Aécio Neves: ‘o caminho seguro para o Brasil mudar de verdade’ 51

PROGRAMA DE GOVERNO

aeciominas

‘Estamos começando a viver na onda da razão’

22 de setembro, 2014

Aécio teve aprovação recorde de 92% em seu governo à frente de Minas Gerais.

Reforma Agrária e propriedade

O Programa de governo de Aécio prevê uma nova visão sobre a questão agrária, com foco na geração de renda. Nela, o direito sobre a propriedade será respeitado; “as fazendas invadidas não serão desapropriadas por um prazo de dois anos como sinalização clara de que nós respeitamos o direito de propriedade”. Se eleito, o candidato também oferecerá apoio técnico e tecnológico para os assentamentos de reforma agrária.

Segurança pública

O candidato promete prover recursos para que os governos estaduais contratem funcionários para fazer o trabalho burocrático que hoje é feito pelos policiais; “assim, 50 mil policiais poderão voltar às ruas”. O candidato defende reforma do Código Penal com penas maiores para jovens de 16 a 18 anos que cometerem crimes gravíssimos. Visando o fortalecimento das polícias, o governo federal irá coordenar uma política nacional de segurança pública, protegendo as fronteiras contra a entrada de drogas e armas.

Saúde

O plano prevê que médicos e especialistas abram consultórios em áreas carentes e atendam pacientes pelo SUS, através do financiamento do Ministério da Saúde. Os empréstimos serão feitos com verbas do BNDES e da Emenda 29, que destina 10% do Orçamento da União para a pasta. Periferias e cidades mais pobres serão priorizadas. A meta é de 10 mil Consultórios Populares em quatro anos. Além disso, Aécio pretende melhorar o programa Mais Médicos e incentivar os profissionais da saúde a trabalhar no interior do país. O presidenciável propõe ainda a ampliação dos investimentos em saúde (para 10% do Orçamento), e da rede pública com 500 novas clínicas especializadas.

Educação

Em seu programa de governo, Aécio Neves promete mais investimentos em educação (7% do PIB até 2019), ampliação de vagas (900 mil vagas na pré-escola, que deverá ser universalizada até 2016) e melhorias na formação e remuneração dos professores. Ele prevê a expansão do Fies e o Prouni, incentivos para aumentar a oferta de cursos superiores nas áreas tecnológicas. Através do Multirão de oportunidades pretende resgatar 20 milhões de jovens que interromperam os estudos para trabalhar; os estudantes receberão um salário mínimo por mês para se dedicarem somente aos estudos.

Economia

No âmbito econômico, Aécio pretende reduzir a inflação “por meio da reversão das expectativas negativas com a economia”. Para isso, prevê uma política fiscal transparente, foco no centro da meta (inflação) e livre flutuação da taxa de câmbio. Além disso, Aécio o candidato irá elaborar uma proposta para simplificar o sistema tributário, estabelecendo uma guerra ao “custo Brasil”, que prejudica a competitividade das empresas.

Energia

Aécio propõe o resgate do programa de produção do etanol e o investimento em outras fontes de energia renováveis como a eólica e a de biomassa. O documento prevê incentivo a parcerias da Petrobras com empresas médias para a exploração de gás e a adoção de regras claras para atrair capital para investimentos em energia.

Ciência e Tecnologia

O candidato pretende resgatar o papel da Embrapa como instrumento de pesquisa nos biomas brasileiros, com o objetivo de produzir conhecimento sobre os potenciais da fauna e flora. Estão previstas também a criação de plataformas de pesquisa nos seis biomas brasileiros: cerrado, mata atlântica, caatinga, floresta amazônica, pantanal e pampas.

Reforma política

Aécio defende em seu programa de governo o fim da reeleição (com mandados de 5 anos) e o fortalecimento dos partidos; unificação das eleições municipais, estaduais e nacionais num mesmo ano; defesa do retorno da cláusula de desempenho para os partidos e a defesa do voto distrital misto. O candidato também pretende reduzir o gasto público e aumentar a eficiência do governo, através da Redução dos 39 ministérios e de 1/3 dos 24 mil cargos comissionados no país.

Fontes: Aécio Neves

Um Comentário

  1. Quem controla a Petrobrás?
    Está no imaginário popular: “a Petrobrás é do povo brasileiro”. Será que isto é uma verdade ou são outros os interesses que decidem os destinos da empresa? Qual seria então o lugar da Petrobrás na realidade brasileira, latino-americana e mundial? O que procuramos demonstrar neste artigo é que a Petróleo Brasileiro S/A – Petrobrás é hoje cada vez mais multinacional, funciona com os critérios de uma empresa privada e busca, acima de tudo, garantir o maior rendimento possível para seus acionistas, majoritariamente privados e, em parcela significativa, estrangeiros.

