POLICIAIS DO GOE DE SANTOS SÃO MORTOS…QUEM DA ADMINISTRAÇÃO ASSUMIRÁ A RESPONSABILIDADE PELA AMADORA ESTRUTURA DO GRUPO? 7

Resgate de presos em Cubatão deixa 2 policiais mortos
22/11 – 07:15 – Agência Estado

Um resgate de presos, por volta das 19h30 de ontem, em Cubatão, litoral paulista, terminou com um saldo de três pessoas, entre elas dois policiais, mortas. Três detentos, incluindo o que motivou a ação dos resgatadores, continuam foragidos.O primeiro tiroteio ocorreu na altura do km 274 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega.
Quatro presos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, cidade vizinha, retornavam do fórum de Vicente de Carvalho, bairro de Guarujá, onde ocorrera uma audiência, quando o veículo da Polícia Civil que era usado no transporte dos detentos foi interceptado por pelo menos 12 bandidos em vários carros.
Segundo o delegado Seccional, Valdomiro Coelho Filho, fortemente armados, inclusive com fuzis, os criminosos tinham como objetivo resgatar Henrique Santos Rocha, conhecido como “Perninha”, que foi libertado pela quadrilha durante a ação. Os demais criminosos, aproveitando a situação, também fugiram e escaparam por um manguezal.
O investigador Marcelo dos Santos Valença, de 50 anos, atingido com 4 tiros, e o carcereiro Nilson Silva de Oliveira, de 35 anos, do Grupo de Operações Especiais (GOE), também baleado, foram encaminhados ao Hospital Modelo, em Cubatão, onde Nilson morreu e Marcelo segue internado em estado grave.
Já no final da noite, durante buscas aos fugitivos pela região, policiais militares localizaram um dos detentos na Favela de Vila Esperança, em Cubatão. Portando um revólver calibre 38, o bandido, cujo nome ainda não foi divulgado, trocou tiros com os policiais. Baleado, acabou morrendo. Três veículos foram abandonados pelos criminosos no local do resgate.
O carcereiro Cícero Roberto de Oliveira, de 39 anos, também do GOE e muito amigo de Nilson – que não se envolveu na ação -, ao saber da morte do colega, sofreu um enfarte e foi encaminhado ao mesmo hospital, mas não resistiu e também morreu.
Mesmo com todo o respeito, neste trágico momento, pelas dores dos familiares, dos amigos e dos companheiros de trabalho dos policiais civis do GOE de Santos…

Pensamos ser correto que se faça a indagação acima: quem da Administração será responsabilizado por submeter policiais ao cumprimento de tarefas de elevadíssimo risco policial; sem o devido preparo e sem o necessário suporte material e humano.

Com efeito, um GRUPO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS não se cria de improviso como fez o Sr. Dr. Everardo Tanganelli Junior.


Servir no GOE não é o mesmo que ser “operacional” emprestado para a antiga Polícia Federal (esta quando ainda amadora abrigava em seus quadros Delegados e policiais de São Paulo como o referido, servindo ao Dr. Romeu Tuma).



Um GOE não se cria por mera Portaria; fazendo-se “ajuntamento” de carcereiros do Dacar e das cadeias públicas desativadas; além de investigadores estagiários.



Para os quais – em vez de treinamento adequado – apenas deram roupa preta.



Um GOE não poderia ser criado solicitando-se de um contraventor (um ganso: o tal Gordo da PG), reformas, equipamentos e pinturas dos veículos.



Um GOE não é criado com “livro de ouro” para obtenção de dinheiro supostamente destinado a compra de lanchas.



Um GOE não aceita motocicletas pagas com dinheiro de donos de bingos.



E um GOE não deve ser empregado para fazer oba-oba em operação verão.



E de um GOE não se substitui o Investigador-chefe pelo fato de ele exigir disciplina do grupo…



E POR ELE NEGAR RECOLHER PROPINA.


Uma vez mais; meus profundos sentimentos aos familiares, amigos e colegas de trabalho.
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às 14h00
CORREÇÃO –
OS DOIS POLICIAIS: NILSON E MARCELO SÃO LOTADOS DA DELEGACIA DO MUNICÍPIO DO GUARUJÁ.
DOIS POLICIAIS PARA QUATRO PRESOS…
PARABÉNS AO DELEGADO TITULAR DO GUARUJÁ: quem é mesmo?
MUNICÍPIO DO GUARUJÁ SEM DELEGADO TITULAR DESDE ABRIL: parabéns aos Srs. Valdomiro e Elpídio – incapazes de encontrar alguém com o “perfil”.
Que perfil?
O perfil do Ravengar.
E que não se culpe os colegas que por lá respondem interinamente, tampouco o adjunto.
A reponsabilidade é toda do Ilmº Delegado Diretor, para não ir mais além.
Quanto ao GOE: sei da dedicação daqueles que deixaram a DIG.
Entretanto a dedicação de alguns não é suficiente.
Também , por si só, não basta voluntarismo.
E a tragédia poderia ter acontecido diretamente com o GOE, pois parcela do grupo não foi treinada para operações especiais. Por diretamente digo do resgate com vítimas.
O “Cícero” – também morto em serviço de forma trágica – servirá como exemplo de que voluntarismo pessoal, apenas, não basta.
De resto não quis ofender aos membros do GOE, muito menos ao atual Delegado; apenas constei aqui pontos de declarações formalmente prestadas(pertinentes ao fundador do GOE).
E pode ser que eu tenha mentido…

OS NOVOS BARÕES…E TUBARÕES DA REPÚBLICA

Sem controle, mordomia se alastra nos três poderes

Uma elite de 74 mil servidores desfruta de mordomias como auxílio-moradia de R$ 3 mil, carro de luxo, TV de LCD, celular com gasto ilimitado, apartamentos com banheira de hidromassagem e enxoval renovado a cada dois anos. Hoje, a elite do funcionalismo ganha 24,5 vezes a renda média do brasileiro e é mais bem paga que a cúpula burocrática dos EUA.

http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?idnoticia=9572

Sem controle, mordomia se alastra nos três poderesFotos: José Casado – O Globo O carro de uma senadora de Sergipedeixa a serviçal na porta do supermercado

Uma elite de 74 mil servidores federais desfruta de mordomias como:
– auxílio-moradia de R$ 3 mil,
– carro de luxo,
– TV de LCD,
– celular com gasto ilimitado,
– apartamentos com banheira de hidromassagem e
– enxoval renovado a cada dois anos.
Hoje, a elite do funcionalismo ganha 24,5 vezes a renda média do brasileiro e é mais bem paga que a cúpula burocrática dos Estados Unidos.
A matéria foi publicada ontem (18) com destaque pelo jornal O Globo, do Rio.

– ilustrada por fotos de momentos mordômicos: carros oficiais levando madames às compras; Sienas pretos desembarcando uma serviçal à porta de um supermercado; e outro veículo oficial conduzindo o neto de uma senadora à aula de violão.

