A Adpesp convida todos os Delegados de Polícia para a habilitação constitucional desta carreira jurídica 43

A Adpesp convida todos os Delegados para a legitimação da Carreira Jurídica

No dia 14 de março, uma quarta-feira, a Proposta de Emenda à Constituição 19/2011, a PEC da Carreira Jurídica, foi aprovada em segundo turno. Ela devolve o status de Carreira Jurídica aos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, como a dos Juízes, Promotores, Procuradores e Defensores Públicos, e simboliza um reconhecimento histórico à carreira. A última etapa do processo é a homologação da PEC. Trata-se do momento simbólico em que o texto é, enfim, consumado como lei. A Diretoria da Adpesp acompanhou cada passo do trajeto e convida todos os colegas para participarem deste último.
A homologação acontecerá no dia 3 de abril, uma terça-feira, às 14h30 no Plenário Juscelino Kubitschek, Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
A Adpesp reitera que a participação dos colegas é essencial.  A Carreira Jurídica vai além de um título.  É um mérito justo e uma base sólida para que outras reivindicações sejam pleiteadas pela carreira como um todo. A presença dos Delegados na Assembleia durante as etapas de convencimento e votação foi valorizada e bem quista entre os parlamentares. A Adpesp conta com a presença de todos.

João Alkimin: Para que serve o Inquérito Policial? 24

Primeiramente, quero me desculpar pelo último artigo. Realmente, em nenhum momento a Associação dos Escrivães de Policia falou em greve e sim, em operação padrão. Portanto, o grosseiro erro foi desse escriba. E por isso me penitencio. Mas seja operação padrão, ou greve terá meu total apoio.

Segundo, aviso aos náufragos e não aos navegantes do Flit Paralisante, não percam tempo em querer intrigar-me com o Delegado Conde Guerra. Posso inclusive vir a brigar com ele pessoalmente, porque até hoje o embate que tivemos foi de idéias e virtual, mas continuarei a defender e a pugnar pelo seu retorno as fileiras da Policia Civil, pois volto a repetir, é destemperado, mas não é ladrão ou corrupto e, em minha opinião foi demitido simplesmente por motivos políticos e por ter coragem e a hombridade de enfrentar os poderosos. E volto a repetir,quando o defendo, defendo antes e acima de tudo a liberdade de imprensa, para que chegue o dia em que todos possam postar suas opiniões sem medo de retaliações, por parte da Administração.

Perguntei para que serve o Inquérito policial, pois assisti a entrevista do marido de uma das mulheres presas acusada de fazer parte da gangue das loiras e o mesmo disse com todas as letras, que no dia e hora dos assaltos a mesma estava trabalhando em uma empresa de telemarketing em Curitiba e que teria entregado ao Delegado responsável pelo caso seu cartão de ponto e imagem de vídeo de monitoramento. E o Delegado teria lhe dito que: “Isso para nós não interessa, interessa somente em juízo.”! Ora, se isso for verdade é de uma incompetência como nunca vi na minha vida. Se não estiver enganado, pois não sou e nem pretendo ser jurista, o inquérito é feito para buscar a verdade real, dizer que o inquérito se destina a fazer provas para o Ministério Público, se não fosse inconstitucional seria burrice. Pois, o destinatário do inquérito não é nem nunca foi o promotor de Justiça, o destinatário é o Magistrado que recebe ou não a denuncia. E se essa moça realmente for inocente? Não podemos nos esquecer da escola base, do bar bodega e de tantos outros casos, em que a Autoridade Policial levada pela ânsia de estar na mídia cometeu barbaridades. Somente a escola base não tendo um desfecho muito pior graças à integridade moral e a coragem de um Delegado de Policia chamado Gerson Carvalho, Delegado que enquanto esteve na ativa dignificou sua profissão.

Esse comportamento de subserviência ao Ministério Público é que vai pouco a pouco minando a Policia Civil. As autoridades Policiais precisam ver que como já disse, o inquérito busca a verdade, portanto, é obrigação do Delegado juntar aos autos as provas que provem também a inocência do investigado e isso não é nenhum favor, é obrigação. Não é possível se manter uma pessoa presa e depois simplesmente dizer “desculpe. me enganei”! Mas a ânsia pela mídia, o desejo incontrolável de dar entrevistas leva a esse estado de coisas.

