Fico imaginando a cena:
em um procedimento, sem forma nem figura e muito menos controle judicial, a que o MP denomina PIC, prisões e buscas e apreensões são requeridas e prontamente deferidas. Então, os respectivos mandados judiciais são expedidos e, pasmem, entregues aos promotores de Justiça do GAECO “para cumprimento”. E estes, na liderança, à frente de policiais de uma Corregedoria da Polícia Civil subestimada e subserviente, adentram à sede do DENARC – sem qualquer ciência prévia de seu diretor, um dos mais competentes, destacados e honrados delegados de Polícia de SP, Dr. Marco Antonio de Paula Santos – e passam a fazer as “prisões” e as “buscas e apreensões”, enquanto os policiais da Corregedoria – que equivocadamente acham que os promotores tudo podem – a tudo assistem calados.
As prisões e as buscas e apreensão são atos de rotina, meros cumprimentos de ordens judicias, e, portanto, tenham ou não como alvos pessoas comuns ou policiais, ou quaisquer outros, não devem causar surpresas.
A surpresa fica para o “poder” que o MP tem, e para o “poder” que ele acha, e todos acham, que ele tem. De um para o outro existe uma grande diferença e se focinheiras não forem colocadas logo, o que “pensam que é” passará a “ser o que é”….
Arquivo mensal: julho 2013
A Corregedoria por meio de artifícios continua desrespeitando a própria carreira…Delegada de Santo André publica no Diário Oficial penalidade sigilosa passível de recurso…Vá pilotar fogão , Dnª Maria! 15
E a reserva do art. 76?
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DA MACRO SÃO PAULO
Delegacia Seccional de Polícia de Santo André
Despacho do Delegada, de 15-7-2013
A Delegada de Polícia da Equipe Corregedora de Santo André, cumprindo determinação da 10ª Corregedoria Auxiliar Demacro, notifica os advogados: Daniel Leon Bialski OAB/SP nº 125.000 e Bruno Garcia Borragine – OAB/SP nº 298.533, que foi aplicada ao Delegado de Polícia Marco Antonio Nogueira nos autos da Sindicância Administrativa nº 17/12 da Divisão das Corregedorias Auxiliares a pena de advertência.
Artigo 71 A pena de advertência será aplicada verbalmente, no caso de falta de cumprimento dos deveres, ao infrator primário.
Parágrafo único A pena de advertência não acarreta perda de vencimentos ou de qualquer vantagem de ordem funcional, mas contará pontos negativos na avaliação de desempenho.
Artigo 76 – O ato que cominar pena ao policial civil mencionará, sempre, a disposição legal em que se fundamenta.
1º – Desse ato será dado conhecimento ao órgão do pessoal, para registro e publicidade, no prazo de 8 (oito) dias, desde que não se tenha revestido de reserva.
2º – As penas previstas nos incisos I a IV do artigo 67, quando aplicadas aos integrantes da carreira de Delegado de Polícia, revestir-se-ão sempre de reserva.
________________________________
De duas as duas: MÁ- FÉ e BURRICE.
O interessado deveria ingressar com representação e ação cível para reparação de danos morais.
Anatomia de uma Renegada – O começo do Fim da Polícia Civil 24
Resumo
GAECO , JUIZ DE CAMPINAS e uma história certamente muito mal montada sobre anuidades e mensalinhos do DENARC da Capital 32
Policiais cobravam R$ 300 mil por ano de traficantes; Denarc terá mudanças
Sete agentes, entre eles dois delegados, foram presos por suposto envolvimento em esquema de vazamento de inquéritos. Outras 3 detenções ocorreram nas regiões de Ribeirão Preto e Campinas, onde escutas motivaram a denúncia
Sete policiais civis foram detidos nesta segunda-feira, 15, na capital paulista e em Campinas, por envolvimento em um esquema de achaque a traficantes e vazamento de inquéritos – seis eram integrantes ou ex-funcionários do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc). As denúncias apontam para pagamento de propina mensal de até R$ 30 mil. Após a operação, que incluiu a maior devassa no departamento desde 1987 e levou a outras três detenções, a Secretaria da Segurança destacou que o Denarc será reformulado.
Dois dos presos eram delegados do departamento: o supervisor da Unidade de Investigações (responsável pelo setor de inteligência), Clemente Castilhone Junior, e Fábio Amaral de Alcântara, da 3.ª Delegacia de Apoio. Foram expedidos 13 mandados de prisão contra policiais – 11 em São Paulo e 2 em Campinas, onde começou a investigação, com base em escutas de traficantes feitas a pedido do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.
O promotor Amauri Silveira Júnior, do Gaeco de Campinas, disse que ” a ação de alguns policiais tornou impraticável o trabalho do Ministério Público” na região de Campinas. “Tentou-se forjar evidência, comprometer e constranger vítimas e testemunhas (…) Daí se pediu a prisão temporária.”
