Por que policiais suspeitos nunca são tratados como são tratados executivos de empreiteiras e pessoas de nomeada 27

 

Rico não é processado criminalmente, se vê chamado a  integrar  relação jurídica.

Enquanto o acusado  pobre é compelido a cumprir um pretenso dever de colaborar com a justiça em busca da verdade material…Réu pobre que não prova sua inocência, culpado é.

Já o policial civil é sempre culpado. Ainda que absolvido quando demonstrado que nem sequer existiu o crime que lhe imputaram.  

A denúncia – petição inicial do órgão acusador –  em desfavor de rico é deduzida em 25 laudas, a defesa oferecida em 100  laudas; a sentença absolutória em 150.

Uma denúncia contra policial civil  vale como sentença condenatória. A culpa é sempre presumida.  

O policial civil é coisa! 

A denúncia feita contra o pobre é oferecida em poucas linhas, a defesa em poucas frases; a sentença em modelo padrão…TUDO CONFORME O PRINCÍPIO DA ECONOMIA ( a mãe da porcaria ).

Interessado rico, debate jurídico tão rico quanto…Réu pobre, instrução pobre.

O rico é “res sacra”; o pobre “um saco” ( em todos os sentidos, afora  “pancada” ).

Para os ricos: “justiça é a vontade constante e perpétua de dar a cada um o seu direito” ( Ulpiano ).

Para os pobres: é a má vontade em  dar a cada um a coisa que lhe é devida; quando dão é absolutamente meritória, ou seja,  em conformidade  aos serviços pelos quais pagou ( nada ou quase nada).

Exagero, alguns dirão!

O sagrado ”codex” manda dar a todos, indistintamente,  segurança processual, ou seja, a garantia de que os caminhos processuais são  acessíveis a qualquer um; sempre seguidos da mesma forma.

Verdade, né ?

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Após prisões, delegado-geral da Polícia Civil anuncia reestruturação do Denarc

Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo

15/07/201316h47 > Atualizada 15/07/201317h46

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Maurício Blazek, anunciou na tarde desta segunda-feira (15) uma reestruturação no Denarc (Departamento de Narcóticos), órgão responsável pela investigação do tráfico de drogas no Estado.

O anúncio foi feito em entrevista coletiva horas depois de uma operação para o cumprimento de 13 mandados de prisão contra policiais ligados ao órgão em São Paulo (11) e Campinas (dois) –entre os quais, o diretor técnico do Serviço de Inteligência e Informações do Denarc, Clemente Calvo Castilhone Junior.

Blazek admitiu que as prisões estão entre as motivações para a reestruturação, cujos procedimentos não foram detalhados, mas atribuiu a medida também à necessidade de “modernização” do Denarc, que tem 25 anos e pouco mais de 400 funcionários.

“Falei com o diretor do Denarc hoje no sentido de verificarmos a reestruturação e modernização do departamento. Foi criado há 25 anos e seus procedimentos e atribuições serão revistos, e não só diante desse fato”, afirmou.  “Há a necessidade de ajustes de estruturas e de filosofia de trabalho”, disse.

Segundo informações preliminares, investigadores e delegados são suspeitos de cobrar uma anuidade entre R$ 200 mil e R$ 300 mil dos traficantes do bairro São Fernando para facilitar o tráfico, além de uma mensalidade cujo valor ainda não foi divulgado. Alguns deles teriam ainda alertado os criminosos sobre operações da polícia.
A operação de hoje teve as investigações iniciadas em outubro do ano passado e foi realizada entre a Corregedoria da Polícia Civil e o Ministério Público, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Campinas.

Até esta tarde, sete dos 13 mandados de prisão haviam sido cumpridos –dois em Campinas, e cinco na capital paulista.

“Vários outros policiais” são investigados, diz o Gaeco

Presente à entrevista pouco antes de sair para o que chamou de “nova etapa da operação”, o promotor do Gaeco Amauri Silveira Filho afirmou haver indicativo “de que há vários outros policiais envolvidos” nas condutas investigadas, além dos 13 que são alvo de mandados de prisão temporária.

“Temos a necessidade de identificar muito rápido esses outros policiais, pois houve vários tipos de vazamento de informação [supostamente por policiais, durante a investigação de tráfico] desde que isso começou a ser apurado –não apenas por pessoas ligadas como estranhas aos fatos”, afirmou.

Indagado sobre as situações em que teriam se evidenciado os vazamentos feitos por policiais nas investigações do Gaeco e da polícia contra traficantes, o promotor não entrou em detalhes alegando necessidade de resguardar a operação, ainda em andamento.