    A criação da Petrobrás

    A Petrobrás surgiu de uma das maiores mobilizações de massas da história do Brasil, a campanha “o petróleo é nosso!”. Diferente de outras grandes estatais petrolíferas, ela não foi criada a partir de uma luta pela nacionalização da produção de petróleo sob o controle das multinacionais do setor . Praticamente não se produzia petróleo no Brasil e as empresas multinacionais não apostavam em descobertas significativas de óleo no território brasileiro.

    A lei nº 2004, de 1953, criou a Petrobrás, de propriedade e controle 100% brasileiros e majoritariamente da União. A ela foi concedido o monopólio da exploração, produção, transporte e refino de petróleo e derivados. A distribuição ficou de fora do monopólio. Sua criação foi parte de um cenário de lutas anti-imperialistas no Brasil e na América Latina.
    Naquela época predominava na esquerda, hegemonizada pelo Partido Comunista Brasileiro, a ideologia do desenvolvimentismo e da necessidade de aliança com a burguesia nacional para lutar contra o imperialismo e o latifúndio, como forma de superar o “feudalismo” e desenvolver o capitalismo nacional. Esta política desarmou a classe trabalhadora brasileira em sua luta anti-imperialista, ao depositar confiança em uma burguesia que posteriormente preparou o golpe militar de 1964 junto com o imperialismo e os latifundiários. A luta anti-imperialista dos trabalhadores brasileiros foi tão forte que em 1964 forçou o governo João Goulart a encampar todas as refinarias privadas, criadas antes do monopólio. Pouco depois, com o golpe militar, a medida foi revogada.
    Assim, apesar de os trabalhadores nunca terem tido controle da empresa, ela surgiu como fruto de uma grande vitória da luta das massas. Desde seu surgimento até a década de 90, a Petrobrás foi vista como uma empresa nacional, estatal e estratégica, cuja função seria a garantia do abastecimento de petróleo e derivados para a economia brasileira. A empresa cresceu nos marcos do projeto de desenvolvimento definido desde os anos 50 no Brasil, baseado no tripé capital estatal, capital multinacional e capital privado nacional, este último como sócio menor. Foi um período de crescimento vertiginoso da economia brasileira, amparado fundamentalmente no investimento estatal e no ingresso de capital estrangeiro. As indústrias de base e a infra-estrutura, como siderurgia, petróleo, mineração, geração e distribuição de eletricidade, transportes e telecomunicações, ficaram por conta do estado e das estatais. As empresas multinacionais instalaram-se nos ramos mais importantes e centrais da indústria, como as montadoras de automóveis, química, mecânica, metalurgia, entre outras. As empresas privadas nacionais, em geral, estavam em ramos subordinados na cadeia de mercadorias, como autopeças, por exemplo, e em indústrias de bens de consumo leve.

    Esta penetração do capital estrangeiro foi parte do processo de recuperação econômica do capitalismo mundial após as duas guerras mundiais e a crise de 1929, agora sob a inconteste hegemonia dos EUA. Para permitir esse crescimento fez-se necessário o abastecimento garantido de recursos energéticos, em especial o petróleo. Embora tenha sido uma enorme conquista a garantia de que a exploração, produção, transporte e refino do petróleo se desse sob uma empresa estatal e não diretamente sob o controle das multinacionais, estas atividades sempre estiveram, essencialmente, a serviço da acumulação do capital privado no Brasil, nos marcos do processo de crescente internacionalização da economia doméstica.

    O projeto neoliberal, a recolonização
    e as transformações no setor petroleiro

    Os planos neoliberais de abertura econômica, privatizações, desnacionalização, desregulamentação e precarização das relações trabalhistas deram o seu salto de qualidade no início dos anos 90, com o governo Collor, e tiveram um novo salto durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso. O setor de petróleo e a Petrobrás também sofreram mudanças qualitativas dentro desta nova totalidade.

    Se o desenvolvimento capitalista brasileiro a partir de meados dos anos 50 ocorreu sob o tripé dos capitais estatal, multinacional e privado nacional, com os planos neoliberais observamos uma verdadeira recolonização, restabelecendo o controle direto das firmas multinacionais sobre quase todos os segmentos que estavam sob o controle estatal e privado nacional. A Petrobrás foi uma das poucas empresas estatais que não passaram formalmente ao controle do capital privado, através da privatização direta. Entretanto, na nova arquitetura do setor petróleo, a Petrobrás, de uma empresa estatal, nacional e estratégica, que visava garantir o abastecimento interno, passou a ter como projeto se tornar uma multinacional, gerida com critérios de empresa privada e tendo como objetivo fundamental a maior rentabilidade para os acionistas.

