Putaria no DOPE – Departamento de Ostentação Policial e Embuste 31

O recém criado DOPE – Departamento Policial de Operações Estratégicas, que teve o objetivo nítido de promover seu diretor amiguinho do Dória, de estratégico não tem nada, apenas o nome.

Alugado por valor exorbitante ao mês, o prédio do DOPE não tem estacionamento para as viaturas policiais e nem mesmo, sequer, armário para os agentes guardarem armas e apetrechos de serviço. Os veículos oficiais ficam estacionados no entorno do quarteirão, entre garotas de programa e homossexuais seminuas que disputam os espaços em busca de clientes. Alguns desses, inclusive, utilizam-se dos veículos particulares e de serviço estacionados para se encostarem e também para se arrumarem.

A rua lateral e todo o entorno da sede do DOPE, durante a noite vira terra de ninguém, um verdadeiro mercado do sexo a céu aberto, e pior, acontece às claras nas esquinas e ruas ao redor do edifício policial suntuosamente decorado, mas que não conta com chuveiros para funcionários tomarem banho após as extenuantes 12 horas de plantão que, não raro, transformam-se em 15 ou mais, a depender do andamento das ocorrências atendidas.

Causa mal estar o trânsito que se cria, principalmente nas noites dos finais de semana, por motoristas de carros de passeio e, principalmente, caminhoneiros que ali se aventuram em busca de diversão carnal. Independentemente do direito à livre expressão de suas preferências sexuais, havemos de concordar que não fica nada bem tal movimento acontecer nas ruas adjacentes a uma unidade policial da importância que tentam empregar ao DOPE, principalmente por incitar furtos, roubos, tráfico de drogas e episódios de violência dentre outros delitos.

Acabar com os grupos SOE,GOE e outros grupos operacionais que, apesar de todas as mazelas das unidades e da Policial Civil, ainda mantinha policiais interessados em de fato prestar o apoio necessário aos investigadores de campo e demais policiais que pudessem vir a precisar, não foi suficiente. Foi como se de um dia para outro acabassem com a ROTA na PM. Houve a necessidade também de comprar briga com outros diretores e fazer inimizades para se autopromover politicamente. Esse parece ter sido o principal combustível desta empreitada. O senhor diretor do DOPE, que todos sabem ser um ótimo marketeiro, porém péssimo policial e ainda pior administrador público, já foi motivo de chacota em uma série de episódios. Um deles todos lembram bem, quando se atrapalhou todo com uma correia de arma ao entrar ao vivo na tv para dar entrevista ao telejornal sensacionalista e desprovido de bom senso do famoso Datena. Outra ocasião vergonhosa foi quando apreenderam cadáveres de tatus que seriam vendidos irregularmente. Além de jogar o tatu com desdenho ao final da reportagem, mas ainda no ar, termina a gravação xingando um cachorro que latia durante o tempo da exibição televisiva do seu ego inflado.

Por falta de local adequado para estacionar as viaturas, os Policiais do DOPE são obrigados a as levarem e as deixarem em unidades policiais perto da suas residências. Em episódio recente, viaturas que estavam estacionadas na rua paralela ao prédio, foram danificadas por uma enchente que inundou a região e alagou diversas ruas. Algumas viaturas ficaram submersas e tiveram várias avarias, principalmente nos sistemas elétricos e eletrônicos. Algumas foram descartadas. Quem será que pagou o prejuízo? Certamente não foi o Estado. Como todos sabemos acontecer em todos os setores da Polícia, muito provavelmente os agentes foram responsabilizados pelos prejuízos e tiveram que arcar, como sempre acontece, com as despesas de manutenção que, sem dúvidas, não foram baratas.

Claro que, em se tratando de DOPE, não dá pra ficar sem falar na dupla Palumbo/Kenji. Depois de anos comandando o GARRA sem a menor noção do que deveria ser o trabalho de uma unidade de apoio operacional na Polícia Civil, o delegado que já atuou no DENARC, no GOE e em outros setores da polícia, se utilizou do serviço público para se autopromover e muito provavelmente concorrerá a uma vaga na Câmara Municipal da capital, pois já está licenciado para tal.

O GARRA que já estava capenga agora está manco. Da União dos grupos operacionais da capital, tais como SOE e GOE, que deveria aumentar o efetivo operacional do novo departamento, causou debandada de policiais em busca de outros locais para trabalharem por discordarem das mudanças enfmgendradas. Parece que os quer lá estão, só estão por interesse de ter viaturas para utilizarem nos bicos e desta forma complementarem a pífia remuneração ofertada pelo Estado.

Sobre o GER, não há o que falar, não se sabe o que fazem e nem para que servem os policiais que ali estão, senão para publicarem fotos em mídias sociais como verdadeiros modelos policiais.

DOPE – Departamento de Ostentação Policial e Embuste.

Autoria: SECRETIRA POLICIAL