Três anos atrás, o presidente Lula, por exemplo, começou a desfilar a bordo de um Chevrolet Ômega e, desde então, o carro fabricado na Austrália virou símbolo de poder na capital da República. O STJ, por exemplo, gastou R$ 5,4 milhões na compra de 37 deles – 33 para seus ministros e mais quatro para integrantes da direção geral.

O Senado, a Câmara e alguns ministérios adotaram o estilo. Cada sedã importado custa US$ 81 mil (R$ 146 mil). O modelo só consome gasolina – e muita, à média de um litro para cada seis quilômetros.

Sua inclusão na frota pública é paradoxal, sobretudo num governo que faz propaganda dos biocombustíveis como alternativa para um mundo ameaçado pelo efeito estufa. Mas esse é apenas um detalhe: a conta de luz das repartições federais já soma R$ 3,9 milhões por dia útil. Gasta-se R$ 954 milhões por ano para iluminar os prédios públicos – 200 vezes mais que o investimento governamental realizado no programa Luz para Todos.

O dinheiro dos tributos paga tudo, dos desperdícios aos privilégios de um grupo de 74 mil pessoas que detém os altos cargos do governo, do Legislativo e do Judiciário. É a elite civil do contingente de 2,2 milhões de servidores públicos (17,5% do total de assalariados), entre os quais 1,1 milhão ativos.

Conselheira do TCDF: “normal” ir a lojas com veículo oficial

Numa quarta-feira, um Vectra do Tribunal de Contas do Distrito Federal, placa 0007, foi flagrado quando participava de uma missão nada secreta na capital: transportar a conselheira Anilcéia Machado, ex-deputada distrital, e uma amiga numa manhã de compras. A “parada” foi numa loja na quadra comercial 105 Sul. De lá, seguiram para a quadra comercial 305 Sul, mais conhecida como a Rua das Butiques. Durante cerca de uma hora, entraram e saíram de lojas de sapatos. O resultado das compras podia ser visto em algumas sacolas.

Consultada, Anilcéia identificou a colega de passeio como sua chefe de gabinete e disse ter usado o veículo para almoçar num restaurante e, no caminho de volta ao tribunal, consertar um relógio e trocar um sapato. A conselheira disse considerar “perfeitamente normal” o uso do veículo oficial para essas atividades em horário de serviço. Ao ser lembrada de que segurava mais de uma sacola, justificou-se:

– Quando vou trocar um sapato, compro dois. Mulher quando vai a uma loja não sai sem um pacote…

A caminho de casa

Na quarta-feira passada (14), à noite – véspera de feriado nacional – o sargento da Brigada Militar do RS Roberto Almeida foi baleado no bairro Ipanema, zona sul de Porto Alegre, durante tentativa de assalto. Ele é motorista do vice-presidente do TJ gaúcho, desembargador Danúbio Edon Franco.

Depois de deixar o desembargador em sua residência, no bairro Menino Deus, o motorista seguiu com o carro oficial para o Belém Novo, onde mora. Foi abordado por cinco homens na Rua Conselheiro Xavier da Costa, no bairro Ipanema. Eles queriam o Corolla do TJ. Houve troca de tiros, e Almeida foi atingido no pé e no braço. Os criminosos fugiram sem levar o carro.

Lei de 1950 em vigor

Desde 1950, a legislação brasileira condena o uso particular de veículos oficiais. Uma lei federal sancionada pelo então presidente Eurico Gaspar Dutra já determinava que “os automóveis oficiais destinam-se, exclusivamente, ao serviço público” e dizia que é “rigorosamente proibido” o uso dos carros para o “transporte de família do servidor” ou de “pessoa estranha ao serviço público”.

A prisão do policial foi de interesse da Justiça e do próprio acusado para comprovar sua inocência…Fundamento kafkiano

PM absolvido na chacina de Vigário Geral receberá indenização de R$ 100 mil.
Quatorze anos depois da chacina de Vigário Geral, o policial militar Fernando Gomes de Araújo, preso indevidamente por mais de dois anos por suposta participação no crime ocorrido em agosto de 1993, será indenizado pelo Estado do Rio de Janeiro em R$ 100 mil – corrigidos monetariamente – a título de danos morais.O policial, que ficou preso preventivamente e sem o devido processo legal por 741 dias, foi absolvido por insuficiência de indícios de sua participação no crime sem sequer ser pronunciado em juízo. A 1ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) divergiu do relator, ministro Francisco Falcão, para reconhecer a responsabilidade objetiva do Estado e restabelecer a indenização fixada em sentença proferida pela Justiça fluminense e posteriormente reformada em recurso interposto pelo Ministério Público estadual. Ao julgar o recurso do MP pela improcedência do pedido de indenização, o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) entendeu que o Estado não responde pelo chamado erro judiciário, exceto em casos expressamente declarados em lei e que a prisão do policial foi de interesse da Justiça e do próprio acusado para comprovar sua inocência. O ministro Luiz Fux sustentou, em seu voto-vista, que a prisão cautelar com expressivo excesso de prazo e a inexistência de indícios de autoria do crime revelam a ilegalidade da prisão e o inequívoco direito à percepção do dano moral. Segundo o ministro, uma prisão ilegal por tempo tão excessivo viola a Constituição e afronta o princípio fundamental da dignidade humana. Em seu voto, o magistrado destacou que, no caso julgado, a responsabilidade estatal é inequívoca diante do sofrimento e da humilhação experimentados pelo réu, exculpado após ter cumprido prisão ilegal. A Turma acompanhou o voto-vista do ministro Luiz Fux. O casoDe acordo com os autos, Fernando Gomes de Araújo não foi pronunciado porque não havia indícios suficientes da sua participação na chacina. Ele provou que não estava no local no momento do crime, quando 21 pessoas foram assassinadas e outras quatro sofreram lesão grave. O policial militar ficou preso do dia 30 de junho de 1995 até o dia 1º de julho de 1997, data em que foi expedido o alvará de soltura. Posteriormente, também ficou detido na carceragem do quartel da PM de 7 a 17 de julho de 1997 por conta de corretivo aplicado pelo Comando da Polícia Militar, totalizando 741 dias de prisão.
Terça-feira, 20 de novembro de 2007.
Comentário: o “inocente deveria” – para o Tribunal do Estado do Rio de Janeiro – se conformar por ficar preso por dois anos até que fosse declarado “inocente”.
Pois a prisão seria de interesse pessoal do acusado para comprovar sua inocência, ou seja, “culpado até que prove ser inocente”.
Com efeito, tal fundamento – presumindo-se a veracidade da notícia – lembra os Tribunais da Inquisição e os Tribunais da Ditadura Militar, nestes dois acrescentava-se o “direito subjetivo de ser submetido a interrogatório sob tortura”; pelo qual o acusado – pela resistência demonstrada – poderia comprovar ser inocente.
É claro que tortura só era suportada por criminosos cruéis, imunes ao sofrimento.
Os inocentes sempre confessavam aquilo que jamais conceberam e praticaram.
Parabéns aos Ministros do STJ, pela reforma da sentença.