    Os primeiros passos neste sentido, ainda no governo Collor, foram a privatização ou extinção de uma série de empresas do sistema Petrobrás. O setor mais atingido foi o petroquímico, praticamente todo privatizado. A obra foi completada pelo governo FHC que, em poucos anos, acabou com o monopólio exercido pela Petrobrás e diminuiu qualitativamente a participação acionária governamental na empresa. A desestatização do setor de petróleo pode ser melhor simbolizada na tentativa de mudança do nome da empresa para Petrobrax, feita em 2001 pelo seu então presidente Henri Phillipe Reichstul . Apesar de ter que recuar da proposta, tendo em vista a reação em contrário de vários segmentos, hoje o nome da empresa perdeu o acento, sendo agora Petrobras. O movimento sindical petroleiro, em protesto, continua escrevendo com acento em seus materiais.

    O novo modelo do setor petróleo no Brasil passou a ser o seguinte: o monopólio deixaria de ser exercido pela Petrobrás e passaria a ser da União, que o exerceria através da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A ANP atuaria como uma agência reguladora, responsável, entre outras atribuições, pelas concessões às empresas interessadas em atuar no setor petróleo. A Petrobrás passaria a estar sujeita à concorrência em todos os elos da cadeia petrolífera. Segundo a nova concepção, a empresa, para sobreviver à concorrência, deveria diversificar suas atividades para o exterior e abrir seu capital nos mercados de capitais estrangeiros. Desde a mudança na regulamentação, verifica-se não só uma grande penetração do capital estrangeiro no setor petróleo, principalmente em seu segmento mais lucrativo, que é o de exploração e produção, como o desenvolvimento de inúmeras parcerias produtivas entre a Petrobrás e as multinacionais.

    Como mecanismo de “promoção da concorrência” ocorreu a “liberação” dos preços do petróleo e derivados, que, a partir de 2002 deveriam passar a ser vendidos no mercado interno acompanhando as cotações internacionais desses produtos. Isto tem dois sentidos: de um lado, permite à Petrobrás (e aos seus acionistas) o maior lucro e, por outro, viabiliza o ingresso de capital privado no mercado interno de petróleo e derivados.

    A política de abertura ao capital estrangeiro e as licitações das áreas petrolíferas tem como conseqüência o rápido aumento da produção de petróleo e gás, sem um planejamento estratégico das reservas. O Brasil está próximo da auto-suficiência na produção de petróleo e de se tornar um exportador líquido. O problema é que as reservas nacionais são poucas. Há previsões de que em poucos anos a produção nacional chegue a seu pico e comece a decrescer. Isto em uma situação em que os preços internacionais apresentam uma dinâmica historicamente crescente, embora cíclica.

    Quem controla a Petrobrás hoje

    Na lei nº 9.478, que criou a nova regulação do setor petróleo, a União deixou de ter, obrigatoriamente, sob seu controle a maioria do capital da empresa, devendo possuir apenas a maioria de seu capital votante . Com isto o governo pôde se desfazer da maioria das ações da Petrobrás, detendo, hoje, 32,3% do capital total e 55,7% do capital votante. Manteve o controle da empresa, mas não a maioria de seu capital. Hoje, a composição acionária da Petrobrás é a seguinte:

    Acionistas Ações Ordinárias Ações Preferenciais Capital Social Total
    União Federal 55,7% 32,2%
    BNDESPar 1,9% 37,6% 7,7%
    ADR Nível 3 27,1% 14,4% 30,5%
    FMP – FGTS Petrobras 4,9% 2,8%
    Estrangeiros 2,8% 32,3% 18,0%
    Demais pessoas 7,5% 15,8% 7,7%
    Fonte: Relatório Anual da Petrobrás – 2004

