A quem interessa destruir o STF ?
Campanha difamatória financiada por elementos de São Paulo.
No Direito, a gente fala que é o ‘jus esperneandi’, o direito de espernear. Pode espernear à vontade, pode criticar à vontade. Quem interpreta o regimento do Supremo é o Supremo. O presidente abriu, o regimento autoriza, o regimento foi recepcionado com força de lei e nós vamos prosseguir. Principalmente para a questão dessa rede de robôs, de WhatsApp, Twitter. Essa rede que alguém paga, alguém financia, por algum motivo. Aqui, na verdade, é a desestabilização de uma instituição republicana. O que vem se pretendendo é desestabilizar o Supremo Tribunal Federal, ou seja, o Poder Judiciário. Não existe democracia sem independência do Poder Judiciário. Isso vai ser investigado a fundo”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes.
“Não são essas acusações covardes por trás de um computador, de um WhatsApp, que acabam virando crime, mas são, isso é comprovado, tanto pela ciência médica quanto pela criminal, são essas acusações, esse volume, que acabam incentivando pessoas perturbadas a eventualmente falar: ‘então é, é isso mesmo, ah, e aí é uma facada, é um tiro’”, disse o ministro.
As críticas contra o Supremo extrapolam a liberdade de expressão
“Não se pode permitir em um país democrático como Brasil, em que as instituições funcionam livremente há 30 anos, que, porque você não gosta de uma decisão, você prega o fechamento da instituição republicana, você prega a morte de ministros, morte de familiares. Isso extrapolou, como bem disso o ministro Celso de Mello, o nosso decano, isso extrapola a liberdade de expressão. A liberdade de expressão não comporta quebra da normalidade democrática e discurso de ódio”.
O relator Alexandre de Moraes disse que se reuniu com as áreas de inteligência da PM e da Polícia Civil de São Paulo e que as investigações vão contar com equipes de lá especializadas.
O ministro já foi secretário de Segurança de São Paulo e disse que conhece o trabalho dos agentes. Alexandre de Moraes afirmou, também, que o financiamento da maior parte dos ataques ao Supremo teria partido de pessoas que moram em São Paulo.
Golpe de estado bolsonarista
Com efeito, necessário se faz identificar e punir essa rede de criminosos que praticamente monopolizou as redes sociais com a finalidade de inocular a destruição das Instituições , certamente, com a finalidade de preparar um golpe de estado bolsonarista.
Infelizmente, se fazendo investigação séria, muitos policiais serão identificados como executores e participantes dessa avalanche de assassinatos de reputações.
Quem quer fazer críticas ou real acusação não se vale do anonimato das redes, tampouco do concurso de gente inculta e leviana que compartilha as infâmias como se estivesse cumprindo um honroso dever.