Ha algum tempo atrás na cidade de Jacareí o presidente da OAB local Ângelo Maria Lopes Filho foi assassinado em plena rua, depois de algum tempo se fez um enorme estardalhaço, prendendo um sindicalista, que provou sua inocência, tendo conseguido um habeas corpus do Tribunal de Justiça, trancando o inquérito policial. A partir disso, se contaminou irremediavelmente a investigação e até hoje não se tem os autores do homicídio. E a época policiais deram entrevistas, apareceram em jornais com o suspeito algemado, tiveram seus 5 minutos de fama e, de que adiantou? para a vitima e sua família, nada.

Policia que é policia trabalha em silêncio e quando vêm a publico, vem com o crime solucionado e não com achismos.

Aguardemos para ver se a senhora presa é culpada ou inocente e isso só uma investigação isenta e bem conduzida dirá. E com certeza temos bons policiais, alguns inclusive encostados em funções burocráticas, por não serem do agrado da atual Administração que poderiam e muito, para isso colaborar.

Ps.: Quanto a no passado ter criticado ao Delegado Conde Guerra foi recíproco, se ele tiver que me criticar, ou algum dos meus artigos, com certeza o fará. Pois tem hombridade e caráter para isso. E eu com certeza farei a mesma coisa.
Portanto volto a dizer se quiserem me criticar, fiquem a vontade, mas intriga não surtirá efeito, sob nenhuma hipótese.
Quero lembrar também, que não escrevo só para o Flit paralisante, mas para o Vejo São José. E somente pararei, volto a repetir, se o Delegado Conde Guerra ou o Jornalista Ricardo Faria não tiverem mais interesse. Mas mesmo assim, continuarei a defender na rádio o retorno do Delegado Conde Guerra a Policia Civil.

João Alkimin

João Alkimin é radialista – showtime.radio@hotmail.comRÁDIO

http://www.vejosaojose.com.br/joaoalkimin.htm

 

Desatino policial…( Taser, uma pistola elétrica usada para imobilizar suspeitos ) 10

 26 Mar 2012

A arma elétrica usada pela polícia australiana que matou o brasileiro Roberto Curti deveria ter sido acionada uma única vez. Não há justificativa para os quatro disparos

Laura Diniz

A família festejou quando o estudante de administração Roberto Laudisio Curti decidiu passar um ano na Austrália para estudar inglês. O garoto, então com 20 anos, havia perdido o pai e a mãe vítimas de câncer. Para os parentes, a experiência da viagem poderia ajudá-lo a amadurecer e a se qualificar para trabalhar quando voltasse ao Brasil. Ele sairia da casa de uma irmã em São Paulo direto para a de outra, que vive em Sydney. Desde julho passado, quando embarcou, aperfeiçoou o inglês, fez amigos e encantou-se com a cidade. No sábado, jogou futebol à tarde, marcou um gol, foi para casa, tomou banho e saiu à noite para uma balada. De madrugada, ligou para a irmã Ana Luisa e avisou que estava a caminho de casa.

Ao amanhecer, no entanto, ele ainda não havia chegado. Ana Luísa ligou para a policia e soube que um jovem tinha sido morto no centro comercial da cidade. Na delegacia, o marido dela, com quem Roberto passava noites jogando videogame, reconheceu o seu corpo. A história da polícia australiana é confusa: alguém, que talvez fosse Roberto, furtou um pacote de bolachas em uma loja de conveniência e correu. Acionados, policiais avistaram um rapaz, suspeitaram que fosse o ladrão e partiram para cima dele na tentativa de imobilizá-lo. Esse rapaz era Roberto, que, tendo dinheiro para comprar o que quisesse e com a documentação em ordem, não teria motivos para se assustar com a polícia. O brasileiro foi atingido por quatro disparos de Taser, uma pistola elétrica usada para imobilizar suspeitos. Morreu na hora.

