O FUGITIVO PARTE II – Matéria da TV Bandeirantes sobre a desastrosa Secretaria de Segurança Pública de São Paulo: Relatórios da Polícia revelam que PM está matando a mando do PCC 94

Documentos, entretanto, são arquivados por determinação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, sem que os crimes sejam investigados. Suspeitas recaem até sobre a Rota, a tropa de elite da Polícia de São Paulo. Este vídeo também pode ser visto no portal band.com.br ou no canal da Band  no Youtube.

Reportagem de Sandro Barboza
Edição de Juliana Maciel
Imagens de Josenildo Tavares, Claudinei Matozão, João Ricardo e arquivo Band

Assistam a parte I.

INDÚSTRIA DA EXTORSÃO EM SÃO PAULO: M.P. e P.M. continuam realizando grampos clandestinos em Taubaté 35

NOSSA REGIÃO

March 28, 2012 – 02:40

Gaeco e PM são suspeitos de realizar escutas ilegais

Por envolver promotores, inquérito está a cargo da Corregedoria de Polícia Judiciária; PM nega a prática

Luara Leimig Taubaté

A Corregedoria de Polícia Judiciária de Taubaté instaurou inquérito para apurar denúncias de supostas escutas telefônicas feitas ilegalmente por policiais militares de Taubaté e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado De acordo com a denúncia, os dois promotores do Gaeco estariam repassando interceptações telefônicas feitas contra advogados e policiais, tanto civis quanto militares, para que policiais militares façam a investigação. Além da suposta quebra de sigilo das ligações telefônicas e do repasse de informações sigilosas pelo Gaeco à PM, que não poderia realizar este tipo de trabalho, o denunciante ainda acusa a corporação de ‘manipular’ as escutas. A degravação das escutas seria feita de acordo com a interpretação desejada pela corporação e repassada aos promotores do Gaeco, que assinariam o documento sem conhecer o real teor da escuta original e entrariam com pedidos de mandados de prisão e de busca em comarcas vizinhas, como Aparecida e Tremembé. O motivo dos pedidos de mandados em cidades vizinhas seriam as frequentes recusas da Justiça de Taubaté às solicitações do órgão.

PCC.

Um exemplo de investigação que estaria sendo feita pelos policiais militares, seria a interceptação de ligações telefônicas de advogados suspeitos de ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital). A denúncia identifica pelo menos 9 advogados de Taubaté, mas revela que a lista é maior e também conta com policiais civis.

OAB. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Taubaté, também abriu investigação. Esta semana, o órgão instaurou sindicância sigilosa para apurar a denúncia de grampos irregulares contra os advogados. Para o presidente da OAB Aloísio Nobre, a denúncia é gravíssima e, se comprovada, pode vir a fragilizar todo o sistema já estruturado de democracia no país. “O que se faz, de acordo com esta denúncia, que por sinal é rica em detalhes, é lançar mão de expedientes legais, com manipulação de dados que podem condenar sem qualquer cautela pessoas de bem”, afirmou Nobre. Ainda segundo o presidente, hoje já estão sendo encaminhados ofícios para os advogados envolvidos nas denúncias. “Nós vamos apurar e tomar todas as medidas necessárias, para resguardar os direitos destes advogados”, afirmou.

Outro lado. A assessoria de imprensa do Gaeco, informou apenas que não pode comentar o caso por se tratar de investigação sigilosa. Já o comando da Polícia Militar da região em São José dos Campos, informou por meio de nota da assessoria, que não realiza escutas telefônicas e que o trabalho de investigação da instituição abrange somente os assuntos relacionados aos seus integrantes. Ainda de acordo com a corporação, a PM não realiza trabalho em conjunto com o Gaeco e que as investigações envolvendo Policiais Civis competem à Corregedoria da Polícia Civil.

