A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo divulgou nesta segunda-feira que o novo delegado-geral de Polícia de São Paulo é Maurício José Lemos Freire, 55 anos. Freire está nos quadros da SSP há 30 anos.
Mário Jordão Toledo Leme, atual delegado-geral, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira. Ele ocupava a função há pouco mais de oito meses.
O novo chefe da Polícia Civil ocupava o cargo de diretor do departamento de identificação e registros diversos (Dird) da Polícia Civil. Ao longo da carreira de Delegado de Polícia, Maurício Lemos trabalhou como Operacional na Grande São Paulo e capital, no GER, Grupo Especial de Resgate (do qual é um dos fundadores), SOE, Setor de Operações Especiais e na Dise, Divisão de Investigações sobre Entorpecentes, ambos do Denarc. Foi também Delegado Adjunto no SAT, Serviço Aerotático, Divisionário e Diretor da Academia de Polícia, onde dá aulas de Armamento e Tiro, desde 1987.
Especializações na área de atuação policial são marcas no currículo do Diretor. Fluente em inglês, francês e espanhol, ele foi aluno de norte-americanos, canadenses, alemães, franceses, húngaros e argentinos em diversos cursos sobre segurança.
Único brasileiro credenciado, desde 1991, como instrutor da SWAT, Departamento de Polícia de Miami, o Dr. Maurício concluiu, em 2003, Mestrado em Turismo, no Centro Universitário Ibero-Americano, com o tema: “A Eficácia das Atividades Lúdicas no Preparo de um Grupo de Operações Especiais no Gerenciamento de Crises”. Ele explica que a preparação desses grupos é dispendiosa, de longa duração e que na maioria das vezes, menos de 5% dos inscritos conseguem se formar. “Esse trabalho, então, teve a função de desenvolver uma técnica nova para que, com a mesma qualidade final, se aproveitasse mais gente”, disse.
Segundo Maurício Lemos, atividades lúdicas melhoram a qualidade de interação entre os policiais que participam desses treinamentos – desenvolvendo espírito de equipe e qualidades de liderança, eles têm aumentadas as chances de concluir o curso.
Apaixonado também por esportes, Dr. Maurício é Juiz Internacional de Tiro ao Alvo em cinco modalidades Olímpicas e em 32 anos dessa prática, já conquistou 500 medalhas em competições. “A primeira medalha de tiro de combate internacional da história do Brasil é minha”, diz, com orgulho, referindo-se à conquista do 3º lugar no Campeonato Internacional de Tiro ‘Benito Juarez’, em 1984, na Cidade do México.
Arquivo diário: 10/09/2007
SERIA MAIOR RIDÍCULO NÃO FOSSE A INTERVENÇÃO DO CHEFE DA POLÍCIA
Segundo o governador, há um regulamento interno da Academia que não permitirá que De Rissio assuma a cadeira de professor. O delegado é réu em processos nas Justiças Federal e Estadual. “O ato será desfeito”, disse o governador, acrescentando que o regulamento da Academia de Polícia contempla este tipo de situação. “É como numa sala de aulas. O primeiro aluno pode ser um problemático”, comparou Serra.
Quanto ao delegado Antônio dos Santos, acusado de receber R$ 50 mil em propinas para livrar da prisão em flagrante três acusadas de tráfico de drogas, o governador afirmou que ele já foi afastado, teve seu distintivo recolhido e está sendo investigado pela Secretaria de Segurança Pública. “Qualquer denúncia que tiver fundamento será investigada”, disse o governador. A denúncia contra Santos foi apresentada ontem pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, do Ministério Público Estadual à 8ª Vara Criminal de São Paulo. A propina foi pedida por Santos, que teria trocado a sua escala de plantão para fazer o acordo com a quadrilha.
fonte: Francisco Carlos de Assis
RIDÍCULO IV
Em tais casos, objetivamente, não se pode falar em órgão corregedor isento e independente.
E aos órgãos correcionais caberá a adoção das eventuais providências na esfera criminal e administrativa, enquanto que o Delegado que formular a representação figurará como eventual testemunha ou denunciante.
Entenda-se figurará como “desleal”, “traidor” e “cagüeta”, conforme a cultura brasileira rotula quem comunica crimes e irregularidades.
E dependendo do direcionamento da apuração poderá acabar como réu em processos criminal e administrativo por denunciação caluniosa, insubordinação grave, deslealdade, procedimento irregular de natureza grave, etc.
Se a representação for em desfavor de superior hierárquico, verdadeiramente, será perseguido pessoal e funcionalmente.
Especialmente quando o teor da representação versar sobre crimes cometidos por um Delegado Seccional ou Diretor de Departamento.