PARA IRMÃO QUE VOCÊ GOSTA: Nunes Júnior aparece nos grampos conversando com Rodriguez. Promete cópias do inquérito e o informa sobre os depoimentos. Cortez é citado nas escutas telefônicas, que dão sua colaboração como certa

16/11/200307h20

Acusados na Operação Anaconda agiram para abafar inquérito

GILMAR PENTEADO
da Folha de S. Paulo
FAUSTO SIQUEIRA
da Agência Folha, em Santos

Três homens armados provocam confusão em uma feira de malhas no litoral paulista. Teriam ofendido e ameaçado duas mulheres e agredido uma criança de nove anos com um tapa. Na saída da feira, são perseguidos e cercados por 12 policiais militares. Todos vão parar na delegacia.

Mais de um ano depois, o desfecho do episódio ocorrido na praia de Itararé, em São Vicente, surpreende: os três homens não foram responsabilizados e, por pouco, o tenente que comandou a ação da PM não é punido.

As identidades dos envolvidos também surpreende. Os três homens que teriam provocado a confusão eram, na verdade, o delegado da Polícia Federal José Augusto Bellini, o agente federal César Herman Rodriguez e o advogado Sérgio Chiamarelli Júnior.

Eles estão presos na sede da PF de São Paulo desde o último dia 30. São acusados de pertencer a um esquema que beneficiaria criminosos com a venda de sentenças judiciais, proteção policial, entre outros crimes.

O episódio em São Vicente, ocorrido em agosto de 2002, mostraria que o tráfico de influências exercido pela suposta quadrilha também era usado em benefício próprio, para evitar investigações indesejadas e punir desagravos.

Segundo relatórios de escutas do setor de inteligência da Polícia Federal, Bellini e os seus companheiros usaram seus contados na Polícia Civil paulista para impedir a investigação e forçar o arquivamento do inquérito. Nem um procedimento administrativo para apurar abuso de autoridade foi aberto pela Corregedoria da PF.

Cheque suspeito

Era sexta-feira, por volta das 18h, quando Bellini, Rodriguez e Chiamarelli Júnior, que estavam de folga, pararam em um estande de artigos de couro onde Geruísa da Silva Ferreira trabalhava.

A confusão teria começado, segundo a PF, quando houve a desconfiança que um cheque dado pelo grupo não tivesse fundos. Segundo queixa feita por Geruísa Ferreira, ela e outra mulher, que também trabalhava no estande, foram ofendidas e ameaçadas. O filho de Ferreira teria levado um tapa na cabeça.

O grupo teria mostrado as armas para intimidar, o que fez que um segurança da feira chamasse a PM. Eles foram cercados a poucas quadras dali. Os policiais federais se recusaram a ser revistados. No distrito, no entanto, todos foram “dispensados sem que fosse registrada qualquer ocorrência”, segundo relatório da PF.

Geruísa Ferreira se queixou contra os três, o inquérito teve de ser aberto pela Polícia Civil e o caso chegou à Corregedoria da PF. O mais assustado com o resultado negativo era Bellini, de acordo com os grampos. Ele teria usado sua rede de contatos na Polícia Civil para tentar influenciar a investigação. Queria não só ser inocentado como também teria iniciado uma campanha pelo indiciamento, por abuso de autoridade, do tenente da PM Samuel Robes Loureiro, que comandou a ação.

“É, mas o combinado era o indiciamento [do PM], né meu irmão”, disse Bellini, a um homem não-identificado, segundo a PF, ao saber que o inquérito não iria indiciar o tenente.

Bellini teria sido favorecido por pelo menos quatro delegados da Polícia Civil paulista. Entre eles, segundo relatório da PF, o delegado seccional de Santos, João Jorge Guerra Cortez, e o delegado de São Vicente, Niêmer Nunes Júnior. Os dois negam.

Nunes Júnior aparece nos grampos conversando com Rodriguez. Promete cópias do inquérito e o informa sobre os depoimentos. Cortez é citado nas escutas telefônicas, que dão sua colaboração como certa.

No final, os investigados comemoram o relatório do inquérito. Nos grampos, Chiamarelli Júnior diz a Rodriguez que o inquérito é “aquele que você faz para seu irmão, irmão que você gosta. Está legal mesmo, bem bonito”. Bellini comenta que, se a Corregedoria da PF vir o relatório, “não poderá abrir sindicância, quanto mais PD (processo disciplinar)”, o que realmente aconteceu.

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O melhor do caso: em vez de apuração, promoção por merecimento.

QUEM É QUEM NA POLÍCIA CIVIL

Fui questionado, recentemente, acerca da suposta antipatia por mim nutrida em desfavor dos Investigadores de Polícia.

E pude responder negativamente.

Entretanto fiz a ressalva de que as rançosas posições por mim defendidas, em relação às chefias, resultam da minha observação da atual estrutura funcional da Polícia Civil.

Neste nosso órgão trabalham duramente: os Escrivães, os Agentes e os Carcereiros.

Os Delegados comuns são gerentes.

Os Delegados de Polícia que foram Investigadores administram a Polícia Civil…

São os membros da Diretoria.

A maioria pelo menos.

E qual a posição dos Investigadores? ( nota: digo dos “chefes”)

Acham-se donos do órgão.

Há exceções é claro!

COMUNICADO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

A nota de esclarecimento da PGJ
Na página eletrônica de notícias do MP-SP, a nota de esclarecimento emitida pela Procuradoria-Geral de Justiça:

A respeito da reportagem veiculada pelo Jornal “O Estado de S.Paulo”, em 10/11/07, Caderno Metrópole 2, a Procuradoria-Geral de Justiça faz saber:

Com relação à matéria publicada no Caderno Metrópole, na edição de sábado (10/11) neste prestigioso jornal, a Procuradoria-Geral de Justiça vem esclarecer aos leitores as decisões proferidas nos conflitos de atribuição mencionados e decididos pela chefia da instituição. Divergiam os promotores do Grupo de Inclusão Social e da Promotoria de Habitação e Urbanismo sobre a questão da moradia e da ocupação irregular na região de mananciais da Capital. É evidente que a questão se inclui entre as atribuições da Promotoria de Habitação, por se tratar de ocupação de solo urbano. Salienta-se que a água é um bem extremamente precioso e cada vez mais raro. A região metropolitana de São Paulo busca seu abastecimento em locais cada vez mais distantes. Não se tolera que uma Promotoria exija do poder público medidas para impedir a consolidação de novas invasões em área de mananciais e que outra adote providências antagônicas. O Grupo de Inclusão Social, criado em minha gestão, de extrema importância, para atender inúmeras demandas de raça, gênero, orientação sexual e de combate a outras formas de discriminação, continua atuante em sua nova composição, após o pedido de afastamento formulado pelas promotoras que lá atuavam.