    As ações referidas à Resolução 2.689 do CMN (Conselho Monetário Nacional), são de estrangeiros, mas negociadas no mercado de capitais brasileiro. Os ADRs (American Depositary Receipts) são certificados denominados em dólar, emitidos por bancos norte-americanos e negociados no mercado de capitais norte-americano. Estes certificados são representativos das ações de empresas sediadas fora dos EUA. Possuir ADRs da Petrobrás nos EUA equivale a possuir ações da empresa no Brasil. As ADRs de nível 3 implicam que a empresa correspondente deverá cumprir todas as regras da SEC (Securities and Exchange Commission, agência que regula o mercado de capitais dos EUA) e publicar seus balanços em US-GAAP (normas contábeis norte-americanas). A emissão de ADRs de nível 3 permite o acesso a captações de recursos, através da emissão de títulos de dívida, no mercado de capitais norte-americano.
    A primeira constatação, ao observar esse quadro, é que mais de 60% do capital da Petrobrás é privado e praticamente 50% das ações estão em mãos estrangeiras. Isto significa que da distribuição de dividendos (parcela do lucro que é distribuída aos acionistas), a maior parte ficará em mãos privadas e quase a metade será remetida ao exterior, sobretudo aos países imperialistas. Da parcela do lucro que é distribuída à União, parte considerável destina-se ao pagamento dos serviços das dívidas interna e externa. Seu caixa é ainda utilizado pelo governo para compor a formação do superávit primário do setor público, uma exigência do FMI e dos credores internacionais do Brasil. Além disso, é crescente a emissão de títulos de dívida da Petrobrás e de subsidiárias no mercado de capitais dos EUA. Esta constatação nos remete à discussão sobre a crescente apropriação da renda gerada na indústria petrolífera pelos países imperialistas, tema abordado no artigo de Alejandro Iturbe publicado nesta mesma revista.

    Há um segundo aspecto não tão explícito. Quais são as conseqüências desta participação acionária e da emissão de títulos de dívida nas políticas e definições estratégicas da empresa? Apesar de o governo ter a maioria das ações com direito a voto, a Petrobrás, para ter o direito de lançar ações e títulos no mercado de capitais norte-americanos, deve se sujeitar a uma série de condições e à legislação dos EUA. A Petrobrás deve tornar-se completamente transparente para os investidores do mercado de capitais norte-americano e demonstrar que busca defender os direitos de seus acionistas e credores, ou seja, sua remuneração. Sua contabilidade deve ser feita também de acordo com as normas aceitas nos EUA e deve ser publicado anualmente junto à SEC um informe (Form-20-F) detalhado sobre todas as atividades e assuntos relevantes da Petrobrás. Na medida em que procura ampliar suas captações de recursos nos mercados de capitais estrangeiros e buscar menores taxas de juros, a empresa deve alcançar menores índices de risco e demonstrar que sua prioridade máxima é a remuneração do acionista e dos credores. Recentemente a direção da empresa vangloriou-se de que o “risco-Petrobrás” está se descolando do risco-país. Isto nada mais significa de que a Petrobrás está se descolando do país.
    Esta mudança no perfil da empresa já tem se traduzido em uma deterioração nas relações trabalhistas, cada vez mais precárias e desiguais. De acordo com o Balanço Social da Petrobrás 2004, a empresa tem, no Brasil, 46 mil trabalhadores próprios, que prestaram concurso público para entrar na companhia, e 146 mil trabalhadores terceirizados. Ou seja, ¾ da mão de obra da Petrobrás é terceirizada .

    A Petrobrás tem batido seus recordes de lucros ano após ano, beneficiando-se do aumento dos preços do petróleo no mercado internacional . Em sua relação com a população brasileira, a Petrobrás, ao praticar os preços internacionais no mercado interno, muito acima do custo de produção, alcança lucros exorbitantes, penalizando a população para engordar os bolsos dos acionistas. Uma empresa estatal e monopolista, que visasse o desenvolvimento econômico e social, poderia manter os preços baixos, de forma a garantir uma taxa de lucros compatível com os investimentos necessários e, ao mesmo tempo, beneficiar a população e a produção interna.

    A atuação internacional da Petrobrás

    A Petrobrás vem, então, expandindo continuamente sua atuação internacional. O ex-presidente da empresa, José Eduardo Dutra (ex-senador pelo PT), vangloriava-se de que ela estava se tornando uma multinacional verde-amarela. Ao deixar o cargo recentemente, Dutra ainda afirmou que se a votação fosse hoje, reveria sua posição da época e votaria a favor da quebra do monopólio estatal do petróleo.

    Hoje a Petrobrás está presente, produtivamente, em 14 países, especialmente na América Latina. Em seu Plano Estratégico tem como uma de suas metas principais tornar-se líder na América Latina. Está também nos EUA, África e Oriente Médio. Mas não atua nestes países como uma empresa estatal de um país amigo que visa ajudar seus vizinhos a desenvolver-se econômica, social e ambientalmente, integrando o continente a partir do princípio da auto-determinação dos povos. Ao contrário, sua ação nesses países não se difere das outras multinacionais (que são, aliás, suas parceiras em diversos empreendimentos): extrai o máximo dos recursos naturais, para obter a maior lucratividade possível. Seu discurso também é muito parecido: responsabilidade social e ambiental, desenvolvimento humano e coisas do gênero.