Por outro aspecto o Corregedor-Geral, desde a criação da Delegacia-geral adjunta, passou a figurar como qualquer diretor de departamento.
Deixou de ser a segunda autoridade na hierarquia da Polícia Civil; substituto natural do Delegado-geral.
O referido cargo acabou, salvo melhor entendimento, enfraquecido.
Enfraquecendo-se, indiretamente, todos os Delegados de Polícia das classes iniciais e intermediárias.
A cúpula policial possui instrumentos disciplinares em relação aos subordinados.
RIDÍCULO É ISSO III
DELEGADO E INVESTIGADORES DENUNCIADOS POR CORRUPÇÃO
Os acusados são o delegado Álvaro Endo e os investigadores Juliano Yoshifico Morine, Venício Tinoco Sardinha, Rogério de Souza, Edson Soares Filho.
RIDÍCULO É ISSO II
Antonio dos Santos é acusado de receber propina para liberar três traficantes há um ano.Ele ficará afastado até o fim da investigação.
O delegado Antonio dos Santos, do 97º Distrito Policial, no bairro de Americanópolis, Zona Sul de São Paulo, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo por corrupção. Há mais de um ano, ele teria liberado três pessoas que tinham sido presas em flagrante com 100 kg de maconha depois de receber propina.
Em uma investigação do setor de inteligência da Polícia Militar na época, um casal saindo de uma residência foi detido com a droga. Na casa, os policiais encontraram também cocaína e prenderam duas mulheres que foram levadas para a delegacia. Mas apenas um dos quatro presos continuou na cadeia. O delegado liberou as mulheres no mesmo dia. A história passaria despercebida, se não fossem conversas entre traficantes que estavam sendo gravadas, com ordem judicial. O diálogo principal é entre o dono da droga, ainda não identificado, e o vendedor, que fugiu da casa, quando a polícia chegou. O dono da droga diz que a liberação das mulheres teve um preço: R$ 50 mil.
Confira a conversa: Dono da droga: Cinquentão, hein, para soltar as meninas lá, mas tá resolvido, falou?
Em seguida, ele explica a negociação:
Dono da droga: Foi com o civil, mano, não foi com militar, foi com o delegado, mano. Vendedor: É, meu?! Dono da droga: Não foi com os militar (sic), não, ô! Vendedor: Os caras saíram fora . Dono da droga: Saíram fora. Aí jogaram na mão da civil, a civil pá. Vendedor: Já trocaram a maior idéia. Dono da droga: Já, mas também cinquentão, mano, não vai trocar?
Segundo funcionária da delegacia onde o delegado trabalha atualmente, Antonio dos Santos está de licença médica no momento. O delegado também não foi localizado em sua residência e não respondeu os telefonemas da reportagem do SPTV. A Corregedoria, que também apura o caso, ouviu do delegado a seguinte explicação: “O delegado alega que deixou de autuar em flagrante as mulheres por convencimento pessoal de que houve única e exclusiva participação do rapaz no caso. Esse é o argumento dele”, disse o corregedor da Polícia Civil, Francisco Campos. Segundo a Corregedoria, o delegado Antonio dos Santos vai ficar afastado da delegacia até o fim da investigação.
RIDÍCULO É ISSO!
ANDRÉ CARAMANTEda Folha de S.Paulo
Acusado de ter cometido uma série de crimes, dentre os quais falsidade ideológica, uso de documentos falsos, descaminho, contrabando e corrupção ativa, o delegado André Luiz Martins Di Rissio Barbosa foi aprovado em um concurso para ser professor da Academia da Polícia Civil de São Paulo. Ele vai lecionar a disciplina inquérito policial.
A nomeação do policial, atualmente afastado, foi publicada pelo “Diário Oficial” do Estado de ontem, no setor reservado às ações da Secretaria da Segurança Pública. Di Rissio é processado pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual.
Procurado, o secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, não falou sobre a aprovação. O delegado-geral da Polícia Civil, Mário Jordão Toledo Leme, por sua assessoria, afirmou que o diretor da academia da polícia, Marco Antonio Desgualdo, terá de homologar a aprovação.
Di Rissio não foi encontrado ontem pela reportagem. Em ocasiões anteriores, o delegado e seus advogados negaram as acusações feitas contra ele. Em uma carta encaminhada no dia 11 de julho de 2006 ao site da Associação dos Delegados do Estado de São Paulo, o delegado afirmou: “Como é do conhecimento de todos, vi-me envolvido e denunciado por práticas jamais adotadas, que repugno e repulso com veemência”.
Segundo a informação do governo de São Paulo, ele foi aprovado com média 99 (de 100) e foi o primeiro dos cinco aprovados para ensinar aos futuros policiais como deve ser uma investigação dentro da lei.