A PM afina para subversivos terroristas e aceita desacato de um suposto oficial do Exército ( oficial de merda ) 14

Caminhoneiros desafiam Doria e Covas e fecham duas faixas da Paulista

Felipe Pereira

Do UOL, em São Paulo

11/05/2020 15h37Atualizada em 11/05/2020 18h49

Dezenas de caminhoneiros estacionaram seus veículos na avenida Paulista na tarde de hoje fechando duas faixas da via mais conhecida da cidade. Eles reclamam da quarentena implementada pelo governo do estado e pela prefeitura de São Paulo, pedem isolamento vertical e apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A fila de caminhões chegou a ter três quadras de extensão e, antes, houve carreata de vans. O protesto incluía um caixão com as imagens do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e do governador do estado, João Doria (PSDB). Havia vários adesivos com a mensagem “fora Doria”, principal alvo da manifestação.

Durante entrevista coletiva, o governador disse que não é contra manifestações, mas declarou que não aceita o fechamento de vias. Em protesto dez dias atrás, o prefeito de São Paulo afirmou que iria multar manifestantes que buzinassem nas imediações de hospitais.

Negociação com a PM

Na chegada dos manifestantes à avenida Paulista, a PM (Polícia Militar) negociou para que os manifestantes deixassem o local às 15h30, quando seriam escoltados até deixar a cidade.

Nesse horário, o motorista de um caminhão vermelho com um adesivo escrito “vírus chinês” no para-brisas entrou em seu veículo. Um colega, contudo, anunciou que não sairia do local porque respeitar o prazo da PM seria acatar as ordens de João Doria.

Dois companheiros concordaram e, na mesma hora, o trio correu para a frente do caminhão vermelho, então o primeiro da fila, onde os caminhoneiros se reuniram. Eles convenceram cerca de 20 pessoas a sentarem-se no asfalto, impedindo a dispersão da manifestação.

Os policiais militares acompanharam da calçada. Um capitão comentou que os manifestantes estavam quebrando um acordo e, visto que nenhum motor foi ligado até às 15h45, atravessou a rua. Antes, havia dito que autuaria os caminhoneiros e usaria os meios necessários para a dispersão caso o protesto não acabasse.

Diante do caminhão vermelho, conversou com um dos homens, que disse que não arredaria pé. Escutou uma resposta atravessada do capitão da PM e devolveu no mesmo tom. Diante do apoio dos demais manifestantes, criou-se um impasse.

Sentindo que tinha respaldo, o homem vociferou que era oficial do Exército e exigia respeito de um oficial da PM. Em seguida, virou as costas e agiu como se o policial não existisse.

Outro oficial da PM entrou com discurso de parcimônia e foi acompanhado pelo motorista do caminhão vermelho. Com atraso de meia hora, o protesto se encerrava com o homem reclamando da “polícia de João Doria”.

Felipe Pereira/UOL
Imagem: Felipe Pereira/UOL

Everton Antunes, Jobelzinho, 38 anos, explicou que os caminhoneiros passam dificuldades e as medidas afetam a vida de pais de família.

“A gente precisa trabalhar. Não somos contra fechar comércio, mas precisamos ter liberdade. A gente quer quarentena naquele esquema vertical. A gente cansou, estamos de saco cheio. A gente queria o impeachment do governador”, afirmou.

Junto a eles, existem vários carros com placa final par, o que é proibido pelo rodízio ampliada que começou hoje.

Governo lamenta protesto diante de mortes pela covid-19

Em nota, a Secretaria de Logística e Transportes do governo do estado informou que “não há restrições por parte do governo de São Paulo ao trabalho dos caminhoneiros”.

“Contudo, a Secretaria lamenta que a manifestação seja contra o isolamento social em um momento em que o novo coronavírus já matou 3.743 pessoas no estado. A manutenção da quarentena é essencial para que o sistema de saúde comporte a demanda de pacientes e não aconteçam ainda mais óbitos”, diz o texto.