    O resultado desta política é que nas recentes lutas dos povos latino-americanos em defesa de sua soberania e de suas riquezas, a Petrobrás estava do lado oposto das massas, junto com as outras empresas imperialistas. Os dois casos mais notórios ocorreram na Bolívia e no Equador. A luta do povo boliviano pela nacionalização dos hidrocarbonetos teve como um de seus alvos principais a Petrobrás, hoje a maior empresa da Bolívia onde atua em toda a cadeia petrolífera, representando mais de 10% do PIB do país e mais de 20% da arrecadação de impostos. A postura da empresa foi a de ameaçar cortar os investimentos no país. No Equador, entidades ambientalistas equatorianas e internacionais denunciaram que a Petrobrás estava construindo instalações dentro do Parque Nacional Yasuni, considerado zona protegida, levando risco ecológico às comunidades huaoranis. Em agosto de 2005, a Confederação de Nacionalidades Indígenas da Amazônia Equatoriana exigiu a saída imediata da Petrobrás do Parque Nacional de Yasuni.

    Muitos trabalhadores brasileiros acham que a existência de uma multinacional verde-amarela é sinônimo de fortalecimento do Brasil e motivo de orgulho. Estão errados duplamente. Em primeiro lugar, nenhum povo é livre se necessita escravizar outro. Em segundo lugar, o verde-amarelo da Petrobrás está cada vez mais desbotado. Em seu lugar começam a tornar-se cada vez mais nítidas as cores da bandeira dos EUA. Da exploração dos trabalhadores de todos os países em que a Petrobrás atua, uma parcela cada vez maior da mais-valia extraída vai para o bolso fundo do imperialismo. A segunda independência dos povos latino-americanos só pode ser obra da luta revolucionária e unitária dos trabalhadores de todo o continente contra o imperialismo. Esta luta passa, necessariamente, pela nacionalização dos hidrocarbonetos em toda a América Latina, sem indenização.

    fonte-http://www.litci.org/pt/index.php?option=com_content&view=article&id=14:artigo14&catid=8:brasil&Itemid=61

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  2. AÉCIO TEVE APROVAÇÃO DE 95% DE SEU GOVERNO EM MINAS, TANTO É MENTIRA QUE NEM FOI ELEITO EM SEU PRÓPRIO ESTADO, CONTA OUTRA POIS ESTA MUITO MANJADA. GESTÃO TUCANA AQUI EM SÃO PAULO FALTA DE INVESTIMENTOS NA SABESP, AGORA QUEM VAI PAGAR A CONTA É O POVO QUE GOSTA DE TOMAR AGUA DO VOLUME MORTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

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  3. Caramba…..ele vai investir 7% do pib em educação………!!!!!!!!!!!!

    E os 10 % sancionados pelo atual governo ????????????????????

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  4. Na área da Segurança Pública, eles são uns gênios………………..

    Creio que irá implementar o sistema PCC para todo o país……………motivo de orgulho dos paulistas !!!!!!!!!!!!!!!

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  5. Dilma atinge 53% e abre 6 pontos de vantagem sobre Aécio, diz Datafolha, pesquisa finalizada nesta quinta-feira (23).

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  6. Consultórios (particulares) populares nas periferias ??????????????????????????

    Avisa ele que já existe uma grande carência desses profissionais nas periferias…………por causa da violência…..

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  7. Avisa ele também que………….se tem muitos policiais em trabalho adm. ………é porque estão todos animados……..e que o tempo do chicote já era……………..

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  8. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR 330/2006.

    (Deputado Mendes Ribeiro Filho)

    Dispõe sobre a aposentadoria do servidor
    público policial, nos termos do artigo 40, §4º,
    inciso III, da Constituição Federal, conforme
    redação da Emenda Constitucional, nº 47, de 05
    de julho de 2005.

    Art. 1º – O servidor público policial será aposentado:
    I – Voluntariamente, independentemente da idade, após 30 (trinta)
    anos de contribuição, desde que conte, pelo menos, 20 (vinte) anos de exercício
    em cargo de natureza policial, se homem e, após 25 (vinte e cinco) anos de
    contribuição, desde que conte, pelo menos, 15 (quinze) anos de exercício em
    cargo de natureza policial, se mulher.
    II – Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de
    contribuição, aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem e, aos 60
    (sessenta) anos de idade, se mulher, qualquer que seja a natureza dos serviços
    prestados.

