Jornalista é executado no interior paulista
SÃO PAULO –
SÃO PAULO –
O jornalista e ex-vereador de São Vicente, no litoral sul de São Paulo, Ricardo Gonçalves Rocha, de 72 anos, foi morto com três tiros à queima-roupa – dois no tórax e um no pescoço – na manhã de ontem(30 de março de 2005), a poucos metros de sua casa, na Praia do Gonzaguinha. Rochinha, como é conhecido, dirigia seu carro quando foi alvejado por um motoqueiro. O jornalista passava por aquela rua todos os dias, no mesmo horário, a caminho do Jornal Vicentino, onde era diretor-presidente.
Segundo o delegado Niêmer Nunes Júnior, a vítima foi executada. “Foi um homicídio. A tese de latrocínio está descartada, já que todos os pertences dele, como relógio e carteira foram encontrados dentro do veículo”, explicou o delegado. “Por ser uma figura polêmica na cidade, nem todos gostavam dele. Temos de apurar com calma para descobrir quem o matou e com que motivação.”
Nunes Júnior disse que seria precipitado afirmar que o crime teve motivação política. “Mas é certo que quem o matou estava determinado a fazê-lo.” Rochinha teve dois mandatos de vereador em São Vicente, entre as décadas de 50 e 60. Seu filho, Roberto Rocha, cumpre seu sexto mandato como vereador e é o atual líder do prefeito Tércio Garcia na Câmara.
Em outubro de 2003, Rochinha foi preso por tentativa de homicídio. Ele feriu com um canivete Domingos Raimundo da Paz, o Mingão, durante a inauguração da sede do PMDB em Santos. Mingão é dono do jornal Clarim, que também é distribuído em São Vicente.
Antes do fato, os donos dos dois jornais rivais utilizavam, um contra o outro, as edições com propósito provocador. Rochinha ficou preso por pouco tempo. Após ter uma crise de hipertensão na cela, teve de ser hospitalizado.
Segundo o delegado Niêmer Nunes Júnior, a vítima foi executada. “Foi um homicídio. A tese de latrocínio está descartada, já que todos os pertences dele, como relógio e carteira foram encontrados dentro do veículo”, explicou o delegado. “Por ser uma figura polêmica na cidade, nem todos gostavam dele. Temos de apurar com calma para descobrir quem o matou e com que motivação.”
Nunes Júnior disse que seria precipitado afirmar que o crime teve motivação política. “Mas é certo que quem o matou estava determinado a fazê-lo.” Rochinha teve dois mandatos de vereador em São Vicente, entre as décadas de 50 e 60. Seu filho, Roberto Rocha, cumpre seu sexto mandato como vereador e é o atual líder do prefeito Tércio Garcia na Câmara.
Em outubro de 2003, Rochinha foi preso por tentativa de homicídio. Ele feriu com um canivete Domingos Raimundo da Paz, o Mingão, durante a inauguração da sede do PMDB em Santos. Mingão é dono do jornal Clarim, que também é distribuído em São Vicente.
Antes do fato, os donos dos dois jornais rivais utilizavam, um contra o outro, as edições com propósito provocador. Rochinha ficou preso por pouco tempo. Após ter uma crise de hipertensão na cela, teve de ser hospitalizado.
Apenas para lembrar faz três anos e meio o brutal homicídio. A ilustre autoridade que iniciou as investigações – hoje na DIG de Santos – deveria demonstrar o seu talento e competência esclarecendo os motivos e a autoria do crime. O problema será o Delegado vir descobrir que a execução se deu a mando de um dos seus “irmãos ou padrinhos”, pois no caso em questão tudo e todos são suspeitos. E desde o início seria um crime para ser investigado pela DIG ou até pelo DHPP, mas o também falecido Seccional de Santos – suposto suicídio três meses depois – parece que primeiro “esperaria a poeira baixar”; e só depois avocaria e remeteria as investigações para o mais longe possível do palco dos acontecimentos. Assim, a tentativa de homicídio do Prefeito Clermont Castor de Cubatão e o homicídio do Jornalista Ricardo G. Rocha foram para o rol dos insolúveis.