Por outro lado, no conflito existente entre os promotores que atuam no combate ao crime organizado (GAECO) e os que fazem o controle externo da atividade policial (GECEP), decidiu-se, no caso concreto, que a atividade era típica de organização criminosa, pois, dentre outros motivos, os agentes públicos envolvidos exigiam a sua contrapartida em droga. É importante salientar que todas as investigações mencionadas continuam em andamento, com diversas iniciativas já tomadas, e que as reclamações formuladas perante o Conselho Nacional do Ministério Público, órgão de controle externo da instituição, tiveram as liminares indeferidas.

Finalmente, todos os afastamentos concedidos para o exercício de cargos fora da instituição, com fundamento na legislação, foram precedidos de parecer favorável do Conselho Superior do Ministério Público e não comprometem de forma alguma a independência do Ministério Público de São Paulo, que atua sempre em favor da sociedade.

Rodrigo César Rebello Pinho, procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo

PERMITINDO-ME CONCLUSÕES PERIGOSAS

Promotores acusam Pinho de favorecer Executivo em investigações


Membros de 2 grupos recorrem ao Conselho Nacional do MP, citando casos ligados à habitação e corrupção policial
Bruno Tavares, Fabiane Leite e Marcelo Godoy
Numa atitude inédita, promotores de dois grupos especiais do Ministério Público Estadual (MPE) estão acusando formalmente o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho, de desrespeitar a lei orgânica da instituição ao intervir em investigações que atingem a Prefeitura e o governo do Estado.
Pinho nega as acusações.
Duas representações encaminhadas ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em setembro e no mês passado levantam suspeitas de que Pinho favoreceu as gestões Gilberto Kassab (DEM) e José Serra (PSDB).
O CNMP negou pedidos de liminares contra decisões de Pinho que levaram à redistribuição de casos para outros setores do MPE. Mas o conselho ainda julgará o mérito das representações.
No primeiro caso, Pinho é acusado de impedir que o Grupo de Atuação Especial de Inclusão Social (Gaeis) investigue problemas das políticas habitacionais do Município e do Estado, transferindo apurações para outra promotoria.
A segunda representação questiona a decisão do procurador de retirar do Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep) a investigação sobre dois escândalos de corrupção policial ocorridos este ano: o que envolve achaques de policiais à quadrilha do traficante colombiano Juan Carlos Abadía e a investigação sobre a contabilidade de supostos pagamentos de propina à polícia mantida pelo advogado Jamil Chokr, que defende donos de máquinas de caça-níquel.
Na primeira representação, as promotoras Fernanda Leão de Almeida e Jaqueline Lorenzetti Martinelli, lotadas no Gaeis até setembro, afirmam que o procurador atendeu a um pedido da Prefeitura para que o grupo não atuasse contra supostas remoções irregulares de famílias realizadas pelo Município na área de mananciais da Represa Billings, zona sul – que tinham o apoio de outro setor do MPE, a Promotoria de Habitação e Urbanismo. “(…) A atenção ao pleito da Municipalidade (…) não condiz, de modo algum, com o patamar de independência que o Ministério Público há de sempre ocupar em suas relações com os poderes tradicionais do Estado.”
No caso do Gecep, a representação é assinada pelos promotores Luiz Roberto Faggioni, Márcio Sérgio Christino e Pedro Baracat Pereira.”Uma instituição como a do MPE de São Paulo, cujo procurador-geral de Justiça autoriza o afastamento de membros para compor o Poder Executivo, tanto estadual quanto o municipal, não deve e não pode exercer suas atribuições sem critérios claros e objetivos”, diz o texto. Os três mencionam o risco de “prejuízos à busca da verdade real” e dizem que a liberação de promotores para o Executivo pode “permitir conclusões perigosas”.

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CONCLUSÃO PERIGOSA:
Uma vez mais grande parcela da administração estadual está nas mãos de membros do Ministério Público.
O Doutor MARREY( e seu grupo formado por PINHO, PETRELLUZZI e MARZAÇÃO, entre outros), governa blindando a imagem do Exmº Governador JOSÉ SERRA para uma candidatura presidencial.
A CORRUPÇÃO ACABARÁ, EXCLUSIVAMENTE ,NA CONTA DOS DELEGADOS DE POLÍCIA, ESPECIALMENTE DOS HONESTOS QUE RECEBEM A FAMA SEM REFESTELAREM-SE NA LAMA PELA GRANA.
A PROPINA EM OUTRAS CONTAS…
CONTAS BANCÁRIAS.

POIS O CHEFE MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO PARECE MUITO EMPENHADO NO DESLINDE COMPLETO DA CHAMADA MÁFIA DOS CAÇA-NíQUEIS.
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Por outro lado, no conflito existente entre os promotores que atuam no combate ao crime organizado (GAECO) e os que fazem o controle externo da atividade policial (GECEP), decidiu-se, no caso concreto, que a atividade era típica de organização criminosa, pois, dentre outros motivos, os agentes públicos envolvidos exigiam a sua contrapartida em droga. É importante salientar que todas as investigações mencionadas continuam em andamento, com diversas iniciativas já tomadas, e que as reclamações formuladas perante o Conselho Nacional do Ministério Público, órgão de controle externo da instituição, tiveram as liminares indeferidas.

Finalmente, todos os afastamentos concedidos para o exercício de cargos fora da instituição, com fundamento na legislação, foram precedidos de parecer favorável do Conselho Superior do Ministério Público e não comprometem de forma alguma a independência do Ministério Público de São Paulo, que atua sempre em favor da sociedade.

Rodrigo César Rebello Pinho, procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo

PELA NOTA DE ESCLARECIMENTO ACIMA NÃO HÁ MOTIVO PARA SE QUESTIONAR A LISURA DA DECISÃO ACERCA DE CONFLITO POSITIVO DE ATRIBUIÇÕES.
COM EFEITO, A INCUMBÊNCIA RESOLVIDA FAVORAVELMENTE AO GAECO, NOS PARECEU A MAIS ACERTADA.

