Polícia de SP nega arrastões na cracolândia durante quarentena por covid-19
Na última semana, voltaram a circular como se fossem atuais vídeos antigos de depredações e de tumultos na região da cracolândia, no centro de São Paulo, incluindo um episódio que terminou com tiros, agressões e roubo de arma de um guarda municipal.
A Polícia Civil de São Paulo afirmou ao UOL, hoje, que os boatos de ataques na região central de São Paulo agora, em meio ao isolamento necessário devido à covid-19, são “fake news”.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) informou à reportagem, por meio de nota, que não recebeu, entre ontem e hoje, nenhum chamado de ocorrência na região da cracolândia. Não houve acionamento da PM (Polícia Militar) e também não houve operação da Polícia Civil, segundo a pasta.
Um vídeo produzido pela SSP mostra Roberto Monteiro, delegado titular da 1ª Seccional Centro, e o chefe dos investigadores da 1ª Seccional, Luiz Zaparolli, desmentindo os boatos, como estratégia para acalmar a população.
“Tudo o que está correndo nas redes sociais sobre o centro, dizendo que está tendo arrastões, depredações, dano ao patrimônio público, até assaltos praticados por pessoas que vivem na cracolândia e são usuários de drogas, nada disso está acontecendo”, afirma o delegado Monteiro.
O delegado complementou que tando a Polícia Civil quanto a Polícia Militar e a GCM (Guarda Civil Metropolitana) estão se empenhado. Segundo ele, a população tem ajudado o trabalho da polícia, mantendo a ordem e o isolamento social. “Não acreditem em fake news”, acrescentou.
Chefe dos investigadores do centro, Zaparolli complemetou dizendo que a polícia está monitorando, em tempo integral, tudo o que está ocorrendo na região. Os policiais pediram para a população ficar em casa, seguindo orientação de quarentena definida pelo governo estadual.
Reportagem do jornal Folha de S.Paulo revelou que, durante a quarentena, houve queda de 56% no número de roubos e furtos de celulares em todo o estado. Os dados são provisórios. A previsão é de que os dados oficiais de março sejam divulgados em 24 de abril.
De acordo com a pasta, “independentemente do número de pessoas em circulação, todas as atividades de policiamento preventivo, ostensivo, judiciária estão mantidas e são realizadas diuturnamente, de acordo com as escalas e jornadas estabelecidas”.
Ainda segundo a secretaria, “o patrulhamento em áreas residenciais, bem como nas proximidades de hospitais, farmácias e supermercados foi intensificado, sem prejuízo aos demais programas de patrulhamento e o atendimento às chamadas de emergência”.
Sr. Roberto Monteiro
Faço parte do Conseg de sua região, denunciei a diversos canais de comunicação o descaso e sucateamento da 1 seccional…frequento diversas delegacias e o efetivo da Polícia Civil é uma piada, policiamento na região deixa muito a desejar e soluções de inquéritos policiais baixíssimas providências.
Frequento muito o 4DP da Consolação, denunciei a tempos atrás a falta de profissionais daquele DP, pelo que sei apenas 2 escrivães tocam o plantão e inquérito…tem muitos inquéritos policiais parados por falta desse profissional e contam com apenas 2 delegados…dessa forma aumenta a criminalidade da região e falta de esclarecimentos nos inquéritos.
Acorda
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Essa é a nossa realidade.
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.em.com.br/app/noticia/politica/2020/04/06/interna_politica,1136001/zema-promete-escala-pagamento-salarios-para-servidores-esta-semana.shtml
C.A.
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Mas esse ai ainda continua na cadeira, não teve um arrastão antes do Gaeco nesta Seccional? ah! ele não sabia de nada..próximo..kkk
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Fonte: Pesquisa DataFolha e dados da Polícia Civil.
Não sei se consigo acreditar devido ao histórico destas duas fontes.
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A droga sempre existiu. É como o bacanau. A polícia até vai lá arrepia o povo para dissipar as aglomerações, não demora todos estarão juntos novamente. Já não tem o que fazer por ser gente humilde. Ainda mais em tempos de quarentena, aí é que o morador da comunidade vai ficar estressado. O problema é mais do que dar batidas ou fazer blitz em tempo de quarentena, é dar apoio moral e ter a presença do estado diuturnamente com os direitos básicos e fundamentais.
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