De acordo com ele, desde o começo das investigações houve vários vazamentos de informações. Mas não confirmou se o delegado Castilhone ou algum de seus subordinados diretos esteve envolvido no repasse de dados de inteligência policial para os criminosos. “Isso só a Justiça poderá dizer.” Afirmou, porém, que há indícios de mais policiais envolvidos – e novas investigações serão feitas.
Durante a operação, com apoio da Corregedoria de Polícia Civil, oito promotores ficaram quatro horas analisando documentos no Denarc, em busca de provas. Segundo a promotoria, agentes recebiam propina para passar informações ou retardar investigações. Entre os crimes investigados estão roubo, extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e tortura.
De acordo com o delegado Maurício Blazeck, o Denarc vai passar por uma reestruturação, “não só por esse fato (a operação policial de ontem)”, mas por ser “um departamento com mais de 25 anos”. Uma das ideias seria o enxugamento de cargos. A Corregedoria não deu detalhes, mas relatou que alguns suspeitos já enfrentavam processos disciplinares ou ações penais, mas sem uma decisão definitiva.
O início
O inquérito foi aberto em outubro contra traficantes ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) na região de Campinas. Segundo os promotores, uma mulher suspeita de tráfico serviu como testemunha do esquema. No entanto, a Promotoria obteve mais provas graças às gravações, quando foram descobertas conversas do sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, preso desde 2002, mas que ainda mandaria no tráfico.
Criminosos de Campinas, sob a chefia de Andinho, seriam obrigados a pagar anuidade de R$ 300 mil para os policiais civis acobertarem ações e darem informações, além de responder por mensalidades de até R$ 30 mil. A situação saiu de controle quando houve atraso no pagamento de propina e os policiais teriam cobrado dívidas até de parentes dos bandidos.
Como uma das ramificações da operação policial desta segunda-feira, houve a ocupação de favelas na cidade. Duas pessoas foram detidas: um adolescente e a mãe de um acusado de tráfico, após a polícia encontrar maconha em sua casa – outra pessoa foi detida em Serra. Um dos acusados teria conseguido escapar do cerco.
Prisão ‘arbitrária’
O advogado de Castilhone, João Batista Augusto Júnior, considera que a prisão do seu cliente foi arbitrária, mas ainda não tomou conhecimento do inquérito. Segundo familiares do delegado, o suspeito sabia das apurações, mas não imaginava que seria preso.
Castilhone é tido como braço direito do diretor do Denarc, Marco Antônio de Paula Santos. O chefe do órgão acompanhou as buscas da Promotoria na manhã de ontem, mas disse que o assunto só poderia ser comentado pela Corregedoria. “Eu não estava sabendo de nada.”
Os defensores dos outros acusados não foram encontrados para comentar o caso.
Por que policiais suspeitos nunca são tratados como são tratados executivos de empreiteiras e pessoas de nomeada 27
Rico não é processado criminalmente, se vê chamado a integrar relação jurídica.
Enquanto o acusado pobre é compelido a cumprir um pretenso dever de colaborar com a justiça em busca da verdade material…Réu pobre que não prova sua inocência, culpado é.
Já o policial civil é sempre culpado. Ainda que absolvido quando demonstrado que nem sequer existiu o crime que lhe imputaram.
A denúncia – petição inicial do órgão acusador – em desfavor de rico é deduzida em 25 laudas, a defesa oferecida em 100 laudas; a sentença absolutória em 150.
Uma denúncia contra policial civil vale como sentença condenatória. A culpa é sempre presumida.
O policial civil é coisa!
A denúncia feita contra o pobre é oferecida em poucas linhas, a defesa em poucas frases; a sentença em modelo padrão…TUDO CONFORME O PRINCÍPIO DA ECONOMIA ( a mãe da porcaria ).
Interessado rico, debate jurídico tão rico quanto…Réu pobre, instrução pobre.
O rico é “res sacra”; o pobre “um saco” ( em todos os sentidos, afora “pancada” ).
Para os ricos: “justiça é a vontade constante e perpétua de dar a cada um o seu direito” ( Ulpiano ).
Para os pobres: é a má vontade em dar a cada um a coisa que lhe é devida; quando dão é absolutamente meritória, ou seja, em conformidade aos serviços pelos quais pagou ( nada ou quase nada).
Exagero, alguns dirão!
O sagrado ”codex” manda dar a todos, indistintamente, segurança processual, ou seja, a garantia de que os caminhos processuais são acessíveis a qualquer um; sempre seguidos da mesma forma.
Verdade, né ?
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Após prisões, delegado-geral da Polícia Civil anuncia reestruturação do Denarc
Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo
15/07/201316h47 > Atualizada 15/07/201317h46
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Maurício Blazek, anunciou na tarde desta segunda-feira (15) uma reestruturação no Denarc (Departamento de Narcóticos), órgão responsável pela investigação do tráfico de drogas no Estado.
Blazek admitiu que as prisões estão entre as motivações para a reestruturação, cujos procedimentos não foram detalhados, mas atribuiu a medida também à necessidade de “modernização” do Denarc, que tem 25 anos e pouco mais de 400 funcionários.