COMPETÊNCIA

Serviço existe para investigar a PM

O serviço velado da Polícia Militar, conhecido internamente pela corporação como P2, existe para investigar crimes ou infrações cometidas pelos próprios policiais militares. De acordo com a legislação, os PMs não podem atuar na investigação externa, o que compete à Polícia Civil e aos promotores. Os homens do velado não utilizam fardas e atuam de forma discreta.

http://www.ovale.com.br/nossa-regi-o/gaeco-e-pm-s-o-suspeitos-de-realizar-escutas-ilegais-1.236099

UOL Entretenimento: PM DÁ GOLPE PUBLICITÁRIO DO ANO 39

Polícia descobre que Datena seria sequestrado nesta quarta-feira (28)

28/03/2012 – 15h48 |         do UOL Entretenimento

Divulgação/Band

Datena no estúdio do “Brasil Urgente”, na Band (agosto/2011)

Flávio Ricco Colunista do UOL

A Polícia Militar descobriu, através das redes sociais, que bandidos planejavam sequestrar o apresentador José Luis Datena na noite desta quarta-feira (28). O crime aconteceria entre 20h30 e 21h, na rodovia Castelo Branco, entre os municípios de São Paulo e Osasco. Este é o caminho que o jornalista e apresentador costumeiramente faz, todas as noites, quando deixa o seu trabalho na Rádio e TV Bandeirantes em direção a sua casa.

A polícia alertou o apresentador e, através de um cruzamento de informações, chegou ao veículo que seria utilizado para o crime. É um carro roubado, com placas de Belém do Pará.

Preocupado, Datena já está tomando providências para deixar sua família protegida.

*Colaboração de José Carlos Nery

Leia a Íntegra da coluna do Flávio Ricco

Propina indireta 4

Bancos oficiais pagam coquetel para juízes em São Paulo

Banco do Brasil e Caixa gastam R$ 225 mil para custear evento de posse de dirigentes do TRF no Theatro Municipal

Caixa administra depósitos judiciais e tem processos de seu interesse em tramitação no tribunal

FREDERICO VASCONCELOS

DE SÃO PAULO

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil pagarão as despesas de um evento festivo do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (SP e MS) na segunda-feira, no Theatro Municipal de São Paulo. A CEF desembolsará R$ 150 mil e o BB, R$ 75 mil.

O tribunal oferecerá recepção e coquetel para comemorar a posse de seus novos dirigentes, os juízes Newton De Lucca (presidente), Salette Nascimento (vice) e Fábio Prieto (corregedor).

Eles tomaram posse oficialmente em 17 de fevereiro no TRF, na presença de representantes do Legislativo, do Executivo, do Ministério Público e da OAB. O tribunal alega que a posse se deu na véspera do Carnaval e decidiu fazer a comemoração agora em local mais amplo, “sem dispêndio de recursos públicos”.

O presidente da Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Ricardo Rezende, diz que foi procurado por De Lucca e pelo BB para “auxiliar na organização do evento” no teatro. A associação concordou em intermediar os recursos do BB. A CEF decidiu fazer o pagamento diretamente.

Segundo Rezende, os recursos do BB cobrirão as despesas com “valet”, decoração e convites. A CEF pagará o coquetel. A Secretaria da Cultura diz que houve dispensa de pagamento pelo espaço e que nele haverá apresentação do Coral da Sinfônica de Heliópolis e Coral da Unifesp, contratados pelo próprio órgão.

O TRF-3 é grande cliente da CEF, que administra os depósitos judiciais do tribunal. No TRF-3 tramitam processos em que a CEF é parte em São Paulo e em Mato Grosso do Sul.

Em agosto de 2008, a Folha revelou que a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) captou dinheiro junto a empresas privadas para custear parte dos gastos de encontro promovido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (sede no RJ) num luxuoso resort em Búzios (RJ).

Em 2009 a Ajufe e outras entidades fizeram recepção para comemorar a posse de Dias Toffoli no STF. Na época, a CEF repassou R$ 40 mil.

Outro lado

TRF não dispõe de verba para festas, afirma associação

DE SÃO PAULO

O presidente da Ajufesp, Ricardo Rezende, diz que o TRF-3 deveria ter verbas para solenidades “para não depender do auxílio de outras entidades” e que “a celebração da posse” é comum nas instâncias da República.

O TRF-3 informou que, como a posse ocorreu na véspera do Carnaval, optou por realizar o evento comemorativo em outro prédio, “sem dispêndio de recursos públicos”.

A CEF diz que houve “solicitação formal do TRF-3” para o patrocínio e que já patrocinou outros eventos do Judiciário. O BB diz que “o patrocínio foi oferecido ao banco pela instituição organizadora do evento, a Ajufesp”, e visa fortalecer “a marca da empresa junto ao público”.