NOVA REPÚBLICA DOS PROMOTORES

Nova ‘República dos Promotores’ provoca protestos
Bruno Tavares, Fabiane Leite e Marcelo Godoy
Os recentes pedidos de afastamento de promotores e procuradores de Justiça para ocupar cargos no Executivo estadual e municipal têm provocado insatisfação e protestos velados dentro do Ministério Público Estadual (MPE). Não é de hoje que integrantes do MPE deixam seus postos para conduzir secretarias ou mesmo concorrer a cargos eletivos, caso do ex-governador de São Paulo Luiz Antonio Fleury Filho. Mas o que mais tem desagradado a classe é o destino de alguns colegas que se desligaram da instituição para assumir cargos de 2º e até 3º escalão. Atualmente, nove promotores e dois ex-promotores ocupam cargos de confiança no Executivo.O estopim das discussões no Conselho Superior do MPE – órgão máximo da instituição, composto por 11 procuradores – foi o pedido de afastamento de Luiza Nagib Eluf para assumir a Subprefeitura da Lapa. Ainda que de forma reservada, procuradores e promotores criticaram duramente o afastamento autorizado pelo procurador-geral, Rodrigo César Rebello Pinho, e referendada pela maioria dos conselheiros do MPE. “Uma coisa é sair para ser secretário de Estado, outra é ser subprefeito”, diz um procurador. “É um cargo sem relevância, que não dignifica a instituição.”O assunto gerou tanta polêmica que acabou sendo incorporado ao “programa de governo” das duas chapas que concorrem ao Conselho Superior do MPE – as eleições estão marcadas para dezembro. Ambas têm dito que, daqui para frente, serão mais rigorosas com pedidos de afastamento. Na opinião de integrantes da instituição, a quantidade de profissionais cedidos ao Executivo lembra a chamada República dos Promotores – um batalhão de quase 30 promotores e procuradores que se afastaram da carreira para ocupar cargos de confiança durante as administrações dos ex-governadores Orestes Quércia (1987 a 91) e Luiz Antonio Fleury Filho (1991 a 94). “Não é pela quantidade, mas principalmente pela irrelevância do cargo que algumas dessas pessoas estão ocupando”, diz um promotor.Embora já tenha vivido a experiência de deixar o MPE para assumir um cargo no Executivo, o procurador Mário Papaterra Limongi, ex-secretário adjunto da Segurança Pública na gestão Mário Covas/Geraldo Alckmin, se diz contrário aos afastamentos. “As saídas não podem afetar o MPE”, adverte. “Dependendo do cargo, é um desprestígio para a instituição.”O afastamento de promotores e procuradores para exercício de funções no Poder Executivo é ato privativo do procurador-geral de Justiça. Para conceder a autorização, no entanto, o chefe do Ministério Público deve seguir o artigo 29 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal, e submeter o pedido de transferência ao Conselho Superior. O critério para autorização da cessão do promotor é a “relevância do cargo” a ser ocupado, o que, na visão de promotores e procuradores, não foi observado nos últimos casos.Estão às ordens do prefeito Gilberto Kassab (DEM) cinco promotores e um ex-promotor, Alexandre de Moraes, atual secretário dos Transportes. O governador José Serra (PSDB) conta com outros quatro e também um ex-promotor, Ronaldo Bretas Marzagão, secretário da Segurança Pública.
CONCLUSÕES: O MINISTÉRIO PÚBLICO PAULISTA ACABA SE RENDENDO AO GOVERNO EM FACE DA COOPTAÇÃO DE ALGUNS DOS SEUS MEMBROS.
BLINDARÃO A IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA(caça-níqueis e Denarc) COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA DIGNIDADE?
PARA O CIDADÃO RESTARÁ CLAMAR SOCORRO AO LADRÃO?

RÁDIO POLÍCIA AFIRMA QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INVESTIGA RAMIFICAÇÃO DA QUADRILHA NO PORTO SANTISTA

PF investiga 17 delegados por elo com contrabando
MARIO CESAR CARVALHO

DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Federal investiga 17 delegados da Polícia Civil de São Paulo.

São todos supostamente ligados ao delegado André Di Rissio, preso sob acusação de integrar uma quadrilha que liberava contrabando no aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Todos os investigados tiveram conversas telefônicas com Di Rissio gravadas pela PF.

Di Rissio era presidente da Associação dos Delegados de São Paulo e foi preso em 29 de junho. Ele nega as acusações.

Wilson Ordones, delegado da Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista em Viracopos, também foi preso pela PF no mesmo dia, mas passou mal e foi internado.

Um dos setores da Polícia Civil que estão sob investigação é o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), no qual estão centralizadas as apurações sobre a facção criminosa PCC.

Uma conversa telefônica gravada sugere que Di Rissio teria intercedido junto a um delegado do Deic para que um estoque de bebidas contrabandeadas não fosse apreendida.

Outra gravação mostra Di Rissio conversando com um investigador do Deic.

Ao final do diálogo, o investigador diz ao delegado que vai liberar a pessoa que levava para a delegacia, acusada de sonegar impostos.

A Corregedoria da Polícia Civil também investiga as conversas.

Di Rissio tinha fama antes de ser preso pela PF no apartamento avaliado em R$ 1 milhão em que mora no Morumbi (zona oeste de São Paulo).

Ele andava de Jaguar, tinha uma coleção de Rolex e de ternos impossíveis de serem comprados por quem tem salário de cerca de R$ 7.000.

Nas conversas gravadas pela PF, ele negocia a compra de um apartamento de 660 m2 por R$ 1,5 milhão.

A PF prendeu os dois delegados e 14 pessoas, entre empresários, agentes aduaneiros e funcionários do aeroporto.

Di Rissio, segundo a PF, era o elo entre os empresários que entravam com contrabando em Campinas e o delegado Ordones.

Di Rissio receberia R$ 50 mil por mês para que mercadorias importadas com preços menores do que os de mercado entrassem por Viracopos.

A investigação que resultou na prisão de Di Rissio durou cerca de um ano.

As conversas gravadas entre julho do ano passado a junho deste ano geraram três investigações:

1) O Ministério Público Federal e a PF investigam outros envolvidos com a facilitação de contrabando em Viracopos;

2) O Ministério Público Estadual apura por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) a eventual participação de policiais civis na quadrilha;

3) O STJ (Superior Tribunal de Justiça) deve investigar o eventual envolvimento do pai de Di Rissio, o desembargador Eduardo Antonio Di Rissio Barbosa, no esquema.

PROPINA A POLICIAIS É ANTIGA?