“Falei com o diretor do Denarc hoje no sentido de verificarmos a reestruturação e modernização do departamento. Foi criado há 25 anos e seus procedimentos e atribuições serão revistos, e não só diante desse fato”, afirmou. “Há a necessidade de ajustes de estruturas e de filosofia de trabalho”, disse.
Até esta tarde, sete dos 13 mandados de prisão haviam sido cumpridos –dois em Campinas, e cinco na capital paulista.
“Vários outros policiais” são investigados, diz o Gaeco
Presente à entrevista pouco antes de sair para o que chamou de “nova etapa da operação”, o promotor do Gaeco Amauri Silveira Filho afirmou haver indicativo “de que há vários outros policiais envolvidos” nas condutas investigadas, além dos 13 que são alvo de mandados de prisão temporária.
“Temos a necessidade de identificar muito rápido esses outros policiais, pois houve vários tipos de vazamento de informação [supostamente por policiais, durante a investigação de tráfico] desde que isso começou a ser apurado –não apenas por pessoas ligadas como estranhas aos fatos”, afirmou.
Indagado sobre as situações em que teriam se evidenciado os vazamentos feitos por policiais nas investigações do Gaeco e da polícia contra traficantes, o promotor não entrou em detalhes alegando necessidade de resguardar a operação, ainda em andamento.
“Mas as informações circularam de uma maneira rápida”, concluiu. “E forjar evidências e constranger vítimas e testemunhas justificam as medidas judiciais [prisões]”, disse.
Entre os crimes investigados contra os policiais, estão roubo, tortura, corrupção, formação de quadrilha armada e extorsão mediante sequestro.
“Porém, há que se inferir o que cada um fez para, na acusação formal, eles respondam pelo que fizeram. As medidas de hoje são de investigação e necessárias para a continuação do trabalho, mas há policiais que foram submetidos a elas que podem ter uma parcela de participação muito pequena, e outros, uma muito maior. Provavelmente nem todos continuarão custodiados”, disse o promotor.
Andinho
Baixada Santista ganha Gabinete Metropolitano de Gestão Estratégica de Segurança Pública (Gamesp) 16
Gamesp
Região ganha gabinete de segurança pública
Atualizada às 12h56
A resolução que cria oficialmente o Gabinete Metropolitano de Gestão Estratégica de Segurança Pública (Gamesp) foi assinada na manhã desta segunda-feira pelo Secretário de Estado de Segurança Pública, Fernando Grella. O evento ocorreu na Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), na Vila Mathias.
Em conjunto com as polícias Civil, Militar e Federal, o Gamesp terá a função de desenvolver ações de combate e prevenção ao crime de forma integrada. Além disso, deve criar medidas educativas e de prevenção, como programas socioculturais, esportivos e de lazer. “É um fórum permanente que terá reuniões periódicas, onde as questões e dificuldades serão debatidas, para definição das ações de segurança na área local”, explica o secretário.
Dentro de São Paulo, a Baixada Santista é o segundo centro a contar com o Gamesp. A região metropolitana de Campinas já desfruta do programa. O órgão foi criado após uma resolução assinada pelos secretários da Segurança e do Desenvolvimento Metropolitano do Estado, Edmur Mesquita.
Um dos resultados esperados com a vinda do Gamesp para a região é a implantação do Sistema Metropolitano de Videomonitoramento. “O sistema de monitoramento é uma grande ferramenta para auxiliar a política de segurança”, disse Grella.
A instalação de câmeras é estudada para os nove municípios da Baixada Santista e a sua operação ficará a cargo da Polícia Militar (PM). Na opinião do delegado e diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter- 6), cuja área vai de Bertioga até Barra do Turvo, Aldo Galiano Júnior, essa será uma colaboração essencial.
Aumento no efetivo
O secretário afirma que a expansão do efetivo policial é uma questão permanente. “A questão do efetivo é avaliada e reavaliada periodicamente, à medida em que as circunstâncias vão se colocando e os concursos de reposição dos cargos são concluídos”
LIQUIDAÇÃO PARA ENCERRAMENTO DA FIRMA – Operação do MP prende chefe de inteligência do Denarc em SP 80
Operação do MP prende chefe de inteligência do Denarc em SP
Gil Alessi*
Do UOL, em São Paulo
15/07/201309h56
Uma operação do Ministério Público de São Paulo e da Corregedoria da Polícia Civil cumpre nesta segunda-feira (15) treze mandados de prisão contra policiais do Denarc (Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico) em São Paulo e em Campinas.
Segundo informações preliminares, investigadores e delegados são suspeitos de cobrar propina de um grupo de traficantes que atuava em um bairro da periferia de Campinas para facilitar o tráfico de drogas.
O diretor técnico do Serviço de Inteligência e Informações do Denarc, Clemente Calvo Castilhone Junior, foi detido durante a manhã. O advogado do suspeito, João Batista Augusto Junior, disse que não foi informado sobre as razões da prisão temporária de seu cliente.
Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na sede da Denarc, em São Paulo, e no 10º Distrito Policial de Campinas.
Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ) de Campinas investigam o caso desde o ano passado. Entre as provas contra os suspeitos estão conversas telefônicas interceptadas com autorização da Justiça.
No final de julho, um traficante colombiano denunciou um esquema de corrupção no Denarc. Sete agentes da unidade foram presos.
*Com colaboração de Fabiana Marchezi, em Campinas
13 policiais civis presos temporariamente por iniciativa do GAECO 56
Operação detém policiais civis suspeitos de tráfico em SP
Agentes da Corregedoria da Polícia Civil e do MP participam da ação.
Polícia cumpre mandados de prisão na capital e em Campinas.
Do G1 São Paulo

Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo cumpre, na manhã desta segunda-feira (15), mandados de prisão contra policiais civis suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas em Campinas e na capital paulista.
Estão sendo cumpridos 13 mandados – 11 em São Paulo e dois em Campinas. Até as 12h, sete policiais civis já haviam sido presos. Eles foram levados para o prédio da Corregedoria da Polícia Civil, no Centro de São Paulo.
Entre os detidos estão dois delegados do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). O supervisor da Unidade de Inteligência do Denarc, Clemente Calvo Castilhone Junior, foi detido. O delegado geral da Polícia Civil, Mauricio Blazeck, informou ao SPTV que Castilhone foi preso por suspeita de ter vazado informações que poderiam comprometer as investigações.
O advogado de Castilhone, João Batista Augusto Junior, afirmou desconhecer os motivos que levaram à prisão temporária por 30 dias de seu cliente. Augusto Junior, entretanto, afirma que o delegado é inocente de qualquer acusação que lhe venha a ser atribuída. O defensor irá tomar conhecimento das acusações para tentar na Justiça revogar a prisão.
Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça de Campinas contra delegados, investigadores, escrivães e carceireiros suspeitos de crimes como corrupção, extorsão, formação de quadrilha – como por exemplo associação para o tráfico de drogas -, segundo apurou o G1. Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão na casa desses policiais e nas delegacias onde trabalham.
Participam da operação cerca de 60 policiais civis. A operação foi deflagrada após investigações promovidas pelos promotores do Gaeco de Campinas, segundo policiais envolvidos na operação. Entre as provas contra os suspeitos estão interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça.
As investigações teriam começado após a prisão de um traficante da região de Campinas. Os policiais civis extorquiam a quadrilha do traficante, exigindo dinheiro para não combater o tráfico de drogas na favela onde o grupo atuava.
O diretor do Denarc, o delegado Marco Antônio Pereira Novaes de Paula Santos, acompanhava os promotores do Gaeco e os policiais da Corregedoria nas buscas e apreensões que estavam sendo feitas no prédio do departamento por volta das 10h20. Ele preferiu não comentar o assunto.
Segundo o Ministério Público, a operação cumpre, além dos 13 mandados de prisão, outros dois mandados de busca e apreensão – um na capital e outro em Campinas. O MP informou que os policiais são suspeitos de roubo, extorsão mediante sequestro e corrupção.
Ao SPTV, o secretario da Segurança Pública (SSP), Fernando Grella, disse que vai promover uma reformulação no Denarc.
Filhas do presidente da Câmara de Cubatão foram resgatadas depois do suposto pagamento de dois milhões de reais 8
Termina sequestro de filhas de vereador do PT
Depois de 38 dias sequestradas, as duas filhas do presidente da Câmara dos Vereadores de Cubatão, vereador do PT Wagner Moura ( ex- PSDB ) , foram libertadas pelos sequestradores.
As moças, de 16 e 20 anos, foram encontradas , neste domingo, na altura do quilômetro 49 da via Anchieta, que liga a capital ao litoral.
Elas foram resgatadas por policiais rodoviários e encaminhadas para um hospital de Santos. Ambas passam bem.
Houve pagamento de resgate e ninguém foi preso.
O sequestro teve início por volta do meio-dia de 6 de junho. Logo após as garotas entrarem na casa da família, na Vila Nova, elas foram dominadas por três marginais, que invadiram o local. Inicialmente, imaginava-se que seria apenas um roubo a residência. Porém, no momento da fuga, além de bens do imóvel, o trio levou as jovens. Provável veículo utilizado pelos criminosos não foi visto.
Comenta-se nos meios políticos da Baixada Santista que o preço pago teria sido de R$ 2.000.000,00 ( dois milhões de reais ).
Anos atrás o pai do vereador também foi vítima de sequestro.
Abalado por toda situação enfrentada, Wagner Moura dos Santos preferiu ainda não se pronunciar sobre o caso. A família deve se posicionar dentro de dois ou três dias. O caso é acompanhado pela Delegacia Especializada Anti-Sequestro (Deas) de Santos.
Wagner é irmão de Fábio Moura, também eleito vereador nesta legislatura, pelo PSDB.