Governo de São Paulo: NÃO ROUBA, NEM DEIXA ROUBAR 6

27/03/2012-19h42

Justiça aceita denúncia contra 14 acusados de cartel na linha 5

DE SÃO PAULO

O juiz Marcos Fleury Silveira de Alvarenga, da 12ª Vara Criminal Central de São Paulo, aceitou nesta terça-feira a denúncia contra os acusados de suposta prática de cartel na licitação para ampliação da linha 5-lilás do metrô.

14 executivos são acusados de cartel na obra da linha 5 do metrô ‘Esse crime compensa’, diz promotor sobre fraude em licitação do metrô

Na quarta (21), o Ministério Público apresentou denúncia (acusação formal) contra 14 executivos dos consórcios responsáveis pela obra sob acusação de formarem um cartel para fraudar a licitação. A partir de agora, a Justiça vai instaurar um processo para investigar o caso. Se condenados, as penas podem chegar a dez anos de prisão.

As suspeitas foram reveladas por reportagem da Folha em 2010, que mostrou que os vencedores da licitação já eram conhecidos seis meses antes da disputa.

A acusação da Promotoria é de que representantes das maiores empreiteiras do país combinaram os preços que apresentariam ao Metrô para ganhar os seis lotes da megaobra de R$ 4 bilhões.

De acordo com a denúncia, o Metrô estabeleceu na licitação que as propostas das empresas não poderiam ultrapassar o orçamento em nenhuma hipótese. “E, sintomaticamente, os percentuais oferecidos pelas empresas vencedoras eram minimamente abaixo do orçamento proposto pelo Metrô”, afirma no documento o promotor Marcelo Mendroni. Ele diz que cada consórcio escolheu um lote e os outros apresentaram valores maiores para perder a disputa.

Foram denunciados Anuaar Benedito Caram, Flavio Augusto Ometto Frias, Jorge Arnaldo Curi Yazbec Júnior e Eduardo Maghidman, do consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa; Severino Junqueira Reis de Andrade, da Mendes Junior; Adelmo Ernesto Di Gregório, Dante Prati Favero, Mario Pereira e Ricardo Bellon Júnior, do consórcio Heleno & Fonseca/Tiisa; Roberto Scofield Lauar e Domingos Malzoni, do consórcio Carioca/Cetenco; Carlos Armando Guedes Pascoal, do consórcio Odebrecht/OAS/Queiroz Galvão; e Adhemar Rodrigues Alves e Marcelo Scott Franco de Camargo, da CR Almeida/Cosben.

No ano passado, após ação da Promotoria, a Justiça chegou a determinar a paralisação das obras da linha 5 e o afastamento do presidente do Metrô, Sergio Avelleda.

As obras só ficaram paradas entre os dias 18 e 22 de novembro, pois a decisão foi suspensa.

A denúncia aceita pela Justiça não cita o presidente do Metrô, Sergio Avelleda, e não impede a continuação da obra, por se tratar da esfera criminal. A Promotoria afirma não ter encontrado indícios suficientes para denunciar funcionários do Metrô, mas Avelleda pode ser responsabilizado em ação de improbidade adminstrativa.

OUTRO LADO

Procuradas, as empresas dos denunciados informaram que até a noite de hoje não haviam sido notificadas sobre a abertura do processo.

A Andrade Gutierrez disse na sexta (23) que “não teve acesso ao teor da denúncia”.

A construtora Carioca disse que “todas as suas ações são pautadas em observância à lei” e que “está à disposição da Justiça para colaborar com as investigações”. Já a Mendes Junior informou que não iria se manifestar.

A Odebrecht, que liderou o consórcio formado também pela OAS e Queiroz Galvão, “nega veementemente qualquer irregularidade em sua participação na licitação da linha 5 e reafirma que cumpriu rigorosamente a legislação e as regras do edital”.

A empresa diz que seu consórcio “concentrou seus estudos no lote 7 pelo fato de ter em disponibilidade o equipamento necessário à obra e por ser composto de empresas que estão entre as poucas especialistas no mundo para operar este tipo de equipamento”.

A Camargo Corrêa informou que “continuará a apresentar nas instâncias legais cabíveis os esclarecimentos de que as acusações são absolutamente infundadas”.

A Tiisa, que formou consórcio com a Heleno & Fonseca, diz que “agiu com plena lisura, pautando a sua atuação de forma eficiente, transparente e responsável”.

O Metrô disse que não se manifestaria sobre o assunto porque a denúncia da Promotoria nesse caso se limita aos executivos das empreiteiras.

Editoria de Arte/Folhapress
Cronologia dos problemas da licitação de obras