A Taser, cujo nome técnico é lançador de dardos energizados, ficou conhecida pela marca de sua principal fabricante. A empresa é taxativa: um disparo é eficiente para imobilizar alguém – mais do que isso, é arriscado. “Se prescrevo uma medicação e a pessoa toma em dobro, isso pode ser letal. É a mesma coisa com a Taser. Foi feita para um disparo”, diz o cardiologista Sergio Timerman. No Brasil, as Tasers são controladas pelo Exército. Não há registros de morte por essas armas. A Polícia Militar de São Paulo tem 715 delas, usadas apenas pelos chefes de patrulhamento. “Entre as alternativas não letais, como cassetete, gás de pimenta e pistola com bala de borracha, a Taser é melhor porque a pessoa cai na hora. Com as outras, o suspeito ainda pode reagir”, diz o tenente da PM Hallison Pontes, que treina policiais para usar o equipamento. Os “dardos são disparados em ocorrências como agressão, fuga, resistência à prisão, desacato e tentativas de suicídio. Sempre uma única vez”, reforça Pontes.

 Não há explicação razoável para os quatro disparos efetuados contra Roberto – nem conforto para as famílias Laudisio e Curti.

fonte:  VEJA

PM admite incapacidade de conter briga entre torcedores e que ‘assistiu ao conflito’ 27

Do UOL, em São Paulo

A briga generalizada entre torcedores do Corinthians e Palmeiras, na manhã de domingo, pegou a Polícia Militar desprevenida. A afirmação é do cabo Adriano Lopomo, que participava da escolta do ônibus da torcida alviverde. A corporação pouco pôde fazer para conter a violência, destacou o cabo à TV Globo.

De acordo com o cabo Adriano Lopomo, a polícia estava em número bem inferior. Duas viaturas faziam a escolta. Mas pelo menos 500 torcedores entraram em conflito antes do clássico paulista.

O torcedor do Palmeiras, André Alves, 21 anos, levou tiro na cabeça e morreu horas depois, no hospital Vila Cachoeirinha.

“Eles começaram a se aproximar, a PM ficou no meio das duas torcidas, mas teve uma hora em que a integridade física da gente ficou comprometida e não houve aproximação. Eles estavam usando fogos de artifícios, bombas. E a policia não teve outra saída a não ser recuar e, infelizmente, praticamente assistiu ao conflito”, disse o cabo à Rede Globo.

A polícia investiga se o encontro foi combinado na internet. A grande quantidade de objetos usados para o confronto é um indício de que a briga já estava agendada. Barras de ferro, fogos de artifícios e armas de fogos foram usadas na confusão ocorrida na avenida Inajar de Souza.

O promotor Paulo Castilho, atualmente licenciado do Ministério Público de São Paulo para exercer a função de diretor do Departamento de Defesa dos Direitos do Torcedor, cobrou do Estado e da polícia escutas telefônicas e rastreamento nas redes sociais para identificar e prender membros de torcidas organizadas que marcam brigas nas ruas em dias de clássico.

Além da morte de André Alves, outros três torcedores estão gravemente feridos.

Segundo pessoas ligadas a uma das torcidas organizadas do Corinthians, o confronto deste domingo é uma “revanche” de uma briga que aconteceu em agosto do ano passado e culminou na morte do corintiano Doulgas Karin Silva, encontrado no rio Tietê.

Taser faz mais uma vítima 5

Mais um caso

Homem é imobilizado por pistola taser e morre em Santa Catarina

Agência Estado

O assistente de controladoria Carlos Barbossa Meldola, de 33 anos, morreu na madrugada deste domingo, em Florianópolis, após ser imobilizado por uma pistola taser, segundo informações da Polícia Civil.
O caso aconteceu por volta das 2h30, quando a esposa de Carlos acionou a Polícia Militar. Segundo ela, Carlos consumiu grande quantidade de drogas durante toda a noite de sábado e estava tendo alucinações, gritando que estaria sendo perseguido.
Por conta das alucinações, segundo a polícia, Carlos começou a destruir móveis do apartamento, na Rua Brisamar, no bairro Ingleses. Durante o surto psicótico, Carlos abriu a janela do apartamento e estaria tentando pular quando foi imobilizado com a arma pelos PMs, segundo o delegado Antonio Claudio de Seixas Joca.
Ao ser atingido pela arma, que produz contração muscular, Carlos acabou se escorando na parede. No momento em que foi colocado no chão, os policiais perceberam que a vítima estava desmaiada e foi reanimada, sem sucesso.
A Polícia vai instaurar inquérito e vai ouvir os envolvidos, entre eles os policiais militares que atenderam o chamado e a esposa de Carlos. De acordo com o delegado, ele aguarda os laudos periciais da vítima e da arma para atestar a causa da morte de Carlos.