Marião – Investigador Mário Augusto Giannini – do Deic foi assassinado, ele é extremamente querido por todos nós e fará muita falta! 59
Dr Guerra por gentileza de uma atenção a esse caso, pois o Marião do Deic foi assassinado, ele é extremamente querido por todos nós e fará muita falta!
13/07/2013- 20h42
Investigador da Polícia Civil é morto em assalto no centro de SP
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Atualizado às 22h25.
Um investigador do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado), da Polícia Civil, foi morto na manhã deste sábado (13) durante um assalto na região do Mercado Municipal, no centro de São Paulo.
De acordo com a polícia, Mário Augusto Giannini, 55, estava com o filho, uma neta e uma sobrinha no carro, quando foi abordado por três suspeitos armados, por volta das 11h, na esquina da avenida do Estado com a avenida Mercúrio.
Os suspeitos fingiam ser vendedores ambulantes, segundo a polícia. Eles levaram uma corrente de ouro e um relógio do policial. Quando tentavam pegar sua carteira, porém, um dos assaltantes teria visto a arma do policial, e por isso, atirado contra ele.
Mesmo ferido no peito, o investigador ainda efetuou um disparo contra o suspeito.
Após ser baleado, o assaltante correu, mas foi localizado em uma rua próxima por policiais militares, que seguiram marcas de sangue.
O suspeito foi reconhecido pelo filho do investigador e encaminhado para a Santa Casa por conta do ferimento. A polícia ainda busca os outros dois suspeitos. Um deles já foi identificado como o filho do assaltante baleado.
OUTRO CASO
Um policial militar aposentado, que não teve o nome divulgado, também foi morto durante um assalto na noite de sexta-feira (12).
Após ser abordado por dois homens em um bar em São Miguel Paulista, na zona leste, o PM reagiu e atirou contra os assaltantes. Houve troca de tiros e o policial acabou atingido.
Ele foi socorrido ao hospital Tide Setúbal, mas não resistiu aos ferimentos. A polícia não soube informar se os bandidos foram feridos na troca de tiros. Nenhum objeto da vítima foi levado.
Arapongas modernos 4
14 Jul 2013
Novas tecnologias mudam o modo de coletar e de monitorar informações sigilosas. Especialistas dizem que a prática ajuda governos na tomada de decisões
RENATA TRANCHES – CORREIO BRAZILIENSE
Se ao falarmos de espionagem você imagina um araponga, de capa e chapéu, ou um porão escuro com agentes interceptando códigos Morse, está na hora de rever seu conceito. As revelações sobre o esquema global de monitoramento de dados da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês) dos Estados Unidos mostraram que ela é mais comum do que se imagina. Pode estar acontecendo agora, enquanto esta reportagem está sendo lida. Na era conectada da espionagem, a internet e as tecnologias permitem ao novo espião acessar qualquer lugar, por meio de redes e de cabos em volta do mundo, sem respeitar fronteiras, dando à prática um alcance inédito na história, como avaliaram especialistas ouvidos pelo Correio. Se por um lado a sociedade civil mostra-se revoltada com a invasão de privacidade, por outro, vários países insinuaram que a praticam. O truque, segundo analistas, está em não ser pego.
Desde sua primeira revelação, em 6 de junho, Edward Snowden, o ex-técnico terceirizado da NSA, não parou mais. Cinco semanas depois, o mundo se depara com um emaranhado de siglas e nomes de programas e softwares que compõe uma extensa teia de vigilância que, assim como a internet, não respeita fronteiras. Nem as aliadas. Os vazamentos evidenciaram uma conduta de coleta de dados dos serviços secretos americanos que tiveram como alvos governos próximos a Washington, como países da União Europeia e da América Latina. Muitos desses países revelaram programas semelhantes.
De acordo com Bernardo Wahl, professor de relações Internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap, São Paulo), isso não é de se estranhar. “Após o (atentado de) 11 de Setembro, essa atividade voltou a ganhar importância como um instrumento dos Estados para subsidiar o processo de tomada de decisão em política externa”, afirmou. Muito praticada durante a Guerra Fria, a espionagem com objetivos militares perdeu força com o fim das hostilidades entre o Ocidente e a União Soviética. Na década de 1990, segundo Wahl, o aparato de inteligência passou a atuar na área econômica, no contexto da globalização. Com as ameaças de ataques terroristas que se seguiram a 2001, ele retornou às origens. “Houve falha de inteligência no 11 de Setembro, já que ela não antecipou os ataques”, disse.
A segurança, aliás, tem sido o argumento dos americanos para justificar a existência do esquema de espionagem de comunicações. Autoridades em Washington garantem que vários atentados foram impedidos graças a essa coleta de informações. Mas os EUA não estão sozinhos. Apesar da forte reação do presidente François Hollande ao saber que as comunicações de seu país foram espionadas, o jornal Le Monde divulgou que a França mantém uma base de dados com milhões de chamadas telefônicas, e-mails e atividades das redes sociais.