Propina a policiais é antiga, indica escuta
Gravações da PF sugerem que presidente-executiva da Associação Brasileira de Bingos fazia acertos de longo prazo com investigadores.
Numa conversa, policial fala em “negócio (…) que a senhora acertou dois anos atrás”; dirigente afirma que policiais recebiam por bicos
MARIO CESAR CARVALHOANDRÉ CARAMANTE -DA REPORTAGEM LOCAL
A presidente-executiva da Abrabin (Associação Brasileira dos Bingos), a advogada Danielle Chiorino Figueiredo, fazia acertos de longo prazo com policiais civis, como sugere uma conversa dela com um investigador registrada pela Polícia Federal durante a preparação da Operação Têmis.
Em outra conversa, também monitorada pela PF com autorização judicial, a advogada aparece falando em “parceria” com investigadores da 5ª Delegacia Seccional, que controla os distritos policiais da zona leste de São Paulo. Nessa conversa, o interlocutor, um funcionário de bingo, diz que “esse mês aqui [janeiro passado] não passou ninguém lá do Deic” -Deic é delegacia especializada em roubos.
Acerto e parceria devem ser um eufemismo para propina, segundo interpretação de dois delegados da própria Polícia Civil ouvidos pela Folha com a condição de que seus nomes não fossem revelados.
A Folha revelou na quinta-feira que a presidente-executiva da Abrabin conversou com um investigador da 3ª Delegacia Seccional, responsável pela zona oeste, sobre o pagamento de “um zero zero”, o que é interpretado por alguns policiais como sendo R$ 100 mil.Danielle refuta.
De acordo com ela, o “um zero zero” era R$ 100, valor que era pago ao investigador para cuidar da segurança de um bingo.
O aparente acerto de longo prazo é citado em um diálogo de 6 de fevereiro entre a advogada da Abrabin e um investigador chamado Ricardo, que à época estava no 9º DP.
“O pessoal aqui que sempre vem todo mês aqui, pegar o negócio, aqui de perto, lembra, que a senhora acertou dois anos atrás?”, pergunta.Danielle diz que não entendeu o português tortuoso do investigador.
Ricardo tenta se explicar novamente: “O pessoal do 9º [DP] aqui… que acertaram valores há um ano e meio atrás, mais ou menos…
“A advogada entende: “O que tem?” , pergunta.”Eles querem falar com a senhora de novo (…). Trocou lá… os investigadores”.
Aparentemente, a razão do telefonema era a mesma do investigador da 3ª Delegacia Seccional que ligara para a advogada em janeiro.
Tinha ocorrido uma mudança na Secretaria de Segurança com a posse do governador José Serra (PSDB), e os policiais queriam saber o quanto receberiam para não incomodar os bingos, já que há dúvidas sobre a legalidade dessas casas de jogo.
O 9º Distrito Policial é o mesmo no qual os policiais militares tiveram dificuldade para registrar um boletim de ocorrência para relatar que haviam encontrado R$ 38 mil em dinheiro e supostas anotações de pagamento de propinas de donos de caça-níqueis a delegacias e investigadores.Essa documentação foi encontrada no carro acidentado do advogado Jamil Chokr. Vinte investigadores foram afastados porque seus nomes aparecem na lista do advogado.
O acidente foi em 25 de maio.
NotificaçãoNuma outra ligação, de 16 de março, a advogada da Abrabin conversa com Alexandre, aparentemente um funcionário do bingo São Paulo, da zona leste.
Ele informa a Danielle que recebeu uma notificação para depor no 56º DP. “Ele [o investigador do 56º DP] veio junto com dois rapaz da seccional pra acompanhá-los, né? É… são dois investigadores, um chamado João, outro Cido, é… dizendo que a gente ainda não tem (…) nenhuma parceria com eles.
Eles são da 5ª Seccional.
Deixaram o telefone aqui também”, informa Alexandre.
Danielle diz que é para passar o telefone por fax, que ela entrará em contato com os investigadores.

Folha Online – Cotidiano – Leia a íntegra do bate-papo com Mario Cesar Carvalho sobre corrupção policial – 11/10/2007