“Mas as informações circularam de uma maneira rápida”, concluiu. “E forjar evidências e constranger vítimas e testemunhas justificam as medidas judiciais [prisões]”, disse.

Entre os crimes investigados contra os policiais, estão roubo, tortura, corrupção, formação de quadrilha armada e extorsão mediante sequestro.

“Porém, há que se inferir o que cada um fez para, na acusação formal, eles respondam pelo que fizeram. As medidas de hoje são de investigação e necessárias para a continuação do trabalho, mas há policiais que foram submetidos a elas que podem ter uma parcela de participação muito pequena, e outros, uma muito maior. Provavelmente nem todos continuarão custodiados”, disse o promotor.

Andinho

A investigação apontou que os policiais teriam elo com a quadrilha de Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, condenado a pelo menos 400 anos de cadeia por sequestros, homicídios e tráfico de dorgas. Ele está preso na Penitenciária de Presidente Venceslau (611 km de São Paulo) desde 2002.
Andinho também é suspeito da morte do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT. Apesar de admitir sequestros e homicídios, ele nega ter assassinado o prefeito. O crime ocorreu em 10 de setembro de 2001.
Andinho seria um dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital)

Baixada Santista ganha Gabinete Metropolitano de Gestão Estratégica de Segurança Pública (Gamesp) 16

Gamesp

Região ganha gabinete de segurança pública

De A Tribuna On-line

Atualizada às 12h56

A resolução que cria oficialmente o Gabinete Metropolitano de Gestão Estratégica de Segurança Pública (Gamesp) foi assinada na manhã desta segunda-feira pelo Secretário de Estado de Segurança Pública, Fernando Grella.  O evento ocorreu  na Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), na Vila Mathias.

Em conjunto com as polícias  Civil, Militar e Federal, o Gamesp terá a função de desenvolver ações de combate e prevenção ao crime de forma integrada. Além disso, deve criar medidas educativas e de prevenção, como programas socioculturais, esportivos e de lazer. “É um fórum permanente que terá reuniões periódicas, onde as questões e dificuldades serão debatidas, para definição das ações de segurança na área local”, explica o secretário.

Dentro de São Paulo, a Baixada Santista é o segundo centro a contar com o Gamesp. A região metropolitana de Campinas já desfruta do programa. O órgão foi criado após uma resolução assinada pelos secretários da Segurança e do Desenvolvimento Metropolitano do Estado, Edmur Mesquita.

Um dos resultados esperados com a vinda do Gamesp para a região é a implantação do Sistema Metropolitano de Videomonitoramento. “O sistema de monitoramento é uma grande ferramenta para auxiliar a política de segurança”, disse Grella.

A instalação de câmeras é estudada para os nove municípios da Baixada Santista e a sua operação ficará a cargo da Polícia Militar (PM). Na opinião do delegado e diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter- 6), cuja área vai de Bertioga até Barra do Turvo, Aldo Galiano Júnior, essa será uma colaboração essencial.

Aumento no efetivo

O secretário afirma que a expansão do efetivo policial é uma questão permanente. “A questão do efetivo é avaliada e reavaliada periodicamente, à medida em que as circunstâncias vão se colocando e os concursos de reposição dos cargos são concluídos”

LIQUIDAÇÃO PARA ENCERRAMENTO DA FIRMA – Operação do MP prende chefe de inteligência do Denarc em SP 80

Operação do MP prende chefe de inteligência do Denarc em SP

Gil Alessi*
Do UOL, em São Paulo

15/07/201309h56

Uma operação do Ministério Público de São Paulo e da Corregedoria da Polícia Civil cumpre nesta segunda-feira (15)  treze mandados de prisão contra policiais do Denarc (Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico) em São Paulo e em Campinas.

Segundo informações preliminares, investigadores e delegados são suspeitos de cobrar propina de um grupo de traficantes que atuava em um bairro da periferia de Campinas para facilitar o tráfico de drogas.

O diretor técnico do Serviço de Inteligência e Informações do Denarc, Clemente Calvo Castilhone Junior, foi detido durante a manhã. O advogado do suspeito, João Batista Augusto Junior, disse que não foi informado sobre as razões da prisão temporária de seu cliente.

Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na sede da Denarc, em São Paulo, e no 10º Distrito Policial de Campinas.

Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ) de Campinas investigam o caso desde o ano passado. Entre as provas contra os suspeitos estão conversas telefônicas interceptadas com autorização da Justiça.

No final de julho, um traficante colombiano denunciou um esquema de corrupção no Denarc. Sete agentes da unidade foram presos.

