Roubo e furto de carros movimentam R$ 500 milhões/ano no Estado de SP 14

Metade do valor de cada veículo levado vai para o crime organizado; modalidade foi responsável por 1 em cada 4 latrocínios em 2011

17 de março de 2012 | 22h 44
Marcelo Godoy / William Cardoso – O Estado de S.Paulo

Metade do valor de cada carro roubado em São Paulo vai para as mãos do crime organizado. Esse ramo da criminalidade tem profissionais especializados: cada um deles exerce uma função diferente no caminho percorrido do assalto à venda do carro inteiro – ou em pedaços – pelos desmanches de veículos. Os bandos são compartimentados: quem rouba não conhece quem vende. Só em 2011, os bandidos embolsaram R$ 500 milhões e foram responsáveis por matar 25% das vítimas de latrocínio no Estado.

Veja também: link ´TV ESTADÃO: veja desmanche desbaratado pela polícia

A história de como esse mercado se organiza pode ser contada por meio do destino de cada carro, como o Santa Fé, modelo 2008, da supervisora hospitalar F., de 46 anos. Menos de cinco horas. Foi esse o tempo que F. levou entre sair da loja com o seu novo carro e vê-lo roubado por um ladrão na zona leste da capital. O assalto foi no dia 7.

Normalmente, F. vai a pé à igreja, distante cerca de um quilômetro de casa. Como a filha de 17 anos teve a perna operada, a supervisora resolveu usar o carro recém-comprado. Logo depois de estacionar, foi abordada pelo ladrão. “Ele mostrou a arma na cintura e disse, bem baixinho, ‘passa a chave’. Eu quase não escutei. Imaginei que ele fosse pegar minha bolsa, mas entrou no carro. Pela forma como ele manobrou, pensei ‘olha só, até parece que o carro é dele’. Ele foi embora tranquilamente.”

A estimativa é que o ladrão que levou o carro da supervisora tenha recebido entre R$ 1.500 e R$ 2 mil. Ele foi responsável também por “esfriar” o veículo, deixando-o em um lugar seguro para checar se estava sendo rastreado ou não. Com a certeza de que não estava sendo seguido, levou o carro até o “buraco” (desmanche ilegal). De lá, as partes do veículo seriam mandadas para um autopeças e oferecidas por um preço mais baixo do que o convencional.

Mas o Santa Fé foi encontrado uma semana depois, na quarta-feira, em um galpão na altura do número 28.000 da Avenida Sapopemba. Ele foi “cortado” (teve peças retiradas) por dois rapazes, que ganham R$ 150 por carro desmanchado. A dupla faz o serviço em três horas. Acabaram algemados, no banco de trás de um veículo à paisana da 1.ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas (Divecar). Cabisbaixos, disseram que não poderiam falar mais “para não se complicar”.

F. se mostrou incrédula quando viu, um dia depois, pedaços de seu carro na tela de um computador do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Não reconheceu os “cortadores”. Lembra apenas do ladrão, de estatura mediana, a única engrenagem do crime com a qual teve contato.

João Alkimin: Alguém poderia explicar?…( Pm faz BOPM no local do fato, não encaminha as partes e não registra roubo de veículo ) 42