O jornalista Mario Cesar Carvalho, repórter especial da Folha, participou nesta quinta-feira de bate-papo sobre as denúncias de corrupção envolvendo policiais civis de São Paulo.
Arquivo Pessoal
Jornalista Mario Cesar Carvalho, que participou de bate-papo sobre corrupção na polícia de SP
Denúncias vieram à tona após a prisão do megatraficante colombiano
Juan Carlos Ramírez Abadía, em agosto. Em depoimento aos promotores, Abadía disse aque sofreu cinco extorsões por policiais do Denarc, a delegacia antinarcóticos de São Paulo.
A Folha revelou as primeiras informações sobre a suposta extorsão, ainda em agosto, logo após a prisão do megatraficante.
Na Folha desde 1984, Mario Cesar Carvalho já realizou trabalhos investigativos sobre crimes financeiros, corrupção política e corrupção policial. Publicou os livros “O Cigarro” (Publifolha) e “Carandiru: Registro Geral” (Wide Publishing).
O texto abaixo reproduz exatamente a maneira como os participantes digitaram suas perguntas e respostas.
*
(05:02:47) Mario Cesar: Queria agradecer a presença de todos que se interessam por um assunto tão árido, mas fundamental.
(05:02:51) naty: como vc defende a nossa cidade está em caos?
(05:05:05) Mario Cesar: Naty, não há receita mágica para acabar com o caos na área de segurança. Há, porém, duas ou três medidas óbvias que o governo do Estado não faz: 1) criar mais programas sociais para as áreas violentas; 2) melhorar a qualidade da polícia; e, para entrar no nosso tema, 3) combater a corrupção policial com seriedade. As corregedorias que existem hoje são uma caricatura quando se compara com similares no exterior
(05:05:13) verinha: Como a sociedade pode acreditar que estes policiais serão realmente punidos?
(05:06:23) Mario Cesar: Verinha, acho que você tem toda razão em ser cética. Não dá para acreditar em punição agora quando outras dezenas ou centenas de policiais corruptos não foram punidos. Acho que o governo do Estado está acuado e tenta passar a impressão de que está agindo. Mas a ação é muito tímida até agora.
(05:06:30) alex: quantos reais eles extorquiram?
(05:08:07) Mario Cesar: Alex, essa conta não é fácil, já que foram pelo menos cinco extorsões, três delas feitas mediante seqüestro. Ou seja, sequestraram integrantes da quadrilha de Abadia e pediram dinheiro para libertá-los. Num desses sequestros, os policiais tomaram US$ 800 mil. Noutro, US$ 280 mil mais uma camionete Hilux. Em outro caso, levaram R$ 400 mil. Dá para estimar que o total beire os R$ 3 milhões.
(05:08:16) Roger: a corrupção policial em SP é regra ou excessão?
(05:09:24) Mario Cesar: Roger, acho que é uma excessão que corre o risco de virar regra. A Polícia Militar, por exemplo, parece ser mais rígida com os desvios. Já a Polícia Civil parece totalmente complacente com policiais que enriquecem por vias não muito claras.
(05:09:57) curiosa: como vc comecou a levantar essas informações? quem foi sua 1a fonte a comentar que algo estava acontecendo e te fez ir atras do caso?
(05:11:58) Mario Cesar: Curiosa, comecei a levantar essas informações no dia da prisão de Abadía (7 de agosto de 2007). Repórteres raramente têm uma única fonte. Tem fontes em todos os setores envolvidos nessa investigação. O que me fez correr atrás eram os boatos insistentes de que os policiais fizeram uma espécie de extorsão em série.
(05:12:06) globo manipuladora: como você acha que a corrupçao pode acabar?
(05:13:17) Mario Cesar: Globo Manipuladora, acho sinceramente que não dá para acabar com corrupção, seja ela na polícia ou no Senado. O que dá é para diminuir a probabilidade de que ela aconteça. Faltam mecanismos de combate à corrupção no Brasil. Esse é o grande problema.
(05:13:26) hilda: mario cesar, boa tarde. por que o traficante resolveu expor toda a história? ele pensa em se beneficiar de alguma forma?
(05:14:14) Mario Cesar: Hilda, o traficante pensa em se beneficiar, sim. Ele revelou os casos de corrupção porque busca um acordo de delação premiada com o juiz federal e com a PF.
(05:14:20) italo: vc não acha que estes acontecimentos se dão pelo fato de o estado delegar muitos poderes na mão a polícia?
(05:16:01) Mario Cesar: Italo, acho que você tem uma certa razão na sua abordagem. Os policiais fazem o que querem, quando querem, da forma que querem e não são controlados. Os delegados, que deveriam exercer essa função, são em regra omissos, não acompanham o dia a dia da investigação.
(05:16:13) leandro: podemos dizer que a policia de uma forma geral pode ser retratada como foi abordado no filme tropa de elite?
(05:18:34) Mario Cesar: Leandro, o filme “Tropa de Elite” retrata com cores fortes o comportamento da Polícia Militar no Rio e, de forma geral, no Brasil inteiro. A PM é violenta, tem pouca tradição de combater o crime segundo as regras democráticas. Há, porém, um outro lado da polícia, mais contundente na Polícia Civil, que é a tradição de extorquir os bandidos que deveria prender. O caso de Abadía mostra que esse comportamento virou uma instituição, uma segunda natureza da polícia. Quero dizer que os muitos policias não estão interessados em investigar. Só investigam para extorquir.
(05:18:40) dodo: porque a imprensa só fala da policia? e não do ministério publico e outros?
(05:20:51) Mario Cesar: Dodo, a imprensa só fala da polícia porque as informações que aparecem sobre corrupção apontam para a polícia. Acho que a imprensa é muito complacente (muitas vezes submissa mesmo) ao Ministério Público. Sobre a Justiça, então, a imprensa é quase nula. A grande exceção é o repórter Frederico Vasconcelos, que tem um livro que é uma aula sobre a banda pobre da Justiça. O livro chama-se “Juízes nos bancos dos réus”.
(05:20:57) *estrela: mario sergio, vc tem ido à corregedoria geral da policia civil obter informações?
(05:23:39) Mario Cesar: *Estrela, infelizmente, nunca consegui na vida uma informação que prestasse na Corregedroria da Polícia Civil. A impressão que tenho é que eles são muito corporativos e protegem os policiais que são investigados. Acho também que os delegados são muitos despreparados e o órgão não tem independência. Corregedoria teria de ser uma função indenpendente. Hoje, um delegado sai da corregedoria e vai para uma delegacia ser subordinado de alguém que ele investigou. Obviamente, não ´dá para fazer um trabalho sério nas atuais condições.
(05:23:52) digao ny: mas nao eh dificil mudar a policia com esses salarios medonhos para nao dizer aviltantes de baixos, nesse episodio do luciano huck eu li que o governo serra tirou o auxilio alimentacao que eh irrisorio de 80 reais, aqui em ny a primeira providencia do prefeito foi aumentar o salarios dos policias e fazer um rapa na rale que estava inserida, vc acredita que algo acontecerah assim no brasil?
(05:26:30) Mario Cesar: Digao NY, você está coberto de razão. Com esse salário miserável não dá para cobrar muita coisa da polícia. Mas também não dá para aceitar o argumento de que os salários baixos justificam os roubos. Conheço dezenas de pessoas que ganham salário mínimo e não roubam nem extorquem. Para citar um exemplo concreto, foi a mudança de salário na Polícia Federal que impulsionou a mudança nessa instituição. Há 15 anos, a PF era sinônimo de corrupção e ineficiência, Hoje, a PF é uma das instituições mais confiáveis no país, segundo várias pesquisas.
(05:26:35) curiosa: dizem que o abadia ja fez acordo pra delacao premiada. no entando sempre ouvimos historias de que bandidos que fazem esse tipo de acordo acabam morrendo “acidentalmente”,… vc acha que isso é uma coisa que pode acontecer ou ele é mto visado pela midia e isso da uma certa protecao?
(05:28:01) Mario Cesar: Curiosa, acho difícil isso acontecer com o Abadía porque ele está num presídio federal com segurança similar à de presídios americanos. Acho, também, que as pessoas temem Abadía. Afinal, ele é acusado de ter ordenado a morte de 310 pessoas.
(05:28:06) malu: Algum policial já perdeu o cargo desde que você iniciou esta série de investigações ligada ao Abadia?
(05:30:16) Mario Cesar: Malu, ninguém perdeu o cargo até agora. No último sábado, o governo do Estado determinou que oito policiais fossem afastados. Esses policiais não podem ser envolver em investigações. Foram deslocados para atividades administrativas. Essa punição, porém, é mais simbólica do que prática. Ninguém perdeu o salário. Alguns até foram trabalhar em delegacias do idoso que nem existem. Ou seja, estão de folga. Acho uma avacalhação com os idosos colocarem policiais suspeitos para atendê-los.