Felipe Pereira/UOL
Imagem: Felipe Pereira/UOL

Leia a íntegra:

A Secretaria de Logística e Transportes informa que não há restrições por parte do Governo de São Paulo ao trabalho dos caminhoneiros, pelo contrário, foi criada uma força-tarefa, no início da pandemia, para ajudar a categoria a manter os serviços pelas rodovias paulistas.

O diálogo tem sido permanente e diversas medidas já foram anunciadas em respeito aos caminhoneiros, que exercem um trabalho fundamental ao país. Contudo, a Secretaria lamenta que a manifestação seja contra o isolamento social em um momento em que o novo coronavírus já matou 3.743 pessoas no estado. A manutenção da quarentena é essencial para que o sistema de saúde comporte a demanda de pacientes e não aconteçam ainda mais óbitos.

Medidas anunciadas:

  • Criação de Canal de Denúncias 24h para que caminhoneiros denunciem fechamentos de serviços essenciais e bloqueios em rodovias. 0800 055 5510 ou e-mail – abastecimentoseguro@sp.gov.br;
  • Vacinação contra a gripe, iniciada dia 07, para caminhoneiros nas rodovias estaduais;
  • Distribuição de mais de 140 mil kits de alimentação para caminhoneiros nas rodovias;
  • Entrega de 25.850 adesivos eletrônicos para o pagamento automático de pedágios a caminhoneiros. Medida elimina o contato físico e o risco de contaminação pelo novo Coronavírus. A isenção das mensalidades traz ainda agilidade no serviço e economia ao caminhoneiro;
  • Suspensão das pesagens nas rodovias para agilizar as entregas e evitar o risco de contágio;
  • Liberação de espaços nos postos de pesagem das rodovias para apoio e descanso de caminhoneiros;
  • Liberação do acesso de caminhões aos domingos à tarde na chegada pelas rodovias a São Paulo. Antes esse acesso era proibido;
  • Criação do site www.abastecimentoseguro.sp.gov.br, que traz uma série de informações essenciais para orientar os caminhoneiros: pontos de distribuição dos kits de alimentação, informações sobre a situação dos postos de abastecimento e locais com restrição de circulação.

A reportagem procurou a prefeitura de São Paulo. O posicionamento será incluído nesta reportagem


Lula roubou um bilhão…

Bolsonaro – com a sua milícia – quer roubar o País inteiro para si! 

 

  1. Se fossem professores, policiais civis e trabalhadores filiados a CUT, MST que fizessem manifestação na Paulista teriam sido recebidos com cacetadas e bombas de gás lacrimogêneo pela PM. O Dória que não abra o olho com eles, tem muito policial militar e civil conivente com o Mito dos burros e suas idéias de ódio. Fora Fascistas!

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  2. A PM SEMPRE TEVE IDEOLOGIA, JÁ ATĖ ABRIRAM GUERRA EM 32 CONTRA A FEDERAÇÃO POR CAUSA DA POPULAÇĄ PAULISTANA, ELA Ė POPULISTA JAMAIS VÃO IR CONTRA ELES.

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  3. Então, por que nessas horas não se pergunta “ok, capitão, posso ver sua funcional? A que batalhão o sr. pertence?”. Se ratear, mete logo a usurpação nos termos do art. 172 do Código Penal Militar. Porque ser valente com professor e estudante é muito fácil.

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  4. Bando de BOSTA…………….bater em professor, bater em estudante , bater em assalariado …fazer treinando com os veículos anti-distúrbios no Largo de Pinheiros sem justificativa…………causar lesões corporais graves em pessoas que de uma forma ou outra venham manisfestar sem justificativa operacional..ao bem prazer de testar equipamento, confrontar policiais civis em manifestação em prol de melhores condições de sobrevivência e de trabalho…….não precisamos de GENERAIS….o momento em questão reflete a uma reforma politica , reforma institucional, reforma social………….comentários pífios em alegação ao comunismo, ao socialismo, a democracia…….qual era provimento de um General do Exercito antes da aprovação da reforma da Previdência, e seja comparado com aos atuais vencimentos e incorporações…………….General se seu filho come picanha………o meu filho também quer comer picanha………….È bom expor a fraqueza de muitos a realidade não é muito confortante, facil de ter comando enquanto o peru é servido………..rebela-se a mortadela servida, o servidor sofre e o povo agoniza…………….VERGONHA.

