AVISO DE PAUTA – 12/03/2012 – O governador Geraldo Alckmin estará em Bauru na segunda-feira, dia 12 18

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Assessoria de Comunicação
Data: 11 de março de 2012 18:29
Assunto: AVISO DE PAUTA – 12/03/2012 –
Agenda do governador Geraldo Alckmin
Para:
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Domingo, 11 de Março de 2012

Agenda do governador Geraldo Alckmin para segunda-feira, 12 de março

O governador Geraldo Alckmin estará em Bauru na segunda-feira, dia 12, acompanhando o início das obras de duplicação e melhorias na Rodovia João Baptista Cabral Rennó (SP-225).

 

Ainda em Bauru, o governador participa da assinatura de termos de adesão do Programa Creche Escola entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e municípios das regiões de Araraquara, Bauru e Marília.

 

Às 13h, em Reginópolis, Alckmin entregará casas construídas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

Evento: Início das obras de duplicação na rodovia João Baptista Cabral Rennó (SP-225)
Data: Segunda-feira, 12 de março de 2012
Horário: 10h
Local: SP 225 – Rodovia João Baptista Cabral Rennó, km 237+500m (sentido Jaú) -Bauru/SP
Evento: Assinatura de termos de adesão ao Programa Creche Escola
Data: Segunda-feira, 12 de março de 2012
Horário: 11h
Local: Faculdades Integradas de Bauru (FIB) – Rua José Santiago, 16-50 – Bairro Jardim Ferraz – Bauru/SP
Evento: Entrega de casas da CDHU
Data: Segunda-feira, 12 de março de 2012
Horário: 13h
Local: Rua Eduardo Benvindo de Campos, 100 – Jardim Monte Alegre – Reginópolis/SP
Assessoria de Imprensa

(11) 2193-8520

www.saopaulo.sp.gov.br

Governo do Estado de São Paulo

MP pede raio-x da polícia de Taubaté à corregedoria 40

March 11, 2012 – 03:01

MP pede raio-x da polícia de Taubaté à corregedoria

Rogério Marques

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Objetivo é verificar a qualidade das investigações realizadas e a estrutura à disposição da Polícia Civil

Luara Leimig Taubaté
Com os índices de violência, divulgados pela Secretaria de Segurança Pública cada vez mais altos em Taubaté, o Ministério Público da cidade está em alerta. Esta semana, o órgão vai protocolar um pedido na Corregedoria da Polícia Judiciária, solicitando o repasse de informações sobre a situação da Polícia Civil de Taubaté, a qualidade de investigação e levantamento de casos de homicídios e de roubos esclarecidos. O documento, elaborado pela promotoria criminal, deve servir de ponto de partida para uma cobrança mais intensa nos próximos meses de resultados, para tentar reverter a situação da violência em Taubaté. A cidade, que é considerada a capital da violência do Vale do Paraíba, registrou em todo o ano passado oficialmente 61 assassinatos. Somente nos dois primeiros meses deste ao, outros 12 casos foram registrados. Segundo o O VALE apurou, a lista de questionamentos e pedidos de documentos exige que seja informado ao MP, o número de todos os inquéritos policiais instaurados dos casos de homicídios e qual a situação de investigação de cada um.
Estrutura. Os promotores estão solicitando também, o nome de delegados, número de funcionários e equipamentos das delegacias especializadas, DIG e Dise de Taubaté. O objetivo é verificar se a quantidade é suficiente para a demanda.
PM. No mesmo documento a promotoria solicita que sejam informadas pelo comando da Polícia Militar, quais as políticas de enfrentamento que estão sendo adotadas ou serão traçadas contra os crimes de roubo e de homicídios. Para o especialista em segurança pública, Edson Bimbi, que é delegado aposentado, a cobrança do MP é positiva e deve ser permanente. “O Vale do Paraíba tem sido mal sucedido na luta para combater a violência e os reflexos estão ocorrendo. Diante deste cenário, o MP que exerce controle externo da Polícia Civil deve fazer esta fiscalização e controle”, disse. Ainda de acordo com o especialista, o esclarecimento de crimes, responsabilidade da Polícia Civil, é fundamental no combate à criminalidade, porque diminuiu a sensação de impunidade e o estímulo a novos delitos. “É preciso um ataque de todos à violência, uma ação conjunta para baixar os índices, e a iniciativa do MP é oportuna.”, afirmou.
SSP. A Secretaria de Segurança Pública, responsável pelas polícias Civil e Militar, não comentou o caso.