Atendendo a representação da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) , FPF baniu Gaviões e Mancha dos estádios 9

26/03/2012 – 16h21               

Federação Paulista proíbe acesso de Gaviões e Mancha aos estádios

Do UOL, em São Paulo

A Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou um comunicado na tarde desta segunda-feira para banir as torcidas organizadas Mancha Alviverde e Gaviões da Fiel dos estádios.

Segundo a entidade que comanda o futebol paulista, a solicitação partiu da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), depois da briga que envolveu cerca de 500 torcedores na manhã do último domingo, na zona Norte de São Paulo.

Confira a nota publicada no site da FPF:

“A Federação Paulista de Futebol, por meio de seu presidente, Marco Polo Del Nero, resolveu, na tarde desta segunda-feira, proibir a entrada nos estádios das torcidas organizadas Mancha Alvi Verde e Gaviões da Fiel ligadas, respectivamente, a Palmeiras e Corinthians.

A decisão se dá por conta do confronto envolvendo as duas torcidas no último domingo, na Avenida Inajar de Souza, resultando na morte do torcedor palmeirense André Alves Lezo, de 21 anos.”

PM faz blitz para acabar com pancadão 15

Polícia tenta coibir os bailes funk que acontecem no meio da rua; festas se espalham pelas periferias da capital

Eventos tiram o sossego de moradores que reclamam do som alto, do livre consumo de drogas e da prostituição

Eduardo Anizelli/Folhapress
Frequentadores de baile funk tentam fugir assim que a Polícia Militar chega ao local onde ocorria a festa, no Tremembé
Frequentadores de baile funk tentam fugir assim que a Polícia Militar chega ao local onde ocorria a festa, no Tremembé

GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULO

O som dos alto-falantes que ecoavam o funk se misturava ao de um bar de forró em frente quando carros da PM começaram a surgir na rua Ushikishi Kamiya, no extremo norte da cidade.

O som estilo pancadão sumiu e deu lugar a corre-corre e gritos. A PM tem tentado coibir as festas que acontecem no meio da rua e que a cada dia têm se espalhado para as regiões periféricas.

Quem vive perto das festas reclama do som alto, do consumo livre de drogas e da prostituição (leia mais sobre os problemas nesta página).

Anteontem à 1h15, durante cerca de dez minutos, a Folha registrou a confusão entre funkeiros e PMs no bairro Furnas, região do Tremembé.

A reportagem conversava com frequentadores do baile funk a céu aberto quando os policiais chegaram em quatro carros e duas motos.

De um lado, policiais atiravam bombas de efeito moral. De outro, jovens jogavam garrafas. O carro com os alto-falantes foi fechado às pressas. O dono e seus amigos entraram e ali ficaram até que a confusão acabasse.

Alguns armados com pistolas nas mãos, outros com espingardas calibre 12 com munição de efeito moral. Exigiam que o dono do forró e os donos de carro que tocavam funk abaixassem o som e saíssem das ruas.

“É perigoso. Sai daqui porque eles vão atirar pedra”, disse um PM à reportagem. Espingarda nas mãos, ele se protegia atrás de um carro da corporação. Garrafas que vinham do alto se espatifavam no asfalto.

Os PMs contam que as reclamações de moradores não cessam. “É todo final de semana assim. A gente acabou de vir de outra rua onde está acontecendo um pancadão”, contou um soldado.

Depois que a PM vai embora, os jovens voltam a se aglomerar nas ruas do bairro.