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  5. Mas sabem os caminhoneiros que o desejo do Bozo é encher o país de ferrovia.
    No dia que o Brasil for uma teia de rodovias…

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    • Ops!
      Mal sabem os caminhoneiros que o desejo do Bozo é encher o país de ferrovia.
      No dia em que o Brasil for uma teia de FERROVIAS… De leste a oeste, de norte a sul… Tudo ferrovias…

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  6. BANDO DE BOSTA……………causando transtorno e parando o transito na Av. Paulista principal acesso aos principais hospitais da região…….na Av Rebouças esses vagabundos fizeram um BUZINAÇO próximos dos hospitais……….é uma vergonha……vergonha……vergonha BOLSOLIXO……isso é uma vergonha…………não vamos nós acovardar….não seremos cúmplices
    dessa imposição publicitária………..desse MARKETING MILITARIZADO…

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  7. Doria mostra vídeo de médicos que morreram e pede a paulistas que fiquem em casa
    Estado é foco de covid-19 no Brasil

    Mais de 4 mil mortos pela doença

    E 51 mil infectados; assista ao vídeo

    Reprodução/YoTube @governosp – 13.mai.2020
    PODER360
    13.maio.2020 (quarta-feira) – 23h44
    atualizado: 14.maio.2020 (quinta-feira) – 0h07

    O governador João Doria (PSDB-SP) compartilhou 1 vídeo nesta 4ª feira (13.mai.2020) com profissionais de saúde que morreram de covid-19 enquanto combatiam a pandemia. Doria afirmou que “ficar em casa é um ato de respeito a vida e ao trabalho destes profissionais que se arriscam pelo próximo”.

    A campanha é uma forma de reforçar o pedido à população que respeite o isolamento social, que permanece abaixo do considerado ideal (70%).

    Assista ao vídeo (1min19s):

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    São Paulo tem o maior número de infectados pelo novo coronavírus. São 51.097, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde.

    O Estado também registra a maior quantidade de óbitos pela doença: 4.118.

    São Paulo está em quarentena até o final de maio. Estudo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado indica que a adoção de lockdown obrigatório será inevitável caso o nível de isolamento social não suba significativamente nas próximas semanas.

    O chamado lockdown é a forma mais restrita de isolamento social. Só é permitida a saída para comprar viveres e por motivos médicos.

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  8. Um policial militar de Guarujá foi vítima de complicações causadas pelo coronavírus nesta quinta-feira (14). O cabo Ricardo Valentim da Silva, de 47 anos, atuava no 21° Batalhão da Polícia Militar e se posicionava nas redes sociais contra o isolamento social e medidas de prevenção à pandemia de Covid-19 impostas pelo governo e Organização Mundial da Saúde (OMS).

    O cabo da PM faleceu após ter sido internado no Hospital Santo Expedito, em Santos, e foi confirmado que ele estava com coronavírus dias depois da entrada na unidade de saúde. A família e amigos de Guarujá lamentaram a morte do policial, que deixou esposa e um filho.

    Contra o isolamento

    Ricardo tinha opiniões fortes contra o regime de isolamento, e criticava a decisão do infectologista David Uip de não revelar os medicamentos usados em sua recuperação ao ter contraído Covid-19 em abril.

    Em outra publicação, ele escreveu: “Fica em casa que a Sabesp e a CPFL vem te lembrar com servidores da empresa cortando os mesmos”. O PM chamou as medidas de isolamento social de ‘jogo político’ em mais de uma publicação.

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  9. O fato é que: de quando em quando está entrando mais gente da caserna no governo e Isso é preocupante e temeroso que o respeitável público está submisso a imprensa também maquiavélica que se esforça em dar notícias trágicas desta pandemia. Quero crer que não seja tarde para que o governo ponha ordem na casa colocando os milicos nos quartéis e o médico no ministério da saúde e não um gambe.

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