    Art. 2º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
    JUSTIFICATIVA
    Estou apresentando o presente projeto de lei
    complementar, visando criar as condições para a aplicação no disposto no art.
    40, § 4º, I da Constituição Federal, que trata da aposentadoria especial de
    servidores públicos que exercem atividades de risco. Entre estas atividades, sem
    sombra de dúvida, enquadra-se exercida pelos funcionários policiais. Aliás, há
    cerca de vinte anos foi sancionada a lei nº 51, de 20 de dezembro de 1985, que
    dispõe sobre a aposentadoria dos referidos servidores, nas condições
    estabelecidas pelo art. 103, da Constituição Federal de 1967. Acontece, que a
    referida lei complementar com a promulgação da EC nº 20/1998, que alterou a
    redação do § 4º do artigo 40 da Constituição Federal, inserindo a expressão
    “exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde e a
    integridade física, definidos em lei complementar”, tornou-se inconstitucional,
    conforme o entendimento de alguns Tribunais de Contas dos Estados, inclusive
    do Rio Grande do Sul que, após, algumas interpretações, decidiu
    majoritariamente, que seriam aposentados com base na lei complementar nº
    51/1985, os servidores policiais que até a data da EC nº 20/98 tenham ingressado
    no serviço público como policial.

    A EC nº 47/2005, novamente, alterou o § 4º do artigo
    40 da Constituição Federal, retirou a expressão exclusivamente. Isto faz com que
    voltem a poder ser aplicado os mesmos requisitos da lei 51/1985, porém, como a
    referida foi considerada revogada pela EC nº 20/1998, a EC nº 47/2005, não a
    represtinou, de modo que, há necessidade de edição de nova lei complementar,
    inclusive por determinação do texto constitucional atual.

    Assim sendo, esta proposição tem a finalidade de
    tornar concreta a aplicação do dispositivo da Constituição e pacificar o
    entendimento dos pedidos de aposentadoria dos Servidores Públicos Policiais,
    atualmente sem amparo na Legislação infraconstitucional, fato relevante para a
    tranqüilidade da classe policial.
    Brasília-DF, 1º de fevereiro de 2006

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  9. Será que tem policial civil que vai votar noAércio e está fazendo seus familiares mais desinformados a fazer o mesmo ????? Que Deus nos acuda.

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  10. Oh! Dr. Guerra, ou o responsável direto pelo blog; acerta aí o horário de verão, a minha postagem acima foi às 18:49 e não como constou logo acima.

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  11. carcereiro 13 disse:
    23/10/2014 às 18:03
    ESCRILUDIDA o pessoal que tem quinzena e os correria vão , o restopol vai de DILMA
    ……………………………………………………………………………………………………………………………………………

    Eu dependo única e exclusivamente de meu salário, vou de DILMA. Acreditem quem quizer, hoje ouvi de um colega, de peito inflado dizendo: eu não sou pobre, por isso vou de Aécio; pensei comigo mesma, pobre de espírito, só pelo fato de ter uma “casinha própria”, dá um duro danado pagar a prestação, acha que não é pobre.

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  12. Vamos cair na real DILMA vai vencer. Todavia, só o resultado final das apurações confirmará o que está mais do que óbvio. Policiais que pretendem votar em Aércio, pensem bem o PSDBosta sempre f-d-u nossa carreira, imaginem agora com o Alck no governo estadual, se ganhar o Aércio no governo federal, adeus paridade, integralidade; e etc… A C O R D E M.

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  13. Escriludida
    Acredito que com o FIES mesmo que a pessoa entre na faculdade com um conhecimento abaixo do esperado ao ingressar no ambiente Universitário terá sua forma de pensar e ver o mundo modificada para melhor, sendo este o principal motivo para os ricos não votarem nela pois este conhecimento ira transformar o País para melhor e diminuir o poder das classes dominantes sobre o povo.