SAIBA MAIS
Estatísticas Em 2011 Taubaté registrou oficialmente, 61 homicídios dolosos. Este ano já são 12 mortos. Já os casos de roubo, chegaram a 1.244 no ano passado e outros 58 em janeiro de 2012
Ação Diante dos números, que vêm provocando discussões e anúncios de ações de combate pelas polícias desde 2009, o Ministério Público da cidade decidiu analisar toda a situação do trabalho da polícia na cidade
Raio-x O MP quer um raio-x de toda a situação de crimes e da polícia

Violência bate recordes anuais Taubaté
A violência em Taubaté tem batido recordes anualmente, desde 2009. Considerada a capital da violência no Vale do Paraíba, no ano passado foram 61 vítimas de homicídios oficialmente registradas em 58 ocorrências, no site da SSP (Secretaria de Segurança Pública), mas o saldo geral de vítimas é de 72. Estes outros onze casos seriam de baleados que morreram horas ou dias depois do registro inicial como tentativa de homicídio. O saldo é o maior dos últimos 10 anos.
Região. Em toda a região, que engloba 39 cidades, foram 412 execuções em 2011. Os números da violência provocaram esta semana a ‘queda’ do diretor do Deinter 1 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior). Na próxima quarta-feira, o atual diretor Márcio Dutra deixa o comando da Polícia Civil na região e João Barbosa Filho assume.

CASO GRAZIELLY – POLÍCIA SUSPEITA, NEGLIGÊNCIA E AS COISAS ESTRANHAS. 18

by Arthurius Maximus

Visão Panorâmica

O desfecho do inquérito policial sobre a morte da menina Grazielly Lames, morta por um menor pilotando um Jet-Ski em Bertioga – litoral paulista – pode ser considerado a síntese da incompetência policial que assola o Brasil ou a mais perversa obra da corrupção policial.

Ao encerrar o inquérito sem indiciar ninguém pela morte da menina, o delegado responsável pela apuração do caso acabou dando razão aos que o criticavam desde o início dos trabalhos. Acusado de fingir desconhecer o paradeiro da família do menor autor do crime, facilmente encontrada pela imprensa, e de portar-se de forma estranha durante toda investigação – dispensando testemunhas e omitindo detalhes importantes do caso – seu fechamento com “chave de ouro” ao não indiciar ninguém, quando “no melhor dos cenários” os pais ou o empresário dono do jet-ski deveriam ser responsabilizados pelas ações do menor.

É patente, até pelo depoimento da madrinha do menor, que os pais pecaram por omissão ao não se importarem com as ações inconsequentes de seu filho. Além disso, dando um péssimo exemplo ao filho e mostrando total desumanidade, fugiram sem prestar socorro a pobre criança vitimada. Mentiram, esconderam provas, fugiram do local e pressionaram empregados do condomínio a não se manifestarem sobre o caso. Só essas ações já seriam suficientes para imputar-lhes, pelo menos, a acusação de homicídio culposo – onde a sua negligência, imprudência ou imperícia resulta em morte de alguém. Afinal, suas ações concorreram diretamente para a morte da pobre Grazielly.

Seja por pura incompetência, por preguiça ou por inescrupulosa corrupção; a decisão do delegado responsável foi execrável, uma afronta à família da vítima e a cada cidadão desse país. Pois, se espera da polícia investigativa um mínimo de empenho ao apurar a morte de uma criança. Chegamos a um ponto em nosso país em que sequer esperamos imparcialidade ou igualdade de tratamento para todos nós. Nos acostumamos a ver casos envolvendo celebridades, autoridades ou pessoas de poder aquisitivo elevado sendo resolvidos rapidamente e tendo seus criminosos punidos. Mas, ainda tínhamos a tênue esperança de que a morte de uma criança fosse maior do que a preguiça, a corrupção ou mesmo o descaso de um policial incompetente.

Ainda bem que a ação adotada pelo governo paulista foi de uma retidão extrema ao desautorizar o inquérito feito em Bertioga e remetê-lo para uma instância superior para que fosse refeito. Ao ordenar que a investigação passasse para as mãos da Delegacia Seccional de Santos o governo paulista envia a mensagem que esperávamos. Não toleraremos negligência na apuração desta morte.

Só esperamos que o delegado de Santos também não se deixe influenciar pelos fartos recursos financeiros da família do menor e muito menos permita que as “coisas estranhas” que ocorreram durante apuração dos fatos em Bertioga se repitam.

Mesmo que o inquérito não resulte em prisão, afinal o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente – protege o menor e o torna livre de qualquer punição. A punição dos pais, ainda que apenas com pena alternativa, é de fundamental importância para que compreendam o erro que cometeram com seu filho e a perversidade de suas ações em relação à pequena Grazielly. Em um país com leis melhores; filho e pais estariam em maus lençóis. Mas, por aqui, sabemos que a família de Grasielly terá sorte se conseguir alguma indenização pela morte da menina.

Apesar de compreender que nenhum dinheiro do mundo compensará ou aliviará a dor que a família da menina sente hoje (e sentirá por muito tempo), a punição pecuniária, para pessoas como os pais desse menor, é sempre dolorida e tem grande caráter punitivo. Pois, quem usa seus recursos para burlar a lei e encobrir seus erros não pode dar mesmo valor a mais nada que não seja o dinheiro.

E você leitor, o que pensa disso?