No Reino Unido, o jornal britânico The Guardian noticiou que o país faz uso das informações monitoradas pelo Prism, o programa secreto americano que permite à NSA acessar dados de usuários de nove empresas de informática, da Microsoft ao Twitter. O serviço britânico de inteligência afirmou que não comentaria informações dessa natureza. Na quinta-feira, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou, em entrevista à revista Die Zeit, que a proteção de um Estado contra ataques terroristas seria “impossível sem a possibilidade de monitorar as telecomunicações”.
A chanceler, que cresceu sob o regime comunista da ex-República Democrática Alemã, considerou que os atuais serviços de inteligência “não têm comparação” com a polícia política da Alemanha Oriental, a Stasi. Na avaliação de Wahl, o passado da Alemanha dividida fez com que os cidadãos se indignassem ao descobrirem que tiveram as comunicações monitoradas. Edward Lozansky, diretor da American University em Moscou (Rússia), disse ter certeza de que a maioria dos governos pratica a espionagem, em maior ou menor grau, mas os EUA estão à frente de todos, graças à vantagem tecnológica e aos recursos financeiros. “A diferença dos tempos da Guerra Fria para hoje é que temos ameaças vindas de atores não governamentais, motivo pelo qual a espionagem se tornou global”, explicou. As preocupações com segurança e política externa, porém, não anularam a espionagem industrial.
Máquina de escrever
Questionada pelos EUA pela ciberespionagem, a China, de acordo com Wahl, é bastante atuante, no que diz respeito à propriedade intelectual. “É mais barato obter informações por meio de espionagem do que investir em pesquisa e desenvolvimento”, disse. Segundo o professor, estudos apontam que a China tem o maior exército de guerreiros cibernéticos do mundo. O tema foi tratado pelos presidentes americano, Barack Obama, e chinês, Xi Jiping, na recente visita deste à Califórnia.
O problema para os governos, segundos os analistas, é quando são pegos espionando. “Os países têm de se preocupar em fazer isso de maneira sigilosa, que não traga problemas para o relacionamento com outras nações, nem com a opinião pública mundial”, avaliou Wahl. Com medo de ter os dados vazados, o Departamento de Defesa da Rússia resolveu, na última semana, recorrer à máquina de datilografia. “Bem-vindo à nova era, onde mísseis e outras armas pesadas se tornaram menos relevantes que o acesso à informação”, concluiu Lozansky.
Três perguntas para
Bernardo Wahl, professor de relações internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap)
Como o senhor compararia esse escândalo da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA com outros?
O interessante, não só no caso da NSA como de outras agências de inteligência, incluindo a CIA, é que frequentemente se envolvem nesse tipo de situação. Este da NSA é o mais recente. Na década de 1990, houve outro, escala menor, no caso do (programa Echelon). O sistema envolvia o monitoramento das comunicações globais e, na época, foi um grande escândalo. A diferença do que acontece hoje é que os programas atuais são em escala muito maior. O que Edward Snowden revelou mostrou que as atividades da NSA são muito mais amplas do que na década de 1990. A espionagem alcançou um patamar nos dias de hoje como nunca antes na história mundial.
Quem pratica a espionagem hoje em dia?
Originalmente, uma atividade mais militar, hoje ela está presente em diversos setores da sociedade. O grupo Anonymous declarou, recentemente, a criação da sua agência de inteligência chamada Paranoia. Pode até ter um certo humor, ironia aí, mas mostra que vários grupos da sociedade têm usado essa ferramenta para subsidiar suas ações. Ainda assim, o principal ator é o Estado.
Qual é a situação do Brasil?
O caso do Brasil é problemático, porque temos uma situação histórica. Se voltarmos ao regime militar, um dos seus órgãos era o SNI, que é a sigla para Serviço Nacional de Informação. O criador do SNI foi o general Golbery Couto e Silva. Ele próprio disse, certa vez, que tinha criado um “monstro” que saiu do controle. Existe um trauma no Brasil com relação aos serviços de informação, muito associados à repressão política. Apesar de essa ser uma possibilidade, o serviço de inteligência não é só isso. É muito mais amplo. Desde a redemocratização, vem se tentando reorganizar esse serviço no país. (RT)
Paulistas se armam contra a insegurança 19
14 Jul 2013
Para especialista, armamento da população pode levar a “guerra de todos contra todos”
ADRIANA FARIAS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Dez anos após o Estatuto do Desarmamento entrar em vigor e da campanha que se seguiu no ano seguinte, a Folha analisou dados da Polícia Federal sobre posse de armas.
Segundo os números, a procura de armamento por civis, no Estado de São Paulo, teve crescimento impressionante: de 22 armas comercializadas em 2004, o número chegou a 1.283 no ano passado. Um aumento de 5.732%.
Foram os civis, e não quem trabalha com segurança, que mais compraram armas novas no país: são deles 64% desses registros (sem considerar a comercialização de arsenal usado).
O publicitário Adriano, 30, gastou oito meses e R$ 10 mil em aulas de tiro e com a papelada necessária para ter a posse de uma pistola calibre 380 (R$ 2.500).