Primeiramente gostaria de agradecer ao senhor Da Silva, que pede que comentem minha matéria para que eu não fique triste, mas informo-lhe que não precisa se preocupar, pois tenho informações de que sou lido por 2.500 a 3000 pessoas. Informo-lhe também que continuo com rádio, que pode ser sintonizada pelo site www.showtimeradio.com.br e que Percival de Souza, Carlos Brickmann, Palmério Dória, Rui Nogueira e o Desembargador Pedro Glagliardi não é Galhardo, continuam comigo e, hoje retransmitimos a programação para doze emissoras de rádio em todo estado.
Quem não quiser ler sobre o Delegado Conde Guerra pare agora… Pois vou continuar, gostem ou não gostem dizendo da ignominia que fizeram com ele e me espanta que a maioria não faça o mesmo, afinal esse é um espaço democrático que permite que cada um formule sua opinião. Quanto a minha vida anteacta, respondi há 35 processos e em todos fui absolvido por inexistência de crime, portanto, tenho uma certidão de bons antecedentes fornecida pelo Poder Judiciário. Em São José dos Campos fui processado por 22 Delegados de Policia, todos os da cidade e fui absolvido. E volto a reiterar que nada tenho  contra a Instituição Policial, pois falo o que quero e quem se sentir prejudicado dirija-se ao Poder Judiciário. como dizia o matador da máfia “nada é pessoal”.
Quanto ao título “alguém poderia explicar?” é o seguinte: Duas jovens se encontravam em uma salão de beleza, sexta-feira passada inopinadamente um marginal invade o local, em bairro nobre aqui em São José dos Campos, faz as duas de reféns, rouba-lhes dinheiro e, inclusive o automóvel de uma delas. Após o namorado de uma das vítimas chegar, aciona a Policia Militar, que chega 10 minutos depois, efetua o B.O PM e mais nada. Não conduz as vítimas a Delegacia e não lhes informa dessa necessidade.
No sábado uma das vítimas liga para sua Advogada que a conduz a Delegacia, inexplicavelmente o veículo roubado não constava no sistema, pois a Policia Militar não o inseriu, ao que parece também, não comunicou os fatos como era de sua obrigação a Polícia Judiciária.
Isso quer dizer que na melhor das hipóteses o carro ficou rodando, sem queixa de roubo. E indago: E se fosse envolvido num acidente, matando alguém? E se fosse usado em um sequestro? Em um roubo? Como a vitima iria provar que foi roubada? B.O PM em minha opinião é simplesmente interno, é absolutamente necessário que as pessoas exijam serem conduzidas a presença da Autoridade Policial, que é a que pode dar solução a ocorrência.
Não é possível que a Policia Militar queira ter funções de Policia Judiciária. Com certeza essa matéria será lida no Gabinete do Secretário e que providência irá ser tomada?Certamente nenhuma, afinal o erro não foi cometido por Policial Civil, se fosse, a Corregedoria já teria sido acionada.
Por derradeiro, quem não gostar de me ver falando ou escrevendo sobre a canalhice de que foi vítima o Delegado Conde Guerra, por favor, salte minha matéria e leia as anteriores e posteriores, pois continuarei falando até que o mesmo seja reintegrado. E para mim,é difícil entender a postura de alguns, certamente uma minoria que me atacam quando falo dele, mas como vivemos numa democracia, isso é absolutamente normal e a mim não afeta.
Continuarei defendendo a Instituição Policia Civil e os abnegados policiais que são a maioria, que dela fazem parte, E que são massacrados por esse Governo e Governador despótico que trata aos Policiais como cidadãos de segunda classe, contra as arbitrariedades cometidas pela Corregedoria da Policia Civil e, contra o ódio que o secretário de segurança Pública nutre por essa Policia. Tenho certeza que São Paulo é a única unidade da federação em que além de ganhar um salário de fome, não ter condições dignas de trabalho, o Policial Civil ainda é perseguido diuturnamente pela Administração, mas com certeza isso irá passar. Com certeza ai não precisarei mais escrever. E como já disse aqui, não sou, nem serei candidato a nenhum cargo eletivo. Portanto, podem continuar criticando, ou atacando pois não pararei de falar sobre o que acho justo. O único que pode me impedir de escrever é o Administrador do site e ai respeitarei sua opinião.
 João Alkimin

“Estamos com os melhores profissionais de investigação e queremos o mais rápido possível esclarecer o crime”…Geraldo, mas a Polícia Civil – em 7 anos – quase nada fez para esclarecer o assassinato do ROCHINHA…Por que tanto desinteresse? 8

Sua morte não apenas revoltou a todas as pessoas, que viram de perto mais um caso de um brutal assassinato e impunidade, como também entristeceu a família, amigos e muitos vicentinos que perderam um cidadão honesto e solidário, que falava pelos mais necessitados.

