Morte do moço Diego Ribeiro Cassas – O MINISTÉRIO PÚBLICO É UMA PIADA…AGORA VIROU DEFENSOR DE TRAFICANTES E HOMICIDAS 35

SP: suspeitos responderão em liberdade

Do Jornal da Band

pauta@band.com.br

Segunda-feira, 29 de julho de 2013 – 18h08       Última atualização, 29/07/2013 – 20h43

Dois suspeitos de matar um jovem no estacionamento de uma lanchonete em São Paulo vão aguardar julgamento em liberdade. A Justiça e o Ministério Público entenderam que a liberdade dos dois não atrapalharia as investigações. A família do jovem assassinado está revoltada com a decisão.

O crime foi registrado por imagens e os dois envolvidos identificados. Há quase dois meses, Diego Ribeiro Cassas, de 18 anos, foi morto com quatro tiros no estacionamento de uma lanchonete na zona oeste da capital paulista. Ele foi perseguido por jovens com quem tinha brigado na porta de uma casa noturna.

A promotoria do Tribunal do Júri entendeu, porém, que os suspeitos podem continuar soltos. O promotor Hidejalma Muccio argumentou que a prisão temporária não é prevista para facilitar as investigações nem como castigo imediato. E que futuras diligências não seriam prejudicadas com os autores do crime em liberdade. A polícia entendia que os dois deveriam ser presos, mas a Justiça concordou com o Ministério Público.

Ainda não há data para o oferecimento da denúncia contra os suspeitos. A promotoria diz que nesse momento será discutida a conveniência do pedido de prisão preventiva dos envolvidos no assassinato.

http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/conteudo/100000618068/SP-suspeitos-de-matar-jovem-em-lanchonete-responderao-em-liberdade.html

“Provas colhidas em São Paulo revelam um claro padrão: policiais executam pessoas e, em seguida, acobertam esses crimes 19

29/07/2013 – 18h37

Human Rights Watch se diz preocupada com mortes cometidas por policiais de SP

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

A organização de direitos humanos Human Rights Watch entregou nesta segunda-feira (29) uma carta ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para demonstrar “preocupações” sobre “execuções extrajudiciais” cometidas por policiais.

O documento é assinado por José Miguel Vivanco, diretor da Human Rigths, e também foi entregue para o procurador-geral de Justiça de SP, Márcio Fernando Elias Rosa, e outras nove autoridades, dentre elas o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, e o comandante Polícia Militar, coronel Roberto Meira.

Veja a íntegra da carta encaminhada ao governo paulista

Ao ponderar que o governo de SP tem obtido resultados positivos na redução dos homicídios dolosos (intencionais) no Estado, a Human Rights classifica como alta a média semanal de seis mortos por policiais.

“As informações analisadas pela Human Rights Watch sugerem que apesar da queda no total de mortes causadas por ação policial no Estado e de iniciativas importantes implementadas pelo governo, falsos registros de ocorrências policiais e outras formas de acobertamento são problemas sérios no Estado”, afirma a entidade.

A análise dos boletins de ocorrência de “resistências [à prisão] seguidas de morte”, que era como São Paulo classificava até 2012 mortes cometidas por policiais em supostos confrontos, também revelaram que policiais transportaram 379 pessoas a hospitais, sendo que dessas, 360 –ou aproximadamente 95%– morreram.

O levantamento ainda mostra que a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), tida como a tropa de elite da PM paulista, matou 247 pessoas em três anos (2010, 2011 e 2012).

“Provas colhidas nos casos analisados em São Paulo revelam um claro padrão: policiais executam pessoas e, em seguida, acobertam esses crimes”, afirmou José Vivanco.

Ainda segundo ele, a solução do problema passa pela responsabilização dos policiais envolvidos, “deixando claro que não haverá impunidade”.

No documento, a Human Rights Watch faz uma série de recomendações para a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Técnico-Cientifíca e Ministério Público Estadual para tentar evitar que “execuções extrajudiciais” promovidas por policiais não fiquem impunes.

Procurada pela Folha na tarde desta segunda-feira, a Polícia Militar não se manifestou até o momento sobre o documento emitido pela Human Rights Watch.

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) afirmou que a carta “reconhece as providências relevantes da pasta para reduzir a letalidade em ações policiais” e destaca entre elas o fim do termo “resistência seguida de morte”, agora denominado “mortes em decorrência de intervenção policial”.

“Estas recomendações são bem-vindas e vêm ao encontro da nossa proposta de estabelecer que estas entidades façam um controle social das nossas atividades”, afirma o secretário Fernando Grella sobre as recomendações feitas pela entidade na carta encaminhada o governo.

Grella acrescentou ainda que “a maioria destas medidas, porém, já está em curso, o que pode ser mensurado pelos resultados na redução da letalidade policial. As demais serão levadas em consideração.”

POLICIAIS CIVIS REALIZAM PARALISAÇÃO NESTA SEGUNDA-FEIRA EM SP 53

29/07/2013 12h02 – Atualizado em 29/07/2013 12h16

Categoria parou por duas horas por melhores condições de trabalho.
Secretaria da Segurança diz que policiais tiveram recomposição salarial.

Delegados e policiais civis de São Paulo realizaram uma paralisação em todo o estado na manhã desta segunda-feira (29). A categoria protesta contra as condições de trabalho. A paralisação, que começou oficialmente às 10h, deve se estender por um período de duas horas, segundo a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP).
Ainda de acordo com a associação, cerca de 80% dos mais de mil distritos policias paulistas participavam do ato e paralisaram temporariamente as atividades. Durante o protesto, a delegacias permaneceram com as portas abertas, mas os policiais não atendiam a população, informou a Globo News.
O aumento salarial é uma das reivindicações da categoria. Em entrevista coletiva concedida pela manhã na sede da ADPESP, no Centro de São Paulo, a presidente da associação Marilda Parsonato Pinheiro comparou o salário dos delegados de São Paulo, cerca de R$ 5 mil, com os do Paraná, onde o mesmo profissional recebe R$ 15 mil, segundo ela.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo disse que respeita qualquer tipo de manifestação. A pasta afirmou, porém, que os policiais civis de todo o estado tiveram recomposição salarial, na qual receberam 30% de aumento nos últimos dois anos.
A associação dos delegados alega que negocia com o governo há aproximadamente dois anos, mas que as conversas não avançam para melhorias. A ADPESP exige medidas concretas que valorizem os policias. Caso contrário, a categoria ameaça uma greve que teria início já no mês de agosto.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/07/policiais-civis-realizam-paralisacao-nesta-segunda-feira-em-sp.html