(05:30:29) lídia: Mário Cesar, boa tarde, Você não acha interessante que todo esse assunto esteja vindo à tona, justamente no momento em que o País está sendo surpreendido com os enormes escândalos que envolvem o governo?
(05:31:32) Mario Cesar: Lída, acho saudável e higiênico que esse assunto venha à tona num momento em que todos estavam de olho na corrupção política, sobretudo por causa de Renan Calheiros.
(05:31:42) nino: Considerando o que tem ocorrido com os roubadores do Bco. Central (vários seqüestrados e mortos), a presença de traficante da envergadura de Abadia não atrairia a atenção da raia miúda, pensando em extorquir valores bem maiores que aqueles divulgados pela imprensa? não era riso alto demais para ele?
(05:34:34) Mario Cesar: Nino, não acho que havia grandes riscos para o Abadía porque ninguém sabia que era ele. O colombiano usava identidades falsas e a própria polícia só consegiu confirmar a iddentidade dele uma semana antes da prisão. O que esses traficantes dizem é que o Brasil é um ótimo refúgio por 3 razões: 1) o país é muito grande; 2) por causa da corrupção policial, é possível viver aqui sem ser incomodado, e 3) a diversidade étnica da população permite que um colombiano passe incólume.
(05:34:44) hilda: caro, vi uma reportagem do Fantástico que dizer que alguns policiais chegaram a pedir “mercadoria” e não apenas dinheiro para o traficante. Procede? Se sim, o caso é bem mais grave, não é? Por que além de corruptos, são traficantes também….
(05:35:41) Mario Cesar: Hilda, procede, sim. O Abadía tentou enrolar os policiais numa das supostas extorsões. Dizia não ter dinheiro. Foi aí que um policial sugeriu que ele entregasse “mercadoria”, o que parece ser cocaína.
(05:35:45) Carlos: quanto as informações que voce tem a respeito dos policiais que teriam extorquido o tal abadia, ha provas concretas que motivassem seus afastamentos? nao teria sido uma medida extrema o afastamento que por si só já os condena perante a opinião publica? qual a retratação desses policiais em casos de infundadas as acusações??
(05:37:33) Mario Cesar: Carlos, acho que há muito de encenação polícia nesses afastamentos. É o governo Serra encenando que não está quieto diante de um caso tão escandaloso. Acredito, porém, que existem provas, sim, ou, no mínimo, indícios fortíssimos. Os telefonemas gravados pela PF, por exemplo, apontam claramente para a extorsão.
(05:37:43) Saboia Jr: Mário, boa tarde. Há anos, um dos setores masi corruptos da Polícia civil é o Denarc. Como moralizar essa delegacia que, principalmente, nos dias de hoje, é tão importante? A unificação da polícias civil e militar não ajudaria?
(05:40:13) Mario Cesar: Saboia Jr., não sei se a unificação resolveria esse problema de corrupção. Talvez diminuísse porque os policiais militares iriam vigiar os civis, o que, na minha opinião, geraria inibição por parte deles. Todo departamento de narcóticos corre o risco de ser cooptado por traficantes. Isso ocorre no mundo todo. A diferença é que esses países tomam uma série de medidas de controle dos policiais que investigam o tráfico. É praticamente uma carreira diferente na polícia. Aqui, o policial de narcóticos não passa por controle nenhum. Por isso a coisa corre solta.
(05:40:21) João do Caminhão: Mario Cezar, qual a possibiliade de existirem outros abadias no brasil??
(05:41:31) Mario Cesar: João do Caminhão, as probabilidades são altíssimas. Escrevi, há certa de três semanas, uma reportagem apontando que o Brasil virou refúgio de narcotraficantes colombianos. A corrupção policial e a facilidade de lavar dinheiro atraem esse tipo de gente para o Brasil.
(05:42:10) malu: vc não tem medo de sofrer represálias dos envolvidos nas suas investigações? Faz algo para se proteger?
(05:45:03) Mario Cesar: Malu, não faço nada para me proteger. Acho que há risco sim de represálias. Não sei se você soube, mas a corregedoria abriu uma investigação contra investigadores da Sétima Seccional que foram ao prédio do Gaeco anteontem perguntar aos vizinhos se eles sabiam dos jornalistas que apareciam por ali. É chocante que num Estado como São Paulo policiais civis sintam-se à vontade para intimidar jornalistas e o Ministério Público ao mesmo tempo. Tenho mais de 20 anos de profissão e fiquei chocado. Fiquei chocado também com a ligeireza com que o governo Serra tratou o caso. Mandou a corregedoria investigar. Ora, todo mundo sabe que a corregedoria tem suas limitações e é muito corporativa.
(05:45:06) vi agora: mario, acho que nao tem jeito mesmo, acabei de flagrar (agora mesmo), uma viatura parou em frente meu comercio, parava todas motos e so as que eu tive paciencia de contar, vi eles cobrando de tres, propina para liberar os caras, e ai, o que fazemos com esse pais?
(05:46:22) Mario Cesar: Vi agora, acho que esse tipo de coisa só muda com a atuação firme da população. Você anotou o número da viatura? Avisou a corregedoria? Sem esse tipo de atitude, nada muda. É preciso romper o silêncio que existe em torno da corrupção policial.
(05:46:33) dr.m: sr. Mario sou delegado de policia em sp, ganho por volta de R$3.000,00 por mês e nunca vi uma repostagem da folha falar sobre o salário da polícia e as condições de trabalho. Agora, vocês preferem acreditar primeiro em um bandido ao invés de acreditar em um delegado de policia. é uma inversão de valores
(05:49:46) Mario Cesar: Dr. M, talvez o sr. não tenha visto, mas a Folha fez dezenas de reportagem sobre os salários miseráveis da polícia paulista. Como eu já disse, salário baixo não justifica os eventuais crimes dos policiais. Sobre a inversão de valores, discordo do sr.: quem sabe sobre corrupção policial são os criminosos. É assim no mundo inteiro. O sr. nunca verá um padre ou um médico falando sobre corrupção policial porque eles não frequentam o mundo do crime. É preciso, porém, ser rigoroso na investigação.
(05:49:55) mané: os policiais que cuidam das fronteiras tornam-se contrabandistas; os que reprimem as drogas, terminam por negociar com elas; os que tratam de crimes que envolvem finanças e corrupçao entram no ramo; os que tratam de assassinatos se tornam homicidas “em nome da lei”, é assim que funciona?
(05:51:00) Mario Cesar: Mané, você tem uma boa dose de razão no enunciado chocante da sua pergunta. Só excluiria os que investigam homicídios dessa equação.
(05:51:05) yan: existe algum numero que possa denunciar policias corruptos sendo anonimo?
(05:52:44) Mario Cesar: Ya, o Disque Denúncia (0800 156315) da polícia serve para qualquer tipo de crime. Mas a sua idéia de criar um número específico parece boa. O problema é que o governo não parece interessado na questão. Acho que há muito medo político nessa área.
(05:52:47) pontes: Olha Mario Cesar meu filho é policial e ele fala sempre o contrario que voce relata que a corregedoria é muito corporativa. Será que é mesmo?
(05:54:29) Mario Cesar: Pontes, falo isso porque sabemos de dezenas de casos que acabam impunes. Quando há punição, é sempre sobre o baixo clero, os investigadores e agentes. Delegados raramente são punidos. Não conheço um caso de punição contra um delegado classe especial, o topo da carreira. Os cardeais, como são chamados, raramente são investigados.
(05:54:34) Saboia Jr: O governo brasileiro extraditará o Abadia?
(05:55:20) Mario Cesar: Saboia Jr, tudo indica que isso. Afinal, um traficante desse quilate é uma batata quente para qualquer país. Imagina o escândalo intercional que seria a fuga ou a morte de Abadía?
(05:55:25) metralha: A liberação das drogas não seria uma saída?
(05:57:17) Mario Cesar: Metralha, essa é uma tese polêmica, mas pesquisadores muito sérios (como economistas da Escola de Chicago, um enclave do pensamento liberal). Na Holanda, foi a própria polícia que propôs essa via e ela parece ter dado certo. O grande problema hoje é que o Estado gasta milhões ou bilhões para combater as drogas sem qualquer resultado. O tráfico só cresce.
(05:57:20) Ademir: Os Delegados de Polícia (bacharéis em Direito) têm a mesma formação de Juízes e Promotores e são aprovados em concurso público com participação da OAB em todas as fases. Os Delegados são “despreparados”?
(05:59:25) Mario Cesar: Ademir, infelizmente, os baixos salários pagos pela Polícia Civil não tem atraído grandes profissionais do direito. Pelo menos é o que vejo no dia a dia. ATENÇÃO TODOS: o número do Disque Denúncia é 0800 156315.
(06:01:15) Mario Cesar: Obrigado a todos que interromperam suas atividades para discutir um assunto que parece insolúvel. Há solução, sim, mas depende de pressão da sociedade.

09/11/2007 – 08h23

Livro mostra como se tornar advogado, escolher carreira e conseguir primeiro emprego

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