    E fora o ratata

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  14. carcereiro 13 disse:
    23/10/2014 às 18:03
    ESCRILUDIDA o pessoal que tem quinzena e os correria vão , o restopol vai de DILMA
    ………………………………………………………………………………………………………………………………………………

    Desabafo a vc “carcereiro 13”, ou a quem mais interessar:

    Vivi maritalmente com o pai de único filho (meu e do pai dele desde 1991). Nosso único filho nasceu em 1994, aos dezesseis anos de idade sem fazer cursinho, foi aprovado no curso de direito na PUC Campinas, tendo sua redação escolhida como modelo para os vestibulandos futuros; mas ele não quis assumir a vaga, prefeiu fazer cursinho para ser aprovado na USP, tentou e não passou na 2ª fase, mas novamente conseguiu aprovação na PUC, onde hoje ele estuda o 6º período. O pai dele foi vítima de latrocínio em janeiro de 2013 na cidade de Campinas. Ele, meu filho vai votar no Aécio, ele meu filho é mantido na Universidade onde estuda graças ao FIÉS. Mas que posso fazer, ele só tem 20 aninhos. A casa vai cair quando eu faltar. Ele vive com a elite estudantil. A “repúblca” onde é um apartamento com três quartos, e ele divide com outros dois estudantes, um quarto para cada um, tem segurança (três seguranças a cada 24 hs.). Valor desse “mimo” R$ 900,0 por mês para meu filho e o outro e R$ 1300,00 para o terceiro que fica com a suite do apartamento. Mas tem segurança de verdade. Economizei na prestação da Faculdade, e investi na segurança onde meu filho passa a maior parte dos “indos e vindos”. Não quero que ele seja mais uma vítima de latrocícinio.

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  15. Desabafo a vc “carcereiro 13″, ou a quem mais interessar
    Acho, não sei, ainda não tomei a targinha preta noturna.

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  16. Sr. CADÊ OS CARCEREIROS DESVIADOS PARA FAZEREM O SEU TRABALHO????
    (…NÃO AGUENTO MAIS TER QUE FAZER ESCOLTA DE PRESOS…)
    O Sr. Não leu o Edital ?
    II – DAS ATRIBUIÇÕES BÁSICAS DO CARGO
    1. O Investigador de Polícia tem as atribuições adiante listadas, sem prejuízo de outras
    tarefas análogas que possam ser determinadas: ESCOLTAR PRESOS.

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  17. Eu sou carcereiro e estou em desvio de função, vou votar no aecio gelo, vou de 13 13 13 13,

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  18. Enquanto existir Carcereiros, o lugar deles é na tranca.

    Quando o último Carcereiro se aposentar, eu já estarei aposentado.

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  19. Não voto neste nóia do Aécio nem fudendo. “Aécio, o caminho seguro para a destruição da policia brasileira”.

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  20. Dilma abre 8 pontos de vantagem e vai a 54% contra 46% de Aécio, aponta Ibope
    Por iG São Paulo | 23/10/2014 17:06. O PT prejudica menos os policiais do que o PSDB. O PT deu a mulher policial o direito de se aposentar com 25 anos de serviço. e o PSDB nunca deu nada, pelo contrário só tira as nossas conquistas, se dependesse deles a polícia civil já estaria terceirizada.

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  21. bem que o geraldo podia dar apenas umazinha noticia boa para os PCs né ???????????

    pra merecerem o nosso apoio ao aécio………………….

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  22. Só faltou na proposta de Aspirando Pó Neves na área da segurança a instalação de bloqueador de sinal de celular nos presídios.
    Se não me falha a memória o picolé de chuchu já fez este anúncio, pelo menos, umas quinhentas vezes e até hoje o único sinal que ele consegui bloquear foi o da intranet da PC, na minha pastelaria vira e mexe o RDO sai do ar por falta de sinal, este é o estilo PSDBosta/PCC de governar vivem de anúncio em anúncio.
    Fiquei sabendo que o picolé de chuchu chamou o secretário da segurança para pedir agilidade e rigor na apuração na morte do volume morto.
    O secretário já mandou dizer que identificaram um suspeito, pela morte do volume morto, é um tal de São Pedro.

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  23. A GRANDE DECISÃO TEM QUE SER ASSIM….

    QUEM SABE LER= VOTE NO AÉCIO…

    QUEM NÃO SABE LER= VOTE NA DILMA..

    TUCANOS COPIEM ISTO E SOLTEM NA MÍDIA……

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  24. Quanta mentira! PSDB é só promessas e mentiras…, veja aqui em SP nesses 20 anos de enganação por exemplo! Segurança, transporte, educação e saúde zero! Vais haver mudança com o Aécio, com certeza…, mas para pior do que já está, só se for!
    Que Deus nos ajude, pois só Ele mesmo!

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  25. Não gosto de política, agora sou anti PT radical, mas o que escuto dos meus amigos mineiros( funcionários da segurança e saúde) desencoraja qualquer um em votar no Aécio, ainda mais que fará aquela dupla com o xuxu, o qual gosta muito de nos prejudicar, ou seja……ESTAMOS FUDIDOS!!!!!!!