Rochinha, ontem, 18 de março, completaria 79 anos.

Quando importantes figuras públicas são assassinadas  à luz do dia  sem que tais crimes sejam esclarecidos, com seus responsáveis identificados e presos,  que  sorte pode esperar o cidadão comum?

Rochinha, 7 anos de silencio e impunidade

Secretaria de Segurança investigada 138

Está para explodir  série de reportagens denunciando  descalabros do governo  na pasta da Segurança Pública,  durante a gestão José Serra.

Escândalos diversos na PM e na PC:  licitações maculadas por acertamentos  grandio$o$, materialização de provas da existência da grampolândia com declarações de políticos ,  promotores , procuradores e desembargadores, inclusive.

Serão denunciados  –  caso não ocorra $ilenciamento  – diversos casos em que agentes públicos foram expostos ou sofreram sanções por contrariedade ao  grupo  de poder.

Diversos delegados –  de notória amizade com a mídia –  estão sendo vítimas de investigações discricionárias, sofrendo ameaças e constrangimentos por seus superiores hierárquicos.

Mais uma vez, querem identificar os CAGUETAS.

E o Pinto está fugindo da imprensa como o diabo foge da cruz. 

CUBATÃO: prefeito CLERMONT CASTOR, vereadores ANIS MALUF e João Santana de Moura Villar, o TUCLA…SÃO VICENTE : jornalista e presidente do PMDB – RICARDO GONÇAVEZ ROCHA ( 30 de março de 2005 )…GUARUJÁ: ROMAZZINI e JOAQUIM…Na Baixada quem não é amigo do LIXEIRO: MORRE ASSASSINADO!…Será que a Polícia Civil mais uma vez falhará na empreitada? 9

Você, querido (a) leitor (a), já ouviu falar que Prefeito vítima de tentativa de homicídio tenha silenciado e embaraçado a ação policial; nem mesmo usando a autoridade de chefe do executivo,  em dois mandatos,  para exigir das autoridades a prisão e punição de seus algozes?

Você, querido (a) leitor (a), já ouviu dizer que um importante vereador (há 30 anos no cargo) – Secretário de Governo, inclusive – suporta calado o brutal homicídio do pai; sem o menor esclarecimento desde 2005  ?

 

Pois bem, no caso de ROCHINHA o filho nem sequer pode usar da autoridade política para exigir esforços e, ainda, acabou silenciando,  a conselho dos amigos, o  JORNAL VICENTINO (do falecido genitor).

Assim disseram para o vereador e para a família: É MELHOR DEIXAR A VIDA SEGUIR… QUEM FEZ ISSO ( os mandantes do assassinato ) É MUITO PERIGOSO!

Pois bem, as cinco vítimas – de cidades diferentes – fizeram oposição ao monopólio regional de prestação de serviços de transporte, segurança privada e limpeza urbana.

Você , prezado ( a) leitor ( a ) , acredita que a imprensa rapidamente esqueceu  desses crimes?

 

Pois é,  na Baixada Santista, há 10 anos,  isso acontece!

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Crimes

OAB ajudará na apuração dos assassinatos de políticos de Guarujá

Eduardo Brandão

Seis disparos calaram o vereador Luís Carlos Romazzini (PT) – uma das poucas vozes da oposição a resistir em Guarujá – na madrugada de 26 de novembro de 2010. No último dia 8, Ricardo Joaquim de Oliveira, exonerado do cargo de secretário de Coordenação Governamental do Município no dia 1º, foi sumariamente executado quando participava de uma reunião do diretório de seu partido, o PPL, por volta das 20h30, em Vicente de Carvalho.
Além da forma brutal como foram executados e das especulações indicando possível motivação política, eles tinham outra similaridade: eram advogados. E as dúvidas e as circunstâncias dos crimes inquietam a advocacia paulista, que decidiu intervir nas investigações para tentar identificar os autores dos assassinatos.