Antes da confusão, enquanto alguns jovens fumavam maconha, outros só ficavam encostados no carro e ouviam a música.

A lista de cantores está na ponta da língua dos jovens: MC Tilbita, MC Nego Blue, MC Boy do Charmes, e por aí vai. As músicas saem dos alto-falantes de carros equipados, madrugadas adentro, todo fim de semana.

Os bailes a céu aberto se espalharam pelos extremos das regiões norte, sul, leste e oeste, colocando em lados opostos moradores que acordam cedo para trabalhar e jovens em busca de diversão.

No meio desse embate, a PM é acionada todo final de semana para dispersar aglomerações de adeptos dos pancadões. São tantas as queixas que o serviço 190 costuma ficar congestionado nos finais de semana. “A gente só quer ouvir o som e se divertir”, disse um jovem.

Entrevista

‘Festa funk deve ser feita nas quadras’, diz DJ

DE SÃO PAULO

Carioca, o DJ Zé Colmeia trouxe o funk do Rio para São Paulo. A batida que embala a periferia também toca nas casas noturnas, explica ele. Para o produtor, a única alternativa aos pancadões a céu aberto é o uso das quadras.

Folha – O que deve ser feito para que os jovens ouçam o funk sem drogas e sem incomodar a vizinhança? Zé Colmeia – Esses jovens precisam de informação. Ao invés de proibir, deve-se instruir. Levar a eles a essência do funk, mas um funk do bem. Antigamente, o hip-hop era o som da comunidade, mas isso mudou. O pessoal procurou coisas mais irreverentes. Se somar as letras irreverentes do funk e a batida envolvente fica difícil de segurar.

Boa parte do funk tem bastante apelo sexual e até apologia a drogas. O que você acha? Tem que fazer o funk de qualidade, mas nós estamos numa época de globalização. Eu vejo que algumas músicas retratam a realidade deles, algumas são apelativas demais, mas é o que se vê no dia a dia na favela.

Qual seria a solução para que os bailes aconteçam sem problemas? Toda periferia tem uma quadra esportiva. Basta a prefeitura apoiar e levar o evento para lá. Mas tem que ser gratuito.

Registro de BOs em unidades da PM não funciona na capital 32

26/03/2012

Rafael Italiani do Agora

Serviço criado há um ano para ajudar a desafogar as delegacias, o registro de ocorrências consideradas simples nas unidades da PM não está funcionando como deveria.

O Vigilante Agora esteve em 30 unidades da Polícia Militar na capital e 26 deles apresentavam algum tipo de problema.

O que mais a reportagem escutou foram orientações para procurar lan houses.

Segundo os PMs, o sistema usado pela polícia é lento.

Algumas companhias disseram que não registravam os BOs e em outras os agentes reclamaram da falta de treinamento para lidar com o programa da Secretaria da Segurança Pública para fazer boletins na internet.

Em uma companhia no Jaçanã (zona norte), um cabo impediu a entrada da reportagem no imóvel público e disse que a PM não registrava BO.

A reportagem insistiu. “Não sou obrigado”, disse o cabo.

Ainda na zona norte, em outro local, um policial afirmou que até poderia registrar o BO, mas a impressora estava quebrada.

Resposta

A Polícia Militar disse que está “providenciando o reparo ou a substituição” onde a reportagem encontrou problemas em equipamentos.

Afirmou também que o efetivo é submetido a treinamento para atender o cidadão e que está “apto” a elaborar os documentos.

Já a Secretaria de Estado da Segurança Pública afirmou que em 2011 registrou 731 mil boletins pela internet (que o cidadão pode fazer de casa). Neste ano, entre janeiro e fevereiro, o número de ocorrências já chegou a 134 mil.

Questionadas sobre a eficácia e a divulgação do serviço criado há um ano para desafogar delegacias, a secretaria e a PM não fizeram nenhum comentário.

Nenhum dos dois órgãos informou quantos BOs foram feitos em bases da PM entre abril do ano passado e março deste ano.

A corporação também não se manifestou sobre a conduta do cabo do Jaçanã, que impediu a entrada da reportagem do Agora no prédio público, e disse que ele não era obrigado a prestar o serviço.