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  26. Aécio foi policial civil e valoriza a Polícia Civil do Brasil inteiro assim como fez com a de Minas Gerais.

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  27. Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas nesta quinta-feira (23) mostram que a candidata Dilma Rousseff (PT) aparece pela primeira vez neste segundo turno à frente do candidato Aécio Neves (PSDB) mesmo se for levada em conta a margem de erro de dois pontos. No Ibope, Dilma tem 54% dos votos válidos e Aécio, 46%; no Datafolha, a petista tem 53% e o tucano, 47%.

    Em todos os outros levantamentos anteriores feitos pelos institutos no segundo turno havia um empate técnico dentro do limite da margem de erro entre os dois candidatos.

    Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
    Em votos totais, Dilma tem 49% e Aécio, 41% no Ibope. No Datafolha, Dilma tem 48% e Aécio, 42%.
    Confira todos os números:

    Ibope (veja a pesquisa completa)
    VOTOS VÁLIDOS
    Dilma Rousseff (PT) – 54%
    Aécio Neves (PSDB) – 46%

    VOTOS TOTAIS
    Dilma – 49%
    Aécio – 41%
    Branco/nulo – 7%
    Não sabe/não respondeu – 3%

    O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 203 municípios entre os dias 20 e 22 de outubro. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01168/2014.

    Datafolha (veja a pesquisa completa)
    VOTOS VÁLIDOS
    Dilma Rousseff (PT) – 53%
    Aécio Neves (PSDB) – 47%

    VOTOS TOTAIS
    Dilma – 48%
    Aécio – 42%
    Em branco/nulo/nenhum – 5%
    Não sabe – 5%

    O Datafolha ouviu 9.910 eleitores em 399 municípios nos dias 22 e 23 de outubro. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01162/2014.

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  28. Sabe porque eu voto na Dilma? Acho que ela governa bem, não está mal o Brasil. O padrão de vida médio do brasileiro está de certa forma confortável. O resto não interessa. Mas vou deixar aqui registrado o penso do PSDB, excluindo o governo de SP, que deixa muito a desejar, vou falar de política no geral. Quando o PT era oposição, no jogo político com os partidos da situação, incluindo o PSDB houve muitos avanços em todas as áreas. O PSDB tem seus méritos. Porém, deste que o PT passou a governar, nunca mais se ouviu falar em oposição e não estou falando dentro do Congresso, onde haviam políticos “comprados”. Eu falo políticos daqui de fora, fazendo pressão, porque existem mecanismos para isso. O PSDB, principalmente, ficou estes anos todos esperando voltar ao poder pelas urnas. Mas impera um pensamento atual de que é melhor congregar do que ser oposição, e aí dá no que dá. Hoje é a política do “que é melhor o pouco do que o nada”. Apenas partidos inexpressivos gritam por oposição de verdade, muitas vezes falando besteiras, inclusive. O PSBD não representa a mudança, porque não tem ideologia, se a tivesse, estava fazendo a muito tempo, oposição, porque este sim é o verdadeiro jogo político. Aécio é só uma pessoa e sozinho nada vai poder fazer, pra mudança de verdade tem de haver uma estrutura ideológica. Coisa que o PSDB há muito deixou de demonstrar publicamente. Os desmandos do PT poderiam ser menores se houvesse posição político-partidário. Por isso eu digo, o PSDB não merece meu voto, tem que demonstrar que defendem uma ideia ao longo dos anos. Ideia a favor do Brasil, aí sim terão meu voto, não desta vez. Eu fico irritado com a política, porque vem promessas nesta hora de campanha de coisas que o partido, como é o caso do PSDB, já poderiam ter sido feitas, apresentadas em forma de projetos de lei, campanhas para recolher assinaturas dos eleitores a nivel nacional para projetos de leis; pressões dos governos estaduais para qualquer mudança. Mas o que eu vejo, é o seguinte, como não dá para ser da situação, o que fazem (PSDB), mantém o silêncio, uma vez que a oposição trará mais prejuízos para o partido, mesmo que isso prejudique o Brasil. O PSDB de FHC era outro e votaria nele se voltasse a ser candidato a presidente, mas não voto nesse PSDB atual. Por tudo isso, digo, que o PSDB não está legitimado para voltar a governar este país.

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  29. Nossa, as propostas do Aécio para a segurança são muito boas, querem fazer os policiais trabalharem , mas de salario ninguem fala kkkk, é Dilma na cabeça, pelo menos ela fez a lei 144\14, mas aqui em SP não cumpre, ia anular meu voto, mas para o cheiredor não ganhar vou de Dilma mesmo.

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