but” muito espertalhão , por experiência, em sua área de consultoria.