*Com colaboração de Fabiana Marchezi, em Campinas

13 policiais civis presos temporariamente por iniciativa do GAECO 56

Operação detém policiais civis suspeitos de tráfico em SP

Agentes da Corregedoria da Polícia Civil e do MP participam da ação.
Polícia cumpre mandados de prisão na capital e em Campinas.

Do G1 São Paulo

Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo cumpre, na manhã desta segunda-feira (15), mandados de prisão contra policiais civis suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas em Campinas e na capital paulista.

Estão sendo cumpridos 13 mandados – 11 em São Paulo e dois em Campinas. Até as 12h, sete policiais civis já haviam sido presos. Eles foram levados para o prédio da Corregedoria da Polícia Civil, no Centro de São Paulo.

Entre os detidos estão dois delegados do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). O supervisor da Unidade de Inteligência do Denarc, Clemente Calvo Castilhone Junior, foi detido. O delegado geral da Polícia Civil, Mauricio Blazeck, informou ao SPTV que Castilhone foi preso por suspeita de ter vazado informações que poderiam comprometer as investigações.

O advogado de Castilhone, João Batista Augusto Junior, afirmou desconhecer os motivos que levaram à prisão temporária por 30 dias de seu cliente. Augusto Junior, entretanto, afirma que o delegado é inocente de qualquer acusação que lhe venha a ser atribuída. O defensor irá tomar conhecimento das acusações para tentar na Justiça revogar a prisão.

Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça de Campinas contra delegados, investigadores, escrivães e carceireiros suspeitos de crimes como corrupção, extorsão, formação de quadrilha – como por exemplo associação para o tráfico de drogas -, segundo apurou o G1. Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão na casa desses policiais e nas delegacias onde trabalham.

Participam da operação cerca de 60 policiais civis. A operação foi deflagrada após investigações promovidas pelos promotores do Gaeco de Campinas, segundo policiais envolvidos na operação. Entre as provas contra os suspeitos estão interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça.

As investigações teriam começado após a prisão de um traficante da região de Campinas. Os policiais civis extorquiam a quadrilha do traficante, exigindo dinheiro para não combater o tráfico de drogas na favela onde o grupo atuava.

O diretor do Denarc, o delegado Marco Antônio Pereira Novaes de Paula Santos, acompanhava os promotores do Gaeco e os policiais da Corregedoria nas buscas e apreensões que estavam sendo feitas no prédio do departamento por volta das 10h20. Ele preferiu não comentar o assunto.

Segundo o Ministério Público, a operação cumpre, além dos 13 mandados de prisão, outros dois mandados de busca e apreensão – um na capital e outro em Campinas. O MP informou que os policiais são suspeitos de roubo, extorsão mediante sequestro e corrupção.

Ao SPTV, o secretario da Segurança Pública (SSP), Fernando Grella, disse que vai promover uma reformulação no Denarc.

Filhas do presidente da Câmara de Cubatão foram resgatadas depois do suposto pagamento de dois milhões de reais 8

wagnerTermina sequestro de filhas de vereador do PT

Depois de 38 dias sequestradas, as duas filhas do presidente da Câmara dos Vereadores de Cubatão, vereador do PT Wagner Moura ( ex- PSDB ) ,  foram libertadas  pelos sequestradores.

As moças, de 16 e 20 anos, foram encontradas  , neste domingo, na altura do quilômetro 49 da via Anchieta, que liga a capital ao litoral.

Elas foram resgatadas por policiais rodoviários e encaminhadas para um hospital de Santos. Ambas passam bem.

Houve pagamento de resgate e ninguém foi preso.

O sequestro teve início por volta do meio-dia de 6 de junho. Logo após as garotas entrarem na casa da família, na Vila Nova, elas foram dominadas por três marginais, que invadiram o local. Inicialmente, imaginava-se que seria apenas um roubo a residência. Porém, no momento da fuga, além de bens do imóvel, o trio levou as jovens. Provável veículo utilizado pelos criminosos não foi visto.

Comenta-se nos meios políticos da Baixada Santista que o preço pago teria sido de R$ 2.000.000,00 ( dois milhões  de reais ).

Anos atrás o pai do vereador também  foi vítima de sequestro.

Abalado por toda situação enfrentada, Wagner Moura dos Santos preferiu ainda não se pronunciar sobre o caso. A família deve se posicionar dentro de dois ou três dias. O caso é acompanhado pela Delegacia Especializada Anti-Sequestro (Deas) de Santos.

Wagner é irmão de Fábio Moura, também eleito vereador nesta legislatura, pelo PSDB.