“A gente tenta se proteger da forma que está à disposição, até onde nosso dinheiro alcança”, afirma.
Para o sociólogo Sérgio Adorno, 61, coordenador do NEV (Núcleo de Estudos da Violência) da USP, “a consequência de uma população armada é grave”. “Vamos instituir uma espécie de guerra de todos contra todos. Aquele que tiver a arma mais poderosa vai matar mais e vai se sentir mais protegido.”
Para Nelson de Oliveira Junior, 59, presidente da Academia de Tiro Centaurus, “as pessoas querem ter o direito básico à legítima defesa.”
“Todos estão sendo atingidos por esse desequilíbrio entre o cidadão de bem e o marginal. Então, vêm desde a classe A até a classe D”, afirma.
Em 2003, o Estatuto do Desarmamento fez várias restrições: proibiu o porte, elevou a idade mínima para posse e passou a exigir teste psicológico e comprovação de capacidade técnica para atirar.
Um curso básico custa no mínimo R$ 500 e pode durar quatro horas ou até dois dias. O aluno deve ter mais de 18 anos e apresentar atestado (negativo, claro) de antecedentes criminais.
Pesquisas americanas analisadas pelo NEV-USP mostram que ter arma em casa aumenta a possibilidade de desfechos fatais.
O sociólogo Adorno lembra de um vídeo do Museu do Holocausto (Berlim), no qual a cientista política Hannah Arendt responde se afinal foram mortos 5 milhões ou 6 milhões de judeus.
“Hannah declarou: O número não interessa’. A ideia de que você possa ter armas que matam pessoas é que é grave.
Ação da Polícia Civil – Comerciante é libertada após 4 dias de cativeiro na zona leste de SP 20
DO AGORA
A Polícia Civil libertou na madrugada de ontem de um cativeiro no Itaim Paulista (zona leste de São Paulo) uma comerciante de 38 anos que ficou quatro dias em poder de sequestradores.
De acordo com a polícia, a vítima foi sequestrada na noite do dia 8, quando ia a pé para a academia. Ela foi colocada em um Escort e levada para o cativeiro –uma casa a 3 km do supermercado da família.
Cinco suspeitos foram presos e uma jovem de 13 anos, apreendida. Eles confessaram o crime, segundo a polícia. Um outro suspeito morreu em suposto tiroteio com os policiais.
Luiz Flávio Gomes – Dirigir bêbado sem perda dos reflexos não é crime 19
- que a nova redação do art. 306 do CTB (exigindo alteração da capacidade psicomotora) é benéfica para o réu (esse requisito típico não constava do tipo penal anterior, que vigorou até 20.12.12);
- que toda lei penal benéfica para o réu deve retroagir (ou seja: a nova lei se aplica para casos passados);
- que o crime de dirigir embriagado, com a nova redação, exige uma condução anormal (ou seja: com perda dos reflexos). Não basta, portanto, só comprovar a embriaguez. Impõe-se, agora, também comprovar que o condutor não tinha condições de dirigir (capacidade psicomotora alterada);
- sem a comprovação do novo requisito típico (perda dos reflexos ou capacidade psicomotora alterada) não há que se falar em crime, restando caracterizada a infração administrativa do art. 165 do CTB.
“Apelação. Embriaguez ao volante. Alteração da capacidade psicomotora. Lei n. 12.760/12. Retroatividade. Com a alteração do artigo 306 da Lei 9503/97 pela Lei 12.760/12, foi inserida no tipo penal uma nova elementar normativa: a alteração da capacidade psicomotora. […] Assim, a adequação típica da conduta, agora, depende não apenas da constatação da embriaguez (seis dg de álcool por litro de sangue), mas, também, da comprovação da alteração da capacidade psicomotora pelos meios de prova admitidos em direito. Aplicação retroativa da Lei 12.760/12 ao caso concreto, pois mais benéfica ao réu. Ausência de provas da alteração da capacidade psicomotora, notadamente em razão do depoimento do policial responsável pela abordagem, que afirmou que o réu conduzia a motocicleta normalmente. Absolvição decretada” (TJRS, 3ª c. Crim. Rel. Nereu Giacomolli, j. 09/05/2013).
“[…] O réu é confesso. E a confissão é corroborada pelos depoimentos dos PMs que atenderam a ocorrência e pelo resultado do teste de etilômetro, que indicou concentração de álcool muito superior ao limite legal: o triplo. A Lei nº 12.760/2012, alterou o disposto no artigo 306 do CTB. O tipo já não se realiza pelo simples fato de o condutor estar com uma determinada concentração de álcool no sangue e sim, por ele ter a capacidade psicomotora alterada em razão da influência do álcool, seja ela qual for. A concentração que antes constituía elementar do tipo passou a ser apenas um meio de prova dessa alteração. O resultado do exame constitui presunção relativa, em um sentido ou noutro. Houve descontinuidade típica, mas não abolitio criminis. Para os processos que ainda se encontrem em andamento, mormente as condenações impostas antes da vigência da alteração pendentes de recurso, como no caso dos autos, deve-se verificar se há evidência da alteração da capacidade psicomotora, sem o que não pode ser mantida a condenação. Caso em que há evidência nesse sentido. Condenação mantida. Penas aplicadas com parcimônia. Sentença confirmada. Recurso desprovido. (TJRS, Apelação Crime nº 70052903184, Terceira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Batista Marques Tovo, julgado em 27/06/2013).