Créditos: Arquivo

Ricardo Joaquim de Oliveira, exonerado do cargo de secretário de Coordenação Governamental do Município, foi assassinado no último dia 8

Por essa razão, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) designou que a Comissão de Acompanhamento de Inquérito dos Advogados Vítimas de Homicídios ajude a Polícia Civil de Guarujá a elucidar os casos.
Por sua vez, a advocacia paulista também pedirá à Promotoria Geral de Justiça que destine um promotor público para se dedicar exclusivamente aos dois episódios. A investigação da execução de Joaquim e o processo criminal do assassinato de Romazzini tiveram sigilo decretado.

Créditos: Arquivo

Luís Carlos Romazzini foi executado com seis tiros em 26 de novembro de 2010

“Confio na figura do delegado (titular da Cidade) Cláudio Rossi, que é um experiente policial. Contudo, acho que ele pode dispor de todo o aparato tecnológico hoje utilizado pelas polícias Militar, Civil e Federal. É necessário que se avance nas investigações”, resume o presidente da OAB/Guarujá, Frederico Gracia.
O representante dos advogados guarujaenses quer que as investigações sejam aprofundada. Para ele, os assassinatos tiveram motivação política, cuja ação foi orquestrada e executada por encomenda. “Por ter uma característica de mando, tem que se chegar ao mandante. Porquê, se ele não for capturado, a impunidade continuará e os crimes não vão parar”.
Sob ordens
A hipótese de Joaquim ter sido executado sob ordens é a que mais convence o presidente da OAB/Guarujá. A linha de raciocínio é embasada por uma conversa que ele teve com o ex-secretário, um dia antes da publicação da exoneração de suas funções públicas (veja abaixo).
“Senti que ele queria desabafar, e fez algumas queixas. Nenhuma diretamente à prefeita – em nenhum momento disse algo que pudesse pôr em dúvida a conduta de (Maria) Antonieta (de Brito – PMDB). Manifestou, em linhas gerais, a sua insatisfação com os rumos políticos da Cidade”.
O armamento utilizado e a forma como o autor do crime se portou reforçam as suspeitas de Gracia. “Era uma arma de uso exclusivo (das Forças Armadas). Os disparos foram em pontos vitais e executados com presteza. Não resta dúvida de que o executor trabalha com segurança pública e sabe manejar arma com perfeição”.
Caso se confirme essa tese, Gracia acredita ser reduzido o leque de eventuais suspeitos. “Cerca de 80% da população de Guarujá não têm condições de contratar um mandante de um crime”.
Advogados mortos
Segundo Gracia, quatro advogados foram assassinados na Cidade, nos últimos cinco anos. “Nem na escuridão da ditadura (militar, 1964-1985) se encontrou um quadro tão assustador como o atual”, disse ele, comentando que. desde 2005, cerca de 40 advogados foram assassinados no Estado. O último caso aconteceu na Zona Leste da Capital.

Matérias relacionadas

https://flitparalisante.wordpress.com/2007/09/15/famoso-jornalista-e-politico-e-executado-em-sao-vicente/

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,ex-vereador-de-cubatao-e-encontrado-morto-em-rodovia,517786,0.htm

https://flitparalisante.wordpress.com/2010/05/20/homicidio-de-tucla-esta-relacionado-com-outras-mortes-violentas-em-cubatao/

Seguindo a lógica vigente em Santos e região  – desde a tentativa de homicídio sofrida pelo prefeito Clermont Castor em 2001;  do homicídio do jornalista ROCHINHA  em 2005 –  PODEM APOSTAR NO BANDIDO.

Crimes de morte  mediante paga, na Baixada Santista,  NÃO SÃO ESCLARECIDOS.