Juízes ativistas cobram responsabilização civil, administrativa e criminal de Alvim
Associação Juízes para a Democracia alega, em nota, que Bolsonaro foi ‘contraditório’ ao demitir secretário nacional de Cultura ‘já que seu governo flerta continuamente com políticas totalitárias’
Luiz Vassallo, Pedro Prata e Fausto Macedo
17 de janeiro de 2020 | 17h06

Roberto Alvim deixou o cargo nesta sexta-feira Foto: Gabriela Bilo/Estadão
A Associação Juízes Para a Democracia cobrou, nesta sexta-feira, 17, a responsabilização civil, administrativa e criminal, do ex-secretário Nacional de Cultura Roberto Alvim. Segundo a entidade, que reúne magistrados ativistas, o presidente Jair Bolsonaro foi ‘contraditório’ ao demitir Alvim já que seu governo ‘flerta continuamente com políticas totalitárias’.
Em vídeo em que anuncia o Prêmio Nacional das Artes, Alvim, citou textualmente trechos de um discurso do ideólogo nazista Joseph Goebbels.
Em vídeo em que anuncia o Prêmio Nacional das Artes, Alvim, citou textualmente trechos de um discurso do ideólogo nazista Joseph Goebbels. No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a demissão do secretário nacional de Cultura e declarou ‘repúdio às ideologias totalitárias e genocidas, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas‘.
“O pronunciamento oficial de um secretário de Estado, reproduzindo, em forma e conteúdo, a política de propaganda de um regime totalitário, mundialmente repudiado pelos prejuízos causados à humanidade, é inaceitável”, reage a AJD.
Segundo a entidade, presidida pela juíza Valdete Souto Severo, afirma que a ‘ação da Presidência da República, demitindo o referido secretário, constitui, no máximo, um sinal contraditório de um governo, cujas ações flertam continuamente com políticas totalitárias como o extermínio de populações periféricas e indígenas; intolerância com a população LGBT; censura do pensamento de oposição e destruição do ambiente’.
“A AJD repudia o pronunciamento feito pelo Secretário de Cultura e bem assim a política que vem sendo feita pelo atual governo. Além disso, exige que as instituições responsáveis pela garantia da democracia promovam a responsabilização civil, administrativa e criminal de Roberto Alvim.”

Joseph Goebbels foi um dos principais nomes a difundir os ideais do Nazismo pela Alemanha, trabalhando como braço direito de Adolf Hitler Foto: Atelier Bieber / Nather / Bildarchiv Preußischer Kulturbesitz
Muito bem.
A comunidade diretamente afetada cobrou a expulsão do ministro, que veiculou ideias degendidas pelo governo.
Pois bem!
A mesma comunidade vai aceitar a manutenção do chefe da SECOM? A perseguição feita por ele a tantos outros membros da sociedade € tolerável? Ou só perseguidor nazista é proibido?!
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A Associação Juízes para a Democracia – que congrega número ínfimo de juízes e, portanto, não representa nem fala pelos magistrados deste país – deveria, isto sim, se insurgir com a mesma veemência contra ministros do STF que causam muito mais estragos à população do que os estragos causados pelo secretário demitido, com sua desastrada fala.
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Falemos de posturas sérias….
https://www.oantagonista.com/brasil/o-resultado-sera-um-numero-maior-de-absolvicoes/
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AQUILO FOI UM TELEPRONTO, ARMADO POR INFILTRADOS COMUNISTAS.
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AQUILO FOI UM TELEPRONTO , ESCRITO POR INFILTRADO.
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