- No primeiro houve absolvição porque se constatou uma condução normal (sem perda dos reflexos). O direito penal não pode ser banalizado, sobretudo com o fundamento do perigo abstrato presumido.
- No segundo caso houve condenação porque se constatou a perda dos reflexos (capacidade psicomotora alterada).
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Luiz Flávio Gomes
Diretor geral dos cursos de Especialização TeleVirtuais da LFG. Doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri (2001). Mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo USP (1989). Professor de Direito Penal e Processo Penal em vários cursos de Pós-Graduação no Brasil e no exterior, dentre eles da Facultad de Derecho de la Universidad Austral, Buenos Aires, Argentina. Professor Honorário da Faculdade de Direito da Universidad Católica de Santa Maria, Arequipa, Peru. Promotor de Justiça em São Paulo (1980-1983). Juiz de Direito em São Paulo (1983-1998). Advogado (1999-2001). Individual expert observer do X Congresso da ONU, em Viena (2000). Membro e Consultor da Delegação brasileira no 10º Período de Sessões da Comissão de Prevenção do Crime e Justiça Penal da ONU, em Viena (2001).
Coronel da PM é preso por determinação do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo 25
———- Mensagem encaminhada ———-
De:
Data: 12 de julho de 2013 13:08
Assunto: Coronel da PMSP é preso por determinação do TJM
Para: Flit Paralisante <dipol@flitparalisante.com>
Coronel da PMESP é preso por determinação do Tribunal de Justiça Militar do Estado
Ex-comandante da Polícia Militar de Piracicaba é preso para investigação
Oficial afastado em abril pela Corregedoria da PM está detido em SP. Ministério Público, via Gaeco, apura denúncia de prática de peculato.
Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo determinou a prisão preventiva (Foto: Divulgação/TJMSP)O coronel Otacílio José de Souza, ex-comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar de Piracicaba (SP), está preso preventivamente em São Paulo por determinação do Tribunal de Justiça Militar do Estado. O coronel foi afastado do comando da PM na região em abril por ser investigado pela Corregedoria da corporação. O Ministério Público também apura denúncia de prática de peculato (crime cometido por funcionário público) por parte do oficial.
Segundo a Associação das Praças Policiais Militares da Ativa e Reformados do Estado de São Paulo (Appmaresp), a prisão preventiva foi pedida para que as investigações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) não sejam prejudicadas.
Também está preso preventivamente o policial militar Vagner Amilton de Souza, que segundo a Appmaresp trabalhava como motorista do ex-comandante. O coronel e o policial são suspeitos de crime de peculato (apropriação ou desvio de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, em proveito próprio ou alheio).
Ambos estão no Presídio Romão Gomes, na capital do estado, desde a última sexta-feira (5). De acordo com a Appmaresp, o coronel e o policial são investigados por envolvimento com jogos de azar (máquinas de caça-níqueis).
O coronel Otacílio José de Souza foi afastado do comando da PM da cidade no dia 5 de abril de 2013. Ele foi afastado pela Corregedoria da PM e exerceu funções internas administrativas até a decisão da justiça de prisão preventiva. No dia 7 de abril, o coronel anunciou pelo Facebook que iria se aposentar.
Em abril, coronel anunciou pelo Facebook que iria se aposentar (Foto: Reprodução/Facebook)Polícia Militar
A PM, por meio da assessoria de imprensa, confirmou que o oficial está preso no Presídio Militar Romão Gomes desde 5 de julho por mandado expedido pelo Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo.
Advogados de defesa
O advogado Thiago Goulart, que representa o policial Vagner Amilton de Souza, disse ao G1 nesta quinta-feira (11) por telefone que já pediu a revogação da prisão preventiva. “A análise da revogação fica a critério do juiz. Não há uma data prevista para sair uma decisão”, relatou o advogado.
Também por telefone, o advogado de defesa do coronel, Alex Mazzuco dos Santos, informou que não poderia comentar o processo. O caso, segundo ele, corre em segredo de Justiça.
Aposentadoria
De acordo com a Appmaresp, a prisão preventiva do coronel foi decretada dois dias após a confirmação da sua aposentadoria. “É sabido que na PM paulista um oficial acusado por crime e respondendo a processo é proibido de se aposentar, tendo em vista que, se for condenado, perderá a função pública, ou seja, nunca mais receberá salário. No entanto, se ele já estiver aposentado, perderá apenas a patente como policial sem perder o salário, com valor médio de R$ 18 mil mensais, conforme portal da transparência”, informou a associação. (G1).