Quaisquer informes, especialmente em relação ao Senhor Rochinha, garanto total sigilo da fonte.
E SEGUE UMA PISTA:
“Dr. Guerra…. O Sr. Wilson, conhecido por “gordo” e também por “rocambole” no meio policial, também mantém uma milícia armada em escolta de dinheiro na Viação Piracicabana composta por policias de Praia Grande. Quando da reforma das viaturas do GOE, consta que foi êle quem pagou, e nessa época, circulou entre seus “funcionários” lá pela Praia Grande, que êle conseguiu aumentar em 50% a grana arrecadada para o Deinter. O conhecí quando trabalhei em um D.P. de Santos; êle deixa bem claro…. -Sou afiliado do Michel Temer, Presidente Nacional do PMDB.Quanto à Viação, consta que êle recebe por hora trabalhada de cada policial uma quantia exorbitante, pagando apenas R$ 7,00; êle tira o dele e o resto vai para o caixa do PMDB da região. Ocorre que êle tb é o responsável por alimentar o caixa do diretório do PMDB na Baixada Santista, onde diretores do Grupo Áurea, são políticos já eleitos e estão Brasília. A coisa é realmente enorme. Cada região deste país tem um “Gordo” para alimentar a sede de poder desses caras.Um abraço.Por favor não tenho forças para suportar uma retaliação por conta dessas informações. Mantenha-me em sigilo”.
“Dr. Guerra…. O Sr. Wilson, conhecido por “gordo” e também por “rocambole” no meio policial, também mantém uma milícia armada em escolta de dinheiro na Viação Piracicabana composta por policias de Praia Grande. Quando da reforma das viaturas do GOE, consta que foi êle quem pagou, e nessa época, circulou entre seus “funcionários” lá pela Praia Grande, que êle conseguiu aumentar em 50% a grana arrecadada para o Deinter. O conhecí quando trabalhei em um D.P. de Santos; êle deixa bem claro…. -Sou afiliado do Michel Temer, Presidente Nacional do PMDB.Quanto à Viação, consta que êle recebe por hora trabalhada de cada policial uma quantia exorbitante, pagando apenas R$ 7,00; êle tira o dele e o resto vai para o caixa do PMDB da região. Ocorre que êle tb é o responsável por alimentar o caixa do diretório do PMDB na Baixada Santista, onde diretores do Grupo Áurea, são políticos já eleitos e estão Brasília. A coisa é realmente enorme. Cada região deste país tem um “Gordo” para alimentar a sede de poder desses caras.Um abraço.Por favor não tenho forças para suportar uma retaliação por conta dessas informações. Mantenha-me em sigilo”.
E a existência de milícia composta por policiais, ex-policiais , gansos e simpatizantes nunca foi nenhuma novidade. A mais notória foi criada e estabelecida em São Vicente na década de 70; sendo a ramificação local do ESQUADRÃO DA MORTE da Capital. Foi muito atuante até o meado da década de 90, quando o grupo Viação Santos-São Vicente trocou de mãos. A maioria dos policiais que se envolveram nas atividades do grupo Viação acabou muito mal. E a grande parte dos desaparecimentos e execuções de pessoas na Baixada Santista foram praticadas por integrantes dessa milícia. Atualmente, os mantenedores remanescentes do referido esquadrão da morte se dedicam a prestação de serviços junto ao Poder Público.
Absurdamente quem era Malufista roxo se converteu ao Marxismo; prestando serviços ao PT, inclusive.
E onde se encontrar um petista dessa espécie – convertido por interesses inconfessáveis – serão encontradas todas as modalidades de fraudes na Administração Pública e, obviamente, “assassinatos por encomenda” para calar o denunciante. Outro ponto em comum: empresas de ônibus “versus” perueiros “versus” o interesse público.
Absurdamente quem era Malufista roxo se converteu ao Marxismo; prestando serviços ao PT, inclusive.
E onde se encontrar um petista dessa espécie – convertido por interesses inconfessáveis – serão encontradas todas as modalidades de fraudes na Administração Pública e, obviamente, “assassinatos por encomenda” para calar o denunciante. Outro ponto em comum: empresas de ônibus “versus” perueiros “versus” o interesse público.
